Pov. Caroline Moore

Meu nome é Caroline, mais conhecida como Carol. Tenho quinze anos e moro com meus pais, só que esse ano eu fiz uma prova e consegui uma bolsa em um dos melhores colégios internos, próximo a New York. Eu nem acredito que isso esta acontecendo, sempre foi meu maior sonho que agora irei realizar, embora seja um pouco longe e eu verei meus pais poucas vezes.

Amanha cedo já vou para o colégio, mas as aulas só vão começar daqui três dias. Eu acho melhor ir alguns dias antes para que eu possa conhecer o colégio melhor e para que deia tempo para arrumar minhas coisas. Eu nem vou consegui dormi direito.

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Acordei com o despertador, hoje é sexta e daqui uma hora vamos pegar o caminho rumo ao meu novo colégio, só vou me arrumar e tomar um café. Tomei um banho e me vesti, penteei meu cabelo e passei uma simples maquiagem, quando terminei olhei um pouco meu quarto e sai arrastando minhas malas. Tomei café da manha e sai de casa, meu pai foi colocar minhas malas no porta-malas enquanto eu entrava no banco de trás do carro.

_Não se esqueça de escovar seus dentes e...

_Ok mãe, você já disse isso trilhões de vezes! – Eu a interrompi.

_É que ainda não me acostumei com o fato da minha pequena estar se mudando! – Disse ela aos prantos.

_Mãe eu já tenho quinze anos! – Disse fitando o lado de fora da janela.

_Continua sendo minha pequena, e não se esqueça dos seus remédios! – Disse minha mãe.

_Eu sei mãe... Pai, vamos logo! – Disse assim que o vi entrando no carro. – Eu estou super ansiosa, não vejo a hora de chegar ao colégio.

O caminho foi longo e minha mãe falou a viagem inteira, só faltava meu pai mandar ela descer do carro. Quando finalmente de longe eu avistei o colégio, o fantástico Manhattan High School, meus olhos chegaram a brilhar.

Meu pai parou o carro na frente do colégio e nos descemos, enquanto ele pegava minhas malas eu me despedia da minha mãe.

_Vou sentir tanto sua falta minha filha! – Disse minha mãe começando a chorar, de novo.

_Eu também vou mãe! – A abracei e meus olhos encheram de lágrimas.

_Bastante juízo! – Disse meu pai, como sempre frio.

_Também vou sentir sua falta pai. – O abracei e depois peguei minhas malas e comecei a andar e me afastar deles.

_Não esqueci a pomada minha filha! – Ouvi minha mãe gritar.

Embora eu esteja triste por esta os deixando, a um lado em mim que estar feliz por sair de baixo das asas dos meus pais, principalmente da minha mãe que não me deixava ir na esquina de casa sozinha, talvez assim eu cresça.

Deixando tudo aquilo pro lado de fora eu entrei e comecei a andar pelo campo, era incrível e muito grande. Já avistava algumas pessoas e depois de tanto olhar comecei a andar em direção ao edifício. Eu estava completamente perdida, quando finalmente entrei no prédio, não sabia onde ir, o que fazer, então apenas continuei andando com esperança de achar alguém que pudesse me ajudar. Andei tanto que cheguei a cansar, era muito grande o colégio. Ainda estava andando quando de longe avistei um menino maravilhoso vindo em minha direção, como se fosse a perfeição vindo em forma de pessoa. Minhas malas escorregaram das minhas mãos e se eu dissesse que havia babado não seria exagero. Concentrei-me tanto nele que nem tinha reparado os outros quatro meninos que vinha atrás dele, que também eram bonitos, mas não como ele.

_Perdida? – O perfeito me perguntou.

_Em você? Sim... Quer dizer, estou sim. – Reparei a besteira que havia feito e ele apenas riu.

_Você é aluna nova? – Um dos amigos dele perguntou.

_Sou sim.

_Onde você quer ir? – Perguntou novamente o mais bonito.

_Na verdade estou procurando meu quarto. – Disse.

_Acho que você esta no dormitório errado, apenas que você queira dormi comigo? – O mais bonito continuou a me perguntar. – Quero dizer, no quarto dos meninos. – Ele consertou sua frase, que havia dois sentidos e eu apenas ri.

_Ah, bem... – Disse morrendo de vergonha. – Obrigada! – Peguei minhas malas e sai andando.

_Espera! – Alguém gritou e eu me virei. – Eu posso te levar ate o dormitório feminino. – O mais bonito gritou. – Depois a gente se encontra galera. – Ele saiu correndo em minha direção.

_Se você quiser ir com seus amigos... – Disse.

_Não, esta tudo bem... Eu sou Ryan! – Ele falou.

_Ah, prazer, Caroline! – Então me apresentei.

Então continuamos andando.

_Chegamos no dormitório feminino, não posso passar desse corredor, é proibido a entrada de meninos. – Disse ele apontando para uma placa onde estava escrito de todo tamanho “proibido a entrada dos homens!” – Agora é só seguir reto e procurar seu nome nas portas.

_Ok, obrigada! – Então ele me deu um beijo e na bochecha e saiu correndo, depois de me recuperar comecei a andar sobre o corredor.

Achei meu nome na porta vinte e dois, entrei e me joguei sobre a cama.

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Pov. Alice Campbell

Como mais um ano estou terminando de arrumar minhas coisas para ir pro colégio. Bem, dês que me conheço por gente estudo lá. Falando nisso, sou Alice Campbell, tenho quinze anos e moro com a minha mãe quando não estou no colégio. Minha mãe é a Lizlie Campbell, mais conhecida como Liz Campbell, uma cantora bastante famosa.

Digamos que por ela ser muito ocupada, e nunca poder estar em casa por causa das viagens e shows, ela optou em me por em um colégio interno, a qual sou bastante conhecida e popular, é como minha primeira casa, além do mais que eu tenho muitos amigos, e apesar da gente ter brigando antes das férias eu tenho certeza que a gente vai voltar, o nome dele é Ryan, ele joga no time da escola e também é popular.

Fechei minhas malas, olhei a roupa que vestia no espelho e desci as escadas.

_Mary, peça alguém para pegar minhas malas! – Disse me sentando na mesa a qual estava servida por um belo café da manha, preparado por Mary, minha governanta. – Onde esta minha mãe?

_Saiu para uma sessão de fotos, mas me garantiu que vai a festa. – Disse Mary.

_Eu ensaiei tanto, espero que ela goste! – Disse.

Ah, antes que eu esqueça, hoje o colégio fará umas festa de boas vindas aos novatos, a qual alunos, professores e pais vão. Tem musica, banquetes, alguns discursos e apresentações de antigos alunos. Minha mãe nunca foi, mas esse ano ela me garantiu que vai aparecer para ver minha apresentação.

Terminei de tomar o café e o motorista me esperava do lado de fora, entrei no carro enquanto ele guardava minhas malas.

Quando o carro parou em frente ao colégio, desci e pedi que alguém levasse minhas malas para o quarto. Entrei no colégio e todos me olhavam, atravessei o campo, conversei com algumas pessoas e depois segui para o quarto, queria tomar um banho e descansar para hoje à noite. Ensaiei as férias inteira. Segui pelo corredor feminino e encontrei meu nome na porta vinte e dois, entrei e me assustei quando me deparei com uma garota esparramada pela cama.

_Oi, sou Caroline, aluna nova! – Disse ela se levantando quando me viu.

_Ei, sou Alice! – Disse.

_Que bom que você chegou, não aguentava mais ficar aqui sozinha sem conhecer ninguém!

_Você vai gosta do colégio, com o tempo você vai conhecendo as pessoas! – Falei

_Espero! – Ela concordou.

_Vou tomar um banho e descansar para festa de hoje à noite! – Disse.

_Que festa? – Ela perguntou.

_Hoje terá uma festa de boas vindas e eu vou apresentar uma dança!

_Que legal! – Disse ela.

_E muito, além do mais que minha mãe vai vim. – Disse pegando uma toalha no armário. – Vou tomar meu banho. – Disse e entrei no banheiro.

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Pov. Julia Bittencourt

Meu nome é Julia, tenho quinze anos e moro com meu pai. Minha mãe morreu quando nasci e para meu pai o jeito mais fácil de entender isso é me culpando pela morte dela. A vida inteira fui criada por empregados, tanta atenção que chega a sufocar.

O problema é que nessas férias eu, Megan e o Toby fomos pichar alguns muros e eu acabei caindo e me machucando, como meu pai disse “foi a gota d’água”, mas para mim foi apenas uma desculpa para ele me colocar no internato, digamos assim, um colégio interno.

Eu neguei o resto das minhas férias que eu não iria, nem se fosse obrigada, e aqui estou eu jogando minhas roupas na mala. Eu não sei o por que ou o que me levou a estar fazendo isso, a única certeza que eu tenho é que esse colégio não vai me aguentar por muito tempo, vou fazer meu pai se arrepender de ter tomado essa decisão.

Terminei a ultima mala e com muita dificuldade a fechei e depois as peguei. Dei uma ultima olhada no meu visual e segui ate a escada as carregando, a maior havia roupas e a outra menor, alguns pertences meu como perfume, joias, maquiagem e outras coisas, então taquei a maior mala no andar de baixo e comecei a descer as escadas com a outra.

_Quanta delicadeza! – Disse Mikayla, a namorada do meu pai.

_Você não acha? – Sai carregando minhas malas pro lado de fora da casa.

Do lado de fora meu pai me esperava em frente ao carro.

_Tchau, eu também te amo! – Disse irônica.

_Não precisa se despedir agora, vou com você ate a escola.

_Quer dar um de família feliz, ta faltando sua namorada, ops... – Disse.

_Guarde essa sua ironia para você, eu apenas estou indo para garantir que você chegue ao colégio e não comenta nenhum ato com o motorista.

_Pelo menos essa ironia eu puxei de você, papai! – Disse entrando no carro e ele fazendo o mesmo.

O caminho inteiro eu estava com meu fone de ouvido, e ignorando meu pai, quando finalmente avistei uma construção antiga, que na minha opinião parecia que estava na Grécia antiga. Desci do carro e uma mulher vindo em direção a meu pai.

_Sr. Robert? – Ela perguntou.

_O próprio. – Disse meu pai serio.

_Paul, diretor do colégio pediu-me que esperasse o senhor do lado de fora para que pudesse o dirigir ate seu gabinete. – Disse à mulher que fala como se fosse do século passado.

_Ah, claro... Então, vamos! – Disse meu pai.

Andamos um pouco sobre o colégio ate que chegamos ao "gabinete do senhor Paul", entramos e logo a mulher saiu.

_Senti-se por favor! – Disse o homem que usava terno e grava. – Sou Paul o diretor do colégio.

_Prazer, Robert. – Disse meu pai sentando.

_Vejo que essa é sua adorável filha. – Disse ele.

_Sim, esta é Julia.

_Prazer Julia. – Disse o diretor e eu apenas o observei.

_O cumprimente! – Disse meu pai me cutucando.

_Ah, cole! – Disse tirando meus fones de ouvido. – É, você pode pedir alguém pra me mostrar onde fica meu quarto?

_Claro, diga à secretaria que esta do lado de fora que eu pedi que ela te encaminha-se ate seu quarto.

_Obrigada. – Disse saindo. – E a propósito, acho que sua gravata não esta combinando com sua blusa. – Disse saindo.

Pedi à secretaria que me levasse ate o dormitório, então seguimos ate ele, observei bem o colégio, dava pra mim da alguns perdidos aqui durante as aulas.

Quando finalmente cheguei no dormitório feminino a mulher foi embora e eu comecei a procurar meu nome nas portas, quando finalmente cheguei abri a porta e entrei, havia uma garota deitada na cama, a ignorei e me joguei na primeira cama que vi.