Promise - Interativa escrita por isaac


Capítulo 24
Hospitalizada


Notas iniciais do capítulo

Ei, meus leitores amores, tenho algo para dizer.
Vocês, meus leitores fantasma, queridos, mandar um "gostei" não machuca ninguém, machuca? Por favor! Nem que seja um "odiei"! Tá ótimo! Se continuarem assim, serei obrigada a demorar ainda mais para postar! x.x
E também: gente, seria legal responder aquele meu questionário, né? Porque tipo, eu quero muito saber se gostam ou não de certas coisas. Se quiserem só lê-lo e responder no review mesmo, tudo bem!
Mas vamos parar de enrolação e ir para o capítulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418907/chapter/24

(POV Bia)

Acordei em uma cama muito macia e quentinha, com uma roupa refrescante.

Não era capaz de enxergar muita coisa, no início. Respirei fundo algumas vezes, de olhos fechados, e abri os olhos. Uma enfermeira estava do meu lado.

– Estou no hospital? - perguntei.

– Sim, senhora. No pronto-socorro. Você estava passando mal, senhora.

– Quem me trouxe?

– Oh! É verdade. Vou chamá-lo.

– Chamar quem? - perguntei muito tarde. Ela já saíra do cubículo de pano, típico de hospitais.

Esperei, e logo entrou o homem que me salvara.

Tinha cabelo bem cacheadinho, castanho como os olhos.

– Você está bem? - sorriu.

– Estou... Acho - corei.

– Sr. Frederico... - começou a enfermeira.

– Deixe-nos a sós, Lindi...

– Tudo bem, sr. Frederico.

A enfermeira saiu.

– Prazer. Fred Costa.

– Beatrice Linhares. Bia - acrescentei - Linhares.

Ele riu e se sentou ao lado do leito para enfermos.

– O que aconteceu, Fred?

– Na ruazinha onde te vi, você tremia e gemia. Perguntei se estava bem, se lembra?

– Lembro.

– Bem, depois disso me aproximei, porque você tinha gaguejado que estava, certo?

– É.

– Você desmaiou e caiu no calçamento Um baque surdo quando sua cabeça encontrou as pedras. Peguei meu celular, com medo de mexer e piorar sua situação, sabe. Liguei para o Serviço de Saúde e te trouxeram para cá.

– Mas a enfermeira disse que só passei mal...

– Lindi? Foi o que chegou a ela. Você teve apenas um pequeno corte na cabeça, pouquíssimo sangue, e passou mal. Tudo OK, agora.

– Corte? Mas se já melhorei, por que estou aqui?

– O médico te receitou repouso total, e recomendou que esperássemos um, dois dias para levá-la para casa.

– O quê? Então posso avisar minhas amigas e "companheiras de vida"?

– Eu aviso. Qual a senha e quem são elas? - disse, autoritário, Fred, pegando meu celular dentro da bolsa que repousava no criado-mudo.

– Ei! Eu tenho direito à privacidade!

Fui começar a me sentar para me levantar e uma lancinante dor de cabeça e uma desestabilizante dor na cabeça me atingiram.

– Você não está em condições, Bia. Quero seu bem.

Ali estava a grande questão: acreditar em um desconhecido ou meu paradeiro se tornar desconhecido para quem bem conheço?

– 2570. Nina e Belle.

Ele saiu da câmara de enfermo e ligou para ambas.

Depois de uns 20, 30 minutos de conversa jogada fora para conhecer Fred, o baterista de uma banda underground que sempre foi tímido, Nina e Belle abriram as cortinas.

– Bia! - gritaram.

Tentei começar a história que elas logo exigiram.

– Eu estava na ruazinha florida lá perto de casa...

– Eu conto, Bia. Descanse - disse o cavalheiro Fred e as levou para fora da câmara.

Eu adormeci com o barulhinho da conversa

Sonhei com a imagem de Fred, balbuciando algo. O cabelo de cachinhos, os olhos brilhantes, o branco sorriso, a fala mansa, a pele macia...

– Srta.? Srta.? - me chamava, me cutucando.

– Bia, certo? Srta. Bia? Acorde, acorde!

Abri os olhos, assustada com o que dizia, e vi a enfermeira.

– Olá, Lindi! - cumprimentei.

– A refeição - me entregou uma bandeja.

Uma maçã picada, uma goiaba picada, umas torradas cracker com cream cheese, uns três biscoitos amanteigados e uma xícara de café com um sachê de açúcar do lado.

Então eu devia ter acordado, a primeira vez, de madrugada, e agora era de manhã.

Fred ficara de vigília a noite toda?

– Lindi, Fred está aqui?

– Não. Mas uma das suas amigas...

– Chame-a, por favor.

Logo, Belle entrou.

– Belle! Você não deveria ir no seu primeiro dia na Jobs?

– Segundo, né?

– É, é.

– Não. Vou fazer uma reportagem sobre os enfermeiros e médicos daqui.

– Achei que seria editora...

– Sou, mas meu chefe topou a opção.

Me situei e lembrei:

– Eu ia sair hoje!!

– Não vai. Agora, descanse. Deixei Letras no criado-mudo - saiu da câmara.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Promise - Interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.