(...)

–– Como assim irmãs?! –– Gritei e corri até ela segurando seu pescoço.

–– Irmãs ora! Dá pra me soltar maninha? –– Disse e me afastei.

–– Impossível sermos irmãs, você não é uma original... –– Comentei sem lhe encarar.

–– Eu nunca fui chegada à mamãe... Eu era... A ovelha negra da família, então resolvi ir embora de casa, você ainda era criança, quase nunca ficávamos juntas, mas então eu tive que fugir assim que suspeitaram de que eu era a duplicata –– Ela suspirou –– Eu havia me escondido na casa de Trevor e Rose, e por um capricho de minha parte me matei, e eu tinha sangue de um vampiro no organismo... Mas você... Você se transformou por descuido, e bem depois de mim. Por isso você é uma original e eu não –– Disse se levantando.

–– Se você era a duplicata, isso significa que eu também sou.

–– Você “até” que seria, se não fosse vampira.

–– Ele precisa de uma duplicata... “Humana”? –– Perguntei.

–– Bingo! Você é bem esperta maninha –– Falou sorrindo sarcástica –– E você vai me ajudar a matar ela.

–– HAHAHAHA e por que eu faria isso? –– Perguntei lhe encarando.

–– Por que seu queridinho Niklaus precisa drenar cada gota do sangue dela, e se ela estiver morta... Ele não pode libertar seu lado Lobisomem –– Disse e saiu rapidamente.

(...)

(...)

–– Por que mentiu para mim!? –– Cheguei na mansão de Niklaus aos berros e ele apenas me encarou de relance enquanto bebia um uísque.

–– Então Katherina voltou, e ainda de brinde lhe contou tudo não foi... E tenho certeza que ela lhe colocou contra mim... –– Disse suspirando e já se encontrava na minha frente, tão perto que podia sentir sua respiração.

–– Se precisava apenas da duplicata e de seu exercito de híbridos, por que me acordou? –– Perguntei olhando em seus olhos.

–– Por que você é a única na qual confio –– Disse sério.

–– Deveria confiar mais em seus irmãos... Não em mim! –– Falei me afastando e subindo para meus aposentos.

(...)

Odeio jogar os jogos dos outros... E se Niklaus quer jogar... Vamos jogar! Mas ao meu modo...

(...)

No Outro Dia...

Klaus não se encontrava em casa, pra variar ¬¬. Enfim peguei minhas coisas, tudo na qual eu precisaria usar naquela “coisa”... Como se chama mesmo? Ah lembrei! “escola”. Essa porcaria ainda existe?!

Assim que cheguei no Campus, milhares de alunos me encaravam, uns com duvidas, outros com nojo. Hum... Humanos.

–– O que está fazendo aqui? –– Senti alguém segurar meu braço e me virei.

–– Oh, Damon... Eu é que pergunto, quem deveria estar aqui é o Stefan e não você –– Provoquei.

–– A sua sorte é que não posso te matar! E você ainda não me respondeu!

–– To aqui pra ficar de olho na sua queridinha Elena, Agradeça-me –– Falei me soltando à força.

–– Por quê? –– Perguntou preocupado.

–– Katherine está de volta... A minha... Querida Irmãzinha.

–– O QUÊ?!

(...)