Destino Traçado escrita por Mrs Kress


Capítulo 14
Capitulo 14 - O Que Fazer?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey geeente, voooltei com mais um novo capitulo e eu queria perguntar uma coisa a vocês... O capitulo de sexta, poderia ser postado na quinta? Vocês preferem que poste a tarde ou a noite?



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O final de semana estava passando rápido para todos, inclusive para Sam que não queria ir mais a escola. Ainda ficava pensando no beijo que trocara com Freddie e não acreditava que aquilo havia se repetido novamente, ele não imaginava quão grande era o medo da garota de se apaixonar e acabar saindo machucada nessa história toda.

As vezes sentia alo dentro de si que gritava dizendo que ele também estava apaixonada por ela. Mas como acreditar? Não que não queria acreditar, mas ainda hesitava em dar mais um passo a frente. Afinal de contas, ele tinha sua namorada, então por que ficava a pegando desprevenida e a beijava?

_Droga! - jogou uma almofada com força na porta tentando descontar sua raiva.

Ficou por mais um tempinho deitada em sua cama, até escutar sua mãe bater a porta da frente.

_Sam! Venha ate aqui! AGORA!

Sam se levantou lentamente de sua cama e foi em direção a porta, a abriu e saiu do quarto, logo descendo as escadas. Andou mais um pouco coçando seus olhos e chegou perto do sofá, percebeu que sua mãe não estava ali.

_Mãe?

_Estou aqui atrás.

Sam se virou para trás e viu sua mãe com algumas malas ao lado.

_Pra que essas malas? Está se mudando? - apontou para as malas.

_São de sua irmã. Melanie - Pam percebeu a confusão no rosto de Sam - Ela está se mudando.

_Como assim!? Se mudando? Ela escolheu ficar com o papai!

_Mas...

_Desculpe maninha, mas vou morar aqui agora, meu namorado se mudou e vim com ele - Melanie interveiou.

_É claro - ironizou - Sempre arruma um jeito de estragar minha vida!

_Sam! Não fale assim com a sua irmã.

_É, até porque não vai querer passar seus últimos minutos aqui brigando com a mamãe né?

_Do que está falando?

_Você vai embora para o Texas com o papai.

_Vou embora? Mas tenho minha escola!

_Querida, não pode deixar seu pai viver sozinho, ele precisa de alguém.

_Ninguém mandou a Melanie vir. Eu o amo, mas não posso ir embora.

_Por que? Seu namoradinho não deixa?

_Não tenho nenhum namorado.

_Então o que te impede de ir? - Melanie retrucou.

Sam começou a sentir sua pulseira pesar em seu braço, como se quisesse dizer algo. Na verdade, Melanie tinha razão, não tinha nada que a impedisse, era melhor que Freddie seguisse sua vida com Carly, com certeza seria mais feliz com ela.

A loira não respondeu nada e apenas subiu para seu quarto. Retirou sua mala debaixo da cama, abriu seu guarda-roupa e começou a pegar suas roupas e a colocá-las sem nem mesmo dobrá-las. Assim que guardou tudo, encostou suas malas perto da porta.

_Sam! - ouviu sua mãe chamar.

Sam desceu novamente.

_O que?

_Uma garota chamada Cat, ligou aqui e disse que você esqueceu algo na casa dela.

_Não me lembro disso, mas vou lá, para ter certeza.

_Vá logo, seu pai foi apenas almoçar e já volta para te buscar.

_Tudo bem.

Se virou e foi andando até a porta e saiu. Foi andando em direção a casa de Cat, até ver um parque. Isso sim era o que ela precisava. Tranquilidade. E um de seus lugares favoritos, realmente não resistiu e procurou por um banco e sentou-se, e ficou apenas observando as crianças correndo para todos os lados e outras brincando de diversas coisas.

Sorriu ao se lembrar da época que amava sair com seus pais e de como tudo era diferente e melhor. Ah se pudesse voltar no tempo e aproveitar tudo de uma maneira melhor, com certeza aproveitaria.

Sentiu uma mão encostar em seu ombro, e virou-se para olhar quem era. Freddie.

­_Que bom que te encontrei - sentou-se ao lado dela.

_Serio? E o que quer?

_Calminha, não precisa ficar nervosa.

_Me desculpe - disse assim que percebeu o quão grossa havia sido - E por que foi bom me encontrar?

_Por duas coisas.

_Quais?

_Estamos em um parque igual quando a gente se conheceu e tenho uma boa notícia.

_Qual?

_Terminei com a Carly.

_O que? - engoliu em seco.

_Eu terminei com a Carly, acho que nunca me senti melhor na minha vida.

_Por que fez isso?

_Porque ela não é a garota que eu amo.

_E você ama alguma garota.

_Sim, inclusive eu estava tentando procurá-la.

_Então o que está esperando?

_Acontece que eu já a encontrei e estou falando com ela agora.

Sam abaixou a cabeça envergonhada.

_O que foi?

_Nada, é que essa cena não é estranha para mim.

_Como assim?

_Eu e você. Num parque. Um de nós indo para outra cidade.

_Como assim um de nós indo para outra cidade.

_Vou me mudar com meu pai, minha irmã quis vir por causa do namorado idiota dela e minha mãe não quer que meu pai fique sozinho, então eu vou.

_Mas... Você não pode mudar de cidade.

_Desculpe, mas não tenho outra escolha, aliás é até melhor.

_Por que melhor?

_Cada um segue sua vida da maneira que deveria, você continua com Carly e eu continuo como sempre... – deixou a frase no ar.

_Só que nada vai ser igual.

_Do que está falando?

_Eu demorei para perceber tudo isso, quando te encontrei uma alegria súbita me invadiu, jamais pude imaginar que eu poderia encontrar aquela garotinha – colocou a mão sob o colar, fechando os olhos com força e depois os abriu novamente – Quando saímos e eu te beijei, no outro dia eu nunca deveria ter ficado com um pé atrás, fui um tolo e covarde por achar que poderia ficar sozinho por não ter certeza do que sentia... Eu queria mudar tudo aquilo, mas...

_Freddie... Esquece isso já passou, sei que não foi por mal, afinal sua vida estava perfeita até eu aparecer.

_Não diga isso.

_Tudo bem, tudo bem, mas agora teremos que seguir em frente novamente.

_Eu te amo Sam – ele se aproximou mais dela – Não me deixe, me desculpe por todo aquele teatro que eu fiz devido aos meus sentimentos. Mas fique. Prometo te fazer feliz.

_Já disse para esquecer isso – acariciou o rosto do moreno – Mas eu também te amo Freddie – por um instante não soube como aquilo saíra de sua boca, mas apenas deixou seu coração falar por ela.

Sam sorriu e se levantou do banco sendo acompanhada por Freddie.

_Tenho que ir.

_Espere, essa despedida está faltando algo – percebeu a expressão de confusão se formando no rosto da loira – Quando eu lhe dei a noticia de que iria embora de New York – ele segurou a mão dela e se aproximou mais da loira.

Sam, por sua vez, ficou parada apenas o encarando, sabia o que estava por vir, mas não sentia vontade de fazê-lo parar, não queria impedir, seu corpo não obedecia ela era como se estivesse com os pés colados na calçada. Por fim, Freddie se aproximara ainda mais dela e encostou seus lábios novamente nos dela, selando aquela despedida.

Esse beijo foi como o primeiro que trocaram em New York pelo mesmo motivo. Uma despedida.

O beijo não demorou muito, mas foi o suficiente para mostrar o enorme carinho que sentiam u pelo o outro. Assim que eles se separaram Freddie segurou firmemente em uma das mãos de Sam e com a outra a loira passou pelo colar que ainda estava no pescoço dele.

Passaram-se alguns minutos e então Sam se soltou e virou-se caminhando para sua casa.


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