James E Lily - Ultimo Ano escrita por Aspenblood


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Finalmente



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/416985/chapter/18

Lily e Marlene estavam encostadas, lado a lado, contra a pedra fria das paredes de um dos corredores. Alice estava do outro lado, e tentava chamar a atenção delas, com as bochechas vermelhas, que as duas garotas fingiam não ver.

Lily tinha um interesse particular nisso, é claro. Ela tinha a impressão de que James estava escondendo algo dela, e ela iria descobrir.

Peter andava na direção delas agora, vindo do outro lado do corredor. Ele olhava nervosamente ao redor, e andava rapidamente. Em uma dessas viradas, Lily e Marlene correram até o outro lado, para junto de Alice.

– Você vai fazer isso – Marlene disse segurando um dos braços dela

– É. Por favor – disse Lily segurando o outro com uma piscadela rápida. E então ela olhou para Marlene e as duas empurraram Alice para o meio do corredor e correram de volta para as sombras

Alice não concordara com aquilo e não devia ter permitido que as garotas lhe arrastassem até ali. Ela estava desconfortável, e tentou se acalmar respirando fundo algumas vezes.

Peter deu outra olhada sobre o ombro e quase trombou com ela, mas a garota segurou os ombros do rapaz antes disso, e ele olhou para ela surpreso

– Ahm... Peter! O que você está fazendo aqui? – ela procurou ganhar tempo enquanto pensava em algo para dizer

– Eu perguntaria a mesma coisa – ele murmurou para si. Já estava atrasado para o encontro com James e Sirius, e agora, encontrara Alice no meio do corredor, atrapalhando a passagem e atrasando-o ainda mais

Alice refletiu se era melhor ir diretamente ou tentar arrancar pedaços de informação dele. Por fim, escolheu a forma direta, a que terminaria mais rápido.

– Olhe, só me responda onde esteve ontem e eu vou embora, okay?

Ele tentou se desviar dela e passar por outro lado, mas ela fechava-o o tempo todo, andando em sua frente

– Eu... hum... Preciso ir. É importante

– Me responda, Pettigrew – ela cruzou os braços

Ele tentou passar mais uma vez, mas Marlene e Lily agora ladeavam a outra garota, e ele não duvidava que Mary estaria na outra ponta do corredor

– Vamos, Peter – Lily disse – É assim tão difícil responder isso?

Ele quase podia sentir uma gota de suor escorrendo pelo seu pescoço

– Não, não... Eu só não posso responder – ele murmurou, mas foi alto o suficiente para Lily ouvi-lo

Ela sorriu, olhando Alice de cima e trocando um olhar com Marlene enquanto Peter olhava o relógio mais uma vez.

– Certo, mas eu tenho que ir agora... – Lily deu um passo para o lado

– Claro. Obrigada, Peter

E ele já tinha passou correndo por ela, a capa voando, e ela não pode deixar de pensar que realmente havia algo para ser descoberto

*** *** *** *** *** *** ***

James estava andando pelo banheiro feminino do segundo andar, enquanto ele e Sirius esperavam por Peter. O rato estava atrasado; de novo.

Sirius suspirou

– Vamos, Pontas. Podemos fazer isso com o galho. Como eu fiz com o Ranhoso, levitá-lo... – James lançou lhe um olhar raivoso, sem parar a caminhada

Sirius estivera em um estado semiadormecido encostado na parede, mas os passos de James deviam tê-lo acordado. Ele passou uma mão pelo cabelo e a privada explodiu.

– Ah – Sirius suspirou amargo – como se o chão já não estivesse molhado o suficiente

Água pingava da borda da caixa de descarga, e a Murta Que Geme flutuava sobre ela. As poças no piso tinham aumentado, refletindo mais palidamente a luz das velas que brilhavam nos castiçais. A porta do último boxe ainda balançava suavemente pela repentina explosão.

Os espelhos sujos deixavam a imagem deles retorcida e James se observava atentamente, ignorando completamente o fantasma que o fitava. Ele pensou a quanto tempo o banheiro estava naquele estado deplorável, e se a Murta alguma vez deixaria de fazer essas entradas dramáticas.

– Olá, Murta. Como vai? – perguntou Sirius, piscando para ela

– O que vocês estão fazendo aqui de novo? Isso é um banheiro de garotas!

– Você sabe, Murta, que ninguém realmente se importa com isso? – Sirius olhou-a com mais atenção – Aliás, acho que você está um pouco menos translúcida... Ou isso é só a sujeira do esgoto?

– Eu tenho sentimentos, Black! Nem você nem seu irmão... – o sorriso do rapaz morreu ligeiramente

Sirius congelou e fez uma careta.

– Regulus? O que ele fazia aqui?

– Ah. Eu não estava prestando atenção – ela respondeu teatralmente – Pirraça estava me aborrecendo novamente, e eu vim tentar me matar.

– Mas você já está morta – James disse casualmente enquanto passava a mão pelo cabelo e espiava o corredor – Digo, não dá para morrer duas vezes.

Murta soltou um soluço trágico, subiu no ar, deu uma cambalhota e mergulhou de cabeça no vaso, espalhando água no chão e nas paredes do boxe.

– Francamente, essa garota morta foi quase uma benção do destino para os outros estudantes – disse Sirius – Onde diabos está o Rabicho?

E nesse momento, a porta foi aberta, e James pode ver de relance o aviso de INTERDITADO tremulando. Peter entrou, as mãos apoiadas nos joelhos, o cabelo como pelo de rato grudado na testa e nas têmporas com suor.

James olhou no corredor, fechou a porta e depois colocou ambas as mãos nos ombros do rapaz.

– Alguém te viu? Lily te seguiu até aqui? – ele perguntou

– Não... Acho que não... – Peter respondeu aflito

– Espere... O que a Cabeça de Cenoura tem com isso? – Sirius perguntou olhando diretamente para James, o sono há muito apagado de seu rosto

– Eu não tenho certeza... Ela pareceu meio desconfiada – James passou a mão pelo cabelo e suspirou – Vá logo Rabicho. Transforme-se.

*** *** *** *** *** *** ***

Lily seguia Peter, com Marlene, Alice e, depois, Mary em seus calcanhares. Eles praticamente serpenteavam pelo castelo, a uma distancia segura

O garoto virou em uma esquina e, quando as garotas o seguiram, o corredor estava vazio.

– Onde ele está? – ela perguntou sobre o ombro de Lily

– Não sei – ela andou em direção a parede, a andando e passando a mão na pedra – Ele simplesmente sumiu...

Ela olharam o próximo corredor, e o corredor depois desse, a procura de Peter, mas ele tinha simplesmente desaparecido.

*** *** *** *** *** *** ***

– Ah... Mas que droga – Sirius disse enquanto massageava o pescoço – Juro, Aluado, tem certeza que o seu problema é a licantropia? Porque ontem você parecia mais uma garota violenta na...

– Fale baixo – Remus implorou corando

Eles estavam descendo para o gramado perto do lago, o vento inflando suas vestes e chicoteando os cabelos deles. Sirius deu uma olhada para trás.

– Ei, Pontas, aquela é a Lily descendo, não?

James se virou para olhar e gemeu

– Que droga. Rápido...

– Ah... – Sirius olhou ao redor. Pegou James pelo cachecol e o jogou em uma moita próxima

– Ai – a moita disse

–Shhh – eles disseram em uníssono se movendo para bloquear a visão da garota para a moita.

– Oi – ela disse ofegante –Potter em algum lugar?

– Não – eles disseram com um grande sorriso e Sirius deu um chute na moita.

Lily estreitou os olhos para eles.

– Certo... Me avisem se virem-no, okay? – e lançou um olhar penetrante para Remus

– Hum... Certo – ele respondeu suando frio

Lily se afastou, de volta para o castelo, e James saiu da moita, com algumas folhas presas no cabelo. Ele levantou uma sobrancelha para ele, seus olhos brilhando

– Sério? Precisava me jogar na moita? – o outro garoto deu de ombros

– Eu tinha que agir rápido...

– Potter, o que diabos é isso no seu cabelo? – Professora McGonagall surgiu na frente deles, com um monte de papel em uma pasta, estendo-a para o garoto. James correu a mão pelo cabelo, tirando inconscientemente, algumas folhas dele

– Ahm... Eu tropecei. É. Eu tropecei e caí na moita – ele fungou –e isso no meu cabelo são folhas, Professora...

Minerva McGonagall achava que aquela escola e seus alunos eram inacreditáveis, mas o garoto Potter e Black e sua trupe conseguiam superar todas suas expectativas.

– Entregue isso a senhorita Evans também, sim? – e voltou para o castelo

*** *** *** *** *** *** ***

Na aula, James se sentara ao lado de Sirius perto de uma janela, e, por mais que eles tentassem, eram incapazes de manter os olhos abertos. Assim, ambos tinham a cabeça baixada sobre o braço e dormiam profundamente.

Sentada apenas algumas cadeiras a frente, Lily conseguia ver, com uma expressão reprovadora e desapontada, que os rapazes estavam dormindo profundamente, e que depois, ela e Remus teriam que emprestar seus pergaminhos...

A voz do professor parecia vir de outro mundo, e mal chegava aos ouvidos de Lily enquanto ela observava James Potter. Ao contrário do garoto ao lado dele, cujos cabelos emitiam um brilho azulado, como penas de corvo, os cabelos de James deixavam sua cabeça envolta em uma aura acobreada. Os óculos dele estavam sobre a mesa, próximas a sua mão, e a boca dele estava aberta... Ela quase conseguia ver a saliva escorrendo.

Com extrema determinação, Lily se forçou a prestar atenção na aula, mas ela não conseguia parar de pensar que James estava escondendo algo dela.

E ainda assim...

*** *** *** *** *** *** ***

Mais tarde, naquele dia, a garota Evans vestira uma calça preta, uma blusa azul e um sobretudo preto, com botas também negras e esperou.

A Sala comunal estava vazia, e ela sabia que James e a trupe estavam no dormitório, então ela esperaria que ele descesse, e então seguiria o rapaz e veria o que estava acontecendo. Ela reprimiu um bocejo enquanto esticava a mão para um livro que trouxera de casa. The Haunting of Hill House era um bom livro, e ela já havia lido o romance mais do que uma vez, o sono fazendo seus olhos pesarem... Ela fechou o livro com força e piscou repetidas vezes para espantar o cansaço. E então Lily ouviu o clique inconfundível do buraco do retrato se fechando.Ela praguejou, se perguntando por quanto tempo lera e por quanto tempo estivera piscando como uma boba para espantar o sono, de forma que não havia visto quatro garotos passarem por ela. Ela suspirou e se levantou, tentada a colocar uma touca sobre os cabelos vermelhos.Ela estava nos jardins da escola, porque ela tinha certeza que os passos tinham ido, no mínimo, até ali. Mas agora, no espaço aberto e sem a ajuda dos ecos do castelo para ajuda-la, Lily se sentia quase perdida. Estava frio, frio demais para ficar parada, então a garota continuou andando pelos gramados em direção da floresta, do lago.

Lily ouviu algo se movendo nas árvores perto dela. Ela tinha certeza de que James tinha saído, e ela só estava alguns minutos atrás dele. A garota deu uma olhada em volta e entrou na Floresta.

*** *** *** *** *** *** ***

James sempre gostou das estrelas no inverno, mas a corrida deles, desenfreada pelo gramado, não lhe dava tempo para admirá-las. Logo, ele, Sirius e Remus andavam pela floresta, mordendo e brigando.

O lobo que Remus era no momento não tinha consciência alguma, então, quando o lobo subitamente mudou de direção, ele sentiu que algo estava errado.

*** *** *** *** *** *** ***

Lily passou a língua pelos lábios secos, seu coração batendo rápido e forte contra suas costelas e sua respiração era pesada em seus pulmões. Ela estava em uma clareira, após andar dentro da Floresta a procura de James.

Ela tinha aquela sensação de que estava sendo observada, de que tinha olhos cravados em suas costas... Ela se virou rapidamente, os cabelos vermelhos voando ao redor dela enquanto ela ouvia o farfalhar de algumas folhas.

Lily piscou forte, tentando enxergar melhor na escuridão. Sua cabeça latejava, seu peito estava apertado, o estomago, podre.

Uma gota de um suor gelado encorreu entre suas omoplatas, e tremendo, ela tentou alcançar a varinha no bolso.Uma brisa fria soprou seu rosto, carregada com o cheiro da chuva e varrendo o céu, deixando um facho de luz prateada chegar ao chão.

A boca dela tinha gosto de ferro e parecia uma esponja, quando ela percebeu que não tinha varinha alguma em seu casaco. Ela ouvia uma respiração pesada junto das árvores, mas de alguma forma, parecia estar em todos os lugares.

Um lobo emergiu de entre as árvores. Era cinza, e tinha um focinho menor que o normal, com olhos que a faziam duvidar se aquele lobo não era inteligente. Brilhavam em um tom dourado azulado.O lobo mostrou as presas em um rosnado baixo, perigoso, sanguinário. Lily podia ver a sede pelo sangue. Pelo sangue dela.

Ela deu passos apressados para tras, e percebeu finalmente, que o que ela estava sentindo não era medo; ela estava horrorizada, em um medo devorador enquanto a besta avançava em sua direção, com os dentes a mostra, se preparando para pular...

Ela, como não podia deixar de acontecer, ela pensou, tropeçou em uma das imensas raízes e caiu de costas no chão, a brilhante lua cheia dançando sobre ela.

Um belo cervo apareceu trotando pela clareira, furioso, e rapidamente bateu com a galhada no lobo, lançando-o para longe.

Aquilo parecia ter dado uma chance a ela, para escapar. A besta e o cervo então travaram uma luta confusa até que, de alguma forma, ela percebeu que um enorme cão negro havia se juntado a briga.

O cão foi jogado longe, e ela já não via mais o cervo de pelo pardo em lugar algum. Seus pensamentos fugiam e sua visão estava ficando obscura e fechada, e o lobo corria em sua direção.

Ela fechou os olhos firmemente, mas não sentiu a mordida do lobo, nem mesmo sua respiração sobre seu pescoço e lentamente, Lily abriu os olhos.

O cervo. O cervo estava sobre ela, empurrando o lobo com a galhada até uma enorme árvore.

Lily finalmente se levantou e mesmo com a perna doendo e a mente entorpecida, ela correu, correu de volta para o castelo, sem olhar para trás.

Ela chegou à torre da Grifinória ofegante, sentindo-se sufocada. A sala estava quieta, como deveria estar aquela hora da noite, e retirou o pesado casaco, as botas, e deitou-se em um dos sofás, admirando sua própria sorte.

*** *** *** *** *** *** ***

– O-Oque? - ela gaguejou, a cor saindo de sua face

Ela tinha acordado tremendo de frio quando o clique da Mulher Gorda anunciou a chegada de alguém na torre. Agora ela se arrependia de ter retirado o casaco antes de ter retomado a leitura do livro e cochilado, pois um vento frio entrava na janela e ela tremia.

– Um licantropo, Evans - James disse, agachando-se para ficar ao nível de Remus no sofa, e, olhando para o rosto chocado e confuso dela, ele disse - um lobisomem

Ele e Sirius tinham carregado Remus até a Torre, como geralmente faziam, mas eles não esperavam ver Lily ali. E ele não podia fazer outra coisa agora.

– Eu sei o que é licantropia - ela sussurrou, incapaz de se mover enquanto olhava o rapaz inconsciente no sofá. Sirius correu de volta para baixo nas escadas, os braços cheios de tudo que ele precisava. Ele largou os suprimentos no chão entre ele e James

Ela assistia com admiração como os dois se moviam rápida e facilmente para curar os cortes que cobriam o corpo de Remus, e sentiu o horror afundar nela. Eles faziam isso todos os meses. Toda lua cheia, arrastavam-no de volta para o castelo e curavam seus cortes e contusões e ossos quebrados. Remus era amigo dela, mas ela nunca soube de nada disso

E foi aí que ela percebeu algo que deveria ter percebido há anos: eles não eram amigos; eram irmãos.

– V-vocês não deveriam levá-lo a Enfermaria? - ela perguntou num fio de voz. James olhou para ela por um momento, enquanto Sirius limpava o sangue de um corte particularmente feio na perna de Remus. Murmuravam feitiços de cura em voz baixa, observando a pele começar a se juntar.

– Nós só o levamos lá quando está sério. O resto nós mesmos conseguimos cuidar

– Isso não é sério? - ela perguntou, seu estomago se agitando e seu rosto ficando ligeiramente verde. James riu sombriamente

– Nem perto. Me faz um favor, Evans? Tem um frasco preto pequeno do lado da minha cama, você poderia pega-lo? - ela assentiu rapidamente, e subiu as escadas

– Por que você contou a ela? - Sirius perguntou sombriamente, assistindo a pele finalmente crescendo de novo sobre o corte profundo na perna de Remus

– O que mais nós poderíamos ter dito a ela? Que nós três entramos em uma guerra de espadas? - James perguntou, balançando sua varinha e ouvindo o som dos ossos no braço de Remus voltarem ao lugar. Ele estava contente que o colega deitado diante deles estava inconsciente; ele sabia por experiência própria que reparar ossos por uma varinha era terrivelmente doloroso, mas eles não tinham tempo de usar uma poção.

Lily voltou, a pequena garrafa em sua mão enquanto ela ofegava baixinho, passando-a para James. Ele se virou para Remus, que estava quase completamente curado, com a exceção dos hematomas que estavam começando a aparecer em todos os lugares. James deixou que algumas gotas do liquido caíssem na pele de Remus, e Lily assistia maravilhada os roxos desaparecendo. James se virou para Sirius lentamente, e ela viu quando eles permitiram que a exaustão os envolvesse

– Leve-o para cima, sim?

Sirius pegou Remus, carregando o sobre um ombro para o dormitório masculino. James se sentou no sofá onde Remus estivera, seus olhos tombando e seus músculos doendo. Ele girou no assento para olhar para ela; o olhar em seus olhos era quase desesperado. Ele cerrou a mandíbula, e suas mãos estavam fechadas no colo. Lily não podia deixar de notar o sangue escorrendo pela camisa dele, provavelmente de suas próprias feridas, mas o olhar em seu rosto dizia para ela não falar nada, apenas ouvi-lo por enquanto

– Estou te implorando, Lily. Por favor, não diga a ninguém o que você sabe - ele disse numa voz seca - Isso-Isso poderia arruinar a vida dele

– Não - ela disse rapidamente, sua voz se quebrando ligeiramente enquanto ela falava - Não, é claro que não. James, eu não vou contar a ninguém. Prometo

Ele assentiu, e com toda a energia que ele pode reunir, ele começou a ir em direção as escadas, mas antes de sumir na escadaria, ele se lembrou que havia mais uma coisa que ele gostaria de perguntar

– Você não... Você não mudou o que você achava sobre ele, mudou? - ele perguntou, suas costas ainda viradas para ela

– Por que eu mudaria? Ele continua sendo ele mesmo - ela disse simplesmente - Não há nada que poderia me fazer mudar de opinião sobre ele. Nem mesmo isso

Ele sorriu, embora ela não visse seu rosto e subiu as escadas quase mancando, enquanto Lily pegava o livro, mesmo sabendo que não conseguiria de concentrar


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?