Armageddon escrita por Acídia


Capítulo 6
Terninhos Baratos


Notas iniciais do capítulo

Olá mishamigos, demorei mas cheguei.

Esse é um flashback, digamos uma situação que aconteceu antes do '' caçadora level 1 ''

Espero que tenha ficado maneiro


boa leitura ;



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Já faz algumas semanas e ainda estava me adaptando com nova parceira, ela era detestável e quando começava a falar tinha vontade de me enforcar, porém era isso ou isso. Já fazia duas horas que ela estava escolhendo uma roupa, para podermos ir à casa de uma vitima. Éramos agentes do FBI e ela não tinha nada apropriado a não serem calças rasgadas e botas.

– Sabe de uma coisa, acho que vou sozinho, vai ser rápido. – Falei sem paciência. Já ia me levantando.

– Nem mais um passo Jackson, eu vou ir junto, capiche?

’ vou matá-la’’ pensei.

– Eu não tenho nada aqui que pudesse servir, acho que podíamos sair e comprar... – Ela disse esperando um não como resposta e sim a resposta era não.

– JÁ FAZ DUAS HORAS, e agora você fala isso, nem pensar. – Eu disse.

– Então ficaremos aqui, sentados, olhando para cara do outro, por que desta porta você não passa.

– Sim, óbvio vou sentar aqui, e obedecer você. – Encarei-a com uma cara irônica, me virei e estava me encaminhando a porta, quando um vento diferente passa raspando pela minha orelha e enterra-se na velha porta de madeira. Era uma faca. Virei-me atônito, ela me olhava com leve sorrisinho idiota no rosto.

– Você é absolutamente louca, podia ter errado, podia ter acertado meu coração, meu pulmão meu rim esquerdo e até meu baço...

– É, mas não acertei, pra infelicidade de muitos, agora nós vamos fazer algumas compras e depois resolveremos o caso, okay. – A garota estava de braços cruzados, decidida. Achei melhor concordar, fazer compras parecia mais divertido que levar uma facada.

* * *

Chegamos a uma boutique de ternos femininos, só de pensar em entrar naquele lugar pensei em recorrer à facada.

O lugar estava um pouco lotado, aquelas mulheres pareciam ratos escondidos atrás de estampas e cores bizarras. Fomos adentrando o lugar, Annabeth agarrava tudo que via pelo caminho, quando seus braços já estavam cheios de roupas ela foi em direção ao provador e pediu que eu me sentasse num banquinho de espera. Antes de passar na boutique tirei fotos dela para a identidade falsa, de 47 fotos duas ficaram boas. Quando ela saiu com a primeira roupa do provador e depois a segunda eu apenas fazia ‘’não ‘’ com a cabeça.

Estava tudo tão tedioso, perdi a contagem de quantas roupas ela tinha provado até que por um milagre sagrado ela sai com a última peça , ( o look da Annie ) http://www.polyvore.com/cgi/set?id=105159100&.locale=pt-br .

Ela estava realmente parecendo uma pessoa, pela primeira vez.

– E então? – Ela perguntou um pouco apreensiva.

– Está ótimo, agora o que acha de darmos o fora daqui, acho que essas senhoras ali do canto estão flertando comigo.

– Com certeza estão.

***

Já tínhamos passado pelo caixa e saímos do ninho de rato, as sacolas encheram a parte de trás do carro. Ia ligar quando a pergunta sai involuntariamente.

– O que aconteceu com seus pais? – A garota perguntou hesitante.

Era pessoal demais, ela não deveria saber o que acontecerá era uma fraqueza só minha e não precisava partilhá-la, afinal eu a mal conhecia.

O tempo em que fiquei refletindo sobre a resposta ela subitamente começa a vomitar palavras, com a voz pouco falha.

– Sabe, eu entendo você não querer falar, eu também não falaria, mas você está me ajudando e merece saber pelo menos um pouco sobre mim. Minha mãe foi embora, eu tinha uns cinco anos e ela simplesmente foi, meu pai não sabia o que fazer, eu não posso reclamar ele se esforçou, até que se casou de novo e eu percebi que não havia mas espaço para mim. Eu morava em Nova York e então me mudei para Chicago, morar sozinha não é nada fácil, e meu trabalho é quase como um funeral, literalmente. E mais meu aniversário e dia 12 de julho e eu amo frango, acho que isso diz um pouco sobre mim.

Eu olhei para ela, sem me distrair da estrada, eu via algo que não tinha reparado antes, ela tinha olhos tristes apesar de sorrir todo tempo e de seus ataques bipolares, ele não era só uma parceria e depois de pensar nisso, fiquei feliz que ela não pudesse ler mentes.

– É quem sabe outro dia eu te de minha biografia pra você passar o tempo. – Disse a ela só pra encerrar.

– Bugado, você nasceu bugado cara.

O carro havia estacionado, o hotel estava logo a frente, quando notamos que tinha alguém dentro do quarto, saquei minha arma e Annabeth esperou, quando abri a porta os óculos quadrados de grau me encaravam.

– Dá pra abaixar essa porcaria? – Luke estava sentado no sofá desmontando o aparelinho E.M.F que detectava fantasmas e etc.

– Existe telefone, o que veio fazer aqui? – Ele levantou do sofá e nos cumprimentamos.

– Um caso, estava aqui por perto seu GPS continua ligado, então vim aqui, mas não tinha ninguém.

A garota pigarreou, estava cheia de sacolas, entrou e deixou tudo num canto.

– Acho que não nos conhecemos, quem é essa Percy ?

– Annabeth, prazer.

Luke esticou as mãos e eles se cumprimentaram formalmente.

– Luke Castellan, o prazer é meu.

Naquele momento que eles se entreolharam foi como se já tivessem se casado, e me senti sobrando no recinto.


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Notas finais do capítulo

Q isso jovem, aqui é percabeth !!! #bolads



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