My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 32
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

OOOIIIIIEEEE!
QUANTO TEMPO! Faz o que? Quase vinte dias! Acho que nunca demorei tanto pra postar.
Anyway.
I'M BACK, BITCHES! Beijinho no ombro, pro recalque passar longe!
Aproveitem o cap!
E COMENTEM!



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Pov Leo

Eu podia sentir o sangue pulsando em minhas veias, a adrenalina percorrendo todo o meu corpo e o coração disparado, mas a única coisa que eu conseguia pensar era em chegar a tempo na casa dos pretores, eu precisava proteger Reyna, do que quer que Jessie e Derek lhe mostrem.

Cheguei à construção branca e entrei, atropelando quem estivesse a minha frente. Finalmente avistei a porta branca do quarto de Reyna. Já conseguia ouvir algumas vozes, mas não muito claras. Encostei a orelha na madeira e me concentrei.

Depois de tudo isso, você ainda vai acreditar que ele te ama? Que ele vai cumprir tudo o que prometeu? Você pensou, por um segundo apenas, que ele só estaria com você, pra saciar sua vontade até que Calipso se libertasse de sua maldição? – Jessie fez uma pausa e eu pude ouvir passos. – Vamos, pretora destemida! RESPONDA! – Ouço um baque surdo e alguma coisa se chocando no chão, seguido de um gemido... de Reyna!

A raiva tomou conta de mim novamente e eu tentei abrir a porta, mas estava trancada. Instintivamente, incendiei as mãos e derreti a maçaneta. O metal derretido escorreu por meus dedos e caiu no chão. Usando o ombro, me joguei com força contra a madeira, em uma tentativa desesperada.

A porta cedeu e se abriu.

Reyna estava caída no chão, com hematomas em boa parte do corpo, as mãos em volta da barriga e um vermelho na bochecha esquerda. Seus olhos cheios de lágrima, mas mesmo assim, ela me encarava com medo e tristeza, e isso fez com que meu coração se apertasse. Jessie estava em pé perto de Reyna, com a palma da mão estendida e vermelha. Derek estava do outro lado do quarto, olhando a cena surpreso.

Fui até Reyna e lancei um olhar mortal pra Jessie, que sorriu e foi caminhando até Derek, que ainda estava paralisado.

– Não se mecha. – Falei sentindo um aperto forte no peito, e um nó se formou em minha garganta. – Eu... Eu vou te proteger! Vai... Vai ficar tudo bem! – A voz embargada chegou, seguida por lágrimas que eu não permitiria escorrer perto de Jessie e Derek.

– Você... – Reyna disse, os olhos cheios de lágrimas e a expressão triste e acabada. – Você disse que me amava... Disse que me protegeria... Mas era mentira, não era?

Suas palavras ecoaram na minha cabeça, fazendo com que uma lágrima teimosa escorresse. Sem dizer nada, eu peguei sua mão e acariciei as costas da mesma. Inclinei-me para poder sussurrar em seu ouvido.

– Eu... Eu jamais mentiria sobre isso. – Falei não contendo mais o choro. – Eu... Eu te amo, Reyna. Não duvide disso. Nunca!

Senti mais do que vi ela abrir um sorriso dolorido e apertar minha mão.

– Lindo, comovente. – Ouvi a voz de desgosto de Jessie. – Me deu até vontade de chorar! – Ela batia palmas pausadamente. – Vamos, Derek! Mate-os de uma vez!

– Não... – Derek murmurou baixo.

– Como?

– Ainda não! – Ele disse voltando á pose de machão de sempre. – Já conseguimos o que queríamos, chega!

– EU NÃO CONSEGUI! – Gritou Jessie alterada. – EU QUERO AQUELA VADIA MORTA! – Ela apontava freneticamente para Reyna. Eu a trouxe pra perto de mim, apoiando sua cabeça em minha perna.

– Não é hora! – Disse Derek. - Você vai ter sua vingança, em breve!

– Eu quero agora! – Jessie rosnou e achou a adaga de Reyna no chão.

Ela se aproximou de nós com um olhar assassino. A poucos centímetros de nós, ela para subitamente, sua expressão vazia e pálida. Desço o olhar até a altura de seu estômago, onde a ponta de uma espada de ouro imperial saia. A espada é tirada e Jessie cai, inconsciente, no chão.

Derek limpa o sangue da espada e recua um pouco. Ele enfia a mão no bolso e tira o objeto verde e dourado.

– Vamos voltar a nos encontrar, Reyna. – Ele disse girando o arco e a pedra verde brilhou. – Não vou poupar você de novo, e nem seu namoradinho, lembre-se dos augúrios.

Pude sentir Reyna tremer e enrijecer. Apertei com mais força sua mão enquanto Derek sumia no brilho verde.

Quando a névoa verde se dissipou completamente, puxei Reyna pra cima e a abracei apertado. Ela afundou a cabeça em meu peito e começou a soluçar. Permiti que as lágrimas saíssem, mas silenciosamente. Acariciei as costas de Reyna enquanto ela se acabava em prantos em meu ombro.

– Shh. – Falei, beijando o topo de sua cabeça e afagando seus cabelos. – Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

– Ele... Ele disse coisas, Leo... Coisas que... Que eu pensei que você não me amava... Que você só tinha feito tudo por causa dela... Por causa...

– Ei. – Afastei-a do meu ombro e segurei seu rosto, fazendo ela me encarar com os olhos castanhos avermelhados e molhados. - Derek mentiu. Reyna, eu nunca, nunca faria isso com você. Eu te amo! Por favor, não duvide disso! – Um nó se formou novamente na minha garganta e eu a apertei contra mim de novo.

Ouvi passos no corredor e Percy, Jason, Annabeth, Piper apareceram na porta, seguidos de Vittelius e mais um Lar. Todos olham assustados para mim e Reyna e depois para o quarto, que esta de cabeça pra baixo. Reyna me abraça um pouco mais forte e eu afago seus cabelos.

– Marte todo poderoso! – Exclama Vittelius. – Os unicórnios se soltaram de novo? Cadê a Levesque quando se precisa?

– Não foram os unicórnios, foram... – Comecei, mas Reyna se afastou de mim e me interrompeu.

– Ouve um acidente! Nada de mais, esta tudo sobre controle! Já cuidei de tudo!

Vittelius olhou desconfiado para Reyna, mas não fez mais perguntas. Só murmurou um “Arrume tudo! Pretores tem que dar o exemplo!” e mais um monte de blá blá blá. Percy, Jason, Annabeth e Piper continuaram na porta, nos encarando surpresos.

– Mas que raios aconteceu com seu quarto, Reyna? – Quase gritou Percy.

– Derek e Jessie. – A pretora murmurou, se levantando com um pouco de dificuldade. – Eles... Eles invadiram o acampamento.

Ela resmungou um “ai”, mas se levantou. Apressei-me em ficar ao seu lado, caso ela caia de novo.

– Chega de enrolação! – Falou Annabeth analisando os hematomas de Reyna. – Vamos sair nessa missão ainda hoje!

(...)

– Pegou um pouco de néctar? – Perguntou Reyna, com uma folha nas mãos.

– Peguei.

– Ambrosia?

– Peguei.

– Alguma roupa, pra emergência?

– Também.

– Seu cinto multiuso?

– Opa, você falando assim parece que eu sou doméstico! Mas sim, peguei meu CINTO MÁGICO!

Ela riu e revirou os olhos.

– Certo, vamos logo. Percy já está lá no Túnel Caldecott.

– Okay.

Peguei minha jaqueta de exército e pus a mochila nas costas. Eu vestia uma camisa branca e uma calça jeans. Reyna pegou sua mochila e amarrou uma blusa cinza na cintura. Ela estava usando uma blusa preta de mangas curtas, da Hollister e uma calça jeans. Os cabelos presos na trança lateral que só ela sabe fazer.

Passei um dos braços por seus ombros e nós atravessamos o Túnel Caldecott. Na entrada estavam Percy, Annabeth, Piper, Jason, Octavian, Dakota, Frank, Hazel, Noah e Vittelius.

– Se entrarmos na floresta pelo lado de fora do acampamento é mais complicado. Os monstros se escondem nesse pedaço. – Ouvi Annabeth dizer.

– Pelo leste é mais longe, vamos demorar muito pra chegar. – Percy entrou na conversa. – Vamos por aqui. – Ele apontou o caminho por dentro do acampamento, onde fica o Punho de Zeus. – Passamos pelo acampamento e pegamos mais algumas coisas.

– Certo, Derek esta por aqui. – Noah fez um circulo no mapa com o dedo. – Se vieram por esse caminho, chegaram neles rápido. Vocês conhecem bem a floresta? – Ele olhou pra Percy e Annabeth.

– Meu querido... – Começou a loira. – Eu vivo naquele acampamento desde os sete anos. Tenho aquele lugar na palma da mão.

– Tudo bem então. – Noah murmurou envergonhado. Ele dobrou o mapa e levantou o olhar para Reyna. – Quer ficar com ele?

Ela enrijeceu e eu a trouxe para um pouco mais perto. Filho de Marte idiota! Ela tem namorado, viu? FICA NA TUA, DOIDO!

– Quero. – Ela disse e pegou o papel. As mãos dos dois se encostaram e Noah sorriu de canto. Já deu, né? Engraçadinho!

– Valeu, mas eu poso ficar com ele! – Tomei o mapa das mãos dos dois e guardei-o na minha mochila. – Vamos, Reyna! – Puxei sua mão, que se encostou à dele, e andei o mais rápido possível em direção ao túnel.

– Você sabe que não preciso disso, certo? – Reyna perguntou enquanto atravessávamos o túnel. – Noah é só um amigo!

– Reyna, quem fica sem graça quando toca na mão de um amigo? Quem cora quando fala com um amigo? Quem...

– Tá bom, Leo! – Ela disse soltando suas mãos e acelerando os passos.

Ui, deixou a dulzura nervosa!

Quieto consciência!

Por quê? Só falei a verdade!

Por isso mesmo!

Alcancei Reyna e passei a andar do seu lado. Ela acelerou mais o passo, mas acompanhei-a.

– Reyna? – Chamei. Nada.

– Rey? – Nada.

– My queen? – Nada.

– Dulzura?

– NÃO ME VENHA COM DULZURA, VALDEZ! – Ela gritou. Sua voz ecoou pelo túnel. – SIM, EU FICO CORADA QUANDO O NOAH FALA COMIGO, QUANDO ELE TOCA EM MIM, QUANDO ELE ESTA PERTO! MAS NÃO É POR ISSO QUE EU GOSTO DELE! PELOS DEUSES, VOCÊS SÃO TÃO CIUMENTOS! SABE, NEM TUDO SIGNIFICA ALGUMA COISA, ÁS VEZES...

Calei Reyna com um beijo. Eu a amo, mas, por Zeus, quando ela fala, ela fala demais!

– Prometo não falar mais nada! – Digo entre um beijo e outro.

– Obrigado, isso ajudou muito. – Ela diz um pouco ofegante.

Sorriu e a beijo com mais urgência. Ela solta um grito baixo quando minhas mãos entram por debaixo de sua blusa. Sorriu e tiro-as de lá.

– VAMOS, PEIXINHO! NÓS NÃO TEMOS O DIA INTEIRO, SABIDINHA! – Grito pra Percy e Annabeth que nem entraram no túnel.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Mais ou menos? Odiaram? Ficou um lixo? COMENTEM!