Tinha Que Ser Assim escrita por DaniVi


Capítulo 12
Capitulo 12 : Passado parte 2


Notas iniciais do capítulo

Povo meu quero dizer que eu escrevi esse capitulo na terca e peco que me perdoem por nao postar no dia é que no sábado eu não poderei entrar no Nyah de jeito nenhum pois eu tenho prova na segunda, terça , quarta e para me ajudar e postar conforme vcs já estão acostumados resolvi programar para aparecer hoje ( sábado) , não me matem isso foi so para que vcs nao fiquem sem o capitulo da semana, bjinhos amos vcs



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Já estava escuro, e Kagome foi até uma pequena varanda que tinha em frente à casa , olhava todas as pessoas lá de cima e sorria quando via crianças de mãos dadas com seus pais.
Inuyasha logo em seguida chegou e ofereceu uma xícara de chocolate quente para ela. Ela aceitou.

– Não quer entrar, está frio aqui fora. - disse pondo um cobertor sobre suas costas.

– Não se preocupe, esse lugar é muito bom para pensar. disse ela dando um gole no chocolate quente.

– E você pensou em que?

– Acho que deve se desfazer desse lugar, não me leve a mal aqui é tudo lindo e tranquilo, mas sabe você precisa se desapegar ao passado. disse ela sem olhar para ele.

– Eu sei, mas não sei por onde começar. disse ele abaixando a cabeça.

– Por que não começa pelos brinquedos? Guarde os que você mais gosta para ficar de recordação e doe os brinquedos.

– Já fazemos isso. disse Inuyasha.

– Você faz com a empresa para mostrar que está preocupada com a felicidade das crianças , mas nós sabemos que não é bem assim. disse ela. - Faça isso por você , vá até um orfanato e doe esses brinquedos.

– As crianças de hoje não gostam de brinquedos assim. disse ele ainda tentando achar uma solução.

– Talvez a criança que possa jogar um vídeo game ou coisa assim não goste, mas e aquela que mal tem alguma coisa para comer? Eu tenho certeza que elas vão amar, eu mesma, por exemplo, fiz uma boneca para mim com fronha de travesseiro enquanto as outras meninas tinham suas Barbies. disse ela sorrindo.

Inuyasha esqueceu que a infância de Kagome não havia sido muito fácil também.

– Boa ideia, você me ajuda?

Kagome o olhou com brilho nos olhos e disse:

– Jura? Eu ia adorar! Disse ela o abraçando.

– Eu sei que você ia amar, mas vamos fazer isso depois do seu teste, precisamos de tempo para empacotar as coisas e não quero que acabe prejudicada. disse ele chegando mais perto colocando o braço sobre os ombros dela, deixando-a mais perto.

Por um longo tempo eles ficaram ali abraçados e em silêncio, olhando a movimentação na rua residencial. Inuyasha tinha várias lembranças daquele local. Ali era um lugar onde realmente lembrara que fora feliz um dia e claro estava ao lado da mulher que tanto admirava.

– Eu não acredito que não me contou isso antes. disse ela quebrando o silêncio.

–Não é algo fácil de contar. disse ele.

Kagome tomou um gole do chocolate quente e disse:

– Eu também tenho algo para lhe contar. Bem não é um segredo, mas é algo que me marcou muito e ainda marca.

Inuyasha virou-se para ela e sorriu, Kagome ao olhar aquele sorriso abaixou a cabeça olhando para a xícara que estava segurando e disse:

– Você sabe que meu pai morreu quando eu tinha oito anos e que a minha mãe ficou doente e eu tive que cuidar dela?!

– Sim, mas eu me perguntou como você conseguiu fazer as faculdades de musica e artes cênicas aqui em Nova York se a sua mãe era tão doente lá na Califórnia? perguntou ele, afinal ele sempre tivera essa duvida.

Kagome o olhou com raiva e disse:

– Não pense que sou uma péssima filha!

Inuyasha colocou a mão em seu rosto e disse:

– Não penso, sei que foi uma boa filha, mas eu sempre me perguntei isso e não queria te perguntar porque você não fala muito do seu passado , assim como eu.

Kagome bebe mais um gole de chocolate quente e diz:

– Eu não ia para Nova York, sendo que meu avô me escreveu e insistiu , a minha mãe acabou me dando um pouco de apoio de ir e então eu fui.

– Seu avô?

– Sim, então eu vim, mas tive que trabalhar também. Por causa do trabalho que tive que trancar algumas matérias que acabou atrasando a minha formação. falou ela.

– E então você trouxe a sua mãe para Nova York. Disse ele já sabendo um pouco da historia.

– Trouxe, aqui era onde estava o meu emprego, eu precisava ficar aqui. disse ela abaixando a cabeça.

– Não foi culpa sua a sua mãe ter morrido aqui em Nova York. Disse ele a abraçando.

Kagome fica um pouco em silêncio, ele a respeita, do mesmo jeito que ela foi paciente com ele , ele seria com ela.

– Na Califórnia ela andava pela beira do mar e tomava banho de sol , diferente de Nova York onde ela não podia colocar nem os pés para fora do apartamento e talvez de certa forma eu tenha agravado o quadro dela. disse ela.
.
Inuyasha segura em suas mãos dando força para continuar e tirar aquele peso de cima dela.

– Mas não é só isso que me magoa, a minha mãe ficou doente quando o meu pai se foi, eu entendo o fato, pois era o grande amor da vida dela. Mas eu já vi tantas mães perderem o seus maridos e depositando todo o amor que ela tinha por ele em seus filhos, mas a minha fez o contrario, ela se entregou a tristeza e me deixou sozinha desde criança , eu nunca pude contar com ela nem para me animar e eu nunca entendo porque eu não era suficiente para ela.

Inuyasha a olhou nos olhos para ver se estava chorando,mas não estava.

– Não choro mais Inuyasha, isso é uma coisa que já me deixou triste por muito tempo e eu resolvi parar de pensar nisso, como se a minha vida tivesse sido diferente. disse ela.

O coração de Inuyasha bateu mais forte quando ouviu essas palavras e ele se lamentando por causa da senhora Taishou ter o maltrato. E Kagome que não sabia se a mãe a amava, sempre vivia com essa dúvida.

Ele a olhou bem nos olhos e disse:

– Eu tenho certeza que ela te amava Kagome, não tem como não amar você e se não amava quem perdeu foi ela.

Dessa vez Kagome derramou uma lágrimas e Inuyasha a enxugou.

– Não chore, isso é passado, já não importa mais, o importante é que você tem um homem alto, de olhos claros , muito sexy ao seu lado. disse ele fazendo-a rir.

– Não esquece senhor Taishou que o senhor já tem trinta anos, daqui a pouco você vai ser muito velho para mim. disse ela entrando na brincadeira.

– Trinta e um, mês que vem e não se gabe muito não é tão mais nova que eu apenas cinco anos.

Kagome riu, realmente não era tão mais nova que ele, ela sorriu para ele e ele deu-lhe um beijinho nos cabelos.

– Eu não sei por que você deixou a Califórnia, adoro aquele lugar. disse ele tentando fazê-la esquecer do assunto, não gostava quando ela chorava, ele se sentia impotente.

– Meus sonhos estavam em Nova York, a Broadway está em Nova York. disse ela.

Inuyasha olhou o seu relógio e viu que já era muito tarde.

– Bom, vamos entrar e dormir, amanha temos que acordar muito cedo e eu sei que você detesta acordar cedo. disse ele olhando a careta que ela fazia.

– Vai trabalhar amanhã?

– Não iria, mas o Miroku me ligou , alguns fornecedores querem fazer uma reunião amanhã. ele esperou ela reclamar, mas não foi o que ela fez.

Ela levantou e estendeu a mão para Inuyasha, para que pudessem entrar.
Ele ficou olhando a mão dela durante um bom tempo.

– Vamos entrar ou quer dormir aqui fora? perguntou ela.

– Não vai reclamar? disse ele.

– Não, por quê?

– Por eu ter que ir correndo amanhã para Nova York?

Kagome riu e disse:

– Você ficou o dia inteiro comigo hoje , não quero que largue o seu emprego para ficar o dia todo comigo todos os dias , eu só quero que saíba dividir seu tempo só isso. disse ela.
Inuyasha sorriu e não aguentou a agarrou e começou beijá-la.

– O que foi isso? disse ela recuperando o fôlego.

– Você é muito especial! Disse Inuyasha.

Kagome sorri e diz:

– Eu sei!

–---xx---

Inuyasha colocou uma placa para vender a casa logo cedo, sabia que tinha que fazer o que Kagome disse e se ele queria que ela esquecesse o passado ele teria que esquecer o dele.

–--xx---

O tempo ainda estava frio, ainda mais àquela hora da manhã. Ele dirigia devagar afinal saíram bem cedo não precisava ir rápido, e também havia alguém muito especial dentro daquele carro , ele tinha que ter cuidado.
Kagome estava em silêncio lendo roteiro, ela pegou um pen drive no bolso e disse:

– Posso conectar no rádio para que eu possa ouvir a música?

Inuyasha olhou para ela e disse:

– Claro que pode!

Foi o que ela fez.
Depois de um tempo dirigindo eles chegaram a cidade de Nova York, ainda ouvindo a música.
Inuyasha não suportava aquele silêncio, ele não queria atrapalhar a sua concentração, mas ele queria falar com ela.

– Quando você chegar em casa durma um pouco . disse ele.

Kagome sem olhar para ele diz:

– Não, eu vou ensaiar em pouco, preciso. E vai ser bom que eu durmo mais cedo hoje.

– Tudo bem, mas não esqueça que você é minha namorada agora , vai dormir no meu quarto. disse ele.

– Está louco?Não posso! disse ela arregalando os olhos.

– Claro que pode!

– E Kaede? E o seus empregados?

– Kagome isso é a coisa mais normal do mundo e aliás eu já pedi para Kaede passar as suas coisas para o meu quarto.- disse ele se concentrando no trânsito .

– Quando você fez isso?

– Antes de você acordar. Não se preocupe, eu já levei mulheres para lá que eu não tinha compromisso algum, sem falar que Kaede adora você como os outros também. disse Inuyasha.

Kagome ficou em silêncio. E odiou ter pensando que Inuyasha levara outras mulheres para a casa dele, para a cama dele, mulheres que ela o ajudou a conquistar.
Inuyasha estacionou na frente do seu prédio e antes de Kagome sair disse:

– Vou ficar muito chateado se não estiver no meu quarto quando eu chegar.

Kagome se aproximou dele, lhe deu um selinho e alisou seu rosto.

– Pode deixar eu estarei lá. E saiu do carro.

Inuyasha sorriu, acenou para ela quando ela olhou para trás e deu partida para o trabalho.
Kagome enquanto subia, estava pensando, realmente agora era sério, seu relacionamento com Inuyasha não era uma aventura como estava tendo nos últimos anos. Era um relacionamento de verdade.

Aquilo a assustava, aquela sensação de estar alguma coisa errada ainda não sai do seu coração. Aquela insegurança a deixava doida.

Kagome tentou afastar aqueles pensamentos e tentou colocar todos aqueles sentimentos na música que ia cantar.

Ela abriu a porta do apartamento e gritou:

– Kaede, cheguei!

Não ouve resposta, Kagome achou estranho, mas a senhora deve ter isso comprar alguma coisa.

Ela então fecha a porta e vai direto a sala de música. Engraçado que já havia um pão e um suco de laranja em uma bandeja em cima do piano. Ela sorriu ao pensar em Inuyasha , quando ele ligou para Kaede , deve ter pedido a ela para preparar algo, pois eles não tinham tido tempo de comer.
Não perdeu tempo avançou no pão e no suco e comeu muito rápido, estava com muita fome. Depois de comer sentou ao piano e começou a fazer os exercícios para a sua voz.
Logo ela viu a porta da sala se mexer, mas não deu atenção pensou que era Kaede.

Quando a porta se abriu, Kagome abriu a boca para dizer alguma coisa , mas quando viu a pessoa a sua frente parou de cantar e aquela sensação de insegurança voltara.

– Até o meu piano ele deu a você. disse Kikyou parada a sua frente de braços cruzados.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram??? hahahhah espero vcs no próximo sábado !!!



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