Misery Business - One Shot escrita por Marie Fic


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

E aí twihards? Eu escrevi essa one shot rapidinho, então está bem curtinho. Eu fiz inspirada na música Misery Business do Paramore. Hoje eu tava meio down porque eu vi o meu Edward conversando com uma Kate, tava ouvindo a música e decidi escrever. Enfim, espero que gostem.



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Misery Business - One Shot

Eu sempre me perguntei porque no final dos filmes de adolescente, a malvada apenas fica boa de uma hora pra outra. Isso é algo estúpido, porque uma vez uma vadia, você não é nada mais. Também nunca entendi o motivo dos mocinhos sempre cederem e traírem a mocinha com a vadia, outra coisa estúpida.

A propósito, eu sou Bella Swan, a mocinha. Claro que a minha história não é só mais uma. Tem todo uma grande confusão com vadias, mocinhas e mocinhos. Eu não sou uma mocinha qualquer, eu não tenho longos cabelos loiros com cachos, eu tenho um cabelo vermelho como o fogo e olhos casatanhos como chocolate. Eu nunca fui o tipo de mocinha que usa vestido e chora sozinha depois de ser traída. Também não poderia ser, a malvada da minha história não é uma simples malvada, é a maior vadia de todos os tempos, Kate Denali. O mocinho, também não é um bobão lesado que era popular e foi atrás da mocinha nerd. O meu mocinho, meu Edward Cullen, ele é diferente. Tem todo o seu jeito roqueiro, e com o charme de um cavalheiro do século passado.

Agora que eu já dei as informações básicas, eu irei contar a minha história. A história começa quando eu nasci, mas como iria demorar séculos para contar tudo, primeiro passo, palavra, tombo, amor, beijo, menstruação, tinta de cabelo, enfim, tudo pelo qual meninas normais passam. Eu vou começar a minha história no primeiro dia de aula. Eu moro em Phoenix, um lugar quente, e como as aulas começam no verão, é melhor se preparar para ver as vadias quase peladas. Uma desculpa idiota, já que elas também ficam passeando de shortinho também no inverno.

O primeiro dia de aula, eu entro na escola, com minha calça jeans rasgada, minha camisa de banda, um all star, inevitavelmente, e com toda a graça das minha madeixas vermelhas. A mochila acabada com vários bottons também faz parte. Eu entro na escola e falo com as pessoas de sempre, amigos de sempre, professores de sempre, e passo pelo Edward Cullen, o mesmo gatinho que eu tenho uma paixonite desde sempre, bom, não desde sempre, mas desde ano passado pelo menos.

Depois de passar pelos corredores e pelos olhares curiosos, eu fui para a sala. As aulas passaram e eu não prestei atenção porque minha cabeça estava entupida com Edward. Ele é um ano mais velho que eu, ele tem dezessete, maldição que me faz não ser da mesma sala que ele. As aulas passaram, os intervalos e lá vem a hora do almoço, que pessoalmente é a minha hora favorita, além de ver Edward, eu posso comer. Ele sentou na mesa de sempre e as vadias em volta dele, coitadas, eu sou tão possesiva com o que nem é meu, tirando a Kate, elas nem eram vadias. 

Na minha mesa, sentava eu, Alice, Angela e Jessica. Eu claro, não prestava atenção na conversa, eu podia observar Edward. Durante o almoço, eu ficava igual uma idiota encarando ele, enquanto todas, menos Alice que sabia da minha paixonite, ficavam achando que eu era maluca. É claro que todas as garotas da escola achavam Edward lindo, mas na escola existem vários outros garotos lindos, deixando Edward mais livre pra mim.

Depois de uma semana, e depois de buscas loucas, eu achei ele no facebook, para a minha felicidade. E ele me aceitou, porque na foto de perfil, pelo menos, eu sou bonitinha. Depois de umas dez tentativas falhas de falar com ele, ele finalmente respondeu. As conversas eram pequenas, mas mesmo assim, eu sentia a pequena faísca em mim acender. Eu conversava com ele no facebook de vez em quando, mas mesmo assim ele não falava comigo na escola, acho que ele não reeconhecia, como diz minha mãe, eu sou fotogênica, tão fotogênica que não poderia marcar um encontro pela internet que iam falar que foi propaganda enganosa. 

Por mais que eu achasse que ele ia falar comigo na escola, ele não ia. Pois é, essa é a minha sorte. Depois de um mês perseguindo ele pela escola e fuxicando seu perfil no facebook, eu ainda não conseguia sua atenção e sempre via ele conversando animadíssimo com a vadia da Kate, aparentemente, ela é interessante, ou são só os peitos mesmo. Depois de um tempo, essas conversas no facebook, pararam, ele simplismente não me respondia, e eu parei de falar, não queria ser chata.

Minhas esperanças, meus sonhos e meu apetite acabaram depois dessa fase. É claro que ainda tinha a pequena faísca dentro de mim que acendia toda vez que eu o via. E por mais que eu achasse que eu só iria conversar com ele por facebook, eu tive uma experiência melhor. Nesse dia, que eu tava meio down, não queria falar com ninguém, tava tropeçando por aí, eu tropecei e caí.

Eu sei, eu sei, tropeçar e cair em cima dele, rá, que clichê! Isso nunca iria acontecer, e blá, blá, blá. Porém, eu não caí em cima dele, eu simplismente dei de cara na parede, fiquei tonta e caí no chão, bem a minha cara, a pessoa mais desajeitada do mundo. A parte boa da história toda, é que ao invés de me levantar e passar a maior vergonha, a alma boa de Edward Cullen estava por perto no momento, algo que eu não tinha notado, e me ajudou a levantar do chão duro e sujo. Eu óbvio, fiz aquele draminha básico.

- Oh, minha cabeça, essa doeu. - Eu disse enquanto esfregava o galo para ser formado.

- Você quer que eu te leve para a enfermaria? - Oh, Deus. A voz dele é mais bonita do que eu imaginava. 

- Não, eu estou bem, só preciso de... - Eu não consegui terminar a frase, porque nesse momento eu me deparei com os seus olhos negros perto de mim. Tão perto. - água. - Eu terminei a frase.

- Você quer ajuda para ir até o bebedouro? - Além de ser lindo, ele ainda é prestativo.

- Hum... - Eu pensei em recusar, mas talvez não tivesse mais essa chance. - Claro, eu tô meio perdida mesmo.

Ele me ajudou a ir até o bebedouro, e nós conversamos bobeiras, ele era bastante inteligente, nós viramos amigos, nós se falávamos depois da aula, nós erámos amigos e a pequena faísca dentro de mim, virou uma chama. Depois de um tempo sendo apenas amigos, eu acidentalmente deixei sair algo como, tenho uma paixonite em você desde que te vi pela primeira vez. É claro que não ele não podia deixar essa passar, e foi então declarado uma paixonite da parte dele por mim. É claro que a chama cresceu e virou uma fogueira. Como o sentimento de "paixonite" era mútuo, virou um namoro, e eu podia parar a história aqui com o "feliz para sempre", mas não é assim que acontece e virou um "felizes por alguns meses".

Nosso namoro era ótimo, nós nos divertíamos juntos, e é claro que eu aproveitava muito a sua gostosura. E isso ficou assim por um tempo, sempre com uns olhares maléficos da Kate, sempre que eu saía do lado dele, sempre que eu respirava longe dele, ela aparecia, e ela não dava paz. Eu sabia que uma hora ou outra ela iria atacar, cobra é assim, fica com o veneno escorrendo querendo morder alguém.

Eu achava que ela sentia por Edward o mesmo que eu sinto por ele, e fiquei até com um pouco de pena dela quando nós começamos a namorar, mas eu não podia fazer nada se eu tinha ganhado. Era assim que eu pensava, mas eu bobinha, só percebi depois que a graça dela, era estragar a vida das outras garotas, e eu achava que ela iria parar depois que a gente começasse a namorar, que ela ia ver como nós éramos feitos um pro outro. Mas não, essas meninas são todas iguais, elas querem atiçar a vida dos outros.

Eu sempre me perguntei o por que disso. Eu nunca quis tirar o Edward de ninguém, só queria ser feliz com ele. Mas acho que felicidade tem outro significado no dicionário das vadias. Depois de provocar a Edward e a mim, desfilando pela escola com seus cabelos loiros e esticados, sua minissaia rosa de latéx e maquiagem de prostituta, ela resolveu atacar. Esperou eu estar distraída, no meio do refeitório, o meu Edward e eu estavamos na fila da cantina, quando a vadia chegou, com seus olhos verdes de cobra e seus dentes afiados com o de uma piranha, ela se aproximou ágil como uma, hum, uma vadia mesmo e simplismente beijou meu Edward. 

Agarrou suas mãos bronzeadas com unhas postiças vermelhas no pescoço dele e o puxou para um beijo. É claro que ele não teve reação, nem eu, nem ninguém na escola. Eu apenas sentia as lágrimas fervendo, caindo dos meus olhos, escorrendo pelo meu rosto. Eu apenas virei as costas e fui embora, sem acreditar que alguém poderia fazer isso. Eu não tive reação, mas ele podia pelo menos ter empurrado ela ou algo do tipo. 

Eu nunca mais quis olhar para o rosto dele, nem o dela, eu só ficava vagando por aí, me sentindo traída. Durante uma semana, Edward corria atrás de mim, pedindo perdão, falando que não era culpa dele, e Kate sempre aparecia pra falar que ele devia me esquecer, e que ela era bem melhor. Com o tempo, ele cedeu, eles ficaram juntos em pouco tempo. E eu, só esperava. Depois de dois longos meses, eu fui atrás do que era meu, e o pedi de volta, ele me aceitou sem titubear. E ela continuou com o inferno e o jogo sujo. E foi aí, aí que eu entendi que nunca foi sobre Edward, foi sobre mim. Ela nunca quis ser feliz com Edward, ela apenas queria mostrar quem manda. E depois ela veio me confrontar, não satisfeita de me ter feito perdido dois meses so meu namoro.

- Mas eu sou muito melhor que você, eu posso ter o Edward quando eu quiser. Eu sou mais bonita, mais alta, tenho um corpo muito melhor que o seu, todos babam por mim. 

- Tem um milhão de garotas por aí que fazem igual a você, parecendo o mais inocente possível para ter o que elas quem e o que elas querem, é fácil se você fizar certo, mas eu me recuso. Eu nunca quis me gabar, mas eu tenho ele onde eu quero agora, e se você pudesse, você sabe que teria ele. - Eu queria muito terminar assim, já tinha humilhado ela o suficiente. Mas ainda faltava algo.

Então só pra me vingar pela humilhação que ela me fez passar, eu arranquei o enchimento no seu sutiã e taquei no chão, claro que eu puxei o casaco branco amarrado na cintura dela e passei na sua cara, ele ficou manchado de tanta maquiagem, e como ato final, eu virei as costas e fui embora. Sem antes, dar um beijo daqueles no meu príncipe encantado que tinha acabado de voltar pra mim. 

- Eu não acredito que fui tão burro de perder dois meses sem você.

- É, eu também não acredito como você foi burro. - E assim, terminou o meu "conto de fadas".


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Espero que sim. Como eu disse, tá bem curtinha, mas foi só uma ideia mesmo que eu tive.