Amizade... Ou Não? escrita por Alessa Beckett Castle
Notas iniciais do capítulo
Gostaria de agradecer a AmandaPaiva por favoritar a fic.
Estou postando mais um para compensar os dias em que não postei!
Lá vai! ;)
Anne e Johnny estão andando pela mata com uma lanterna, enquanto Johnny fala:
- Não acredito que nós temos que andar por aí procurando por um carona que nem sabemos se existe e, sozinhos. Eu queria estar vendo filme. – Diz, fazendo bico.
- Olha gatinho, eu também queria, mas, sabe como é a Iron Gates não é? Então vamos continuar procurando, porque, quanto mais cedo acharmos o tal “carona”, mais cedo voltamos para o “filme”. – Diz Anne, dando uma piscadinha.
- O-ok, vamos.
Eles seguem as buscas por horas, até que eles percebem o céu escuro. Anne respira fundo e diz:
- Certo, acho melhor nós irmos embora, já passa das 21h e está bem claro que não existe... – Anne tropeça e cai em uma poça de sangue. Ela aponta a lanterna para o rosto da vítima e se afasta, gritando. – Não! Não pode ser! Johnny! Me diz que não é ele o carona que estamos procurando!
- Olha, ele é o único que bate com a descrição, mas o que tem ele de tão especial?
Não adiantava perguntar nada à Anne, pois, ela estava escorada em uma árvore com uma expressão de terror. Johnny pega o celular e liga para o Espo:
- É melhor que não tenha me ligado para me atormentar.
- Não, liguei para dizer que achamos o nosso carona. E também para pedir que você ligue para a Kate ou o Rick.
- Por que a Anne não liga?
- Porque, Kate ficou com o celular dela. Achamos que só seria necessário um celular. E também porque ela está em estado de choque.
- Ok, Johnny. Já estamos indo. Fiquem onde estão.
No loft, Castle está brincando com bicarbonato de sódio, vinagre, sal e um isqueiro. Kate está lendo e Alexis está no quarto, estudando. De repente o telefone toca. Kate atende:
- Alô.
- Kate, é o Espo.
- O que houve? A Anne não explodiu nada não é?
- Não, é só para dizer que estou na frente do prédio do Castle e pedir que vocês desçam. E rápido! Eu explico no caminho!
- Ok, já vamos.
- Quem era? – Pergunta Rick.
- Espo, pediu para nós descermos rápido.
- Já estou indo. ALEXIS, EU E KATE VAMOS SAIR. NÓS JÁ VOLTAMOS.
- OK, NÃO DEMOREM.
Eles entram no carro e Espo arranca como se estivesse correndo na NASCAR.
- Espo, me diz o motivo de tanta aflição. – Pede Kate, preocupada com o amigo. – E por que precisa de nós?
- Anne e Johnny acharam o corpo do carona.
- Eu ainda estou tentando entender o porquê de nós precisarmos ir junto. – Diz Rick.
Espo suspira e diz:
- Johnny me ligou aflito, pedindo que eu fosse até lá, e com vocês. Parece que Anne está em estado de choque. Ela nunca viu uma pessoa morta antes?
- É claro que já. Ela viu uma pessoa cortada em pedaços. Só vamos até lá. – Conclui Kate.
Espo para o carro a alguns metros da localização de Anne e Johnny. Eles logo veem Johnny sinalizando com a lanterna. Então correm até eles. Ao ver o estado de Anne, Kate se direciona até ela e pergunta:
- Anne, você está me ouvindo? Se estiver, pisque os olhos duas vezes.
Anne pisca os olhos duas vezes, indicando que a sua audição está intacta.
- Ela está bem, o cérebro dela só está tentando analisar a cena. Johnny, por que ela está com a roupa coberta de sangue?
- Ela tropeçou no corpo, no momento que desligou a lanterna, e caiu numa poça de sangue. Então, reacendeu a lanterna. Quando viu o rosto do homem, ela me perguntou se era ele o carona desaparecido. Eu disse que batia com a descrição que nos entregaram e ela ficou nesse estado. – Disse, apontando para ela.
- Você não encostou nela não é? – Pergunta Kate.
- Nem. Minha mãe é psicóloga e disse que quando uma pessoa está em choque, não devemos tentar mover esta pessoa a nenhum lugar.
- Ok. Espo ligue para a Lanie e veja se ela pode vir até aqui buscar o corpo. Rick me ajuda a levar a Anne até o carro.
- E eu? – Pergunta Johnny.
- Você, segura os pés dela, caso caia a ficha e ela tente se soltar.
Assim, Anne é levada até o carro. Lanie chega logo em seguida para verificar o corpo, Espo revisa os bolsos dele, à procura de identidades. Esforço inútil, pois alguém havia levado. Provavelmente o assassino.
- Espera Espo, tá me dizendo que ele simplesmente não tem identidade?
- Sim, foi exatamente o que eu disse.
- Ok, Lanie...
- Ele levou um tiro na perna, morreu devido à perda de sangue. O qual agora está na roupa da sua protegida. Se ela tirar alguma peça daquela roupa eu posso usar em um exame de sangue. Antes que pergunte, é porque o sangue que está na roupa dela é o mais limpo. Não tem mais sangue nem no corpo e nem no chão.
- Tá bem. Espo me empresta as chaves do seu carro?
- Como é? E como eu vou voltar para casa?
- Vá com a Lanie. Eu tenho que levar a Anne e o Rick em casa. Johnny você vai ficar?
- JÁ ESTOU NO CARRO!
- Ok, até amanhã então.
Eles se direcionam até o loft. A viagem foi feita em silêncio. Ao chegar, Anne já estava agindo como uma pessoa normal, mas não falava e ainda estava com aquela expressão de terror no seu rosto. Foi para o quarto e trocou de roupa. Todos se acomodaram e foram dormir.
Durante a noite, eles escutam alguém falar alguma coisa, mas não ouviam uma segunda voz. Kate vai, silenciosamente, em direção à voz. Abre a porta do quarto de hóspedes e vê Anne sentada na cama murmurando alguma coisa. Kate vai em direção a ela e pergunta:
- Quer conversar? Ou precisa ficar sozinha?
- Conversar com alguém seria uma boa agora.
- Ok, então, qual o problema?
- Vocês disseram que aquele homem não tem identidade, certo?
- Certo, mas o que...
- Eu sei quem é ele. Ele é Derek Jones, oficial do setor de imigração da 74th NYPD. Ele tinha 43 anos, era divorciado e tinha uma filha.
Kate não disse nada, apenas engoliu em seco e puxou Anne para um abraço. Ficaram ali por uns minutos, até que Kate suspirou e disse:
- Eu sei como você está se sentindo.
- Sabe? Como?
- Eu já passei por isso, mas foi com a minha mãe e eu tinha por volta de 19 anos quando aconteceu.
- Como ela foi morta?
- Esfaqueada em um beco.
- Caramba! Que horror!
- Hey! – Diz Johnny, que aparece com uma xícara de chá de camomila. – Para acalmar os nervos.
- Obrigada Johnny, e obrigada Kate, por me ouvir.
- Sempre.
- E sempre que precisar, eu estarei aqui também. – Diz Rick que aparece na porta.
- Obrigada gente. – Diz Anne, bebendo o seu chá. – Agora vamos todos dormir, e desculpa ter acordado vocês.
- Sem problemas. – Diz Kate e Rick em uníssono. – Boa noite, vocês dois!
- Boa noite. – Dizem Anne e Johnny, ao mesmo tempo.
- Johnny.
- Sim?
- Dorme aqui comigo esta noite?
- Claro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Os créditos da ideia de momentos Kate e Anne vão para a Nelly Caskett!
Bj, ;)