Paradoxo escrita por Sky Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 1 - What You Want


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite Shadowhunters ;3

Pelo Anjo, amei os reviwes do capítulo passado, então quis presenteá-los com mais um capítulo.

Nesse vocês vão ter o Jace e as confusões deles, algumas coisas não são como no livro outra são então qualquer dúvida só perguntar.

P.S Eu não me lembrava qual era o nome do restaurante do Shadowhunters era o Taki's mas, nem sei se é assim que se escreve.

Boa Leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413113/chapter/2

O dia amanheceu ligeiramente tranquilo no Instituto. Seria ainda mais tranquilo se o filho do demo – literalmente – não estivesse hospedado aqui. Na minha casa, comento minha comida, conversando com meus irmãos, recebendo atenção dos meus pais – adotivos – mas, mesmo assim ainda eram meus pais.

Jonathan Morgenstern, mas que todos o chamavam de Sebastian. Esse era o nome do meu desgosto. Depois da morte do Valentim e da árdua luta contra ele e seu exercito de demônios, Sebastian ficou desamparado – e eu com isso? – e Maryse e Robert concordaram que ele podia passar o tempo que precisasse no instituto, já que ele também era um caçador de sombras.

Quando o corpo do Valentim foi encontrado, todos nós finalmente podíamos tirar longas férias dessa loucura toda. Raziel tinha acabado com os planos insanos que ele tinha colocado na sua cabeça perversa.

Depois de tomar café da manhã – não feito pela Izzy – estava na sala de música, sentado no piano tocando uma sinfonia conhecia. Estava tudo quieto de mais, então perderia meu tempo deixando que meus dedos passeassem pelas teclas do piano descontando minha frustração, por ser obrigado a tirar férias forçadas ordenadas pela Clave.

A porta abriu, mas, estava tão entretido tocando que não me preocupei em virar-me para ver quem era. Contudo, isso era algo que eu deveria ter feito. Sebastian apareceu misticamente do meu lado sorrindo de forma irritante. Na verdade, tudo que ele fazia me irritava.

–Está tocando? – perguntou Sebastian – Não sabia que tocava – disse ele cruzando os braços, assumindo uma posição superior, como se ele fosse superior.

–Não, na verdade eu não toco, apenas estou exercitando meus dedos musicalmente – respondi sem olhar para ele, continuei tocando.

–Há outras maneiras de exercitar os dedos, Jonathan – disse sério.

Jonathan? Sério mesmo, que eu tinha escutado isso? O dia se quer tinha amanhecido completamente e vozes insistiam em me chamar do

–Jace, meu nome é Jace – apertei os dentes quase os rangendo.

–E o meu é Sebastian, pensei que já tivéssemos sido apresentados – sorriu sínico.

–Ah, vai para o put…

A porta da sala se abriu. Maryse entrou elegantemente no recinto, suas roupas feitas de linho cabiam perfeitamente em seu corpo, elas a deixavam com cara de mãe. Não saía do salto um minuto, ficando até mais alta do que Alec, hoje seus cabelos estavam presos em um coque bem feito.

–Espero que essa frase não fosse terminar com um palavrão Jace – sorriu Maryse, ao menos ela nunca mais havia me chamado de Jonathan.

–Não, iria terminar com uma citação poética – disse voltando a tocar.

–Ah, ótimo ouvir isso – disse alegre – Isabelle e Alec estão esperando vocês dois na sala de armas.

–Caça aos demônios – comemorei – Finalmente, vão me deixar fazer o que gosto.

A Clave decretou que nós tínhamos que tirar umas férias principalmente eu, por eu ser “exagerado”, “agressivo”, “impulsivo” e outros elogios que cabiam perfeitamente a minha pessoa.

–Sim Jace, houve um chamado parece que uma criança noturna foi ferida em uma briga com os lobisomens – Ela só podia estar brincando com a minha bela cara, além de ter que dividir o teto com o Sebastian ainda teria que ter ele na minha cola fora daqui – E para evitar mais desastres, é melhor vocês irem.

A palavra “vocês” estava no plural. Isso dizia que Maryse pretendia que nós levássemos a mala do Sebastian.

–Porque ele tem que ir? – perguntei apontando para o individuo indiferente que me olhava – Deixe-o na cozinha, limpando banheiro sei lá.

–Jace, por favor, não vamos discutir sobre isso – disse Maryse – Não vamos.

–Como quiser – respondi resmungando.

Levantei-me e andei apressado para fora do cômodo. Segui para a sala de armas sem me preocupar se Sebastian me seguia ou não. Esperava eu que não estivesse. Detestava ter alguém me seguindo como se eu fosse uma sombra colada na parede.

Coloquei as mãos nos bolsos e caminhei tranquilamente pelo longo corredor do instituto. Eu passava tantas horas aqui dentro que conhecia esse lugar melhor que qualquer outro. Mesmo Idris sendo onde nasci eu não conseguia chamar aquele lugar de casa, eu conhecia Nova York muito melhor do que lá.

Para um caçador de sombras chamar qualquer lugar de casa era um verdadeiro desafio. Subliminarmente éramos ensinados a não criarmos vínculos a pessoas ou lugares. E quando se nomeia um lugar como “casa” que dizer que você já se apegou, as pessoas que rodeiam esse lugar. E querendo ou não um instituto não é uma casa, é apenas um abrigo para caçadores, eu via o lugar como um orfanato.

Havia outros milhares de institutos espalhados pelo mundo e na maioria deles os caçadores de sombras menores de 18 anos não tinham os pais, poucos como os Lightwood tinham sorte de tê-los, muitos os perdiam nas batalhas ou eram assassinados, ou como eu nem os conhecia.

Cheguei à sala de armas e aporta estava entre aberta, mostrando que Alec e Isabelle já estavam presentes na sala. Entrei silenciosamente na mesma e ambos nem se quer notaram minha presença.

–Estão prontos? – perguntei apoiado no batente da porta.

Alec e Isabelle viram para trás e pelos olhos arregalados era possível ver que ambos tinham se assustado com minha repentina presença.

–Bater na porta ainda é algo plausível Jace – disse Isabelle irritada.

–Ah, tá, tá – murmurei – Vamos?

–Vejo que está animado para se meter em uma boa confusão – riu Alec.

–Odiei essas férias forçadas – disse.

Peguei apenas algumas lâminas serafim, nada muito reforçado, afinal estávamos apenas indo ver se os lobos e vampiros não se matariam, mesmo que isso fosse legal era parte do meu juramento não deixar isso acontecer.

Não foi necessário desenhar nenhum símbolo, era uma daquelas missões que nós não daríamos de frente com nenhum tipo do demônio, isso é se você não considerar a cara feia dos lobos e pele pálida dos vampiros como beleza.

Sebastian entrou tão silenciosamente quanto eu havia entrado. Ele me incomodava. Apenas sua nobre presença me deixava irritado a ponto de desejar socar os seus dentes.

–O que você está fazendo aqui? – perguntei groso, guardando a lâmina dentro o meu casado preto.

–Maryse disse que eu poderia ir com vocês – falou sínico.

–Ah, pegue isso aqui então – sorriu Izzy lhe jogando uma lâmina pequena.

–Obrigado Isabelle – disse cordialmente.

–Ah, vamos logo – disse – Isso está me dando enojo.


[…]


Sem escolha Sebastian teve que vir com a gente. Tínhamos ido até o Hunter’s Moon, mais especificamente atrás do mesmo. Havia uma grande quantidade de sangue no chão, os vampiros estavam em desvantagem havia três dele contra seis lobos.

–O que vocês vieram fazer aqui caçadores de sombras? – perguntou um dos vampiros, muito mal humorado por falar nisso.

–Evitar mortes desnecessárias, causados por seres bêbados do submundo, coisas do gênero – disse irônico.

–Calado Jace – repreendeu Isabelle – O que aconteceu aqui?

–São essas crianças noturnas – rosnou um dos lobisomens.

–Vocês quem não estão cumprindo os acordos – gritou um vampiro.

–Mas, afinal que diabos aconteceu aqui? – gritou Alec, eu, Isabelle e Sebastian olhamos espantados para ele. Justo ele que quase não se descontrolava.

–Ele, estava com uma das nossas – respondeu um vampiro com os cabelos brancos como a neve, ele apontou para um dos lobos. Ele era maior do que Alec,tinha os cabelos negros e olhos claros.

Ah ótimo, isso sempre acontecia. Vampiras se relacionavam com lobos e lobas que se relacionavam com vampiros, era sempre a mesma coisa. Eles achavam que não era possível surgir amor entre eles e quando surgia acabava em guerras, brigas e mortes. Tudo em nome do amor.

–De novo vocês com esses problemas banais? Vocês deveriam se entender entre si – falei nervoso – É toda a vez a mesma coisa.

Isabelle que era a mais sensível e compreensiva, conversou com eles enquanto eu e Sebastian nos afastamos. Fomos para a esquina do lugar, enfiei as mãos nos bolsos e joguei meu capuz por cima da cabeça. Olhei discretamente para o lado vendo Sebastian com os braços cruzamos olhando para o nada.

–Vai ficar me seguindo? Como uma sombra? Saiba que nem minha sombra me aguenta – disse irônico.

–Como é morar no instituto, Jace? – questionou mudando totalmente e assunto.

–Não sei, nunca morei em outro lugar – respondi – Para mim, é como morar em qualquer outro lugar, eu gostaria de ter morado em outros lugares.

–Não, não gostaria eu já morei em muitos lugares – falou pensativo – Não ter um lugar para se fixar, não é algo que você gostaria.

–Sou sozinho Sebastian, sabe tão bem quanto eu que meus pais morreram há muito tempo e eu nem os conheci.

–Você não sabe a sorte que tem por ter os Lightwood – murmurou.


[…]


Havíamos ido almoçar no Taki’s e estávamos quase voltando para o instituto quando Alec e eu vimos um demônio – com a aparência humana – correndo para um dos lugares escuros da cidade, o sinalizador confirmou que era um deles. Não era mais o Brooklin e nem estávamos perto do instituto, era um dos lugares de Nova York que eu não conhecia.

A temperatura caiu bruscamente e os raios do sol esconderam-se embaixo das nuvens negras de uma chuva que começaria a pouco. Havíamos corrido atrás do demônio só que por conta de Isabelle, o tínhamos perdido de vista.

–Ainda está vendo ele Alec? – perguntei.

–Não, não estou – disse Alec mais a frente.

–Se a Isabelle não tivesse parado para prender o cabelo…

–Ah, cala a boca Jace – rosnou ela.

De repente aos nossos olhos um grande edifício surgiu parecia um dos hospitais públicos de Nova York, não me lembrava desse lugar, afinal eu nem sabia onde estávamos.

–O que é aí? – questionou Sebastian.

–Acha que sou guia turístico a cidade? – perguntei.

–Nós não sabemos – respondeu Isabelle revirando os olhos.

–Vamos ver o que tem lá – disse curioso.

–Não Jace, é melhor deixar para lá – alertou Alec.

–É vamos embora – falou Isabelle.

–E vamos…

Concordei em ir embora, mas, quando eles ficaram desatentos eu dei meia volta e fui ver o que era aquele lugar, que parecia ser abandonado. Só que um lugar abandonado não era tão bem cuidado.

Disfarçadamente voltei a onde minha curiosidade estava me levando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Querem mais?