Luz Dos Olhos Teus escrita por alinica, Licka Labres


Capítulo 12
Família!


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Como foram de carnaval????
Aqui em Porto Alegre deu Imperadores do Samba!!!!!
Como prometido, ai esta mais um capitulo!


Então, galera, se divertiram muito nesse carnaval? Eu só trabalhei, kkkk. Então, esse capítulo está incrível, a descrição do mesmo é cheia de detalhes, vcs vão amar, só isso que eu digo.
Bom, quero tbm divulgar nossa nova fic, "Sonho ou Realidade" já está postado o primeiro capítulo. Espero que gostem. Bjos.



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POV Jake

Mesmo com todas as perguntas, com todas as investidas eu não consegui descobrir nada sobre a Ness. Na Reserva ninguém a conhecia ou sabia de algo a mais do que eu. Não pude ir até a escola, pois eu não sabia o dia das provas, não quis arriscar. Mas afinal, o que eu esperava encontrar? Uma foto num jornal, com a manchete, procura-se assassina de velhinhas? Ou quem sabe uma revista pornográfica com ela na capa, dizendo que agora é a vez das gordinhas? Tá, sem graça, eu sei. Mas é que isto está me parecendo tão absurdo que eu resolvi desencanar.

Então me detive no meu escritório/garagem/oficina, comecei a analisar novamente as peças, é aquelas que haviam sido feitas sob encomenda na Alemanha, comecei a projetar um novo carro para mim, já que o Alec ficaria na equipe, ele ficaria com aquele carro que já está bem sincronizado com ele. Estava com tantas coisas na cabeça que nem vi a semana passar. Mas aconteceram umas coisas que me fizeram voltar a pensar nos segredos da Ness. Peguei ela algumas vezes falando com pessoas, diferentes, ao telefone, inclusive teve uma das vezes que eu ouvi parte da conversa e ela estava falando francês.

Flash back on:

– Mamie, veuill ezen informer tout le monde que tout va bien, je vais bien, heureux, satisfait. Mais jê ne peux pas revenir enarrière maintenant, je ne veux pas que ce moment nesnte. Jene suis pasprêt!

Flash back off.

Ouvir ela dizendo que estava bem, que estava feliz, realizada (gostei desta parte!), mas que não sabia ainda quando voltaria, dizia que não estava pronta. Ela pedia a ajuda da avó para interceder, tranqüilizar o pessoal por lá, realmente tinha alguma coisa de errada na historia dela. E teve uma outra vez que falou algumas coisas em uma outra língua, que eu quis entender como Highlands, só entendi o nome de uma pessoa, parecia ser Alice.

Flash back on:

– Aintín Alice, le do thoil, go breá liom, tá mé sásta agus comhlíonta. Cén chaoi a bhfuil na highlands? Ba chóir go mbeadh álainn an am seo, an Moors fraoch-líonadh... (Tia Alice, por favor, está tudo bem comigo, estou feliz e realizada. Como estão as highlands? Devem estar lindas nesta época, as charnecas repletas de urzes..)

Flash back off

Mesmo com tudo isto, não quis me preocupar muito, só gostaria de saber realmente o que estava acontecendo com ela.

Estávamos juntos, mas juntos mesmo, há poucas semanas, porém fazia oito meses que morávamos juntos. Estávamos no mês de junho, julho...

Peraí! Meu Deus, não tivemos Natal, nem comemoração de Ano Novo, nem o meu aniversário comemoramos!!!! Realmente eu estava um animal arisco quando estava cego, pois ninguém sequer cogitou comemorar alguma coisa. Me senti muito mal com isto. Fui procurar a Ness:

– Ness, por que não comemoramos o natal, nem o ano novo??? Eu estava tão mau assim?

– Não, amor, mas você nem comentou nada, não se pronunciou pelo assunto. Eu e sua mãe conversamos e resolvemos não expor nada disto a você, você precisava estar bem, quando você estivesse bem, se lembraria destes detalhes.

– Mas ninguém comemorou nada?

– Na verdade todos mandaram presentes para você, porém todos viajaram, para não atrapalhar sua recuperação.

– Não achei que foi bom isto, parece que todos ficaram sem natal e a culpa é minha.

– Não, meu amor, na verdade ninguém se importou, afinal todos sabíamos como você estava naquele período, foi muito difícil. Mas espera, vou buscar tudo o que mandaram para você.

Ela veio com umas sacolas. Eram presentes que tinham deixado para mim no Natal e no meu aniversário, mas eu estava muito deprimido, nem queria sair do quarto algumas vezes. Ela e minha mãe combinaram de guardar tudo e me entregar quando eu me lembrasse destes detalhes, por que daí mostraria que eu estava realmente bem. Tinham livros, mini carros e motos para a minha coleção, CDs, algumas roupas. E tinha uma corrente em prata antiga, com um pingente de lobo, esculpido em madeira avermelhada, o olho do lobo era uma pedra preta.

– Nossa, muito linda esta corrente. Quem será que me deu??

– Fui eu! Ela disse. - A pedra é obsidiana, o lobo é de madeira mogno, avermelhada, lindo, não é???

– Eu conheço esta pedra como lágrimas de apache, é um tipo de vidro vulcânico, formado a partir de magma, resfriado e solidificado rapidamente em água muito fria. _ Fiquei admirando os detalhes da peça.

– Onde você conseguiu isto, é realmente lindo!!!

– Era meu, não é alguma coisa que eu tenha comprado para você, era uma coisa minha e que eu nunca entendi por que havia comprado, mas que não consegui resistir e comprei. Quando eu te conheci, entendi e quando soube do seu aniversario, resolvi lhe dar. Parece que ele ficou esperando por isto este tempo todo. Você gostou?

No mesmo minuto coloquei no meu pescoço.

– Lindo, garanto que daqui não sai nunca mais. Então, aproveitando o embalo, quando é o seu aniversario, Ness?

– Meu aniversario é dia 10 de setembro.

– Pelo menos o seu não irá passar em branco. Quem sabe uma viagem?

– Acho ótimo, para onde iremos? _ Ela me perguntou, mas vi que ela permaneceu meio séria.

– França? Espanha? Londres? Irlanda??? _Sugeri, observando como ela reagiria.

– Vamos estudar alguns folhetos de viagens. _Ela corta, parecendo meio nervosa.

Bem, ela fugiu, mas de qualquer jeito queria ver um presente, queria uma coisa muito pessoal, que lembrasse nós dois, nosso amor... Bem, eu teria tempo. A única certeza que eu tinha é que teria que ser perfeito e inesquecível.

Me prometi que este ano as coisas seriam diferentes, faríamos comemorações de Natal e Ano Novo e se tudo desse certo, pediria a ela que casasse comigo. Será que ela aceita?

Mas agora, aqui concentrado em meu trabalho, me vem todos estes elementos novamente, fico pensando nas coisas que ouvi, nas coisas que descobri, que não foi quase nada, diga-se de passagem. O ponto principal, é que teria que dar um jeito de descobrir mais sobre os telefonemas. Se eu conseguisse um número pelo menos, mas isto seria como uma invasão, não me sentia bem mexendo nas coisas dela para tentar descobrir algo.

Inclusive aproveitei um dia em que tio Gabriel apareceu para me ver...

Flash back on:

– Tio Gabriel, quanto tempo?? Você vinha todos dias!!!

– Sim, mas agora você está bem, não precisa mais de mim...mas mesmo assim vim ver como estava.

– Eu estou ótimo, não poderia estar melhor. Tio me conte de novo como você encontrou a Ness.

Depois que ele me relatou tudo, falei algumas coisas que eu achava estranho, tipo ela não falar em família, não comentar nada destas coisas. Então tive que perguntar mais.

– Você percebeu alguma coisa estranha nos documentos da Ness?

– Nada demais, Jake, seus documentos estão mesmo com o nome de Vanessa King, a certidão de nascimento diz que ela havia nascido no Alaska. A única coisa de estranho é que os documentos aparentam ser muito novos e foram feitos na França, digo isto devido aos carimbos que constam nos papeis.

Flash back off

Cada vez mais eu ficava perdido. Francês fluente, a avó era francesa ou morava na França (sei disso por causa do telefonema), documentos franceses. Bem, vou esperar, talvez mais informações caiam em nossos colos, quando menos esperamos. Outra coisa, King? Este sobrenome não me era estranho, só não lembrava de onde eu conhecia!

Encerrei meu expediente, por assim dizer, na minha oficina garagem escritório, é tudo meio que junto mesmo, entrei em casa e lá estava ela. No sofá, meio enrolada numa manta com vários livros de enfermagem, espalhados por todos os lados, na mesinha, até no chão, estudando tanto, que nem se deu conta que eu entrei. Fiquei por um momento apenas olhando ela, aqueles cabelos vermelhos, o perfil delicado, as mãos de dedos longos e finos, parecia mais uma mão de pianista. Sentia seu cheiro de onde eu estava. Mesmo usando os produtos de pitanga que eu havia dado a ela, ela ainda cheirava a chocolate com morangos, ainda era quente para mim, me dei conta que este era o seu próprio cheiro. Que loucura, era só sentir este cheiro que eu já salivava.

Me aproximei lentamente, mas não sei como ela sentiu, por que neste momento ela levantou a cabeça, sorriu, retirou alguns livros que estavam sobre o sofá e deu uma palmadinha ali, me chamando para sentar ao seu lado. Eu fui. Me sentei muito próximo.

– Você me ouviu entrar?

Ela se aproximou e encaixou o rosto na curva do meu pescoço e fungou, profundamente.

– Na verdade não ouvi, eu senti seu cheiro.

O que? Ela também sentia o meu cheiro de longe? Realmente, éramos uma só alma em duas pessoas. Éramos perfeitos um para o outro, nos completávamos, nos equilibrávamos, nos preenchíamos. E eu não precisava de mais nada. Só descobrir o que ela escondia, se é que escondia mesmo.

Ficamos um bom tempo ali, namorando, sentindo. Eu olhava para ela e pensava em quantas vezes a fiquei observando, foram várias vezes, mesmo ela não falando nada, ou melhor, me dizendo sempre como ela estava feliz, como ela se sentia bem ao meu lado, percebia que em alguns dias ela estava meio triste e notei que isto acontecia sempre nos mesmos dias dos telefonemas. Será que a coisa era tão séria assim? As vezes achava isto pura bobagem, mas muitas vezes fiquei preocupado, por que ela tentava esconder, mas eu sabia que ela tinha chorado.

Vamos deixar isto para lá um pouco e nos preparar, o churrasco já seria depois de amanhã e eu ainda tinha que sair e providenciar tudo, queria fazer isto pessoalmente.

– Ness, vamos procurar as coisas para o churrasco, em Forks, pois se não encontrarmos por aqui, teremos que ir a Port Angeles.

– Claro, vou ver com a Dora sobre as saladas, sobremesas, refrescos. Farei uma lista e poderemos ir amanhã mesmo.

Ela disse isto e já se dirigiu a cozinha para falar com Dora. Com ela era assim, tudo sempre maravilhoso, ela estava sempre pronta para tudo, nossa vida era perfeita, só faltava o papel, por que já éramos um casal feliz, sim, muito feliz!

POV Renesmee:

Finalmente chegou o dia do churrasco. Eu estava um cadinho nervosa. Como será que seriam as coisas? Alguns, os mais chegados eu já conhecia, mas o Jake disse que não era nem a metade, ai que frio na barriga!

Havia ajudado a Dora, na tarde anterior, depois que voltamos de Forks, por sorte encontramos tudo lá mesmo. Havíamos feito saladas, um mix de folhas verdes, tomates cereja com quadradinhos de queijo salpicados com salsinha, uma salada com batatas e um pouquinho de cenouras cozidas, regadas com salsinha e óleo de oliva só precisaria temperá-las na hora. Dora me ensinou também alguns doces feitos com frutas, que poderíamos comer sem nos estressar com barriga, colesterol ou diabetes. Fizemos um creme de laranjas, era realmente uma delícia, meio azedinho, mas doce ao mesmo tempo, mousse de maracujá, torta de limão, tinha também uma torta de chocolate onde usávamos chocolate meio amargo e isto cortava um pouco o açúcar. Tudo estava pronto!

Jake, Sam e Paul, que eu descobri ser irmão do Sam, haviam espalhado varias mesas e cadeiras, na parte da piscina que não era coberta, ficava num gramado, ao centro um quiosque rústico onde era a churrasqueira. Eles arrumavam as carnes em espetos e eu comecei a arrumar as saladas, pratos, copos, talheres e guardanapos em uma grande mesa dentro do quiosque também. Emily e sua irmã Claire vieram com o Sam, elas me ajudaram, aproveitamos e conversamos um pouco, ou melhor, muito. Já fazia um tempo que Emily não precisava mais vir, pois era eu quem supervisionava tudo agora.

– Emy, que saudades de você!!!!

– Ah, Ness, eu voltei a trabalhar somente na escola, porem agora que estou mais livre, pois não tenho que vir para cá me deram mais uma turminha de pimentinhas, para cuidar. Amo muito isto!

– Você e Sam são casados? Nossa depois de todo este tempo é que fui descobrir que vocês eram casados e que ele tinha um irmão, o Paul.

– Que por sinal é namorado da irmã do Jake, a Rachel. Eles já estão juntos há muito tempo, Paul é formado em mecânica e tem uma oficina aqui em La Push. Está esperando a Rach terminar sua faculdade de arquitetura em Londres. Não sei por que estas meninas resolveram ir para tão longe. Mas logo que ela retornar, eles vão se casar. Ele já esta construindo uma casa para eles, foi a Rachel quem projetou.

– E quem é esta que veio com você, Emy?

– Ah, Ness, ela é a minha irmã que já havia falado para você!

– Claire, não é?

– Sim, muito prazer! Me disse Claire, morena, linda e muito simpática.

(Ai, deu medo, ela é linda!)

– Olha lá, Claire, o Quill chegou! _ Disse a Emy para Claire.

– Ah, Emy, Ness, vou lá, estou com muita saudade do meu Quill!

– Quill???

– Ah, sim, Ness. A Claire e o Quill também estão juntos há algum tempo. Eles só estão esperando terminar a faculdade para casar. O Quill faz odontologia e se forma no fim do ano e a Claire faz pedagogia e termina ano que vem, mas ele não se importa de esperar ela terminar, pois daí ele já estará com o consultório a pleno vapor e tudo estará mais certo, além de poder terminar a casa que eles estão construindo.

O pessoal começou a chegar, primeiro os Clearwater, Harry, Sue e Seth, Leah também chegou com o pequeno Ben.

– Sue, como você está?

– Estou bem, Ness, este é meu esposo Harry, Seth, meu filho e esta é Leah, minha menina mais velha, com meu netinho lindo, Ben, minha Lunah, esta em Nova York.

– Olá, Ness, muito prazer, obrigada por cuidar deste cabeça dura do Jake! ­_ Me disse Harry, Leah veio com um bebê muito lindo, me cumprimentou e pediu um lugar para por o menino, levei ela até o quarto de hospedes.

– Vamos pegar uns acolchoados, podemos colocar em algum lugar fresco, mas lá fora, assim você vai poder ficar com a gente.

– Ah, claro, obrigada, você é muito gentil, ele já esta dando uns passinhos sozinho e daí fica muito perigoso, tem que sempre ter alguém por perto...

Sue, eu já conhecia, encontrei com ela algumas vezes em que fui ao posto medico falar com o Sam, ela era quem ajudava o Sam, mesmo sem formação adequada, ela foi aprendendo com ele. Harry, seu marido, ficava alguns dias na semana em Seattle, inclusive ficava no apartamento com Leah, ele cuidava da equipe, todas as propagandas, todo o jogo de marketing, etc... Sue havia me contado algumas coisas já, como sua filha Lunah, a do meio, estava cursando veterinária, ela fazia o mesmo curso que Jared, irmão do Quill, em Nova York. O Seth já havia sido aceito em Seattle, iria terminar seu ensino médio (deu uma repetida no 2º ano) e começaria no ano que vem o curso de engenharia mecânica.

Tio Gabriel e sua esposa Selena acabavam de chegar, ele veio ate mim e me cumprimentou.

– Ness como você está? Esta é Selena, minha esposa, ela é diretora da escola, mas acho que você já a conhece!

– Ah, sim, eu já a conheço. Faço minhas provas na escola da Reserva, ela é quem as aplica e envia para mim.

Em conversas com Selena é que descobri que tio Gabriel não era de La Push, seus pais pertenciam a uma outra reserva, a Reserva de Macah, na fronteira do estado de Washington com o Canadá, mas acontece que ele estava visitando a Reserva Quileute e se apaixonou por ela, uma descendente Storm, que também são de Macah, mas como uma Storm, Lenah, veio para La Push, trouxe as outras. Ele veio em visita para ver sua tia Lenah Storm, avó do Quill e trouxe junto Mary Call, uma sobrinha, que foi a primeira esposa de Billy, eles também eram primos. Eles nunca mais foram embora. Nossa!!!

Neste momento, Jake me puxou para apresentar o Quill e seus pais.

– Ness, este é o tio Thomas, ele é irmão da minha mãe, esta é sua esposa Jeanna e este é o meu primo, meu melhor amigo Quill. Gente, esta é Ness, minha namorada.

– Olá a todos, muito prazer!

Os pais de Jake chegaram junto com os Uley, ou seja os pais de Sam e Paul. Levy e Emma.

– Ness, estes são Levy e Emma, o resort de turismo é ela quem cuida. Você deveria conhecer.

– Ah, mas eu conheço, eu fiz este passeio, logo que cheguei a Forks. Adorei tudo, o resort é muito charmoso e fui muito bem atendida. E nossa, isso já faz um bom tempo!

Nesta reunião familiar descobri que tio Gabriel era uma espécie de prefeito, por assim dizer, da Reserva, mas todas as decisões, problemas, novidades, seja o que fosse era passado ao Conselho de Anciões. Este conselho era formado pelos mais velhos.

O mais legal é que eles pareciam conosco, os escoceses. Eles eram conhecidos por suas famílias, como se fossem nossos clãs, Assim: A grande Família Quileute era formada por algumas famílias, todos os habitantes da reserva de La Push, descendiam destas famílias: Ateara, Black, Clearwater, Fox e Uley. E também tinha descendência da Tribo de Macah, nas famílias Call, Eagle, Storm e Young, também quileutes.

Era muito legal ouvir as historias, por exemplo, as Storm, o sobrenome foi originado no momento de nascimento de Lenah, a mais velha delas. A mãe dela a teve no meio da floresta abaixo de chuva, ou melhor, tempestade, então ficou Storm e ponto final. Sue é uma Storm.

Tinha também a história das Eagle, no caso de uma tradução teremos águia e também começou com o nascimento da primeira delas, dizem que no momento de seu nascimento havia uma águia pousada na janela do quarto onde se deu o parto. Assim que a criança nasceu, a águia sobrevoou o berço e saiu voando pela janela, dando aquele grito tão característico. Era obvio que era um presságio, as mulheres desta família teriam olhos de águia. Mabel, mãe de Harry Clearwater, era uma Eagle.

Os Blacks tinham este sobrenome devido à cor dos cabelos ao nascer, negros como a noite e muito fartos, isto os identificava de longe.

Já o Ateara provem de atear mesmo, a presença deles intensificava as ações, por isto o velho Quill era o curandeiro, pajé da tribo, eles acreditavam que o sobrenome de quem manipula as ervas intensificaria o poder curativo das plantas. Incrível, eu amo as lendas deles!!!!

O Clearwater tem sentido na cor do rio que corta a Reserva, foi em uma pequena tenda na margem do Rio Quillayute que nasceu o primeiro Águas Claras...Era verão e as águas estava muito limpas gerando uma abundancia de peixes no período.

Call é chamado, por assim dizer, eles diziam que haviam recebido um chamado para ocuparem aquelas terras, onde os primeiro membros da Reserva Macah chegaram, já no primeiro dia, meio que acampados ainda, nasceu o primeiro bebe, então ficou Call. Os Young tinham este nome por sua aparência sempre jovial, por mais velhos que fossem.

A única Fox que se tem noticia, até hoje é Delilah Fox, avó de Jake. Ela foi abandonada na Reserva, não se sabe se por um acampamento cigano que passava por ali, ela era uma criança pequena e quem a estava cuidando quando encontraram era uma raposa muito velha. Junto com ela estavam alguns objetos, tipo ferramentas. Ela cresceu e sempre pareceu muito hábil em mexer com estas ferramentas. Alguns dizem que foi com ela que Ephrain aprendeu a usar as ferramentas e consertar qualquer coisa que aparecesse pela frente, se detendo em carros, seu conserto, suas peças e suas ferramentas.

Foi tudo muito divertido, depois do almoço as mulheres recolheram tudo e foram para a cozinha, teríamos que colocar umas três máquinas de louça para lavar, mas assim poderíamos conversar e servir os doces. Os meninos colocaram as mesas no lugar, dentro do quiosque, todas juntas e encaixadas, ocupando pouco espaço devido ao fato de ficarem em baixo da grande mesa, que ficava encostada na parede em frente da churrasqueira. Pode parecer ao falar que fica tudo amontoado, mas não, a Rebecca havia projetado os móveis, Rachel o quiosque, então ficou tudo muito organizado. Depois que eles organizaram o quiosque, se sentaram nas cadeiras, pelo gramado e ficaram conversando sobre alguns assuntos da Reserva, os mais velhos e sobre a equipe, os estudos, quando Jake voltaria os mais novos.

O crepúsculo foi invadindo o dia e todos começaram a ir embora, ao se despedir, todos elogiavam os doces e as saladas, agradeciam a simpatia e hospitalidade e eu já estava um tomate de tão vermelha.

– Bem, nos já vamos! Disse Sue, ajudando Leah com o pequeno Ben.

– Nos também já estamos indo! Falou tio Gabriel já caindo na risada, pois os Uley também já estavam se levantando.

Nos despedimos de todos, que já estavam indo embora.

– Ate logo, foi um prazer recebe-los, vamos fazer estes encontros mais vezes.

Fui para a cozinha e Jake veio atrás com Sarah e Billy, preparei mais uma maquina de louça, peguei uns copos e servi um suco natural, coloquei as cookies que eu e Dora havíamos feito também no dia anterior, na mesa, nos sentamos e ficamos conversando por um tempinho. Enquanto Billy se mostrava muito feliz em ver o Jake tão bem novamente, Sarah conversava comigo, me dizendo como o Jake havia mudado, como estava feliz.

Enfim eles foram embora, enquanto eu colocava o restante da louça na maquina e a programava, Jake levava seus pais ate a porta. Nos encontramos na escada, fomos ate o quarto abraçados, tomamos um bom banho juntos, na banheira. Acabamos por não resistir e apesar do cansaço, fizemos amor ali mesmo. Aquelas mãos grandes e quentes segurando meu quadril e me ajudando a cavalgá-lo, aquela boca gostosa, percorrendo minha boca, meu pescoço, meus seios. Nossa, era muito bom amar aquele homem... Era sempre assim, quando eu gozava, instintivamente eu apertava meu canal e com isto Jake rosnava e meio que uivava, chegando ao ápice junto comigo, isto era maravilhoso, era completo, era perfeito.

Após este momento mágico, nos secamos e fomos para a cama, desta vez ele trancou a porta, pois dormiríamos nus.


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Notas finais do capítulo

Então, meninas!!!! Curtiram estes momentos???? O que acharam das lendas???? Tudo invenção desta minha cabeça louca!!!!!!
Bjs, ate mais!