Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 31
Como um homem apaixonado.


Notas iniciais do capítulo

Oi genteem Mais um capitulo pra vocês.
e ai vocês acham que a amanda acordando merece uma recomendação ou colocar como favoritos??? kkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/412363/chapter/31

A claridade nunca me pareceu tão perturbadora quanto naquele dia. Tudo pareceu fora de foco, minha cabeça doía terrivelmente com a claridade que invadia meus olhos.

Pisquei, uma, duas, três vezes antes de conseguir focar realmente em algo. Mas a visão valeu a pena, dois estranhos tons verde me encaravam com carinho.

- meu deus – ele sussurrou – você acordou.

Foquei nicolae, ele parecia um pouco diferente, seu cabelo quase encostava o ombro e sua barba estava por fazer, e olheiras profundas dominava seus olhos, e mesmo assim ele estava irrevogavelmente lindo, como se tivesse acabado de se arrumar para parecer exatamente assim.

- oi – minha voz saiu distante e fraca – seu cabelo está grande.

- você passa dois meses em coma e a primeira coisa que me diz quando acorda é que meu cabelo está grande? – ele parecia querer rir e chorar ao mesmo rir.

- dois meses? – franzi a testa – fiquei desacordada por dois meses?

Minha cabeça começou a girar, pus a mão na testa.

- calma pequena não pense nisso agora.

Uma enfermeira veio e tirou minha pressão, verificou minha visão e minha cabeça, eu descobri que minha cintura estava enfaixada, mas eu não sentia nada e isso era uma grande vitória, o osso em minha cabeça tinha sido colocado no lugar, então as ataduras da cabeça haviam sido retiradas.

- onde eu estou? – franzi a testa.

- na corte amor- nicolae sentou ao meu lado – a guerra acabou, eles desistiram depois que pegamos Vladimir.

- pegamos ele? – sorri.

- ele vai ter o que merece – ele passou o dedo indicador pelo meu lábio – agora que você está melhor, eu vou cuidar especialmente para que ele pague.

- não – murmurei.

- o que? – nicolae franziu a testa.

- depois de tudo o que ele me fez eu não quero que ele morra assim – continuei – quero que ele morra em uma cela e que demore muito para ele morrer, com o passar de cada misero minuto, que ele se arrependa o que fez, que demore, não quero que você simplesmente o mate.

Ele me olhou como se não pudesse acreditar que eu estava dizendo aquilo.

- prometa-me nicolae – pedi.

Ele ponderou alguns minutos antes de finalmente decidir.

- tudo bem – ele sorriu, daquele jeito que me tirava o folego todas as vezes – eu prometo.

Sorri para ele, eu estava viva e isso era algo incrível, eu me sentia completamente diferente. Nicolae ficou comigo por várias horas, me ajudou a comer, por causa da minha mão machucada, eu sabia que poderia fazer isso sozinha, só que ele insistia em me ajudar em tudo.

- amiga – gabriella entrou correndo no meu quarto e me abraçou.

Oi – fiz uma careta quando ela me abraçou se esquecendo de minhas costelas – amiga.

Ela estava com uma cicatriz quase invisível da bochecha até o pescoço, com certeza com tratamento aquilo iria desaparecer.

- você está bem? – ela começou a chorar – amiga me desculpe eu não queria ter culpa nisso.

- shiiii – coloquei o dedo na boca dela – você não tem culpa de nada, eu que me distrai.

- prometa-me amanda que nunca mais vai tentar salvar minha vida – ela sorriu para mim.

- não posso – murmurei – mesmo que briguemos, mesmo que eu jure que nunca mais vou querer te ver mesmo assim, se algo te acontecer, eu estarei lá por você amiga, eu fiz uma promessa e vou cumpri-la para sempre.

- teimosa –ela franziu a boca.

- hey boneca – connor se aproximou pegando minha mão – você é igual a vaso ruim, nunca quebra.

- cala a boca connor – sorri de leve.

- essa é minha garota –ele beijou minha testa - você está ótima amanda.

- onde está minha mãe? – perguntei quando pude me sentar.

- ela veio aqui várias vezes, nos revisamos dentre ficar esperando.

- ficou aqui por dois meses? – minha voz saiu num fiapo.

- agradeça a Ramon por cuidar do reino - ele sorriu – se não teríamos uma outra guerra.

Nós ficamos mais alguns dias naquele quarto, meu médico favorito era quem cuidava de mim, até o dia em que eu finalmente pude sair de lá e voltar para meu quarto, nicolae até quis que eu fosse para o quarto dele, mas mesmo eu o amando loucamente e mesmo eu com certeza de que ele havia salvado minha vida, isso ainda não mudava o que ele havia feito, ele havia me traído e eu ainda precisava de um tempo até me acostumar com isso.

Então eu sai do hospital, com ataduras na cintura, minhas costelas ainda não estavam boas e meu dedo mindinho, mas minha cabeça e minhas pernas já estavam curadas, para minha alegria.

Assim que abri a porta levei um susto enorme, literalmente. Quase não reconheci cárites, quando ele veio trotando para cima de mim, ele quase chegava a minha cintura e seus chifres quase batiam em meu umbigo. Ele estava lindo e malhado, não pude acreditar no tanto que ele havia mudado em dois meses.

Passei a tarde com ele e gabriella, e quando ela finalmente ela partiu me arrumei com uma camisola confortável de ceda negra passando cuidadosamente sobre o corpo, para não me machucar e deitei na cama observando meu pequeno encolhido em sua própria cama.

- tem alguém a porta – a voz de nath era quase como música aos meus ouvidos.

Me levantei e fui abrir a porta.

Meu queixo caiu, ele estava tão lindo que era uma cena completamente obscena de se olhar, nicolae estava com uma camiseta preta deixando seus músculos a mostra e calças largas da mesma cor, ele estava com o cabelo castanho penteado para trás e leves gotículas de água estavam penduradas nas pontas e seu cheiro de pós-barba estava me inebriando mesmo à distância.

- ah... oi – murmurei de boca aberta – o que faz aqui?

- trouxe o jantar – ele levantou uma cesta.

- não estou com fome – ressaltei, era verdade.

- não vai nem me convidar para entrar?

- ah...claro – sacodi a cabeça – entre.

Assim que ele passou por mim pude sentir seu cheiro, cheiro de nicolae.

- o que você precisa?

- além de você? – ele sorriu de canto.

- é – corei – além de mim.

- só queria conversar.

Suspirei sentando na poltrona, nicolae ligou a lareira e se sentou à minha frente.

- amanda eu nunca trairia você.

- você não traiu – ergui a cabeça – não tínhamos nada, e ainda não temos, você não me deve explicações majestade.

- olhei para mim – ele pousou sua mão na minha cocha, ficando de joelhos a minha frente. – eu amo você, não estou aqui na sua frente como um rei, mas como um homem completamente apaixonado, olhe em meus olhos e pense se alguma vez eu menti para você.

- não – murmurei.

Olhei seus olhos verdes, do jeito completamente sinceros e transparentes. Não havia motivos para ele mentir para mim, se ele havia feito isso, ele me contaria a verdade.

- então o que ela estava fazendo lá?

- ela estava bêbada, eu chamei minha mãe para dar um banho nela – ele passou a mão sobre os cabelos – eu não estava sozinho com ela, havia um médico e se é que ele conta Ramon também.

Sorri de canto.

- ela andou perdendo a linha é? – tive um prazer perverso ao ouvir isso.

- sim – nicolae acariciou meu rosto – agora eu posso te beijar? Por que eu juro que preciso fazer isso.

Não precisei responder, nós tínhamos uma sincronia, aquele beijo me fazia tanta falta que me doía intimamente. Mas como tudo em nicolae nada ficava só no beijo, ele me pegou no colo sem interromper o beijo e me colocou na cama, passei a mão pelo seu corpo sentindo seus músculos, sua pele, queria tanto ele para mim e saber que ele me desejava ainda da mesma forma de excitava de uma forma única.

- ai – gemi quando nicolae se apoiou em mim.

- o que foi pequena? – ele se afastou rapidamente.

- minha costela – reclamei.

Ele me olhou sério, preocupado.

- venha, deite aqui – ele estava me colocando em seu peito.

- não – fiz um bico – não quero deitar agora.

Ele sorriu como se achasse graça da minha birra.

- acredite pequena eu te quero tanto quanto você me quer – ele me puxou para os seus braços – mas não vou correr o risco de machucar você.

- você não vai...

-shiiii... – ele me beijou levemente – vamos ter tempo.

- pelo menos tire a blusa – sorri travessa – quero sentir você.

Ele tirou a camiseta e eu me deitei em seu peito, sentindo a quentura da sua pele, era o melhor jeito de dormir.

- eu amo você – nicolae beijou meu cabelo.

Foi a última coisa que eu ouvi antes de cair na inconsciência.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

me digam:
está faltando alguma coisa?
ta estranho?
chato?
me digam...pleace.
ps: A fic ta acabandooo rsrs
só falta fechar as lacunas, pra terminar!!!
Mil beijoos