Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 29
O tempo que não para...


Notas iniciais do capítulo

Gente esse capitulo ta curtinho pq não tem muito o que dizer nele, mas é necessário.
E obrigada pelos 220 comentários.
Gente temos 41 pessoas lendo essa fic que maneirooo fico muito feliz, Se alguém gostar mesmo da fic, coloca lá entre os favorito pleace?!
sem ficar enchendo, boa leitura!



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Tic-tac.

A dor era enlouquecedora, doía tanto que eu via estrelas na frente de meus olhos dançando em vai e vem quase como se me seduzisse.

Me sentia tão bem por nicolae ter ido me buscar, só me sentia culpada por não ter confiado que ele iria me pegar, achei que ele não me encontraria sozinho, não confiei na sua capacidade, agora estávamos nesse tipo de situação.

Meu corpo estava doendo muito, minha cabeça girava.

- nicolae – murmurei – preciso de água, por favor.

Ele me olhou, tinha compaixão em seu olhar, será que eu poderia estar tão feia assim, tão destruída ao ponto dele perder o sentimento?

Tic-tac.

Senti uma lagrima escorrer pelo canto do meu rosto, será que depois de todo esse tempo, ele poderia não gosta mais de mim. “Desafio ele te amar” foi o que Vladimir disse.

- Vincent – ouvi ele chamar – podemos da água a ela?

- acho melhor não – eu odiei Vincent naquele momento, que mal faria a água? – não sou médico, não sei se faria algum mal.

- desculpe pequena – ele murmurou –não posso perde você, não posso arriscar.

Concordei de leve.

Ele voltou a andar me fazendo sentir a dor novamente.

Era meu destino, estava na minha história sentir dor, eu sabia que eram enlouquecedoras mas que passariam, mas essa é diferente, talvez não passe, a chance de morte só me deixava mais apreensiva.

Tic-Tac.

Eles caminharam o dia inteiro e a noite também, eu me sentia tão impotente por ter que ficar no colo que nicolae, num momento Vincent pediu para me levar mas nicolae o ignorou e continuou andando, deixei que ele continuasse teimando até entrar na noite, então pedi a ele que me entregasse a Vincent para que ela pudesse descansar.

Ele me olhou feio, como se eu o tivesse ofendido.

- por favor – murmurei.

Nicolae se recusou a me ouvir, pedi por mais alguns minutos até que um momento meu pulmão não tinha mais ar para puxa e isso me deixava desorientada, então começou a ficar escuro.

- nicolae – Comecei a voltar a mim - será que não podemos acampar?

- não - ele rosnou – se quiser parar, pare.

- parar o 5 minutos não faria diferença – Vincent insistiu - não sinto minhas pernas.

- pare – pedi.

Isso só o fez acelerar o paço, fazendo meu coração doer, ele estava disposto a me manter viva. Tudo começou a escurecer novamente.

Tic-Tac.

Voltei a mim não sei quanto tempo depois, mais o céu já começava a clareava.

Eles não paravam de andar, mas pareciam quase cambaleantes, um dia e uma noite inteira de caminhada em pleno deserto e com 55 quilos nos braços, não era para qualquer um, conforme o sol ia chegando nicolae começava a andar mais rápido, temendo a hora do efeito.

- amanda – nicolae exclamou feliz – olha estamos chegando, você vai ficar bem amor.

Tentei virar a cabeça para o lado, mas uma dor aguda na minha cabeça me impediu de tal ato, então continuei como estava.

Olhando o céu sem nuvens, me aquecendo mais do que o necessário, até avistar a primeira galabils voando para nós, o soldado que montava rapidamente cedeu lugar para que nicolae, eu e Vincent subíssemos, ele dirigindo e nicolae me pus em seu colo, me fazendo gritar com dor, voamos cerca de 5 minutos até chegarmos ao acampamento, tive o leve vislumbre de ser levada a uma barraca.

Tic-Tac.

- onde está o médico – nicolae parecia desesperado – Vá chamar o médico.

E Vincent saiu.

Tive a leve sensação de ser colocada sobre uma maca, que deveria ter sido confortável, mas para mim foi como deitar em agulhas fervendo.

Tic-Tac.

- você vai ficar bem pequena – ele deixou a mão pairar sobre meu rosto quase como se o acariciasse, mas sem realmente o tocar.

Minha cabeça começou a girar de forma louca, e senti o gosto de bile no fundo da garganta.

Sorri para o amor da minha vida.

- hey – chamei num sussurro.

- o que foi querida? – ele olhava para a porta de forma desesperada. - que droga, onde está o médico?

Levantei a mão boa, ela estava tremendo, peguei se rosto e virei em minha direção.

- eu amo você...

Senti algo escorrendo pelo meu nariz e sabia que era sangue.

Vi sombras entrando na barraca correndo, e depois ficou tudo escuro, tarde demais.

Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim......

O tempo acabou.


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Notas finais do capítulo

* le fugindo para as montanhas.
não me matem Pleace!!!