Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 16
Pistas.


Notas iniciais do capítulo

oi gente, tudo bem, eu apenas queria deixar uma coisa bem explicada, eu não sei se conseguirei postar regularmente porque minha irmã esta em fase de prova na faculdade e meu pai deu meu pc pro meu tio. então talvez demore um pouco mais sempre que conseguir estarei postando ok lindas...beijo.
ps: é temporário.



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Sombras.

Essa palavra definia bem a minha vida.

Eu não era um soldado, nunca se quer havia me metido em uma briga, sem que eu apanhasse tanto que quase desmaiasse.

Mas mesmo assim, era isso que eu era, uma sombra, sempre a margem das outras pessoas, sempre vivendo para que os outros subissem, eu era a escada e se fosse preciso deixaria que pisassem em mim para chegarem ao topo, esse era meu dever, meu trabalho, que estava sempre variando, hora tenho que entregar papeis, hora trazer um almoço, cancelar um compromisso ou até mesmo ficar acordado até tarde ajudando num trabalho que nem era meu.

E nesse momento, meu trabalho é ficar em silencio, olhando o homem mais poderoso do mundo perder a cabeça, eu já vira vossa majestade de muitos jeitos, a maioria deles irritado, mas soa manda conseguia tira-lo do sério daquele jeito.

Eu sei que ela pode ter pensado coisas erradas da cena que viu.

Por isso sempre digo que a vida é feita de momentos. Se ela estivesse demorado mais um instante para entrar ou esperado mais um instante para ver o que sua majestade faria, ela teria me visto ali, ou a mãe dele e até o médico que estava no escritório conosco, tudo poderia estar diferente agora, eu também poderia ter me oferecido para ir ver o que era o barulho em vez dele, ou até o começo de tudo, se Elisabeth não tivesse tomado um porre de noite e batido aqui de manhã bem cedo, sua majestade não tivesse chamado a mãe para dar um banho nela, se Elisabeth não tivesse puxado ele para dentro da banheira. Instantes. Perdidos.

E agora a única coisa que eu podia fazer era tentar resolver os assuntos dele o máximo possível, ganhando tempo para ele tentar achar a senhorita Amanda.

- ela não está em lugar nem um – ele falou furioso – eu já a procurei várias vezes, garota teimosa, nunca me escuta.

O que eu poderia dizer? Se eu concordasse ele me mataria.

- senhor – comecei devagar ajeitando meus óculos – o que quer que eu faça com a lady Elisabeth?

- tire-a da minha cama – ele esbravejou – tire-a desse quarto.

Me curvei levemente.

- agora mesmo senhor.

Chamei duas acompanhantes para ajudá-la a se vestir, e a ajudei a ir até seus aposentos, não que lady Elisabeth estivesse em condições de questionar algo, ela iria com qualquer um em qualquer circunstância, ela não me pareceu o tipo de mulher que costuma beber, e eu não seu o motivo pelo qual o fez mas é evidente que passou da conta.

Estava saindo do quarto dela quando meu bip tocou, eu tinha uma pequena reunião secreta, por assim dizer.

Caminhei vagarosamente, sem dar pistas do que estava fazendo, no meu peito meu coração batia como um beija-flor, não conseguia controla-lo, nunca havia feito uma coisa errada na minha vida, mais isso com certeza era ilegal.

Abri a porta secreta que dava acesso a sala de interrogatório real, eu realmente não deveria estar ali, só que minha vida já mudara, no instante em que decidi pegar aquela garota.

O homem sentado na cadeira de interrogatório era o dono da revista de fofocas mais famosa da atualidade, e só ele poderia me dizer como ele conseguiu tantas informações sobre o paradeiro da futura rainha.

Respirei fundo, tinha que parecer um homem sério, quase perigoso.

- o que eu estou fazendo aqui?– juro que era um homem, mas eu só sabia disso porque havia lido a ficha dele, sua aparência era quase feminina – eu exijo saber, vocês fazem ideia de quem eu sou?

- eu só tenho umas pequenas perguntas – respondi firmemente – responda e sairá em meia hora.

Ele ou ela, concordou apavorado.

- como você sabia que a ex noiva do rei saiu tão rápido da festa de boas vindas da realeza? – eu me sentei na frente dele – ou como sabia sobre a festa em que ela estaria?

- e....eu...eu não sei de nada – ele estava mentindo de uma forma gritante – eu apenas público as coisas, não vou atrás da notícias.

-mas alguém te contou – bati na mesa, quase me senti um detetive – e se não começar a dizer quem é, ou eu posso começar a usar alguns modos não muito divertidos, pelo menos para você.

E foi a coisa mais fácil que eu já fiz na vida, se quer fazer alguém que não está acostumado a sofrer a falar alguma coisa, basta apenas ameaçar um pouquinho, não basta muita persuasão, eu nem mesmo teria coragem de fazer algo. Mas não foi necessário, ele começou a piar como um passarinho.

Meu coração quase explodiu dentro do peito, eu nunca pensaria na pessoa que ele me dera como informante.

- quero que chame a equipe pessoal de investigação real – informei a um dos guardas – tenho uma missão do rei.

Não tive que esperar muito, 5 homens de preto entraram, com uma única mulher, ela era jovem e bonita, não pensei que teríamos uma investigadora tão bonita.

- senhor – o chefe forense se apresentou – sua majestade ainda está para chegar?

- não – falei rápido demais – esse assunto tratará comigo.

- senhor – ele fez uma pequena reverencia.

- quero saber tudo sobre essa pessoa - Entreguei a pasta com as informações – quero saber tudo, até como ela dorme, ao que tem alergia, tudo. E quero tudo em duas semanas no máximo.

Senti um peso enorme sair do meu peito quando eles se foram, eu nunca, nunca cometera um crime desse jeito, falando em nome do rei, isso significava que se eu descobrisse a verdade sobre o informante o rei poderia puni-lo devidamente.

E eu iria pega-lo.

Só não sabia que poderia ser tão rápido, ou fácil.

Ele colocara as pistas soltas, a mim, coube o trabalho de apenas monta-las. 


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Notas finais do capítulo

vocês sabem quem é?!
e quem é o suspeito?



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