Diário De Uma Super (Ou Não) Caçadora De Vampiros escrita por BiahCJ


Capítulo 2
Encontro Dois Caras Estranhos Na Minha Casa


Notas iniciais do capítulo

Não sei o que fazer com esta história...



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Olá, Querido Diário! (É assim que se começa um diário, não é?)

Como eu encontrarei tempo para escrever um diário com essa vida que tenho? Boa pergunta. Mas o velho me disse para fazê-lo, assim como tantos outros fizeram, e sinto que devo isso a ele, afinal, foi seu ultimo pedido (a mim, pelo menos).

Ok, estou indo rápido demais, você não está entendendo nada, e esse hambúrguer que estou comendo é realmente bom!

Desculpe, me empolguei de novo.

Do que eu estou falando? Bem não vou contar minha história inteira, mas posso começar do momento em que cheguei em casa naquele dia fatídico (mais especificamente hoje), onde aqueles demônios malditos entraram na minha casa.

Eu estava voltando a pé do Covil-de-zumbis, mais conhecido como escola, calmamente com minhas amigas. Falávamos da prova da Me Mata (sim, nós apelidamos “carinhosamente” a professora de matemática de Me Mata), e não pude deixar de apresentar meu mais novo versinho em homenagem a ela:

“Batatinha quando nasce

Espalha a rama pela mata,

Tudo o que eu quero hoje

É não ter aula com a Me Mata!”

O versinho causou tanto riso que compus outro de cabeça, consideravelmente rápido (coisa típica de meu avô), porém dessa vez para nossa querida professora Maria Certa (penso que você percebeu que gosto de dar apelidos a professores, coisa típica do meu pai):

“Batatinha quando nasce

Espalha a rama pelo chão,

Maria Certa, quando entra,

Todo mundo fala ‘Não’!”

Claro que no fundo eu adoro minhas professoras e coisa e tal -cof, cof-, mas os versinhos não tinham ficado tão maus! Não é? Então...

*************

Quando finalmente cheguei em casa, percebo que a porta está escancarada.

“Droga” pensei, “onde está minha mãe?”

Meu coração ameaçava pular pela boca, comecei a suar frio, temendo o que ali eu encontraria.

Obriguei meus pés a se moverem silenciosamente, dizendo a meu cérebro que ele não podia parar agora. Não agora.

Avistei dois homens na cozinha. Torci para que não tenham me ouvido chegar, mas duvido disso.

Um tem cabelos pretos como a mais escura das noites, trajando uma capa preta (um tanto antiquada para o século XXI).

Ambos eram lindos com rostos sobrenaturalmente angelicais e olhos vermelhos, de olhar tão intenso que me fazia desviar os meus olhos.

O segundo, como o primeiro, tinha pele de mármore incrivelmente pálida para quem tinha uma aparência humana e ao mesmo tempo nada disso. Tinha cabelos loiros como palha e usava terno preto, o que estranhamente me fez pensar na morte das histórias em que vemos em quadrinhos.

Eu poderia dizer que eram irmãos.

Demorei dois segundos para perceber o que eles olhavam, e senti náuseas momentaneamente. Aos seus pés jaziam caídas três pessoas que não demorei a reconhecer.

Meu pai e minha mãe, juntamente com minha irmã mais nova, estavam caídos aos seus pés, somente cadáveres pálidos como a lua (ou os homens, se preferir), e o mais curioso é que não havia sangue manchando suas roupas, nem ao menos uma gota.

Lágrimas quase saem de meus olhos, e teriam saído sem parar se eu não as tivesse contido.

O cara de cabelos loiros estava ao meu lado (de onde ele veio não sei, mas eu podia jurar que o havia visto do outro lado da sala um pouco antes) me encarando friamente, porém sem sinal de preocupação.

Ele disse, estranhamente calmo para quem acabara de cometer assassinato:

–Que surpresa agradável! Não sabia que tinha mais uma! Pena que vou ter que fazer com que não sobrem testemunhas...


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Notas finais do capítulo

Alguém tá lendo isso??? Legal postar as coisas pro vento ler... Posto mais amanhã, vento! Quem sabe aparece alguém para te fazer compania...



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