Reverse Mirrors escrita por Ling


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, sejam bem-vindos!

Já é a terceira história que posto sobre a Juvia (embora nenhuma das outras esteja terminada),e... bem, espero que gostem.

Como quase sempre, graças a falta de tempo, foi escrita com certa pressa, mas garanto melhorar nos próximos capítulos.



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Ela recuou alguns passos para trás, dando espaço à figura inconscia diante de si, que lentamente despertava .

Apesar da clara diferença de preferências e possivelmente atitude, era impossível não notar a inquestionável semelhança entre ambas.

Na verdade, eram mais que semelhantes; eram simplesmente iguais.

A mulher caída na grama sutilmente umedecida pelos pingos de chuva, possuía inconfundíveis cabelos azuis e uma pele palidamente familiar. Seus trajes eram um tanto quanto reveladores, mas ainda mantinham certa decência e até mesmo um charme que Juvia se recusou a enxergar.

Se ajoelhou ainda a distância e cutucou a bochecha da mulher com a ponta do guarda-chuva; quase deu um salto para trás quando o ruidoso e enrouquecido tom de voz se fez ouvir.

— Onde... onde a Juvia está? — resmungou seu aparente clone, ainda de olhos fechados.

A mulher da chuva empalideceu; não só a aparência, mas a voz e até mesmo a maneira como falava eram impecavelmente imitadas pela estranha defronte a si.

Claramente irritada pela falta de resposta, a mulher repetiu a sentença anterior, dessa vez autoritária.

— Onde. Eu. Estou?! — sibilou perigosamente, cerrando as pálpebras com intensidade.

Juvia entrou em pânico.

Isso só poderia significar uma coisa... uma nova rival no amor!

Atônita, estudou a garota grunhindo sob a respiração pesada e instintivamente levou a mão à sua testa. Como o esperado;sua pele ardia em altos graus de febre.

— Você está... hum... em Magnólia? — respondeu com hesitação

— Por que está tocando a Juvia?! Tire as mãos de mim! — protestou com fúria, virando o rosto para o outro lado.

— Você está com febre, só isso. — assegurou-a com cautela.

A jovem ergueu a sobrancelha.

— Ei... por que... sua voz é igual a da Juvia?!

A dama da chuva deixou o guarda-chuva de lado e, ainda abaixada, arrastou os pés alguns passos mais à frente.

Uma idéia rapidamente lhe veio à mente, preenchendo-a com suspeita.

— De onde você é? — voltou a perguntar, se perguntando mentalmente o motiva da estranha não abrir os olhos.

— De onde você acha? Daqui! ­­—retrucou como se fosse óbvio.

— De... edolas? — estufou as bochechas e inclinou-se um pouco mais, seu interesse atingindo níveis superiores e sua desconfiança se fazendo cada vez mais presente.

— De onde você ... — parou no meio de sua própria sentença — Sim.

Juvia se pôs de joelhos e baixou os braços, passando-os por baixo dos braços da garota; e com algum esforço extra, ergueu-a do chão cuidadosamente.

Ignorando os protestos e tentativas de agressão, envolveu seu braço ao redor da lateral da cintura da menina, assegurando-lhe que desejava ajudá-la, e passou o braço da mesma ao redor de seu pescoço, apoiando-a de melhor forma que pôde.

Um único pensamento entre muitos se destacou em sua mente, ainda incrédula.

" A Juvia não esperava ganhar novas rivais tão cedo."


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Notas finais do capítulo

Espero que o texto esteja decente, e que o enredo tenha agradado.

Qualquer sugestão, crítica, ideia ou correção é bem-vinda.

Então, até o próximo capítulo o/