O Filho Do Fogo & A Filha Da Água escrita por Latoya Lua, Glau Souza VI


Capítulo 33
Capítulo 33




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POV SAMANTHA.

Ok, vou contar só um pouco de como foi esses três meses meus como caçadora, tudo bem?

Primeiro, eu sempre quis ter liberdade, do tipo ser independente. Não precisar me preocupar com nada nem com ninguém, ser diferente de todo mundo ou simplesmente ser responsavél pelas minhas próprias coisas, escolhas, decisões. Não depender de ninguém é o que eu sempre quis. Mas, ser uma caçadora não é totalmente isso, ser uma caçadora, seguidora de Ártemis, é ser uma donzela, é se valorizar, mostrar sua força, não para provar que é forte e sim ser forte para você mesma e as suas irmãs.

Aceitar ser caçadora de Ártemis é aceitar fazer parte de uma nova familia. Familia de garotas que são independentes porém cuidam umas das outras, são leias, honestas, para si e para todas. São hipnotizadas pela luz da lua e vivem para sua Deusa Ártemis.

Isso tudo eu havia entendido.

Só não havia aceitado.

Sim, ser uma caçadora era parte do que eu queria, eu não precisava me preocupar com garotos ou... Deveres de Física.

Mas, eu tinha que seguir o caminho da minha Deusa. Ártemis. E eu não sou assim, gosto de seguir meu próprio caminho, aprendar a caminhar com meus próprios passos.

E apesar de eu estar feliz com minhas irmãs, não era o que eu queria.

Segundo, eu havia aceitado fazer parte da caçada, aceitado ser uma donzela, mas não significava que eu havia esquecido aquele garoto de pele pálida e olhos negros. Eu ainda o sentia tocar meu corpo. Era como se eu tivesse aceitado uma oferta, mas nada na minha vida tivesse mudado.

Eu me sentia uma caçadora em vão.

Thalia Grace era a '' a líder '' de todas as caçadoras quando Ártemis saía para resolver seus assuntos, alguns dos quais escondia de nós. E então nós continuavamos o caminho sem ela.

Não erámos uma familia?

Familia não compartilha todas as coisas?

Terceiro, sou feliz com minhas irmãs isso não posso negar, gosto delas como se tivesse nascido e crescido ao lado delas. Mas, sabe quando você sente que fez tudo o que podia e no fim não serviu de nada?

Era assim que eu me sentia. Eram esses pensamentos que rodeavam minha cabeça todos os dias. Esses três meses em que aceitei viver uma nova vida, foi apenas nisso em que andei pensando. Eu não podia visitar minha mãe. Ártemis era minha mãe. Não que ela não me deixasse vê-la, simplesmente não podíamos, não tinhamos tempo para isso. Se todas as caçadoras decidissem sair para verem seus pai mortais, não haveria caçada certo?

Quando saimos do acampamento, Thalia e eu conversávamos bastante, ela sempre mostrando ser a mais corajosa, eu não ficava atrás. Ártemis sempe me colocava á frente para que eu pudesse mostrar á mim mesma o quanto eu era capaz de tudo. Mas, ela é uma Deusa e nunca ficava conosco por muito tempo.

Sempre viajámos ao anoitecer, Ártemis me ensinava como segurar um arco, mas eu era boa somente com a espada.

Foi uma excessão.

Procurávamos monstros para lutar, uma simples diversão. Um tipo de treinamento.

Lutamos contra fúrias, cães infernais, mais fúrias, ciclopes ( não eram todos do bem ), empousas, harpias, 4 hidras, e outros monstros que não tive tempo de saber o nome.

Mas, era só isso, çacavamos monstros para nos testar, descansavamos, Ártemis nem sempre estava presente, mas nem por isso nós paravamos, as vezes ela voltava para nos dar uma missão e íamos na esperança de voltar com a missão cumprida.

E resumindo, era só isso na minha visão ser uma caçadora.

POV NICO.

Será que nem conversar comigo você consegue? - Perguntei.

As caçadoras tinham ido dormir, naquele improvisamento ridiculo de acampamento, depois de muita dificuldade em nos dar confiança, depois de muita conversa, elas deixaram que eu e Percy ficássemos com elas apenas essa noite.

Em outra barraca.

Contamos á elas todo o ocorrido da nova aliança, Hades e Natália, e elas responderam que não nos feriria mas que também não iriam nos ajudar.

O que eu já esperava.

Mas, tudo aquilo no fim não importava quando eu estava frente á frente da minha invocadinha novamente. Bem, não era mais minha invocadinha á três longos meses.

Ela tinha mudado um pouco.

Suas feições estavam mais fortes. Sua expressão lhe dava um ar de garota madura, sensata. O tom de seus olhos haviam ganhado uma intensidade forte, não deixavam de ser verdes, mas eram petrificantes. Seu cabelo estava sempre preso em forma de trança, o que por um lado eu até gostava.

E o corpo?

Não preciso dizer que ela tava gostosa né? Não, acho que não. Velho, o que tinha acontecido com a miss independent? Pra quê coxas tão grossas se eu não posso pegar nelas? Pra quê um bumbum tão durinho se eu não posso passar a mão? E pra quê seios tão...

Ok, já chega. Apenas marquem que ela estava muito mais gostosa do que já era.

Ela me encarou com uma expressão séria. Levantou-se da grama e começou a caminhar.

Puxei-a pelo braço.

– Sam? - chamei e então ela me olhou nos olhos - O que houve com você? Miss independent agora? Por que não conversa comigo?

Ela se soltou de mim com um puxão.

– Não tenho nada para conversar com você Nico di Angelo. Apenas me deixe - ela respondeu se virando e voltando a caminhar.

O que me fez caminhar ao seu lado.

– Você está diferente - Falei, olhando-a de cima a baixo - Está mais....

Ela me olhou.

– Deixa pra lá - falei começando a corar.

– Por que tem que ser tão ridiculo? Não pode me deixar em paz e seguir seu caminho? - Ela perguntou.

Olhei para ela confuso.

– Seguir meu caminho? Você sempre foi meu caminho Samantha. Acha atoa que nos encontramos aqui? - perguntei.

Ela parou e me olhou.

Percebi que aceitar ser uma caçadora não havia aumentado seu tamanho.

Ela ainda estava baixinha.

Como eu gostava.

– Vamos conversar ali - ela apontou para á barraca alguns passos á frente que estava fazia - Será melhor terminarmos logo com isso.

– Será um prazer ficar sozinho com você em uma barraca vazia - respondi abrindo um sorriso malicioso.

Ela revirou os olhos e caminhou a frente. Eu a segui.

– Bom, você quer conversar sobre a Samantha de antes não é? Bem, então diga garoto, mostre todo o seu remorso - ela começou dizendo quando fechou a barraca e se sentou á minha frente.

– Onde está o Percy ? - perguntei.

– Conversando com Thalia.

– Ah.

– E então? - ela insistiu.

– Então? Então o quê? Eu a amo Samantha, você não mudou como pensa que fez, eu sei que essa não é a vida que você escolheu. Não pode estar totalmente feliz com tudo isso - Fiz um gesto mostrando tudo ao redor - Não acredito que possa estar feliz sem mim. Eu não estou sem você.

Ela sorriu.

– Acha que sabe o que me faz feliz? - ela perguntou de um jeito arrogante.

– Você gosta de tomar as próprias decisões, mas não quer estar sozinha quando tiver de faze-las - respondi com um tom de voz calmo.

– E o que exatamente você quer?

Respirei fundo.

– Quero que seja verdadeira consigo mesma, sabe que não está feliz aqui.

Ela não me olhava mais nos olhos. Percebi que estava pensativa e acariciei seu rosto.

Claro que eu levei um tapa.

– Saia - seu tom de voz era feroz.

– Samantha? Volte para nós - falei ignorando sua ordem.

– Saia - ela repetiu.

Fechei os punhos.

– Você quer que eu saia? Tudo bem. Mas, não vou sair sem isto - Então a puxei para mim e a beijei com toda a força e desejo que eu havia guardado para mim todos os dias. Ela se debateu, tentou gritar, me deu vários murros, chutes, mordeu minha lingua e o que você quiser imaginar que ela fez para que eu a soltasse o que me fez apenas apertar ela contra meu corpo cada vez mais, o que fez aumentar o desejo de querer ela só para mim.

E então, ela desistiu.

E se rendeu.

Quando percebi estávamos os dois sem as vestes.

E assim...

... Samantha Hunter quebrou seu voto.


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Notas finais do capítulo

Fiz o capítulo correndo então se der depois vou dar uma melhorada ok ? Mas eai ? Gostaram? E sim, eles tranzaram e.eBjs e até o próximo !



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