Revogando Um Sonho escrita por Prisca


Capítulo 17
Cap. Fantasma: Vingança.


Notas iniciais do capítulo

Poie é! Essa autora Baka e sua querida ajudante VIVI escreveram um capitulo especial pra explicar umas coisinhas com respeito aos ultimos aconteceimentos. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/41035/chapter/17

 

Narrador: Desconhecido!

Depois de ter minha vida totalmente destruída e minha família perdida por conta daquele maldito príncipe, vaguei por um tempo tentando encontrar um sentido pra minha vida. Não tinha mais casa, não tinha mais minha esposa e filhos, não tinha mais amigos, nada me restara.

Foram dias nos quais tentei me recuperar. Tinha que me recuperar. Só fazendo isso poderia ter a chance de me reerguer e derrubar aquele que tirou tudo de mim.

Depois de vagar por muito tempo, cheguei ao novo país que desconhecia. Lá me foi oferecido um emprego de ajudante em um pequeno armazém.  Depois de perder esposa, filhos e sua casa, a única coisa que você tem é a própria vida. E pra mim, eu mesmo bastava pra seguir e planejar minha vingança. E um emprego que me deixava livre nos finais de noite era mais que perfeito.

Foram dias, meses, anos que se seguiram e nos quais eu tentava encontrar uma maneira de me aproximar do maldito príncipe que causou minha desgraça.  Mais o príncipe se tornou rei. Isso poderia ate mesmo dificultar um pouco as coisas mais meu ódio me dizia que uma hora ele teria que cair. E com certeza, eu estaria lá pra ver isso acontecer e faria parte disso com prazer.

Foram quatro anos que se passaram. Ontem soube que o reizinho de araque recebeu a coroa após seu casamento. Pobre esposinha! Mal sabe que futuramente, será viúva. Queria eu poder ver suas lágrimas sobre o caixão do miserável que desgraçou com minha vida e família. Queria eu poder ter o prazer de acabar com ele na frente dela. Fazer com que o castelo real ardesse em chamas e a  ver chorar por perder seu lar, um filho e todas as esperanças assim como ele fez comigo. Ver o desespero dele ao saber que tudo o que tinha agora virou cinzas e ele nada pode fazer a não ser implorar por um perdão que jamais viria a existir.

 Mais por mais que eu sonhe com esse dia, é bem provável que ele nunca chegue a existir!

Como em um dia após outro, um homem suspeito entra no armazém que trabalho. Não sou idiota a ponto de não notar que ele pretende algo. Seus olhos me observam curiosamente e com um tom de sarcasmo que me irritam. Logo tenho uma espada empunhada pronta para dar a lição que ele esta me pedindo. Esse homem se aproxima do caixa e com o sorriso sarcástico ele me dirige a palavra.

- Parece que você esta no lugar de servo agora! Bem que aquele a quem você chamou de “pivete” te avisou que deveria olhar melhor onde pisava.

Uma lembrança imediata me vem à mente.

 Flash back on

- Eu estou avisando, afaste-se do povoado e esqueça a existência de Naruto ou pode se dar mau. O rei de Konoha não é idiota como você pensa.

- Olha aqui o pivete, eu te dei tudo o que você tem. Eu posso tirar tudo assim como dei. _ Eu lhe disse segurando uma garrafa de vinho na mão direita e a outra apontada para seu rosto.

- Não lhe pedi nada. Mais não sou ingrato. Por isso estou avisando! Se continuar a tenta extorquir o rei por pedir dinheiro e riquezas em troca da vida do filho dele pode ter certeza que uma hora eles vão te seguir e encontrar a todos nós.  Você está pondo não só a sua vida em risco mais também a de todos no povoado.

- Cala boca Sasuke! Eu sei o que estou fazendo pivete!

- Não. Você não sabe! Não passa de um bêbado miserável que pensa ser o dono de tudo. Mais cuidado para não cair do cavalo. _ Disse ele se afastando.

Flash back off

- Onde ele está? _ Perguntei. Eu queria saber o que ele planejava agora.

- O “pivete” quer saber se você ainda tem o mesmo animo a “favor” do príncipe que tinha antes.

- Diga a ele que meu animo a favor do príncipe continua mortal.

- Ótimo! Esperamos que essa mortalidade continue pelos próximos dias pois isso lhe será muito útil.

O homem saiu pela porta com um sorriso nos lábios. Eu também tinha um nos meus. Se Sasuke ainda estava com os mesmo sentimentos para com Naruto e agora tinha acesso ao castelo, meus planos poderia se tornar mais reais e ir mais longe do que eu imaginei. Agora só precisava estar preparado e planejar que tipo de morte e sofrimento causaria ao principezinho. Claro que daria a ele o mesmo sofrimento que o meu. Mais de forma mais dolorosa.

Não foi preciso esperar muito. No dia seguinte, aquele mesmo homem estava de volta com noticias do pivete. Trouxe-me uma carta dele.

“Por mais improvável que seja, e apesar de suas tão bem notadas falhas ao lidar com o príncipe da primeira vez, estou disposto a lhe conceder uma segunda chance para tirar ele de nossos caminhos. Soube por meio de um de meus criados que o rei da Akatsuki sempre ansioso por poder, esta tratar de negócios com o rei de Konoha ao qual é nosso principal alvo. Mais acontece que em sua misecórdia a povoados menores e dependentes de seu reino, Naruto insiste em negar ao reino “amigo” a chance de ter poder sobre os pequenos povoados que acreditam pertencer ao país vizinho que segundo dizem, não têm o pudor de tratar seus subordinados de maneira digna. Seu trabalho ai será bem simples e de começo, nada pode parecer mais em longo prazo poderá conceder estragos inimagináveis: Terá de dirigir-se ao rei Madara e lhe dizer das inúmeras riquezas que Naruto obteve dos povoados menores e quanto lhe custaria renegá-los a um país vizinho. Claramente que isso será uma calunia já que esses povoados nada têm a oferecer. O que ganharemos com isso? Uma discórdia entre ambos os reis trará uma possível guerra de interesses ao quais podemos tirar pleno proveito por fazer com que Naruto saia de seu “Castelo Protegido” e capturá-lo em nome do inimigo fazendo com que saiamos livres de culpa e ainda cair nas graças da rainha por depois entregar-lhe o corpo do amado marido.

Em momento algum mencione meu nome. Pois não pretendo ter nada que ver com a Akatsuki.

Quando finalmente tiver Naruto em suas mãos e estiver prestes a executar seus desejos, de uma morte lenta e dolorosa a ele em meu nome. E quando estiver em leito de morte, diga-lhe que pode ficar tranqüilo que eu serei mais homem pra Sakura do que ele jamais poderia ser.

Conto com sua discrição e participação no plano já que não existem outros meios de realizar seu “favor mortal”.”

- Diga a seu amo..._ respondi ao homem. – Que hoje mesmo terá minha parte do plano executada.

O homem saiu mais uma vez com um sorriso nos lábios. Acredito que este desejava cair nas graças de seu amo e ser seu braço direito. Mal sabia ele que era impossível cair nas graças de Sasuke.

Fui ao rei Madara. De principio, ele imaginou que eu era mais um dos bobos da paz que o rei de Konoha lhe enviara. Mais logo mudou de idéia quando ouviu o que eu tinha a lhe dizer. Pensei que quando lhe disse-se dos  privilégios que os povoados menores traziam a Konoha, ele fosse exigir provas. Mais a ambição do rei Madara era maior que seu bom senso e isso foi o bastante. De imediato mandou castigar os homens de paz mandados por Naruto e lhes mandar embora pela insolência de tentar lhe fazer de tolo. Eu fui nomeado conselheiro de guerra assim que mostrei ao rei meus modos com a espada. Minha ambição por vingança e a dele por poder logo nos fizeram ter algo em que confiar. Claramente para ele, eu não passava de alguém que não concordava com a maneira de Naruto tirar proveito de reinos menores por isso havia fugido do país de Konoha e tentado encontrar a paz com um país vizinho. Ele me achava tolo por não saber seus objetivos. Mais mau imaginava ele que na historia, ele era o próprio tolo.

Por mais que desejássemos atacar de uma vez Konoha, sabíamos que Naruto não era tão burro. Ele tinha feito uma barreira dentro dos seus domínios que não havia como quebra de modo fácil. Suas muralhas eram altas sem contar que os vários homens de guarda que tinha. O rei Madara achou por bem tentar uma nova abordagem de negociação. Eu fiquei louco. Mais com a resposta negativa de Naruto ficou claro que aconteceria a tão aguardada guerra.

Madara como costumeiro marcou um local e data para o confronto. Mais eu era o chefe de batalha. Madara simplesmente acompanhava tudo de longe. Eu atrasei a data para começar o ataque. Como previ Konoha não moveu um dedo antes de nós. Provavelmente, esperavam uma desistência e que nos entregássemos. Mais não. Eu apenas desejava a confirmação de que meu alvo estava lá. Essa confirmação veio quando me disseram que a rainha acabara de chegar doente ao acampamento. Foi então que o desejo incontrolável de vingança se fez mais forte. Alem de capturar o rei, ele veria tomar a rainha para mim assim tirando o reinado não só dele mais também das mãos de Sasuke.

Com meu alvo em foco e meu sangue fervendo nas veias, dei a ordem que todos esperavam.

- Vamos atacar o acampamento de Konoha. Mais não vamos fazer como de costume. Vamos devagar e só avisaremos nossa chegada quando os estivermos encurralados. Ninguém entra ou sai de lá. Os alvos principais são o Rei Naruto e a rainha Sakura. Assim que apanhados, devem ser trazidos a mim sem nenhum arranhão. Pelo menos na a rainha. _ Ordenei. Ninguém foi capaz ou teve a audácia de questionar. Acredito que minha aproximação do rei e meus modos seriam o que não os permitia tal afronta.

Aproximamos-nos do acampamento inimigo. Era necessário o mínimo de barulho para que ninguém notasse nossa aproximação. O dia estava próximo a escurecer o que facilitava para nós nos esconder. Mais de algum modo, fomos descobertos soldados vieram em nossas direções como foguetes. Muitos empunhavam suas espadas e flechas com fogo. Alguns de meus homens correram ao passo que outros foram mais devagar acreditando que se fossem os últimos a chegar aos inimigos estes talvez pegassem mais leve. Mais isso não ocorreu. Antes que meu objetivo fosse alcançado, recebi a noticia de que a rainha não se encontrava mais no acampamento. Mais em seguida recebi a melhor de todas as noticias: Naruto estava gravemente ferido e nas mãos de meus homens. Ordenei que recuassem antes que ele fosse salvo. Não demorou muito para que ele fosse jogado com um ferimento próximo aos rins aos meus pés.

- Olha só quem resolveu mais uma vez ficar aos meus pés. Quem diria não é “majestade”?

- Você? _ Ele tenta se levantar mais não consegue. A dor dele parecia ter aumentado. Eu gostei muito de ver aquilo.

- Parece não estar muito bem para me combater dessa vez. Ou melhor, você nunca pode fazer nada contra mim.

- E você sempre se esconde atrás de outros. Pelo menos eu estava ao lado dos meus homens. E você que ficou apenas comandando de longe enquanto seus homens lutavam?

 - Melhor se calar.

- Por quê? Você não é tão homem quando pensava? Afinal, sempre se esconde atrás de alguém. Primeiro de um vilarejo. Depois atrás de Sasuke. Agora de um exercito.

- E você se esconde atrás de uma nação.

- Pelo menos eu não fujo quando os meus estão em perigo.

Me cansei dos joguinho dele e o bati. Ele sorriu. Odiei isso. Queria dizer que ele esperava isso.

- É mais fácil me calar do que assumir seus erros não é?

Maldito principezinho. Parecia que o tempo que passou o fez ficar mais forte do que era antes. Mais eu sabia bem como tirar dele toda aquela pouse de coragem.

- Aproveite enquanto pode pirralho. _ Eu me abaixei e falei próximo a ele. – Tenho um recadinho pra você. Sasuke mandou te dizer que não se preocupe com sua morte, por que ele promete cuidar de sua mulher e ser mais homem do que você jamais seria.

Não sei de onde ele tirou força para se levantar e me dar um soco.

- Maldito! _ Gritou ele. Meus homens se aproximaram e o seguraram. Eu devolvi com um soco no estomago. Pior que parece que minha mão doeu mais do que o estomago dele por que ele não mudou em nada a expressão do rosto.

- Não é o trabalho de um servo cuidar bem do seu amo e de todos que o pertencem? É exatamente isso o que vai acontecer com Sasuke e sua amada esposa. Tirem-no da minha frente. Levem ele para o calabouço da floresta.

- Mais senhor não será melhor levá-lo junto com os outros prisioneiros? _ Me pergunta um soldado.

- Quer que os soldados de Konoha planejem um resgate e consigam? Não! Ele não deve permanecer com os outros e ninguém deve dizer nada de onde ele está e que um surdo cuide dele. Eu quero ter o prazer..._ Olhei-o nos olhos. – De acabar com ele pessoalmente.

- Sim senhor! _ Disseram os soldados e o levaram.

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham tirado algumas duvidas. Besitos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Revogando Um Sonho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.