Fix You escrita por Leh Linhares


Capítulo 44
Capitulo 40


Notas iniciais do capítulo

Ta aí o capitulo de hoje espero que gostem.



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Pov' Percy Jackson

Clarisse e Annabeth seguem até o templo de Hera e eu sou deixado sozinho. A vontade que eu tenho é de fugir, estou próximo ao elevador e não tem ninguém a minha volta que possa me impedir, mas sei que não posso, que fugir não é a solução, que na verdade só pioraria as coisas.

Imagina só, se me obrigassem a passar mais tempo aqui com uma ex-namorada raivosa e um "sogro" completamente imprevisível? Isso sem falar de Atena, que agora oficialmente me odeia.

Mesmo sem querer sigo devagar para o templo de Ares, estou morrendo de medo. Ares sempre me odiou e olha que eu nunca tinha feito nada pra ele, imagina agora que estou saindo com a filha dele. Por mais que Annabeth diga que não é vingança, é óbvio do que se trata: ela quer que eu sofra, o que eu a fiz sofrer e a odeio por isso.

Antes que eu perceba já estou dentro do templo de Ares, que para minha infelicidade é exatamente do jeito que eu havia imaginado, armas em todos os lados e uma estátua de Ares tão grande e vívida que me causa arrepios.

— Gostou, garoto? Um escultor fez pra mim como oferenda, o coitado tinha a ilusão de que uma estátua me faria favorecer seu povo numa guerra.

— E favoreceu? - Pergunto sem saber se deveria estar falando com ele ou não.

— Obviamente não. Eu luto pelos mais fortes, não pelos desesperados.

— O que espera que eu faça aqui? - questiono. O quanto antes terminar o trabalho mais rápido vou poder ir para casa.

— O projeto já está pronto. Você precisa esvaziar o templo. Levar todas essas armas para um quarto nos fundos.

— E eu precisava realmente ouvir isso de você? Annabeth não poderia ter falado?

— Poderia, mas aí eu não poderia ter a conversa que preciso ter com você. - Ares me olha com frieza e raiva e eu tremo mesmo não querendo admitir.

— Não precisa ter medo, garoto! Ao contrário do que pensa não vou te matar, gostaria obviamente, mas não vou;

— Poseidon te mataria, não é?

— Meu querido, eu sou imortal. Ninguém pode me matar, nem seu querido pai.

— O que quer falar comigo?- Me faço de desentendido, a única coisa que quero é ir embora.

— Preciso mesmo dizer?

— Não. Me desculpa, Ares, sei que nunca gostou de mim e que nunca vai gostar, sei também que minha personalidade e o fato de eu respirar te irritam. E eu peço desculpas por isso, mas não vou te pedir desculpas por estar com Clarisse, porque eu estar com ela não tem nada a ver com você e sim com quem ela é. Clarisse é uma menina maravilhosa, que não merece ser sua filha.

— Você está certo. Eu nunca vou gostar de você.

— Não vai dizer mais nada?

— O que espero que eu diga? Que te odeio, que odeio o fato de estar com a minha filha? Que isso é uma afronta? Não disse, pois achei que já soubesse, mas posso falar tudo isso se quiser, mas não se surpreenda se eu pegar uma das minhas armas no processo.

— Não, não sem problemas. Sua primeira resposta está boa.

— Imaginei. Pode começar pela estante da esquerda, cuidado para não quebrar nada.- Ares sai da sala por alguns instantes e eu finalmente respiro, sempre odiei Atena, mas com Ares a sensação é bem diferente.


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Notas finais do capítulo

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