Com Natsu.

Natsu corria por uma floresta em grande velocidade, se esquivando por entre as arvores, ele corria incansavelmente até chegar próximo a um rio, onde parou, se aproximou da água, e puxou um gole das águas puras do rio, e depois suspirou e olhou para o céu.

–Ah cara! Estou correndo há horas! Nunca pensei que isso poderia ser tão longe assim...- comentava ele para ninguém em especial enquanto caia de costas no chão, e respirava fundo de olhos fechados, e ficou assim por um tempo até que desprovido de energia, ele acabou por cair no sono.

Nos sonhos dele.

–Hum... Onde estou?- se perguntava ele se vendo em um local que até então era totalmente diferente de todos os locais por onde ele já tinha passado, era uma cabana velha, pouco mobiliada, era totalmente fechada e como estava muito, MUITO escuro lá dentro ele não conseguiu ver exatamente como era o local, ele apenas sabia que nunca havia estado ali, e também sabia que nada de bom poderia acontecer ali...

–Me solta!- dizia alguém oculto nas sombras.

–Essa voz... É da Ayume!- exclamou Natsu, ele então olhou para um lado e para o outro tentando encontrar a origem do som, quando finalmente ele a encontrou, ela estava sendo puxada pelo braço por nada mais nada menos que Jellal, Natsu tentou intervir em favor da filha, mas por mais que ele tentasse, não conseguia se mover, não demorou muito para que a paciência do crápula se esgotasse e Jellal partisse para cima da Ayume, e ele não se conteve diante da pequena criança, ele desferiu golpes fortes o bastante para machucar um adulto, por fim ela caiu no chão de tantos golpes que lhe foram desferidos.

–P-Papai me salve!- dizia ela enquanto chorava em meio ao desespero, Natsu tentava a todo o custo se mover para impedir que aquilo continuasse, mas ainda sem sucesso, até que Jellal olhou para ele como se o visse, nesse momento Natsu se acalmou, mas continuou sério, Jellal então puxou uma faca e avançou em direção a Ayume, Natsu já nem tentava se mover, apenas analisava calmamente o que ele fazia, Ayume tentava a todo o custo escapar mas foi pega por Jellal... -So-Socorro!- pedia ela quando Jellal partiu com a faca em direção a seu pescoço, no entanto ao tocar em Ayume com a faca, todo o cenário a sua volta mudou, onde antes havia a escuridão agora havia claridade, onde antes havia apenas o negro agora havia o branco(NOTA DO CO-AUTOR: Aviso previamente que não tenho absolutamente nada contra quais quer etnias ou raças, não sou preconceituoso nem racista, apenas para reforçar esta afirmação, sou negro, e respeito minha raça e a raça de todos, independente de qual seja ela, e de fatores externos como a orientação sexual do individuo. Por um mundo sem preconceito e menos violento para as próximas gerações, faça o amor e não a guerra(a menos que você seja Jellal Fernandez, nesse caso espero que pegue AIDS e vire estatística.)) e Jellal estava preso ao chão enquanto Ayume estava perfeitamente bem ao lado de seu pai.

–O que aconteceu aqui?!- perguntou Jellal surpreso.

–Quando eu vi o seu rosto exatamente igual ao seu rosto de agora eu descobri que estava sonhando...- explicou Natsu. -Isso é o que os especialistas chamam de sonho lucido, você sonha ciente de que tudo é apenas um sonho, a partir dai você controla o ambiente de seu sonho como quiser! Em outras palavras quando vi seu rosto, me tornei o deus deste sonho!- disse ele com um sorriso de canto a canto no rosto, ele então olhou para Ayume. -Ayume, o que eu estou prestes a fazer é muito violento para você assistir, vá para outro lugar.

–Ok.- disse ela saindo, no entanto, quando ela estava de saída Natsu lhe chamou a atenção.

–Ayume!

–Hai?!- disse ela parando imediatamente mas sem se virar.

–Como foi que eu te ensinei?

–Mas pai...

–Sem mas!

–Ok!- disse ela fazendo bico, e em seguida voltando para o lado de seu pai onde estava até pouco, e em seguida parou do lado dele, se virou de frente e fez uma reverência em sinal de respeito. -Eu estou de saída papai!- Natsu sorriu e a abraçou, fez cócegas e deu um beijinho na testa.

–Ok minha filha, agora vá infernizar a sua mãe nos sonhos dela!

–Ha-Hai!- disse ela em meio a gargalhadas... Logo ela saiu e Natsu se voltou para Jellal que continuava preso ao chão(jura? Ele ainda ta preso lá?!).

–Ok, então vamos começar?- disse Natsu com um sorriso quando[CENSURADO]Avisamos que as cenas que se seguiam tiveram de ser cortadas desta fic pois continham cenas fortes de tortura envolvendo cortes, perfurações, uso de produtos químicos altamente perigosos, mutilações e decapitação, invés disso a substituímos por um aviso escroto que por meio deste dizemos que não incentivamos nem aprovamos nenhum tipo de violência e que por isso censuramos esta parte da fic.[CENSURADO]

Fora da tortura lucida... Digo do SONHO lucido.

Já estava tarde quando Natsu acordou.

–Ah que soneca boa! Quando chegar em casa preciso lembrar de escrever essa experiência no livro de torturas que eu to escrevendo toda vez que eu tenho um sonho lucido e consigo invocar o Jellal nele, quem diria que eu chegaria o vigésimo capítulo tão rápido?!- dizia Natsu enquanto se espreguiçava, e se sentava na beira do rio, ele olhou para o céu e viu que estava anoitecendo, no entanto ele notou algo acima disso, as nuvens estavam por todo o céu, mas em uma parte ao invés delas avançarem como deveria ser o normal, elas simplesmente pegavam um desvio, as poucas que avançavam eram minusculas, nem os pássaros adentravam está região, Natsu então farejou o ar. -É parece que eu encontrei, o esconderijo do Jellal do futuro!- disse ele enquanto se levantava e ia correndo em direção a uma montanha, depois de alguns minutos ele finalmente alcançou a montanha, subiu até achar uma caverna, e antes de entrar na caverna ele vestiu o que parecia ser uma capa de viajante, e pronunciou recitou um feitiço em uma linguá antiga. -Mandastrequeprooscoreobsaqueannaluzesmipreereamimosub, tovasteromtruiquedamconnhasenvemun, gepilesdeiçalaido, dos!- e então o capa de viajante se prendeu a seu corpo, e em seguida ele foi sugado para dentro da caverna, ao entrar lá, ele se viu em uma outra dimensão... Ele se viu na dimensão das trevas! Para todo o lado tudo que e via era apenas um céu totalmente vermelho, vermelho do sangue das vitimas que as trevas já fez! O chão era totalmente branco pois era composto por inúmeros crânios, e ao horizonte se via um castelo, totalmente negro, escuro como a noite, o único sinal de vida que ele apresentava eram os enormes morcegos-demônios que estavam pendurados por toda a parte de fora do castelo para protege-lo. -O castelo de Zeref... Local onde se encontra o seu livro, e também onde se encontra escondido o covarde do Jellal... É pra lá que eu vou agora!