Com o golpe desferido por Hime a floresta incendeia e ela cai no chão em cima de algo que amortece a queda.

– Você está bem Hime?! – Azrael pergunta.

– Ha... Hai! – Ela responde um pouco encabulada.

– Se... Será que dava para levantar então... É que eu estou com algumas costelas quebradas sabe...? – Pede rindo sem graça debaixo da jovem.

– Oh! Desculpe-me Azrael-kun! – Ela levanta em um salto.

– Nós conseguimos?! – Kagami mais pergunta que acredita.

– Não tem como alguém ficar vivo depois daquele golpe. – Yami respira aliviada.

– Mas o que era aquela bruxa maldita? Nunca tinha visto uma bruxa tão forte antes na minha vida! – Ryan pergunta, mas já respirando mais aliviado.

– Nem eu, acho que nenhum de nós aqui. – Kagami diz.

– Ela é uma bruxa milenar. – Responde Azrael sendo ajudado por Bea a levantar.

– Bruxa milenar? – Seus amigos perguntam ao mesmo tempo.

O rapaz de cabelos prateados assente.

– Antigamente existia uma seita de bruxos capazes de usar magia negra especializada em controle do corpo e da alma, magias proibidas capazes de tomar controle completo sobre a existência de uma pessoa, as bruxas milenares imortalizavam suas almas encontrando um corpo hospedeiro para transferir suas vidas tornando-se assim imortais. – Ele explica.

– Nunca ouvi falar de uma magia capaz de fazer algo tão perturbador assim, essas magias devem ser seculares! – Kagami calcula.

– E é eu achava que as bruxas milenares haviam sido extintas, elas foram caçadas até não restar nada que servisse de testemunha sobre suas existências. – Azrael falava e o grupo já começava a andar de volta para a escola.

– Azrael-kun, como você sabe de tudo isso? – Michiyo pergunta curiosa.

–... Digamos que eu gosto de ouvir historias. – Ele sorri.

– Sei, sei, sei... – Bea entorta a boca. – O que vamos fazer agora? – Ela aproveita para perguntar.

– Nossos amigos resgataram Yue e a levaram para a escola, vamos voltar e ver como ela está e se talvez tenha idéia do por que ter sido perseguida. – Tifa sugere.

– Concordo com a Tifa, é muito estranho Yue ter sido alvo de uma bruxa que deveria estar extinta sinto que algo grande deve estar acontecendo, talvez o diretor saiba de alguma coisa. – Hime diz.

– Então vamos logo, não quero ficar nessa floresta fedorenta nem mais um segundo! – Kagami coloca as mãos atrás da cabeça e começa a andar na frente.

Azrael ri da companheira.

– Kagami-san a forma como você fala até parece que...!

Um relâmpago mágico atravessa o peito de Azrael que não tem tempo de ficar surpreso, Bea que o apoiava é jogada no chão enquanto junto de seus amigos enxerga o rapaz cuspindo sangue e cair de rosto no chão sofrendo convulsões ao mesmo tempo em que uma poça de sangue se forma ao seu redor e seus olhos ficam pálidos.

– AZRAEL!!! – Grita Ryan assustado.

– AZA-CHAN!!! – Michiyo e Hime gritam ao mesmo tempo muito nervosas.

– Azrael! – Kagami grita sem entender o que tinha acontecido.

– Azrael-kun! – Tifa fica atônita.

Bea estava sentada no chão tremendo sem entender o que tinha acontecido, o sangue de Azrael escorre e toca em seu pé fazendo-a acordar.

– NÃO, AZRAEL! – Ela se levanta correndo até ele junto com seus amigos que o chamam incansavelmente.

– Quem foi que eu acertei? Oh... O rapazinho de cabelo prateado de antes. – A risada infame faz os alunos da Watakino virarem a cabeça trêmulos para trás. – Bem que eu ainda pensei em mirar melhor.

Lillyth surge do meio das chamas da explosão deixando os amigos horrorizados.

– Não pode ser... Ela está viva?! – Ryan cai sentando chocado pelo medo.

– Maldição, não tinha como ela estar viva depois daquele golpe! – Kagami se arma novamente.

– Azrael-kun, Azrael-kun! – Tifa via o estado do amigo sem saber o que fazer.

Bea começa a tremer rangendo os dentes.

– Sua... Sua... – Ela se levanta em um salto. – Miserável! – Bea corre cheia de ódio na direção de Lillyth trazendo uma nevasca poderosa envolta no corpo que congelava as arvores ao redor.

– Bea-chan! – Hime grita tarde demais.

– Uaahh! – A demônio pula cega pela raiva em cima da bruxa milenar que faz algo semelhante ao que ela havia feito no torneio interescolar: Dano mental.

Quando os olhos de Bea encontram os de Lillyth, a jovem perde a concentração e em questões de segundo um enorme bloco de pedra atinge seu estômago como uma estaca sem ponta, ela cospe sangue perdendo a noção do espaço e cai no chão gemendo de dor.

– Vocês vermes de hoje em dia parecem não ter medo de magia, isso é um problema grande quando comparamos o respeito e temor de antigamente. – Embora Lillyth estive falando aquilo, seu corpo inteiro estava queimado, o golpe tinha atingido a bruxa de tal forma que a irritara, porém ela parecia manter a paciência.

– Sua desgraçada tira seus pés imundos dela! – Kagami concentra uma esfera de energia nas mãos.

Lillyth sorri e com um estalo de dedos faz a magia de Kagami se apagar como uma lâmpada.

– Não pode ser minha magia! – Exclama surpresa.

– Vocês realmente acharam que iriam me vencer apenas com aquilo. – Lillyth ri. – Vocês me atrapalharam, fizeram com que eu perdesse minha presa e ainda tiveram a ousadia de sujar a minha roupa. – O olhar da bruxa milenar se torna sombrio. – Isso definitivamente merece uma punição. – Ela bate o cajado no chão e começa a erguê-lo no ar conjurando alguma coisa.

– Fujam! – Tifa grita desesperada.

– Malediction!

Os corpos dos guerreiros parecem mover em câmera lenta, então repentinamente a essência mágica começa a ser sugada em uma velocidade absurda de seus corpos indo em direção à Lillyth que gargalhava tendo seu corpo e até mesmo roupa regenerados, ela volta a ficar sem nenhum arranhão, enquanto os jovens caem fracos e completamente sem forças.

– O... O que foi isso...? – Hime tentava se mexer.

– Meu corpo... Não me obedece! – Michiyo tinha dificuldades até mesmo de falar.

– Vou deixa-los viver, não por piedade, apenas por que faz séculos que não me divirto assim e quero ver o que vai acontecer com vocês. Ainda nos veremos de novo jovenzinhos e da próxima vez que nos encontrarmos, espero poder me divertir mais do que pude hoje, junto com seus outros amigos e sua companheira Yue.

Lillyth se afasta do grupo caminhando em direção à floresta.

– Por... Por que está atrás da Yue? – Bea pergunta começando a se levantar.

– Não estou atrás apenas de Yue. – Lillyth se vira para o grupo. – Mas em breve descobrirão o que eu busco, por isso tenho certeza que nossos caminhos ainda se cruzarão, até lá... – Lillyth ergue o cajado mágico. – Tentem não morrer. – Ao terminar de falar o corpo da bruxa milenar se desfaz em várias partículas mágicas e desaparece deixando o grupo derrotado no chão.

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Saitou chega carregando Yue nas costas sendo acompanhado por Yuuki, Kaito, Hinata e Sora.

– Diretor! – Yuuki e Kaito praticamente arrombam a porta da sala do diretor. – Por favor, nos ajude!

O diretor Shibuya fica assustado ao ver o estado de seus alunos, especialmente de Yue.

– YUE! – Ele se levanta da cadeira apressadamente indo até eles. – O que aconteceu com vocês? Onde estiveram todo esse tempo? Vocês têm idéia de como a escola inteira se mobilizou atrás de vocês?!

– É uma longa história diretor! Primeiro nos ajude com Yue, ela recebeu um dano mental muito poderoso! – Yuuki alarma.

– Dano mental? De quem, onde?! – Continuava perguntando.

– De alguém muito poderoso, os outros alunos ficaram para trás lutando! – Kaito responde de uma vez.

Shibuya olha alarmado.

– Isso é... – Começava a suar frio. – Mas ele balança a cabeça recobrando a compostura. – Levem-na para a enfermaria!

– Vamos pessoal! – Saitou corre com Yue nas costas sendo acompanhado pelos outros.

Shibuya fica parado por um momento.

– Não pode ser... Já começou... – Sussurra preocupado e correndo atrás dos alunos em direção à enfermaria.

Alguns minutos depois o grupo chega à enfermaria e a jovem Okami é posta na cama de recuperação sendo cercada pelos amigos, o lugar estava lotado de pessoas feridas pelo ataque anterior, Yue é separada em um lugar mais reservado do restante dos feridos.

– Você está bem Yue-chan? – Yuuki pergunta.

– Mais ou menos, minha cabeça ainda está girando como se alguém tivesse sacudido com força. – Ela confessa.

– Yue, conte-nos o que aconteceu durante o ataque? – Shibuya pede.

– Eu não me lembro direito Naru-chan, só me lembro da parte em que estávamos lutando contra diversos demônios no pátio e de repente senti algo estranho no corpo, minha cabeça começou a pesar e quando acordei estava em um lugar escuro.

– E como vocês a encontraram? – Shibuya pergunta.

– Azrael havia desaparecido também, mas Hime viu quando ele sumiu na floresta e nos contou como ele estava agindo estranho nós o seguimos e Michiyo–chan sentiu o cheiro dele, da Yue e de outra pessoa que nós não vimos. – Hinata conta.

– Gente, falando neles... Onde eles estão? – Yue pergunta se preocupando.

Os amigos se entreolham suando nervosos.

– Vou mandar um grupo buscá-los. – Shibuya diz. – Vocês cuidem dela e não deixem que ela faça nenhuma loucura!

– Pe... Pessoal! – Yuuki exclama chamando seus amigos e olhando pela janela.

Seus amigos acompanham seu olhar enxergando o restante do grupo chegando extremamente machucado e cansado, Michiyo em sua forma lupina trazia Azrael nas costas e por onde passavam um rastro de sangue ficava para trás, mas da janela não dava para ver quem sangrava, quando os jovens chegam no meio do jardim eles tombam novamente após usarem as últimas forças para chegar.

– Essa não! – Hinata sai correndo.

Shibuya nada diz, ele simplesmente corre sendo acompanhados pelos outros, Saitou fica ao lado de Yue impedindo que ela saísse da cama.

– Tragam a equipe médica aqui agora! – Shibuya gritam com furor para alguns funcionários da escola que olhavam curiosos para os alunos caídos no chão. – Ele se ajoelha diante dos alunos feridos e começa a conjurar uma magia de cura em Kagami.

– Não. – Ela afasta as mãos do diretor. – Eu não... Ele... – Gira a cabeça olhando na direção de Michiyo e Azrael.

Hinata tenta apoiar Bea, mas ela tinha um olhar desesperador.

– Azrael... – Sussurra tremendo de dor e segurando o estômago.

Shibuya chega até Michiyo que voltava para sua forma humana e quando ela diminui de tamanho ele pode ver a gravidade dos dois.

A jovem lupina tinha escoriações pelo corpo e alguns hematomas, porém o rapaz era o mais gravemente ferido do grupo, ele tinha uma grande perfuração no peito, bem próxima ao coração que não parava de sangrar, seus olhos estavam semicerrados e pálidos, ele estava cheio de queimaduras pelo corpo e marcar roxas que indicavam alguns ossos quebrados, a expressão do diretor diz tudo quando nervoso ergue a voz novamente:

– Onde estão os médicos!? – Grita fazendo seus cabelos esvoaçarem e uma aura mágica criar uma pequena onda de vento que se espalha ao redor enquanto seus olhos se tornam rubros e seus caninos ficam à mostra.

Os médicos do resgate que haviam chegado após o ataque correm até eles e começam a conjurar magias de cura enquanto outros já cuidavam da hemorragia.

– Azrael-kun... Azrael-kun... – Tifa sussurrava com a mão na boca.

Shibuya passa a mão sobre o corpo do rapaz como se escaneasse sua condição e sente os resquícios da magia que o havia atingido, sua expressão se torna sombria quando ele sussurra.

– Depois de séculos... Começou...

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Algumas horas depois e após a equipe médica tomar conta dos feridos e estabilizar o quadro de Azrael, os que podiam ficar em pé se reúnem com Shibuya na sala novamente, Yue estava com eles e Bea chega alguns minutos depois.

– Como ele está? – Tifa pergunta.

– Inconsciente, os magos brancos disseram que curá-lo não repõe o sangue que ele perdeu e por isso vai demorar até ele se recuperar. – Bea relata segurando o braço enfaixado, ela também tinha ataduras na cintura até a altura dos seios.

– Naru-chan, por favor, o que foi tudo isso que aconteceu hoje? Quem são aqueles demônios, quem os invocou? – Yue pergunta.

– Eu consegui enxergar alguns resquícios da memória de Azrael-kun e pude ver quem os atacou, o nome dela é Lillyth Strauss, uma bruxa milenar com mais de 500 anos.

– Mas o que ela queria afinal? Por que raptou a Yue-chan!? – Ryan pergunta.

Shibuya olha para ela e em seguida para o grupo.

– Acho que está na hora de contar uma coisa que venho esperando o momento certo para conta-la há muitos anos Yue...

Yue levanta uma sobrancelha.

– Eh?

O grupo se entreolha.

– O que quer dizer diretor?

– Naru... O que está acontecendo... Você parece nervoso... – Yue sussurra com expressão temerosa.

– Yue... O que vou contar agora é muito importante e tem a ver com seu destino e o paradeiro de seus pais. – Shibuya relata.

– Meus pais? Por que meus pais? – Yue pergunta.

– Seus pais Yue não viajaram à trabalho, esse não é o motivo que não a permite vê-los, seus pais tiveram de deixa-la comigo para protege-la... – Ele diz.

– Proteger? Proteger do que? – Ela pergunta novamente.

– Protegê-la daqueles que almejam o fim do mundo.

O grupo olha surpreso para o diretor.

– Fim do mundo? Como assim diretor?! – Saitou olhava afiado.

Shibuya entrelaça os dedos para apoiar a cabeça e parece buscar as palavras certas para contar o que era necessário aos alunos.

– Há muitos séculos, milênios talvez um artefato com um poder imensurável foi criado e dado de presente pelo próprio criador do mundo aos primeiros homens, nele existe toda a vontade e força da criação de todas as raças que habitam nosso planeta.

– Tá... E daí? – Yue indaga.

– O artefato Milenar da mesma forma como possuía o poder da criação, também tinha em sua balança o poder para destruir toda a vida, ao descobrir o verdadeiro poder que o artefato possuía duas criaturas imortais e as únicas que não eram afetadas pelo poder desta balança, dividiram o artefato em fragmentos e os selaram junto com suas memórias para que ninguém com intenções malignas pudessem localizá-lo.

– E o que isso tem a ver comigo tio? – Yue ainda estava confusa.

Shibuya olha para ela e seus amigos.

– Naquela época eles escolheram uma única família digna de receber a chave capaz de controlar tal artefato e a essa família foi dado o direito de reclamá-lo quando necessário... Essa família... Eram os seus ancestrais Yue...

– O quê?! – Todos exclamam surpresos.

– Meus ancestrais...!? – Ela exclama surpresa.

– Então era por isso que Lillyth queria sequestra-la, por que ela é a única que pode usar o artefato.

– Exatamente...

– Mas então como é que a gente....! – Kagami começava a falar quando ouvem vozes e uma pequena comoção fora da sala.

– Pare, por favor, você precisa voltar seus ferimentos ainda não fecharam!

– Eu já disse que estou bem, não se preocupe com isso! – Uma voz familiar responde ao médico.

– Essa voz...! – Tifa fica surpresa.

O rapaz entra abrindo a porta sem pedir licença, ele estava com um olho tapado, sem blusa por causa das costelas enfaixadas e tinha um braço quebrado engessado.

– AZRAEL! – Seus amigos exclamam felizes em vê-lo.

– Yo! – Ele cumprimenta.

– “YO!” Uma ova! Olha para você?! Está pálido e parecendo uma múmia, você deveria estar na enfermaria descansando! – Bea o repreende.

Azrael olha nervoso com suor descendo da têmpora.

– Que bicho te mordeu mulher? – Pergunta sem entender.

– Não é bicho Aza-chan... – Hime parecia olhar maliciosamente para o casal.

O grupo solta algumas risadinhas e Bea cora violentamente.

– Seus miseráveis eu vou matar vocês! – Uma aura gélida emanava de Bea.

Azrael ignora os comentários e se aproxima do diretor.

– O que gostaria de falar comigo diretor? – Ele pergunta.

– Eh? – O grupo fica confuso.

– O diretor mandou uma mensagem para meu subconsciente dizendo que precisava falar comigo, por isso eu vim. – Ele explica.

– É verdade. O que tenho a revelar diz respeito a você também Azrael-san.

– Se tem a ver com a bruxa milenar eu já imagino mais ou menos o que ela quer.

– Você já sabe sobre o artefato? – Shibuya pergunta.

– É a única opção que nos resta.

– Azrael-kun, como você sabe sobre o artefato? – Yuuki pergunta.

– Ele é o último descendente da linhagem que selou os fragmentos do artefato e por isso aquele que possui sua localização. – Shibuya revela.

Todos olham surpresos para o rapaz.

– Está falando sério?! Então por que Lillyth não foi atrás dele também? – Ryan questiona.

– Por que ela achava que Yue era a única chave necessária para localizá-lo... Por isso ela usou o Akuma Auriga! Ela queria descobrir a localização invadindo suas memórias! – Yuuki conclui.

Shibuya confirma o raciocínio de Yuuki.

– Ao descobrir que ela não possuía a localização dos fragmentos ela os deixou ir, pois sabia que cedo ou tarde vocês descobririam a verdade.

– Então ela já sabe sobre Azrael? – Bea pergunta.

– Não posso afirmar, porém não podemos perder tempo, Azrael suas memórias já retornaram? – Shibuya pergunta.

Ele nega.

– Memórias? – Michiyo pergunta.

– Há alguns anos eu acordei dentro de uma caverna sem memória e desde então sei apenas quem eu sou e algumas coisas mais que surgem como lapsos nas minhas lembranças. – Ele responde tocando na pequena cicatriz que tinha abaixo do olho.

Bea olha surpresa.

(- Então é por isso que ele não se lembra de nada!).

Azrael nota a surpresa incomum de Bea.

– Não sei quem eu sou, mas sei que existem pessoas me perseguindo, não entendia o motivo até encontrar o diretor Shibuya, por isso entrei na escola... Para ter um refúgio.

– Mas sem as memórias dele não temos como saber a localização exata dos fragmentos, como faremos para encontrá-los? – Tifa pergunta.

– Não há necessidade de se preocupar com o primeiro fragmento, eu sei onde ele está. – Azrael revela.

– Sério Aza-chan? Onde!? – Hime pergunta.

– Na caverna onde despertei.

Os olhos dos jovens entram em choque.

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Continua...

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