Fazendo Meu Filme 5 - O Casamento Da Fani escrita por Gabriela


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem a demora, mas estou em um longo e interminável período de provas.
Esse ficou bem grandinho e tem uma participação da Natália, como algumas pessoas pediram.
Espero que gostem!
—x-
Capítulo reescrito



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Natália

Acordei me sentindo muito bem, sem enjoos ou qualquer outra coisa do tipo. Opa, isso é novidade. Me espreguicei, sentindo o lado da cama vazio. Cadê o Alberto?

Me levantei, sentindo meus músculos cobrarem a atividade física de ontem à noite com o meu marido. É, vocês entenderam. Catei pelo chão a primeira peça de roupa que eu vi e olha só: a camisa do Alberto. Mais clichê, impossível.

Depois de vesti-la e abotoar, segui a procura do meu marido. Encontrei-o na varanda, olhando para o nada, com as mãos nos bolsos da calça de moletom que usava. Caminhei devagar e, sem fazer barulho, envolvi meus braços em sua cintura, abraçando-o por trás e encostando o lado do meu rosto nas suas costas.

– Está tudo bem? – perguntei, beijando suas costas.

– Sim.

– Já está acordado faz muito tempo? – perguntei, virando-o para encará-lo.

– Uns quinze minutos. – respondeu, dando de ombros.

– Tudo isso? Por que não me chamou?

– Você estava tão bonitinha dormindo, não pude te acordar.

Sorri, ficando na ponta dos pés e lhe dando um beijo casto nos lábios.

– Qual o problema? – perguntei de novo

– Nada. Eu só estava pensando.

– Promete?

– Prometo – respondeu, me dando outro beijo. - Vem, vamos tomar café, meu filho tem que ser alimentado.

Eu ri, enquanto ele me puxava para a cozinha.

– Você sabe, pode ser uma menina... – ele estacou

– Eu não tinha pensado nisso.

– Sério?

– Sim. Pelo amor de Deus que não seja uma menina.

– Você não que uma menina? – perguntei.

– Acredite, eu adoraria ter uma princesinha, mas se ela for linda igual à mãe, a quantidade de marmanjo que eu vou ter que dar uma surra vai ser grande e, se juntar com os idiotas que olham para você, eu provavelmente vou ficar louco.

Eu ri. Ri, não. Gargalhei.

– Só você mesmo, amor. – falei, puxando a cadeira para que eu pudesse me sentar. Mas o Aberto foi mais rápido e me puxou para o colo dele. Clichê número dois.

– Não ri, não, baixinha.

– É impossível não rir com esse seu jeito todo ciumento! – falei

– Não é ciúmes, é proteção! – ele disse

– Tudo bem, tudo bem. Mas, enfim, o que tem para o café hoje? Eu e o bebê estamos com vontade de tomar suco de melancia com maracujá!

– Melancia com maracujá? Tem certeza? É uma mistura bem estranha... – ele falou

– Não questione as vontades do bebê!

– Tudo bem, então... – falou, se levantando enquanto ainda me segurava e me colocando na cadeira logo em seguida.

– Está fortinho, hein... – brinquei.

– Tenho que ficar para poder defender as minhas princesas! – ele respondeu, enquanto ia batendo o suco.

Enquanto isso, eu admirava sua bela bunda naquelas calças de moletom.

– Gosta do que vê? – perguntou, me fazendo perceber que eu encarava a sua bunda fixamente.

Dei um gole no meu suco antes de responder.

– Você está se achando demais...

– E você está com bigode de suco – ele disse.

E, antes que eu pudesse limpar, Alberto me beijou, chupando meu lábio superior como se fosse um doce. Que beijo!

– Essa é, com certeza, a melhor forma de se limpar bigode de suco – falei, e ele caiu na risada, puxando uma cadeira e se sentando em seguida. Fui rápida e sentei no seu colo, passando as pernas em cada lado do seu corpo.

– Agora que já tomou seu suco estranho, podemos comer? – perguntou

– Bom, o bebê está satisfeito, mas eu tenho algumas vontades... – falei, maliciosa, enquanto rebolava um pouquinho em seu colo.

Alberto nos levantou e me sentou na mesa, afastando as comidas, enquanto dizia:

– Bom, vamos resolver isso.

E selou nossos lábios, num beijo quente e cheio de desejo, mas ainda assim carinhoso.

–x-

Gabi

– Ainda tem comida no meu cabelo! – exclamou Nat, enquanto esticava os fios loiros e tirava migalhas de bolo.

Estávamos numa de minhas lojas infantis preferidas em busca de biquínis novos para a Palominha. Aquela garotinha cresce rápido, hein!

– Gabi, olha esse conjuntinho lindo! – falou a Pri, mostrando um lindo biquíni inspirado em joaninhas cheio de babados e que acompanhava um chapeuzinho na mesma estampa. Me apaixonei na hora.

– Separa esse para mim, amiga! – falei, enquanto me virava para a Natália e dizia: - Foi boa a sua manhã, então, não é?

– E precisa perguntar, Gabi?! Olha a cara dela de quem acabou de receber o melhor café da manhã da vida.

Rimos. Era bom ter a Pri de volta, mesmo que por pouco tempo.

– Por falar nisso, e você e o Rô, a que pé estão? – perguntou a Nat, desviando o assunto. Espertinha!

– Estamos indo, vamos levar tudo com calma. – ela explicou.

– Ah tá. Você acredita mesmo nisso? Aposto que na noite do casamento mesmo vocês já avançaram o sinal vermelho. – eu disse, enquanto avaliava alguns maiôs e aquelas blusas que já vêm com protetor solar.

– Está bem, admito que furamos sim o sinal naquele dia, mas depois estabelecemos nossa regra.

– Pri, eu sou sua amiga e por isso me sinto na obrigação de te dizer: – comecei, enquanto fazia sinal de positivo com os polegares para o maiô que a Natália segurava a alguns metros de nós – você está sendo muito estúpida.

– Concordo! – gritou a Nat de longe, enquanto olhava biquínis e sungas para recém nascidos.

– Pensa comigo, amiga: - falei, ficando frente a frente com a Pri – você está aqui apenas por alguns dias, cedo ou tarde terá de voltar para SP. Não seria melhor aproveitar esse pouco tempo que vocês têm e depois se preocupar com as consequências?

– Vocês têm razão, não posso perder meu tempo por que estou com medo de como as coisas ficarão no futuro. – ela disse, decidida.

“Até o mar se acalma depois de uma grande tempestade” – falei, citando uma frase de um livro que estava lendo atualmente.

– Obrigado meninas! – a Pri disse, abraçando nós duas ao mesmo tempo.

– Gabi? – ouvi muma voz masculina me chamar e me virei, deparando-me com o Cláudio, um antigo (e bem cafajeste) namorado.

– Cláudio! É tão bom te ver de novo! – falei, o abraçando. Bom te ver, a-hã. Só que não!

– Eu sei, faz um tempão, não é?

– Faz mesmo – respondi.

– E então, como vão as coisas?

– Bem, só demos uma passadinha aqui para comprar umas coisinhas para minha filha. Não sei se você lembra da Priscila e da Natália... – falei, apontando as meninas.

Observei sua cara de muxoxo quando eu citei a Paloma e apontei as meninas, evidenciado a minha linda (e grande) aliança, de propósito.

– Ah, entendo. Enfim, foi ótimo te encontrar! Vamos marcar alguma coisa, pode ser? – Cláudio falou, me dando outro abraço.

– Igualmente! Vamos marcar, claro! – falei, encerrando o assunto. Nos despedimos e cada um seguiu para o seu lado.

–x-

Pri

– Aquele era o Cláudio? – perguntei, assim que a Gabi se aproximou.

– Espera, Cláudio? Aquele Cláudio? – perguntou a Natália, e a Gabi concordou com a cabeça. – Quanta cara de pau vir aqui falar com você, depois de tudo que ele fez!

– Passado é passado, amiga, e eu não sou museu. Deixa para lá e vamos logo para o caixa que o Victor tem que sair daqui a pouco e eu tenho de estar de volta antes para tomar conta da minha princesa.

Seguimos para o caixa e pagamos tudo. A Nat queria comprar tudo que via pela frente, mas ainda não sabíamos o sexo do bebê, então não tinha como saber o que comprar. Mesmo assim, comprou um maiozinho com os dizeres “Princesa da Mamãe” na frente e uma sunguinha do George, personagem do desenho da Peppa.

Resolvemos, então, sentar um pouquinho para relaxarmos as pernas e tomarmos sorvete.

– Então, - comecei, após estarmos todas satisfeitas – alguma noticiados pombinhos?

– Falei com a Fani ontem – disse a Natália.

Eles estavam em lua de mel já faziam três dias e de vez em quando conversávamos via internet, para matar a saudade.

Terminamos a conversa e cada uma segui seu caminho. Eu, fui direto para o apartamento do Rodrigo, falaria para ele hoje mesmo que havia mudado de ideia em relação ao nosso combinado.

Ele abriu a porta apenas de bermuda, o que quase me causou um ataque cardíaco. Rodrigo nunca foi feio, na verdade sempre foi muito bonito, mas devo admitir que o tempo apenas o ajudou. Ele estava mais musculoso, sem perder, porém, seu ar de menino.

– Oi – falei, depositando um beijo em seus lábios.

– Pensei que sairia com as meninas hoje. – ele disse.

– E saí, mas foi coisa rápida. Te trouxe algo. – falei, enquanto lhe estendia a caixa com um pretzel de chocolate com Ovomaltine e cobertura extra, assim como ele gostava.

– Obrigado. – ele falou, me dando outro beijo se seguindo para a cozinha, a procura de talheres para comer. Sim, o Rodrigo come pretzel de garfo e faca.

Sentei-me em seu colo e fiquei o observando enquanto ele comia, Me ofereceu um pedaço, que aceitei de bom grado. Acabei, porém, me sujando no canto da boca, e o Rodrigo beijou-me ali, passando a língua e provando do chocolate na minha boca.

Começamos uma sessão de beijos onde o pretzel foi esquecido e só havia nós dois ali. As coisas foram evoluindo rapidamente e em poucos minutos eu já estava nua do quadril para cima.

Interrompi o beijo.

– Sobre o nosso acordo... – comecei, mas fui interrompida

– Ah, sim, é claro. As regras. – ele disse, se afastando com uma carinha de muxoxo.

– Sabe, eu não ia te dizer para parar.

– Sério?

– Sim. Somos dois adultos, sabemos o que queremos e, afinal, a minha estadia aqui em BH é curta, temos que aproveitar.

Ele não respondeu, apenas sorriu e voltou a me beijar. Depois nos preocuparíamos com todo o resto. Naquele momento, éramos apenas eu e ele.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam da aparição do Cláudio? Eu particularmente odeio ele! Alguém tem alguma sugestão de como ele foi parar em uma loja de biquínis infantis? Próximo capítulo voltaremos ao nosso casal, para contar um pouquinho desses três dias!
Beijos!



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