Reviravolta - EM HIATUS escrita por Mutiladora


Capítulo 20
As coisas começam a esquentar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem meus chuchus pela demora, mas a culpa é do Tio Rick Riordan por te escrito Percy Jackson e os Olimpianos e Heróis do olimpo.
Terminei de ler as duas series no fim do mês passado mais ai minha criatividade sumiu e eu só sabia pensar em gregos e zumbis e em Nico di Angelo, mas volteiii e ta ai mais um capitulo
OS: quem ai é Semitributo? Sou Filha de Ares.



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Por Peeta

– quantas vezes eu vou ter que falar que os Pães ficam à esquerda e o restante dos doces à direita? – falo pela quinquagésima vez para a nova funcionaria que Delly contratou.

– foi mal, chefia é que eu tenho problemas em saber qual é à esquerda e qual é à direita. – ela diz paciente, mas eu vejo em seus olhos que ela quer me tocar fogo.

– eu também já te falei para não me chamar de chefia, me chame de senhor Mellarck como todos os outros funcionários. – digo massageando minha têmpora direita.

– tá bom, chefia. – ela balança a cabeça concordando e revirando os olhos.

– deixa pra lá – digo derrotado – a direita é a mão com a qual você escreve. – explico para ela.

– mas eu escrevo com as duas mãos, chefia. – ela diz erguendo as mãos como se fosse se render e balança-as.

– deixa pra lá. – falo sem ânimo.

– foi mal, chefia. – ela se desculpa, mas pelo seu olhar ela não esta sendo sincera.

– Escute KJ, vá limpar as prateleiras e coloque o lixo pra fora deixa que eu irei pedir para outro separar os doces dos pães.

– táaa legal. – ele diz revirando os olhos e sai para os fundos bufando.

Kl é a funcionaria que Delly contratou e a que eu encontrei essa manhã em minha casa saindo do corredor onde se encontra a entrada para o porão.

Assim que cheguei à padaria perguntei a ela sobre o seu respeito. E com isso descobri que ela veio do distrito 10, tem 14 anos e mora com uma tia avo na parte humilde do D12. O único motivo pelo qual Delly a contratou foi pelo a qual a tia da garota não está mais abita para trabalhar então a garota precisava trabalhar. Esse foi o único motivo para eu aceita-a aqui.

É uma garota misteriosa e impaciente, eu a vi surtar de raiva com um colega de trabalho, ela quase explodiu comigo. De qualquer jeito ela é muito estranha.

– Para de implicar com a garota Peeta – diz Delly me acompanhando para o escritório – caramba Peeta você não é assim.

– eu já ti disse Delly essa garota é muito estranha.

–você está virando um velho ranzinza. – ela brinca.

– como eu poderia agir diferente se a minha mulher não se lembra do nosso casamento. – digo amargurado.

Delly suspira e se aproxima mais de mim.

– eu sinto muito pelo o que você está passando, Peeta, e sei que isso esta sendo muito difícil pra você, meu amigo – ela põe a mão em meu ombro. – mas você não pode ficar descontando suas frustrações nas pessoas por ai, principalmente quando se trata de uma adolescente de treze anos.

– uma adolescente muito estranha pra sua informação.

– dê-me paciência. – ela murmura bufando olhando para o teto.

–mas você esta certa, minha amiga. – digo sorrindo e ela me da uma pancada de leve na minha cabeça.

– acho bom mesmo você achar que estou certa. – ela diz sorrindo e sai do escritório me deixando sozinho.

Quando eu começo a conferir algumas papeladas da padaria escuto batidas na porta.

– esta aberta. – falo sem tirar os olhos do papel.

– da licença Peeta. – diz a voz de Prim.

Paro de fazer o que estou fazendo e a olho.

– hey e ai? – digo sorrindo um pouco.

– Peeta, eu tenho uma coisa muito seria pra te falar. – ela diz com o rosto sóbrio.

– o que aconteceu? – pergunto preocupado.

– na verdade é o que vai acontecer. – ela se senta na cadeira de visitas.

– é sobre o Gale...

– vai começar de novo com essas suas obcessões por ele, Prim?

– Peeta é serio ele vai tentar algo com a Kat, ele vai se aproveitar dessa situação para ganha-la. – ela diz desesperada.

– eu não acho que Gale chegaria a esse ponto, Prim. – digo confiante. – ele seria tão repugnante assim.

– às vezes parece que vocês esquecem de que ele é um assassino. – ela bate na mesa.

– Prim foi um acidente, só um miserável acidente. – digo massageando minhas têmporas.

– ele pode não ter tido a intenção de nos matar, matar a mim e minha mãe, ele podia não ter sabido que estávamos lá, mas ele criou aquilo pra matar alguém. – ela se altera.

– tudo bem, Prim – digo por fim. – eu prometo que vou ficar de olho.

– assim eu espero porque se você der bobeira vai perdê-la. – Ela diz e se levanta – e a propósito, seu filho esta ai.

Então ela sai batendo a porta, me deixando sozinho com os meus pensamentos tortuosos.

Por Pahn

Assim que chego á padaria de meu pai procuro tia Dally para saber sobre a nova funcionária.

– da ultima vez que eu a vi ela estava colocando o lixo na caçamba lá fora nos fundos. – então ela me olha desconfiada. – pra que você quer saber.

– vai que eu conheço, ou se alguém da minha escola. – dou de ombros.

– não, não, não, - ela balança o indicador – essa garota chegou semana passada do D10.- ela da um sorriso malicioso.

– ah! Dá um tempo tia eu só quero conhecê-la – saio para os fundos bufando.

Quando chego aos fundos da padaria eu a encontro. Ela é alta, forte tem cabelos castanhos avermelhado totalmente bagunçados na altura do ombro com mechas azuis na franja, tem um estilo meio Rock meio Skatista, usa óculos quadrado preto e um boné roxo aba reta virada para trás com o símbolo NY na frente.

– ei você ai! – eu a chamo.

– eu? – ela pergunta.

– tem mais alguém aqui além de você? – digo impaciente.

– tem. – ela diz. – você.

– alem de você e eu? – digo revirando os olhos.

– o que você quer mauricinho? – ela pergunta irritada.

– do que você me chamou? – pergunto incrédulo.

– alem de mauricinho é surdo? – ela zomba.

– não sou surdo não. – digo irritado – apenas conferindo se você terá a corangem e a audácia de repetir isso. – cruzo meus braços.

– não seja por isso. – ela sorri e se aproxima bem perto de mim – MAU-RI-CI-NHO. – ela sussurra.

– garota não me provoque. – eu ameaço.

– sou KJ, em primeiro lugar, e em segundo o que você quer?

– você foi á minha casa nessa manhã. – digo irritado.

– sim, mas e daí?

– você esteve no porão?

– isso não te interessa mauricinho. – ela zomba.

Eu acabo perdendo minha paciência e seguro KJ pelos braços e a coloco contra a parede.

– se não me interessasse eu não estaria perguntando.

O que aconteceu foi tão rápido que eu não pude evitar. KJ deu uma joelhada bem no meu digamos “país baixo”. Com a dor e surpresa, cai de joelhos aos seus pés e levei um doloroso soco na cara que me fez cair de costas ao chão. A garota maluca subiu em cima de mim de um jeito que impedia meus movimentos.

– você poderia ser um pouco gentil comigo não acha? – ela sussurra em meu ouvido – da próxima vez que você agir assim comigo eu te faço entrar em coma esta me ouvindo – ela me ameaça. – o que você pensa que é mauricinho? Só porque é filho do Tordo não significa que tenha que tratar as pessoas como bem entendem e sabe essas atitudes me deixam muito irritada e quando eu fico irritada... – ela se aproxima mais do meu ouvido -... Eu sou muito perigosa.

Então ela se levanta e sai de cima de mim.

– e a propósito, você não vai querer contar pro seu papaizinho o que aconteceu não é? – ela cruza os braços – porque pelo o jeito que você ágio agora aposto que não quer que ninguém saiba que o mauricinho quer ser igual a mamãe.

– o que você está querendo dizer? – pergunto irritado e meio cambaleando ao tentar me levantar.

– estou querendo dizer que se caso você contar pro seu papaizinho ou qualquer outra pessoa sobre essa nossa “conversinha” – ela aponta pra mim – todos ficarão sabendo o quão ridículo você é querendo ser a sombra da sua mamãe e Irmãzinha.

Então ela entra me deixando ali sozinho com dor e ódio dessa garota.

–KJ, sua maloqueira... – ele diz pra si mesmo. – você me paga.

– foi mal, não recebi meu salário ainda. – escuto ela gritar de volta.

Eu odeio essa garota.

Por Gale

Estava na espreita observando o Hospital, esperando a saída de Prim e das crianças para que eu possa entrar.

Dês daquela discutição da noite anterior que tive com Prim minha raiva pela aquela pestinha crescida só aumentara. Por pouco ela quase arruinou todo o meu objetivo, mas isso foi um sinal, um sinal de que eu devo agir rápido.

Não vou chegar logo de cara e tentar ganhar Katniss, primeiro eu tenho fazer com que ela se afaste de Peeta, mas não por algo que ele fez para ela. Katniss poderia perdoa-lo e alem do mais Peeta era perfeitinho de mais para fazer algo de errado. Eu tenho é que faze ela se afastar dele por algo que ela fez, ou acha que fez, para Peeta, pois se bem eu a conheço é mais fácil ela perdoar os outros do que a si mesma.

Assim que Prim e as crianças saíram do Hospital eu entro e vou direto para o quarto de Katniss.

– Hey Gale, o que faz aqui? – pergunta Katniss sorrindo.

–vim ver você Catnip.- digo sorrindo me aproximando.

– pensei que depois daquela briga que teve entre você e a Prim você não viria mais.

Sento-me na beira de sua cama e pego suas mãos

– não existem motivos suficientes para me afastar de você meu amor.

– que? – pergunta Katniss confusa.

– quão foi Catnip, você não acha realmente que amava o Peeta né? – sorrio pra ela.

– mas não foi com ele que eu me casei?

Dou uma bela gargalhada a deixando confusa.

–Katniss, Katniss, Katniss vocês só se casaram pra dar continuidade aos “ amantes desafortunados do distrito 12”.

– não estou entendo, do que você esta falando Gale?

– eu estou falando que você nunca o amou você me ama Katniss e eu amo você. – digo isso e roubo um beijo dela.

Katniss me afasta com um empurrão.

– mas Peeta e eu tivemos filhos.

– a carne e fraca Katniss, mas sem´re quando você engravidava ficávamos indecisos se era meu ou de Peeta, sorte ou azar, eu não sei, pois eles nasceram todos parecidos com Peeta e você.

– o que? – ela se pergunta indignada – e Peeta sabe disso.

– é claro que não. As vezes riamos do tanto que ele era idiota e ingênuo.

– então... então... eu e você... nós... Não, não, não, não pode ser. – ela começou a se desesperar.

– Hey, se acalme você nunca se importou com isso antes. – digo me aproximando dela para beija-la, mas ela me afasta.

– sai daqui Gale. – ela diz ríspida.

– mas Katniss...

– sai daqui Gale! – ela grita.

– tudo bem, tudo bem, fique bem meu amor. – digo saindo.

Quando desapreço corredor a fora começo a rir de alegria e satisfação.

– deu certo. – dou um souco no ar em comemoração. – ela nunca mais vai querer olhar para o Peeta, ela vai achar que ela não o merece e ai Gale, é só parti para o abrasso.


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Notas finais do capítulo

COOOOOOOOMEEEEEEEEEEENTEEEEEEEEEEEM