Anjo Negro - 2° Temporada escrita por docin1


Capítulo 3
Na Defensiva


Notas iniciais do capítulo

Eu posto uma fanfic e depois percebo que os gifs deram errado .-.
Coloquei o gif errado e depois vi que o primeiro nem entrou D:
Bom, concertei. Espero que gostem :D



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Eu conhecia o caminho até o corredor da sala de Dick e, por sorte, ele estava me esperando no corredor. Ele me puxou para dentro da sala e fechou a porta. Sua sala era elegante e algumas coisas a fazia parecer descontraída, como o mural de fotos e algumas coisas sobre a mesa.

– Eu volto num minuto. – Ele entrou no banheiro e fechou a porta

Parei em frente ao mural. Meus olhos correram por fotos de Dick de várias épocas. Roy, Wally, Zatanna, Bárbara e algumas pessoas que eu não reconhecia. Deslizei os dedos pelo contorno de uma foto em especial. Ele estava com o uniforme da Academia de Gothan, exatamente como quando eu o conheci. Havia pegado uma garota de surpresa com a foto. Ela era loira, tinha olhos cinzentos. Eu a conhecia. Ela estava na festa com Zatanna. Seu nome era...?

– Artemis. – Dick estava atrás, já com outras roupas, pronto para ir embora – O nome dela é Artemis.

– Ah, claro! Artemis. Não me lembro muito bem dela na época do colégio.

– É uma grande amiga. Eu devia ter tirado uma foto com você também.

– Você não gostava de mim naquela época - Ri

– Nem você de mim. – Ele riu

– Eu me lembro

– Olha – ele apontou para o mural, uma foto em especial: um homem de pele branca, cabelos negros e olhos azuis com uma garota de cabelos castanho-avermelhados, olhos castanhos e sardas pelo rosto – esses são Conner Kent e Megan.

– A “ruivinha” do Wally? Bom... Do Conner, eu acho.

– Exato. E ali é o Wally com a Artemis. – Ele apontou para outra foto – E ali – ele apontou para a foto de um homem de pele morena e olhos incrivelmente azuis –, é o Kal... – Dick foi interrompido por duas batidas rápidas e fortes na porta

A porta se abriu e ela entrou. Andy. Ela parou de andar quando me viu.

– Ah, me desculpe, Dick. Eu pensei que estivesse sozinho.

– Tudo bem, Andy. – Ele olhou para mim – Lis, Bruce achou que poderia precisar de alguma ajuda para dar conta do trabalho aqui e das outras atividades e contratou uma secretária, a Andy.

– Oi Andy. – Sorri o máximo que pude, o que não foi muito.

– Oi. Você é a Lis, não é? Amiga do Dick? – Dick quis responder, mas não teve tempo, ela continuou: - Bom, eu só queria entregar o relatório que pediu sobre os contratos com a Oscorp. – Ela entregou à Dick – Era só isso. – Ela sorriu para ele e saiu da sala

Saímos logo em seguida, em silêncio. Caminhamos por um corredor até o elevador. Ele apertou o botão e, em seguida, as portas se abriram. Três pessoas saíram cumprimentando Dick. O elevador estava vazio agora. Entramos e as portas fecharam.

– Lis, está tudo...

– Sua secretária? Ela pode entrar sem bater? – Disparei as perguntas sem perceber que estava falando alto de mais

– É, bom, ela achou que eu estava sozi...

– Sua secretária pode chamar você de “Dick”?

– Eu não achei que seria necessária tanta formalida...

– E mesmo com minhas fotos no mural e na sua mesa, ela ainda não percebeu que não sou a sua amiga?

– Lis! – Ele berrou. Dick me empurrou contra a parede de metal e segurou meus braços na altura da cabeça para que eu não saísse. Ele soltou um dos meus braços, apertou o botão vermelho que fez o elevador parar, depois voltou a segurá-lo. Seu rosto estava apenas a centímetros do meu. – Eu não sabia que seria a Andy, ela é só a minha secretária! Ela sabe que você é muito mais do que uma amiga, eu disse isso assim que a vi! – Dick berrou

Ele aproximou os lábios dos meus, apenas tive a sensação de tocá-los, mas ele recuou. Recuou fazendo com que eu ficasse sedenta por um beijo. Ele colou nossas testas.

– Acredita em mim agora? – Sussurrou

Ele estava tão perto. Assenti quase que desesperadamente.

Ele tocou os meus lábios com os seus em um beijo calmo e suave. Mas eu retribuí. Retribuí intensamente, desesperada para tê-lo. Dick soltou os meus braços, passou os dedos pelo meu cabelo e depois agarrou minha cintura, me puxando. Puxei sua camisa, ao mesmo tempo que lutava contra a vontade de continuar.

– Espera... – Tentei empurrá-lo, mas fui propositalmente fraca – Espera, Dick... – Ele se afastou – Nós estamos em um elevador! – Falei e nós rimos

– Tem razão, vamos embora. – Ele apertou o botão vermelho e senti o elevador voltar a funcionar

– Dick... Aqui tem câmeras? – Arregalei os olhos

Ele voltou a rir e eu senti minha pele queimar de vergonha. As portas se abriram e nós rimos como crianças.

...]

– Você veio quieta o caminho todo... – Ele comentou quando entramos na cozinha da mansão Wayne. A mansão, vazia como quase sempre. – Está tudo bem?

– Hum? Ah, sim.

– Ok, qual é o problema? – Ele olhou para mim decidido a descobrir o quê quer que fosse

– Jhonny me procurou. – O brilho em seus olhos passou de intrigado para enfurecido

– O quê? Como assim? Ele fez alguma coisa com você? – Ele perguntou aumentando o tom de voz e segurou os meus braços desesperado por uma resposta

– Não, ele não fez nada... Só me ameaçou... – Ele me interrompeu

– Lis, o quê ele fez?

– Ele sabe. Sabe sobre os Homens da Noite e Black Angel. Ele está envolvido com eles, envolvido de mais. Ele sabe muito sobre mim.

Contei toda a conversa que tivemos no carro. Dick me soltou e agora segurava o queixo analisando tudo como quem fosse dizer “elementar, minha cara” a qualquer instante.

– Ele contou tudo para te deixar com medo, mas qual será o plano dele?

– Ele não faria nada contra os Lane, disso eu tenho certeza.

– Ele pode tentar atingir Dave e, principalmente, eu.

– Jhonny não sabe sobre o Dave.

– Então eu posso imaginar o que me espera.

– Ah, Dick, eu sinto muito!

– Lis, não gaste o seu tempo se preocupando comigo. – Ele sorriu abraçando a minha cintura – Eu sei me cuidar. E se ele sabe mesmo quem você é, não vai tentar nada contra você. Mesmo assim, eu não vou deixar que ele faça nada, eu posso proteger você.

Mais uma vez, minha identidade secreta estava em jogo, colocando todos à minha volta em perigo.

Pov. Dick

Já era de tarde quando Zatanna apareceu na empresa, tão aflita que Andy deixou-a entrar em minha sala.

– Dick? Você está ocupado?

– Não, tudo bem. Sente-se. Quer um café? – Ela se sentou a acenou que não

– Obrigada. Eu vim porque precisava avisar.

– Avisar o quê?

– Eu tive avanços nas minhas buscas sobre o livro que foi roubado. E descobri algumas coisas.

– Como o quê, por exemplo?

– Quem quer que tenha roubado o livro, têm o objetivo de atingir você. Não me pergunte o porquê. É um livro extenso, eu não posso nem ao menos imaginar qual é o feitiço que esse alguém pretende usar. Ou o tipo de magia.

– Me atingir? Mas... Certo, eu sou o alvo.

– Sim. Você. E eu sinto uma energia muito forte. E é uma energia negativa. Eu sei quando estão trabalhando no livro.

Ótimo. Por que eu seria o alvo? Só pude perceber o quanto aquilo podia ser perigoso quando Zatanna foi embora. Era magia. Como eu poderia lutar contra magia?


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Notas finais do capítulo

Logo, logo eu posto o próximo. Enquanto isso... Comentem, comentem muito, comentem sempre o/