Anjo Negro - 2° Temporada escrita por docin1


Capítulo 12
Planejamentos


Notas iniciais do capítulo

Para vocês não me odiarem mais, eu postei mais um capitulozinho!
Só uma pergunta: POR QUE MEUS GIFS NÃO ENTRAM? T.T



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Acordei com o toque do celular. Eu estava de pijama, na minha cama. Devia ter dormido depois de tomar banho, mas quase não lembrava, estava zonza. Atendi o telefone.

– Alô?

– Lis?

– Oi, Dick – De repente, eu estava aflita novamente.

– Então, eu descobri algumas coisas com o pen-drive. Várias coisas, na verdade.

– Ótimo! O quê, exatamente?

– Bom, a lista também existe aqui. Com nomes, fotos, endereços, e tudo mais. Tem até datas e lugares onde vão se encontrar. Há muitas coisas omitidas, mas acredito que não seja falso. E tem outra coisa também.

– O quê?

– Tem uma pequena parte do plano infantil do amigo Jhonny para... Hum... Me matar.

– Como assim, Richard? - Ele não parecia nervoso e riu ao me ouvir dizer seu nome

– É um pouco complicado.

– Certo. Estou indo para a sua casa. Agora. - E desliguei o telefone

Dick estava no portão quando eu cheguei de moto, na mansão Wayne.

– Você dormiu? - Ele perguntou quando entramos na sala

– Sim, senhor.

– Bom dia, senhorita Amell. Como vai? - Apareceu Alfred, voltando da cozinha.

– Oi, Alfred. Vou bem, e você? Como tem passado?

– Ótimo, obrigado.

Trocamos sorrisos e subi as escadas ao lado de Dick. Entramos no seu quarto, onde seu computador já estava ligado com todas as pastas do pen-drive abertas.

– O que você quis dizer com aquilo? - Perguntei

– Bom, o cara ficou doido. Só isso. Ele pretende fazer alguma coisa comigo amanhã.

– "Alguma coisa" como?

– Não sei. Aqui não diz. Mas não se preocupe, está bem? Você sabe que eu posso me cuidar muito bem. - Nisso ele tinha razão

– Alguma coisa sobre o sequestro?

– Sim. Ele, aparentemente, desistiu do sequestro. Vai devolvê-la em breve.

– Desistiu?

– Parece que ele tem uma ideia melhor, só não sabemos qual é.

– A garotinha está quase salva, ótimo. Temos nomes de agentes da noite, ótimo. Ele quer te matar, não é ótimo. - Ele riu

– Não se preocupa, Lis, eu já disse que...

– Eu sei, eu sei... Você sabe se cuidar. - Abaixei a cabeça

Dick se levantou da cadeira em frente ao computador e caminhou até mim. Ele levantou o meu rosto com as mãos, até que eu pudesse encará-lo nos olhos.

– Eu vou ficar bem - Ele sorriu

Ele tocou os meus lábios com os seus, me beijando suavemente.

– Mas se você preferir, eu passo o dia com você amanhã.

– Ótimo!

Pov. Dick

– Está mais calma agora? - Perguntei abraçando-a

– Sim. Obrigada, Dick. O que nós temos que fazer agora? Esperar até que ele devolva a garotinha? Não temos como encontrá-lo.

– Ele vai aparecer logo.

– Isso também estava no pen-drive?

– Lis - Levantei seu rosto com as mãos, novamente - esquece isso, pelo menos por enquanto. Pelo menos agora. - Pedi e ela acenou que sim com a cabeça
Eu a beijei novamente, não tão calmamente quanto antes.

Depois que Lis foi embora, me concentrei no que Zatanna havia me contado antes de Suzi me ligar, no dia anterior. Agora eu era alvo de duas coisas perigosas. Depois que lhe contei sobre Jhonny, ela teve medo que ele e quem estava com o livro, estivessem juntos para atingir alguém. E "alguém" era eu.

Pov. Lis

Entrei na mansão Wayne de manhã cedo, como havia combinado.

– Ele já está descendo, senhorita Amell.

– Obrigada, Alfred. - Sorri forçadamente

Durante o caminho, tentei planejar algo para passar o dia com Dick, mas não tive sucesso. Mesmo conhecendo-o o suficiente para saber que ele podia ficar bem, eu estava aflita.

– Bom dia, Lis! Bom, são nove horas da manhã e eu não sofri nenhum tipo de ataque. - Ele sorriu, tranquilo.

– Perfeito. Você planejou alguma coisa? Porque eu não sou boa com essas coisas...

– Sim. - Ele pegou minha mão, caminhando para fora da mansão - Nós vamos tomar café da manhã em algum lugar chique da cidade, depois vamos passear em algum lugar chique da cidade, depois vamos ao cinema, jantar no lugar que você escolher e voltar para a mansão. - Ele ditou e eu ri

– Nossa, você é realmente bom nisso!
Entramos no carro dele e ele começou a dirigir.

– Sim, sou bom em tudo. mas antes temos que dar uma passada rápida na Empresa para deixar uns documentos com a minha secretária.

– Tudo bem. Ela também trabalha de domingo?

– Só quando precisamos dela.

– Pelo jeito ela não tem um namorado - Falei e ele riu

– Talvez, não sei.

Chegamos às Empresas Wayne em poucos minutos.

– Eu volto logo - Disse e saiu do carro

Eu o vi caminhar até a entrada, onde cumprimentou um homem e eles entraram juntos. Um homem extremamente familiar. Eu o conhecia, sabia disso. Questionei minha mente, tentando lembrar. Eu estava concentrada. Eu sabia que já vira aquele homem asiático antes, e algo me dizia que vê-lo novamente não era bom. De repente, o carro foi atingido por algo vindo de cima. Tão forte que amassou o teto do carro e trincou os vidros.

Dei um grito com tudo o que tinha nos meus pulmões quando olhei para o vidro da frente. Era ele, Dick. Gritei e abri a porta do carro, me jogando para fora. Caí no chão da calçada.

– Ah! Meu Deus!– Lagrimas começaram a rolar intensamente pelo meu rosto e eu tremia

Um homem me ajudou a levantar e eu corri para o carro, novamente.

– Dick! Ah, Meu Deus, Dick!– Eu gritava entre soluços. Tentei alcançá-lo mas fui impedida pelo mesmo homem que me ajudou a levantar - Me solta! Me solta agora!

– Calma, moça, a ambulância está vindo! - Ele gritava

Eles me impediram de tocá-lo.

– Alícia! - Ouvi uma voz feminina me chamar.

Ela correu até me alcançar e segurou os meus braços. Andy.

– Fica calma, Alícia...

Simplesmente não respondi. A ambulância chegou antes que eu pudesse me soltar dela e correr para o carro. Os paramédicos o colocaram dentro da ambulância e apenas disseram que ele estava vivo. Um enfermeiro tentou me acalmar e deixou que eu fosse dentro da ambulância. Durante o caminho, eu ouvia Dick resmungar e gemer, o que me deixava nervosa e aliviada ao mesmo tempo.

No hospital, fiquei esperando por 40 minutos, e então me chamaram.

– O que aconteceu? Eu posso vê-lo agora? - Perguntei ao doutor

– Bom, as diversas marcas indicam um briga corporal. Ele está machucado, mas está bem. Inclusive, nunca vi alguém com tantas cicatrizes profundas que indicam uma cura excelente. Ele está acordado, mas vai dormir em breve, por causa dos remédios. É por aqui.

O doutor me levou até o quarto onde ele estava e me deixou sozinha com ele.

Quando entrei, Dick olhava através da janela. Pensativo e decepcionado.

– Dick? - Minha voz ainda tremia um pouco, mas eu tentava sorrir.

– Lis! Oi...

– Como você está? - Fiquei do lado de sua cama

– Um pouco dolorido. Mas estou vivo. - Ele sorriu

– Dick, eu sinto muito! - Fechei os olhos

Eu senti sua mão segurar a minha e abri os olhos novamente.

– Não foi culpa sua, você sabe disso.

– O que aconteceu lá dentro?

– Foi ele, o cara que me cumprimentou quando entrei.

– Como assim?

– Ele é um agente. Eu me lembrei quando entrei na minha sala. Ele tinha algumas armas, mas eu consegui me livrar delas, ele me empurrou pela janela.

– Era isso! Eu sabia que o conhecia! O japonês que eu lutei algumas vezes, mas nunca consegui pegá-lo! Eu não acredito...

Uma batida leve na porta me interrompeu e a porta se abriu.

– Senhorita Amell, sinto muito, mas agora o senhor Grayson precisa descansar. - Uma enfermeira avisou

– Tudo bem, eu já estou indo. - Eu sorri e ela saiu. Voltei a olhar para ele.

– Daqui três horas eu saio daqui, estou ótimo. - Ele sorriu e eu me curvei para beijá-lo

Antes de sair do quarto, perguntei:

– Ainda vamos ao cinema?

– Assim que eu sair daqui, Lis. - Um lindo sorriso se formou em seu rosto

Quando saí do quarto, voltando à sala de espera, me deparei com Andy, Zatanna e Wally.

– Ele está bem? - Andy foi a primeira a perguntar, demonstrando um quase desespero intenso de mais para ser profissional ou real.

– Como você não ouviu nada? - Perguntei, minha voz era firme e pesada.

– O quê?

– Como você não ouviu nada, Andy? Não ouviu eles brigando?

– Eu, eu estava ocupada! Não prestei atenção! - Ela parecia querer chorar

– Lis, o que houve? - Pergutou Wally

– Dick e... um canalha brigaram na sala e por isso, Dick caiu. E Andy não ouviu nada porque estava ocupada! Como você não ouviu uma briga grande o suficiente para derrubar alguém do quarto andar, Andy? Como? - Eu quase gritava, mas ninguém me impediu. Apenas olharam para ela.

– Me desculpem! - Ela gritou, deixando as lágrimas rolarem fácil de mais - Quando eu tentei impedi-los, a porta estava trancada!

– Então você ouviu? - Perguntou Zatanna, intrigada. A secretária continuou em silêncio - Você ouviu ou não, Andy?

– Eu, eu ouvi quando era tarde de mais!

– O que é isso? - Bárbara entrou na sala de espera - Por que estão gritando num hospital?

Respirei fundo enquanto Wally explicava a ela.

– O mal já está feito. Não adianta culpá-la. - Disse ela, por fim.

Era visível que Bárbara também estava abalada. E eu tinha quase certeza que faria o que fiz com Andy se eu não estivesse ali. Eu sabia que ela queria apenas me contrariar.

Andy foi embora sem que nós pudéssemos perceber e enquanto esperávamos a liberação dele, Artemis, Megan, Conner, Kaldur, Raquel e Roy, chegaram quase desesperados para vê-lo.

Quando Dick saiu, três enfermeiros tiveram que mandar nós ficarmos quietos.

– Gente, eu estou bem, já disse! - Ele dizia rindo

– Tem certeza? Não quer ficar mais algum tempo em observação? Só mais algumas horas? - Perguntou Raquel, desesperada.

– Até parece que esqueceu com quem você está falando. Não sabe como ele é teimoso? - Artemis cruzou os braços e Wally riu

– Acham que uma quedinha dessas derruba o garoto de circo? - Conner deu dois tapas nas costas de Dick

– Obrigado, Conner.

– Agora vamos comemorar o seu espetáculo? - Perguntou Roy

– Acho que não, Roy. Creio que nosso amigo já tenha planos. - Kaldur olhou sugestivamente para mim

– Alô Megan! É claro! - Ela deu um tapa leve na cabeça e sorriu para mim

– Sim. - Dick estendeu a mão para mim - Tenho que levar uma garota ao cinema

Eu peguei sua mão e ele me puxou para a saída.

– Obrigado por virem! - Ele gritou para eles começando a correr, me puxando.

– Cuide-se, Dick! - Gritou Zatanna

Saímos correndo do hospital, ignorando os enfermeiros e seguranças que nos mandavam parar.

– Bárbara me disse que você e Andy estavam discutindo. Ou quase isso... - Ele perguntou quando entramos na sala de cinema, durante o trailer - O que houve?

Suspirei.

– Eu quis saber como ela não ouviu nenhum barulho de briga na sua sala.

– E...?

– E ela disse que estava ocupada, por isso não ouviu. E talvez eu tenha me exaltado um pouco, desculpa.

– Não tem problema, ok? Andy não teve culpa.

Acenei positivamente com a cabeça e depois a deitei no ombro de Dick. Eu não acreditava no que acabara de dizer, apenas não quis discutir.

Como havíamos combinado, jantamos no lugar que eu escolhi - fast food - e voltamos para a mansão. De lá, eu só sairia no dia seguinte, direto para a lanchonete dos Lane.


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Notas finais do capítulo

O.k... O Nyah está desconfigurando toda a fic. Isso já conspiração do universo! Pode isso, produção?
Comentem dizendo que me perdoam e ainda me amam? T-T
Se vocês soubessem como eu AMO juntar a equipe de YJ...!