Paradise City escrita por Daniela Lourenzo


Capítulo 15
Desistindo...Talvez não.


Notas iniciais do capítulo

Hiiii!! quero agradecer por todos os comentários, amo todos eles, gente...esse capítulo foi feito pela Girl Lynch :3 está PERFEITO!!



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POV TRISH

Eu, Austin e Dez saímos feito uns doidos atrás de Ally, ela já até tinha saído do colégio o que é uma péssima notícia.

- Nunca vamos encontrar ela! Miami é gigante! – Austin disse ofegante.

- É verdade Trish, desista. – Dez concordou

. - DESISTIR?! SE FOSSE PRA DESISTIR DE ALGUÉM EU DESISTIA DE VOCÊ SEU IDIOTA! A ALLY É MINHA IRMÃ E EU NÃO VOU DESISTIR DELA NUNCA! EU VOU AJUDÁ-LA, SE VOCÊ NÃO QUISER, PODEM DESCANSAR SUAS CINDERELAS. – Gritei e voltei a correr.

Pov. Austin

- Eu não vou desistir da Ally cara. – Disse e voltei a correr atrás de Trish

. - Ah que legal! Eu to cansado. – Ele reclamou e voltou a correr. Achava que ele tava cansado ‘-‘

- TRISH! PRA ONDE VOCÊ TÁ INDO?! – Gritei, era muito barulho na rua e também eu tava um pouco muito atrás dela.

- A PRAIA MAIS DESÉRTICA DE MIAMI.

- A PRAIA MAIS DESÉRTICA É... a 3km daqui! – Desgraça.

- Abre a porta! – Trish disse pra mim parado na frente de um carro.

- Tenho cara de assaltante é?

- Bora. –Dez disse e desativou o alarme, era o carro dele. Tô lento de mais.

Eu dirigia, arranquei com tudo e os pneus cantaram e o carro saltou para frente e pisei o pé no acelerador

. - Cara, olha a velhinha ali. – Dez disse se grudando no banco.

Fudeu. Pisei no ferio até o final e o carro cantou pneus até que, quase em cima da faixa de pedestre, ele parou, foi um ano pra velhinha passar e eu ouvindo o tic TAC do meu relógio no pulso e suando, eu tava com presa.

Quando ela passou acelerei de novo e levou meia hora para chegarmos, eu tava praticamente voando.

- Ela ta ali. – Trish disse. – Vai você Austin.

- Eu?! – Minha voz saiu fina. – Porque eu?!

- Porque a culpa é sua!

- Minha? – Porra, minha voz afinou de novo.

- É! AGORA ANDA! – E me empurraram, quase rolei morro abaixo, assim que cheguei na areia fui andando até ela.

- Sai daqui Austin. – Ela disse sem virar de costas. Ah pronto, agora ela tem um olho nas costas.

- Ally eu...

Pov. Ally

- Não quero falar com você.

- Eu sei o que você tem. – Ele disse.

- Não você não sabe.

- Sei, porque... porque o que você tem, eu tenho e... eu não sei

. - Viu, você não sabe. – E me sentei na areia.

- Ally, eu não quero você triste. – Ele se sentou do meu lado.

- Para. Você não se importa comigo. – Quando disse isso ele se inclinou para frente buscando uma direção para olhar em meus olhos, quando conseguiu segurou meu queixo com os dedos e me guiou fazendo com que olhasse em seus olhos.

- Seu eu realmente não me importasse não teria quase matado uma velhinha e não teria saído de aula para vir aqui. – Ele disse, seus olhos brilhavam, voltei o meu olhar para o mar que chegava na areia preguiçosamente.

- Isso não quer dizer nada.

- Ally, me diz. Me diz o que você tem. Eu sei o que é mais...

- Mais o que?

- Mais... quero que você me fale.

- Eu não vou falar Austin! Saí daqui! Eu não quero olhar na sua cara! – Por pouco me esqueci que eu tinha que fazer com que ele se afaste de mim.

- Não precisa fazer todo esse teatro, eu mesmo desisto de você.

Ele disse se levantando e voltando pro carro.

- Austin... – Disse me virando pra trás, ele não parou, pude vê-lo subindo as escadas e entrando no carro. Acho que é assim que as coisas devem ser.

Pov. Austin

- O que houve cara? – Dez perguntou quando chegamos em casa.

- Nada. –Disse e fechei a bolsa onde eu tinha trazido minhas coisas pra casa delas.

- Porque você tá indo embora?! – Ele perguntou confuso.

- Quer saber Dez? O amor é uma merda. –Disse, entrei no meu carro e acelerei rumo à minha casa, que se foda a minha nota e o bebê.

“Tudo foi uma grande perda de tempo.” Meu último pensamento antes que eu dormisse.

Pov. Trish

- Dez tá sentindo falta de alguém?

- É do Austin!

- Não seu tobó, A ALLY! – E assim que abri a porta de casa ela passou por nós e foi direto pro seu quarto.

- Ally, o que houve? – Perguntei a seguindo, antes que a porta do quarto batesse na minha cara eu segurei a mesma, ela se virou pra mim espantada.

- Cadê o Austin?!

- Não sei, saiu daqui dizendo “o amor é uma merda”, o que houve?

- Tudo aquilo... era pra ele desistir de mim, mais ele desistiu por conta própria. – Ela disse com um pingo de tristeza no olhar, eu conheço a irmã que tenho.

- Quer ir atrás dele?

- Não. – Ela respondeu rápido, eu sei que ela quer.

- Tudo bem. – E fui pro meu quarto, tomei um banho e dormi, já era umas dez da noite.

Pov. Austin

Acordei duas da manhã com meu celular tocando, Trish.

- Austin pelo amor de Deus volta pra cá!

- Não. – Disse bocejando.

- É sério, a Ally precisa de você.

- Ah, agora né? Hnf. – E desliguei o celular e voltei a dormir, ela tá... sofrendo?!

Fechei meus olhos e tentei voltar a dormir, o que não deu certo, minha consciência pesou. Ela tá sofrendo por minha causa! Eu não quero que nenhuma garota sofra por minha causa, muito menos ela! Mais eu não vou voltar lá, até porque ela não foi a única que saiu magoada nessa história toda, porque ela também me magoou. Mais a minha vontade era de abraçá-la agora e dizer “tudo vai ficar bem.” A coisa que eu não posso agora.


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Notas finais do capítulo

Huuuuummmmmmmm.... interessante :3
Quem amou ai levanta as mãos O/ uhu!!
Espero que tenham gostado, semana que vem tem mais galera!! agora tchau... u-u