Tensão - Dramione escrita por Feer Malfoy


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem :)



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POV. HARRY

   Ok, isso não devia ser certo, mas sim, eu estava curtindo cuidar de Rony enquanto ele sofria por Mione. Íamos para a sala precisa e lá ficávamos conversando, ás vezes ele me abraçava e chorava, e eu sei isso é meio gay. Mas acho que não é errado ser gay... É?

   Encontro Rony vermelho de chorar no corredor, e Malfoy estava passando por lá. Ele vem até mim e me abraça forte, e eu correspondo. Tinha muita dó de Rony. Mione o fizera sofrer muito.

   Fui eu e Rony para a sala precisa, onde ele me abraça e depois me encara. Ele olha para a minha boca e eu para a dele, ele se aproximou e me beijou. A princípio não respondo, mas depois correspondo o beijo. Abraçamos-nos e ficamos ali um bom tempo. Depois nos encaramos. E ali ficamos. Um mês depois e eu e Rony continuávamos nos encontrando na sala precisa. Não havíamos feito sexo, mas tinha vontade. E Rony também. Mas temos medo de sermos descobertos.

POV. DRACO

   Eu tremia de nervosismo no lado de fora da porta do banheiro. Mione se recusara a abrir, mesmo depois de meia hora lá dentro. Havia um mês que havíamos transado e depois disso não mais, por medo de ela engravidar. Fiquei muito nervoso e gritei, pela terceira vez:

-MIONE, VAMOS! ESTOU IMPACIENTE!

   Silêncio. Tento abrir a porta. Está trancada. Paro com a mão na maçaneta da porta e ouço-a chorando baixinho. Resolvo partir para o pior.

-MIONE SAI DE TRÁS DA PORTA, VOU ARROMBAR SE NÃO ABRIR EM 3, 2, 1...

   Ela não abre. Chuto a maçaneta até arrebentar e encontro-a chorando sentada no vaso sanitário. Ajoelho-me na frente dela e ela tem um pedaço de papel enrolado em algo. Passo a mão por cima e ela puxa mais para perto do corpo. Pergunto:

-O que é isso amor?

   Entre lágrimas e soluços ela abre o papel e diz:

-Nosso filho...

   O mundo para momentaneamente. Perdemos nosso filho. O nosso pequeno e indefeso Bruxo, que poderia ser menino ou menina. Mas agora nada disso importava. Eu ia ser pai, e acabei de perder minha maior felicidade, tirando Hermione.

POV. HERMIONE

   Fazia um mês que havíamos transado. Queríamos mais e mais, mas tínhamos medo, pois poderia estar grávida. Comecei a sentir enjôos e tonturas, então no mesmo dia encontrei Draco de manhã cedo e mandei uma carta à Dumbledore, que estava na mesma havia escrito rapidamente, enquanto Draco me enchia de perguntas:

“Professor Dumbledore,

   Estarei indo à minha casa resolver problemas, e dependendo da situação posso demorar a retornar.

Hermione Granger”

   Professor Dumbledore respondeu com um patrono de fênix em menos de cinco minutos:

“Cara Srta. Granger,

   Estou feliz pelo seu bebê, espero que seja feliz com o Sr. Malfoy. Atenciosamente,

Alvo Dumbledore”

   Após ouvir o patrono de Dumbledore, disse a Draco:

-Amor, pegue a firebolt. Não podemos aparatar nem usar magia fora da escola, então vamos de vassoura.

-De vassoura para aonde meu Merlin? Mione por que não me conta o que está acontecendo?

-Pega a vassoura amor... Nós temos que ir para a minha casa, ou a sua.

   Draco corre e rapidamente retorna voando, só parando para me colocar em cima e sair voando por uma janela. Ele comenta:

-Amor, vamos para a minha casa, a sua é em Londres dos Trouxas, e eles irão nos ver.

-Está certo, vamos logo, por favor, não estou me sentindo bem...

   Draco olha para trás preocupado, e acelera, quase deitando no cabo da vassoura. Chegamos e ele me pega no colo. Grito um ME LARGA, a tempo de me debruçar no chão e vomitar no gramado perfeito da mansão. Draco põe uma mão em minha testa e com a outra segura meus cabelos. Quando não tenho mais o que vomitar, me debruço sobre os joelhos, chorando. Estou com uma tontura horrenda. Draco pergunta se pode me levar para dentro, e eu concordo com a cabeça, com as lágrimas escorrendo pelo rosto. Draco me pega no colo e vejo que também está chorando. Ele entra na enorme mansão e sobe um andar. Entra no que me parece seu quarto e me coloca sentada na banheira enorme que existe no lavabo daquele quarto. Ele chama Alfred, o elfo doméstico, e pede para ele comprar um teste de gravidez trouxa. No que me pareceu duas horas, mas Draco disse que foram 10 minutos, o elfo volta com o teste. Peço com voz de choro, porém mais calma:

-Draco meu amor, me deixe sozinha para fazer o teste... Por favor?

-Ah, claro amor claro... Diz ele, deixando o banheiro e fechando a porta.

   Fiz o teste e esperei os cinco minutos. Draco estava impaciente:

-MIONE ABRA A PORTA!

   Abri a porta. Mostrei o teste. Tinha uma carinha feliz, e Draco me olhou confuso. A única coisa que eu disse foi:

-Estou grávida.

   Draco deu um sorriso e se aproximou de mim. Colocou a mão gelada na minha barriga. Ele falou encantado:

-Vamos ter um bebê Mione?

   Sorri e disse, abraçando-o:

-Vamos!

   Draco me colocou na cama me beijando, sem querer sexo, mas por felicidade. Ele estava feliz. Eu estava feliz. Ele beija minha barriga, dizendo baixinho:

-Eu sou seu pai... Ééé eu sou seu pai...

   Dei risadinhas baixinhas, e ele olha pra cima com um olhar travesso, dando um sorriso estonteador. Dou um sorriso também, mas dura pouco. Sinto uma contração muito forte na barriga. Grito:

-AAAAH!

    Draco levanta rapidamente e fica de joelhos, perguntando o que aconteceu. Corro para o banheiro. Estou sangrando. Dói. Tenho cólicas muito fortes. Entro na banheira e encho um pouquinho, achando que poderia melhorar com o calor da água.

   Nada. Sinto muitas contrações e então sinto algo saindo de mim. A dor passa. O sangramento cessa. Vejo uma pequena bolinha vermelha no meio de minhas pernas. Finjo que não ouço Draco gritando do outro lado da porta, tentando me convencer a abrir. Pego a coisinha pequena avermelhada na mão, e enrolo em um papel. Saí da banheira e sentei no vaso sanitário. Estava chorando. Soluçava por cima do pequeno embrulho que eu havia feito. Levo um susto com Draco arrombando a porta, então ele me vê chorando e se ajoelha na minha frente. Ele fala baixinho:

-O que é isso amor?

   Entre lágrimas e soluços abro o papel e digo:

-Nosso filho...

   Draco congela. Ele olha pra mim com lágrimas nos olhos, e choro mais ainda. Doía mais ainda ver Draco chorando. Coloquei meu filho na bancada da pia ao lado e abracei Draco, e agora nós dois chorávamos alto e soluçávamos.

    Mais tarde, quando já estávamos mais calmos, colocamos nosso filho em uma pequena caixinha, e enterramos embaixo de uma enorme figueira que ficava atrás da mansão. Depois de pronto, coloquei três pedrinhas brancas por cima. Ajoelhada na terra molhada embaixo da figueira chorei. Draco se ajoelhou do meu lado e me abraçou. Escondi o rosto na camisa dele. Ele estava com um cheiro de terra por ter cavado a pequena “cova”. Começou a chover forte. Entramos e tomamos banho. Ele me emprestara um pijama da sua antiga mãe, e deitamos na enorme cama de casal dele. Ele comenta:

-Amor... Podemos morar aqui se quiser... E não voltar para Hogwarts...

-Eu quero voltar... Mas a gente vai casar né?

-Claro querida...

   Adormecemos ali, de luto com nosso filho perdido. Mas a boa nova é que iríamos casar. E seria logo... Logo, logo...


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Notas finais do capítulo

o que acharam? comentem! :D



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