The Powerful escrita por rafa_s


Capítulo 20
Capítulo 19: Todo mundo louco




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Eu já estava ficando preocupada, já passaram 40 minutos e nada da baixinha aparecer com o bombado. Jasper andava de um lado pro outro encarando o chão e com as mãos pra trás.

- Calma Bella, já já eles aparecem por aí – Edward me confortou.

10 minutos depois...

Já íamos nos separar pra sair a procura dos dois, até que ouvimos um barulho entre as árvores.

- Eu disse que era pra cá, seu estúpido! – a voz da Alice devia ser ouvida do castelo.

Edward agora ria ao meu lado. Aposto todas as minhas fichas que ele havia acabado de lembrar do dia que eu o chamei assim. Abri um largo sorriso pra ele, que me correspondeu com um beijo estalado no nariz, me fazendo corar.

- Jasper – disse a baixinha quando emergiu da mata.

Ele correu em sua direção, dando nela um abraço bem forte. Rose foi em direção ao Emmett, que abriu os braços pra receber afeto, mas tudo o que ganhou foi um tapa na cabeça.

- Emmett Cullen, nunca mais suma assim – Rosalie tava com tudo hoje.

O pobre coitado abaixou a cabeça, e isso pareceu amolecer o coração de Rose, que deu um beijo quente nele.

Quando Alice desgrudou de Jasper começou a abanar um potinho no ar.

- Conseguimos tomate, champignon e biscoito.

- Até que enfim uma boa notícia – falei rindo.

Demos sorte de ter enguiçado perto de um rio. Lavamos a alface e nossas mãos, depois eu mesma preparei toda a salada. O champignon tava meio estranho, mas eu não podia reclamar.

- Pronto meu povo, aí ta a salada – estiquei o pote pra eles.

Comemos, e comemos até tudo acabar. O biscoito guardaríamos pra uma outra ocasião, afinal não sabíamos quanto tempo ficaríamos ali.

~ Rosalie POV ~

Eles devoraram a tal salada. Acabei comendo só umas folhas de alface e nada mais. Nunca fui chegada a tomate, e champignon nem passo perto.

Passadas algumas horas, tudo estava começando a ficar muito estranho.

Edward e Bella se encaravam bem de perto com os olhos arregalados. Alice acariciava e conversava com uma árvore. Jasper estava olhando suas mãos como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Já o Ursão girava no lugar olhando pro Céu.

Será que eu sou a única normal nesse fim de mundo?

- Rose, vem cá – Allie me chamou.

Fui em sua direção e ela parecia cochichar com a árvore. Ela é louca, fato.

- July quer te conhecer – sorriu pra mim.

Coloquei a mão em sua testa. Ela não estava com febre.

- Deixa de ser mal educada e cumprimenta ela – apontou pra árvore.

Melhor não contrariar, então saudei o tronco. A baixinha se animou e começou a falar sobre sua vida. Saí de perto, pelo jeito é contagioso.

Fui ver Jasper, ele costumava ser uma pessoa normal.

- E aí Jazz? – tirei sua atenção das mãos.

- Rose – ele estava assustado. – Estou virando um polvo.

Arregalei os olhos e peguei suas mãos. Elas pareciam normais pra mim.

- Não irmãozinho, você não está virando um polvo – falei com uma voz tranquila.

- Jura? – pareceu interessado. – Deve ser uma lula! – exclamou como se fosse A descoberta.

Desisti disso e fui pro carro, lá pelo menos não estaria nesse hospício. Sentei no banco de trás e fechei os olhos. O que deu nesse pessoal afinal? Minha beleza não tinha que ser submetida a isso.

- Rose – levei um susto com a cara de Bella amassada no vidro ao meu lado. – Olha que coisa estranha.

Ela parecia ser a mais normal no momento, então abri a porta.

- Olha os olhos do Ed – puxou o “mais emburrado que eu”.

Quando vi mais de perto, sua pupila estava dilatada. Ele estava totalmente alheio a tudo. Parecia hipnotizado com meu cabelo.

- Olha, Bella – apontou pra minha cabeça. – Parece que é de ouro.

Analisei os olhos de Bella, que pareciam mais perto do normal que o seu namoradinho. Um estalo fez com que eu raciocinasse tudo.

- Bella, cadê o resto da salada? – perguntei.

- Segura ele aí que eu pego.

Nem precisava pedir, ele estava totalmente fascinado por meu cabelo.

- Em, vem cá – chamou “não atualmente rabugento”.

Meu ursão veio meio correndo meio cambaleando e parou na minha frente. Edward apontou meu cabelo e os dois mongolóides ficaram quase babando olhando pra mim.

Eu sei que eu sou linda, mas isso estava ridículo.

- Aqui Rose – a desengonçada quase caiu.

Pelo jeito se caísse iria continuar no chão, pois os Cullen estavam totalmente dispersos.

Abri o pote, e ainda restava um pouco de tudo. Cheirei a alface e ela parecia normal, afinal isso eu tinha comido. Peguei os pedacinhos restantes de tomate e cheirei. Normal. Com cuidado cheirei o champignon – eu sou alérgica a isso.

O cheiro estava pior do que o normal. Cheirava a vaca? Não que eu cheire vacas por aí, mas meu pai tem uma fazenda.

- Bella, isso não é champignon nem aqui nem na China – falei torcendo o nariz.

Ela bateu a mão na cabeça.

- Princesa, não se machuque – falou o alienado Cullen 1, enquanto o alienado Cullen 2 tentava pegar no meu cabelo.

Ela bufou e acho que queria dar um tapa no Ed.

- Edward, vai sentar lá – gritou e apontou pro toco onde Jasper ainda analisava as mãos.

Ele abaixou a cabeça e seguiu seu rumo.

- Que merda – falei. – Além de estar no fim do mundo, ter fantasmas no nosso pé, ainda tenho que aturar um bando de maluco chapado de cogumelo – lamentei.

- Calma Rose, daqui a pouco eles melhoram – ela olhou pra trás e riu. – Olha – apontou pra onde Alice estava.

A baixinha estava roncando de boca aberta sentada ao lado da árvore, com um braço a abraçando. Com essa eu tive que rir.

- Ela pode ser uma diabinha, mas a bateria sempre acaba uma hora – sorriu.

Olhei pro céu, e graças aos deuses egípcios o sol estava perto de nascer. Todos no castelo devem estar preocupados com a gente.

- Vou pegar Alice e colocar aqui atrás – me levantei e fui até ela.

A peguei no colo, e ela se aconchegou em meus braços. Tão levinha. Sorri pra carinha de anjo que estava tão pacífica.

Meia hora depois, todos com exceção de mim estavam dormindo. Pela cor do Céu, vi que o sol estava nascendo. Logo depois ouvi um barulho de carro.

Um reboque.

Agradeci a todos santos que eu conhecia e saí do carro.

- Olá moça, ficamos sabendo que tinha alguém enguiçado aqui – o homem falou. – Recebi uma ligação de uma mulher suspeita, mas mesmo assim resolvi averiguar.

Independente de quem tivesse ligado pra esse cara, eu seria eternamente grata. Expliquei todo o problema do carro, e o homem pareceu impressionado com a minha sabedoria.

Homens – revirei os olhos.

- Então isso quer dizer que você só precisa de uma mangueira? – perguntou tentando absorver tudo o que eu tinha falado.

- Isso – respondi já sem paciência.

Ele foi até o reboque e de lá saiu com uma maleta. Apoiou no chão e tirou de lá a minha salvação. 20 minutos depois eu já dirigia em direção ao castelo. Os outros dormiam como bebês.


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