Psicopatia escrita por Silence


Capítulo 1
Capítulo único - Cora, Coral.


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, psicopata não significa assassino. Lembremos do titio Ambu e saiba que a maioria dos psicopatas não matam, só usam pessoas para se dar bem. ~nomes falsos~Boa leitura (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/401089/chapter/1

Fora uma menina sozinha desde bem pequena. Seu pai não teve muita participação na sua infância, mas estava sempre a vendo por fotos. As vezes ela ia visitá-lo num lugar onde ela chamava de "lá". Ele fez falta na vida dela, talvez isso tenha influenciado no seu jeito de ser.

Psicopata e manipuladora, poderia resumir assim, Coraline, no alto de seus seis anos de idade. É quase impossível imaginar uma menina de seis anos assim, mas ela era. Usava seus "coleguinhas" para se dar bem. Ela era muito amada por todos, que mal sabiam seus objetivos. Mas que culpa tinham eles, se ela era uma menina diferente? Bem, nenhuma, mas ela os culpava, de qualquer forma.

Ela se relacionava bem com as pessoas. Pelo fato de ser "popular" na escola, todos queriam ser amigos dela. Pobrezinhos, ela usava todos. Sem exceção. Quando ela tinha 5, no máximo 6 anos, fez uma coisa feia. "Cora, posso ficar com você no recreio?", uma de suas amigas, Giovanna, perguntara enquanto a professora estúpida cantava a musica insuportável que tem que comer pra ficar fortinho e crescer. "Só se você der um tapa no Vieira", respondia rindo. E Giovanna deu. Acabou que como punição da professora, ficou de castigo no recreio. Cora sabia que aquilo iria acontecer. Ela não gostava de Giovanna.

Mas a pobrezinha nunca desistia. Acabou se aproximando de Coraline, se tornaram amigas inseparáveis... mas a pequena continuava a usá-la de vez em quando. Giovanna conseguiu dar uma reviravolta na personalidade da menor. Ela começou a se sentir mal por ter feito todas aquelas coisas com todas aquelas crianças e pediu desculpas para todos que conseguiu conversar.

Depois de um tempo, Cora se apaixonou. Matheus era seu nome. Ela o amava com toda sua alma. Até que ele bateu nela. Bem, eu não queria estar na pele dele.

Coraline, durante aquele dia, voltou a pensar como uma manipuladora. Chegou em casa, pôs para fora suas lágrimas de crocodilo e contou a seu irmão mais velho o que Matheus tinha feito. Contou que tinha doído. Não, na verdade, não tinha doído. Nem mesmo minimamente. Seu irmão se enfureceu e no dia seguinte:

Coraline estava na sala de aula esperando a professora entrar na sala quando viu Matheus entrando com a cara vermelha. Um menino gritou do fundo da sala: "Apanhou pro irmão da Coral!". A menina, que ainda não estava sabendo de nada, pensou: "Só tem uma Coral aqui." Ela começou a rir bem quietinha. Havia um brilho de luxúria nos seus olhos e ela matinha as mãos na boca. Oh, Deus, o que era aquela menina, afinal? Um monstro?

Aos 13 anos, se apaixonou novamente. Seu nome era Pedro. Depois de ter certeza que o amava, contou para a sua "melhor amiga", Elena. No dia seguinte, Cora soube por Alexandra que Elena tinha ficado, no dia anterior, após a aula, com este menino. Naquele dia, tentou matar aquela vaca podre, tentou enforcá-la, mas apareceram duas pessoas que a tiraram de cima da menina.

Aos 14 anos, uma menina de sua turma começou a implicar com ela. Não que ela se importasse com aquilo, mas já estava tirando sua paciência. Fingiu sofrimento. Todos ficaram com peninha dela... todos ficaram contra Catrina. Pobre Catrina. Porém, ao contrario do que Coraline havia pensado, Catrina era orgulhosa. Não demonstrou tristeza, passava por ela olhando-a com cara de nojo... Sentia tanto prazer em ver o fingimento - falso - da pequena, que mais parecia uma puta depois de uma transa. Coral sentia suas veias fervendo. Como ela queria dar na cara daquela vadiazinha.

Mas que porra era aquela que ela estava sentindo? Mágoa? A pessoa mais orgulhosa do mundo admitiu que estava magoada? Mas é claro que não. Era só mais um fingimento sentimental dela. Não estava magoada, estava com ódio aquela vaca estúpida.

Sua mãe diz com todas as letras que sua filha é uma monstra desalmada e insensível. Com todas estas letras.

Fora uma criança psicopata. Pré-adolescente psicopata. Adolescente psicopata.

E ela nunca pára. Ela gosta de ver o sofrimento dos outros. Ela se sente bem. Pobres são os que se apegam a ela.

Agora que o texto terminou, finja que não foi a própria Coraline que escreveu.

Obs: Caso Catarina apareça morta... bem, não terá sido eu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Psicopatia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.