Depois Da Descoberta Da Usurpadora escrita por Paulinha Spanic


Capítulo 35
O ultimo Beijo


Notas iniciais do capítulo

Holaaaaa......volteiiii sentiram a minha falta?? acho que não......esse capitulo é de total autoria da nossa queridinha Escritora Saliente(Daiandra Castro)....

então não me matem, matem ela kkkkkkkk
espero que gostem do capitulo...

E QUERIA INFORMAR UMA TRISTE NOTICIA.....INFELIZMENTE ESSE É O ULTIMO CAPITULO DA FIC :'( .....

MAS TEM UMA NOTICIA BOA, ESSA FIC VAI TER UMA SEGUNDA TEMPORADA ENTÃO PREPAREM-SE POR QUE QUANDO EU VOLTAR VAI SER CONTUDO



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VP: Paulina, por favor... fique calma. -Pediu Vovó Piedade aproximando-se de Paulina, segurando em suas mãos.

Paulina: Diga-me... o que se passa? -implorou Paulina com um nó na garganta.

VP: Carlos Daniel está em coma. Em... em... As Palavras de Dona Piedade eram falhas, e como ela poderia dizer que seu neto estava morrendo pouco a pouco?

Paulina: Fale Vovó! Eu tenho o direito de saber! -disse Paulina desesperada. Ela precisava saber o que estava acontecendo.

VP: Ele está em estado grave.

Paulina: Não... não... -choramingou ela caindo na realidade dos fatos. -Não vovó... ele não!

Vovó Piedade abraçou Paulina que chorou sem controle, colocando nas lágrimas toda a dor que sentia. O Médico, vendo o estado de nervos que Paulina se colocava, pediu que ela se acalmasse e deitasse outra vez, ela relutou. Não podia deixar seu marido agora.

Paulina: Não... eu quero ver meu Marido! -Exclamou ela tentando levantar da cama.

Doutor: Senhora Bracho, acalme-se.

Rapidamente uma enfermeira entrou no quarto e sem demoras, com a ajuda do médico, dopou Paulina, que em poucos segundos, entre as lágrimas caiu no sono.

Dois Dias Depois...

Paulina outra vez acordara em desespero. Sua mente caiu por si, e a necessidade de ver seu Marido latejou em seu peito.

Paulina: Por Favor Doutor, eu preciso estar com ele.

Doutor: Senhora, precisa controlar-se, pelo filho que carregas no ventre.

Paulina: Doutor, me sinto bem. Preciso do meu marido... juramos perante Deus, na saúde e na doença!
O Doutor, mirando Paulina nos olhos, acaba por ceder.

Doutor: Tudo Bem, Senhora, mas terá de usar roupas especiais.

Paulina: Não tem problema!

O Doutor e duas enfermeiras levam Paulina para uma sala fechada, lá ela se veste com roupas esterilizadas, e algum tempo depois, levam-na para a CTI onde Carlos Daniel Bracho estava.
Assim que chegaram frente a porta da CTI, o doutor segurou firme o braço de Paulina, fazendo-a mira-lo nos olhos.

Doutor: Senhora, precisamos que mantenha-se firme.

Paulina manteve seus olhos com o do médico, mas sentindo-os arder, desviou seriamente.

Paulina: Deixem-me ver meu Marido.

O Doutor, entendendo a dor que agora Paulina carregava, soltou-a. Ela, sem demoras, abriu a porta, e seu olhar deparou-se com a pior dor do mundo. Seu marido sofria.

Paulina: Carlos Daniel... -murmurou ela sem forças, sentindo o arder das lágrimas queimarem seu rosto.

Paulina caminhou até a cama onde ele repousava, ligado a inúmeros aparelhos. Ali, ao seu lado, mesmo vendo-o assim, era o lugar onde ela se sentia segura, e de lá, não sairia. Ela puxou uma cadeira que estava próxima, e acomodou-se ao lado de seu marido, segurando as mãos dele.

Paulina: Amor... por favor... volta pra mim. Não me deixe sozinha agora. -chorou ela ouvindo o som dos equipamentos diminuírem.

Ela perdida na dor que sentia, deixou que ali, seu choro caísse. SIm... ela chorou com a dor que a consumia por ver seu marido morrendo sem fazer nada, a dor de saber que ele iria deixa-la, a dor de saber que ele não veria seu filho nascer.
Ela ficou ali, sentada o restante da tarde, e quando a noite se iniciou, o médico veio até ela.

Doutor: Senhora Bracho, -sussurrou parrando atrás dela.

Paulina: Como ele está? -perguntou sem desviar o olhar úmido de seu amado, que estava completamente sem movimento, ligado a inúmeros aparelhos.

Doutor: Nenhuma resposta as medicações.

Paulina: Deus... não o tire de mim! -murmurou ela baixando o rosto, apoiando-o sobre as mãos do amado.

Doutor: Senhora, precisa voltar ao seu quarto. Precisas descansar. -informou o médico.

Paulina: Não... não posso sair daqui... não posso deixa-lo.

Doutor: Senhora, poderá vê-lo amanhã, mas agora, tem que voltar...

Paulina: Não! -disse Paulina levantando seus olhos para ele. -Não sairei do lado do MEU marido, e quero ver quem me fará sair! -ameaçou.

Doutor: Pelo seu filho...

Paulina: Meu lugar e de meu filho é ao lado de Carlos Daniel. Não sairei daqui doutor, não adianta insistir.

Depois desse diálogo conturbado, dois dias se passaram, e Paulina não saiu do lado de Carlos Daniel em nenhum momento. Os médicos estavam enlouquecendo com ela, que se negava a comer e tomar as medicações. Paulina estava sem dormir, apenas mantida por pequenos cochilos, e as olheiras e perda de peso começaram a aparecer rapidamente.

Doutor: Senhora Bracho, sinto informar-te que caso não coma, irei obrigar-me a tira-la a força daqui. Não digo pela senhora, mas pelo bebê.

Paulina: Ok. Mas não sairei daqui. -disse ela levantando a cabeça, mirando o rosto ferido de seu amado.

Doutor: Senhora... -alertou o médico.

Paulina: Não sairei do lado dele. Ele nunca deixou-me, e não posso fazer isso com ele.

Relutante, Paulina comeu poucas colheradas de uma sopa, mas logo repugnou e voltou sua atenção para o marido, que a cada hora passada ficava mais fraco.
Era meio da Madrugada, e Paulina dormia sobre o antebraço, apoiada a cama de Carlos Daniel, mantendo seus dedos entrelaçados a ele. Um pequeno movimento a fez despertar, e quando seus olhos se abriram, fizeram o melhor caminho já descoberto: se encontraram com os olhos de Carlos Daniel.

Paulina: Carlos Daniel... -ela murmurou emocionada, mirando-o nos olhos. -Eu... preciso chamar o doutor. -disse tentando soltar sua mão da dele.

Carlos Daniel firmou seu toque, mirando-a nos olhos, e lentamente balançou a cabeça em negação.

Paulina: Mas...
Ele fechou os olhos, engolindo em seco, firmando mais seus dedos a ela. Com dificuldade, ele levou sua outra mão para as de Paulina, e acariciou-as com carinho.

Carlos daniel: Sh... -murmurou ele com a foz mínima, tirando forças do único lugar que restava, o amor dele por aquela mulher. -Não precisa.

Paulina: Carlos Daniel... escute... você não pode me deixar... não me deixe, por favor. -ela implorou baixinho, com os olhos ardendo em lágrimas. -Preciso que cuide de mim.

Carlos daniel: Sh... vai ficar tu...tudo bem. -ele sussurrou, abrindo os olhos. Mirando-a, Paulina viu o olhar dele marejar, e soluçou segurando suas mãos.

Paulina: Amor... nosso filho precisa de você, não pode nos deixar assim.
Ele a olhou confuso, sem conseguir nada dizer, e ela esclareceu...

Paulina: Estou grávida Carlos Daniel... vamos ter nosso primeiro filho ou filha. -fala ela emocionada.

Ele, já com os olhos marejados, deixa que uma lágrima escape, mas devido sua falta de forças, nada consegui dizer.
Com os olhares um ao outro, Ambos sabiam o que aquele momento dizia, e a dor da perda era inevitável.

Carlos daniel: Você tem que ser forte... -murmurou ele em um suspiro, perdendo as forças.

Paulina: Não! -ela gritou segurando as mãos dele, inconformada. -Não sou nada sem ti! Você não pode me deixar Carlos Daniel!

Carlos daniel: Pelo nosso filho meu amor... você precisa ser forte.

Paulina: Não... eu não vou conseguir sem você... você tem que estar ao meu lado... Eu te amo tanto Carlos Daniel...

Carlos daniel: Eu também Lina. -sussurrou.

Algum tempo se passou, enquanto aquelas duas miradas em silêncio buscavam uma solução para que um não deixasse o outro.

Paulina:Carlos Daniel, tenho que chamar o doutor...

Carlos daniel: Não... te quero aqui. Quero te ter mais um pouco. -disse ele com dor no olhar.

Paulina: Amor... você me tem... mas por favor... não me deixe aqui... não me deixe! -implorou beijando as mãos dele.

Carlos daniel: Lina... -murmurou ele com a respiração pesando. -Não temos muito tempo...

Paulina: Carlos Daniel... -disse ela entre as inúmeras lágrimas, soluçando.

Ele suspirou, deixando as lágrimas pesadas caírem.

Carlos daniel: Escute... -disse quase sem voz. -Nem a morte acabará com o nosso amor. -respirou fundo.

Paulina: Nem a morte... -ela repetiu entre as lágrimas.

Carlos daniel: Paulina... conceda-me... por favor... um último beijo seu.... -suplicou ele com os lábios trêmulos.

Paulina não hesitou. Seus olhos que ardiam se fecharam, e ela buscou os lábios dele com os seus. Aqueles lábios que tantas vezes se tocaram avidamente em busca de amor e prazer, que tantas vezes fizeram juras de amor eternas, agora se despediam... despediam-se com a dor da perda.
Ela afastou os lábios dele, querendo que aquele toque durasse a vida toda, querendo que ele jamais a deixa-se.

Paulina: Te Amo Carlos Daniel. -ela murmurou com o rosto frente a ele, deixando as lágrimas expressarem sua dor.

Ele fechou os olhos, a respiração diminuindo a velocidade, com o toque sobre os dedos de Paulina pesando.

Carlos danie: Te Amo.

Aquelas duas pequenas palavras vieram acompanhadas com o som dos aparelhos ligados a Carlos Daniel. O som da vida acabara de cessar, sendo tomado pelo apito incessante da morte. Aquele amor que ali estava sendo interrompido, era o destino jogando contra dois corpos que lutaram por um amor. O Amor venceu, mas a morte não joga limpo, e trapaceando, separou um do outro.
Paulina agora carregava um fruto daquele amor no ventre, e por ele, ela deveria ser forte. Mas a pergunta que não calava era... Até quando conseguirei viver com essa dor? Até quando viverei sem ele?

The END......


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam???? querem me matar né??

me digam o que acharam.....COMENTEM BASTANTE......SE NÃO DESANIMO E NÃO ESCREVO A SEGUNDA PARTE.....

logo logo terá a 2parte da historia mas separada.......

Beijoosss e até a proxima.....

COMENTEM....FAVORITEM......RECOMENDEM......

bjss