Como Contar A Guerra De Cronos Ao Seu Filho escrita por Nivea_Leticia


Capítulo 1
Como contar a Guerra de Cronos ao seu filho.


Notas iniciais do capítulo

MUAHAHA Cá estou eu de novo, dessa vez com algo mais rápido, mas cheio de amor tbm *o* Espero que gostem.



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- E ele era grande assim, papai?

- Grande? Era enorme, filho.

- E Zeus derrubou ele sozinho?

- Não, todos os deuses se uniram contra Tifão, mas que realmente ajudou a finalizar foi meu pai, Poseidon.

- Vovô Poseidon?

- Ele chegou em sua carruagem com os cavalos marinhos e toda sua tropa…

- Ele é demais!

Annabeth sorria, com as costas escoradas em fofas almofadas por causa da sua barriga enorme de oito meses, a acariciar os cabelos de seu filho Luke de seis anos e assistir seu marido contando sobre a Segunda Guerra de Titãs. Todos os três deitados sob o céu estrelado no jardim.

Percy suspirou, os olhos verdes no céu.

- Sim, filhão, ele é demais. Mas não acabou ai…

- Não? Tem mais? Coooonta, por favor!

- Você tem que ir dormir, amanhã cedinho vamos para o Acampamento e sabe que Quíron…

-… Vai querer treinar. É, já sei, já sei… Por favor, papai, só hoje!

- Só se sua mãe não estiver muito cansada.

Dois pares de olhos verdes encararam seu rosto a espera de uma resposta. Deu um sorriso calmo.

- Eu e a Silena estamos bem aqui, mas só hoje, Luke.

- Oba, obrigada, mãe - e ele deu um beijo em sua bochecha. - Vai, pai, continua.

Outra vez mais, seu garoto acomodou a cabeça em seu ombro enquanto Percy acariciava sua barriga.

- Então, começou a luta entre semideuses e o exército de Cronos, o titã do tempo.

- Foi o que aquele semideus matou!

- Calma, garoto, você já sabe toda a história!

- Mas eu gosto dela. É a minha favorita. Paaaai!

- Ok, ok, calma.

A filha de Atena riu do revirar de olhos de seu marido, mas sabia que ele se orgulhava daquilo.

- E foi a sua mãe quem foi uma das heroínas.

- Cabeça de alga!

- Ah, sabe que foi, sabidinha. Eu não teria entregado a faca a Luke se não fosse por você.

- Luke? Eu?

Percy encarou seus olhos com os verdes sorridentes.

Desde aquele dia, da morte de Luke, Annabeth nunca mais vira Perseu ter nenhum ressentimento sobre o que o loiro fizera no passado.

Inclusive, surpreendeu-se quando ele escolheu o nome do filho de Hermes para seu próprio filho.

- Não, querido. - Annie colou os lábios na testa de seu Luke - Esse foi o herói de onde seu pai tirou seu nome.

- O nome dele era Luke Castellan, um filho do deus mensageiro.

- De Hermes, pai? O que ele fez?

- Muitas coisas, filho, mas a principal foi que ele quem matou Cronos ao se…

- Ele morreu?

Os olhos verdes de seu filho fitaram os seus cinza com surpresa.

- Às vezes, querido, se exige um certo preço para grandes feitos.

- Mas… - a boca de Luke se abriu em um grande bocejo. - Eu não estou com sono.

- Ok, outro dia terminamos essas histórias, herói. Vamos, vou te levar pra cama.

Aceitando aquilo, Luke deu dois beijos em sua pessoa… um em sua bochecha e outro em sua barriga, desejando boa noite, antes de sair correndo atrás do pai que já ia mais a frente parecendo inerte em pensamentos. Até o filho pular em suas costas e os dois entrarem na casa brincando.

Annabeth sorriu ao estar sozinha a escutar o som das ninfas rindo baixinho e o canto de um lobo que a fez pensar em seus amigos.

- Obrigada, deuses, por isso. - sussurrou, em completa paz a afagar delicadamente a barriga por baixo da blusa “Semideus a Caminho. Se preparem monstros" que Percy havia lhe dado.

Ficou assim, quietinha, olhando a constelação de Zoë no momento em que sentiu um braço passar por seus ombros e um beijo ser colado em seu cabelo.

- Nosso filho dorme mais rápido que filho de Hypnos.

Ela riu baixinho a se aconchegar no peito dele. Dali escutava o coração do seu herói bater.

- Sabe, Percy?

- Sim, querida?

- Eu estava pensando que temos muita sorte.

- Eu me sinto o homem mais sortudo do mundo. Tenho uma mulher que é um gênio, um filho lerdo como eu e uma princesa a caminho. A não ser pelos monstros, é uma boa vida.

- Ou por estar salvando o mundo todo tempo, ou em missões, ou salvando sua loirinha…

- Ah, isso são coisas bobas.

Eles riram juntos. Então, Annabeth bocejou involuntariamente.

- Nem percebi que estava cansada. 

- Vem, vamos pra cama. Não pode ficar perambulando por ai com nossa filha. Não temos mais dezessete anos, Annie.

- Hey, pai, deixa de preocupação, estamos bem.

Percy sorria de sua frase ao tocar seus lábios com os dele muito suavemente, somente para acelerar seu coração.

- É claro que me preocupo com quem amo. Agora, vem, vou te levar.

Seus olhos cinza se reviraram, mas deixou-o erguer sua pessoa nos braços.

- Eu consigo andar.

- Eu sei, senhorita Orgulho.

- Até que você é romântico.

- Isso é um elogio?

Os cabelos loiros se mexeram quando ela riu com os braços ao redor do pescoço dele que nem reclamava do peso enquanto andava.

- Sempre lerdinho, cabeça de alga.

- Hey!

- Te amo.

- Não é justo.

- Mas eu nem planejei nada!

- “Atena sempre tem um plano".

Uma vez mais, ela riu da imitação da primeira frase que disse a ele na Caça a Bandeira.

- Sempre tem.

Então, haviam chegado ao quarto.

Percy, suavemente, deixou seu corpo escorregar para enorme cama e antes de terminar lhe deu um beijo delicado.

Olhos verdes amáveis.

- Eu vou tomar banho, nada de se esforçar.

- Não há muito o que eu possa fazer. Meus pés estão inchados. Tô parecendo um lestrigão.

Um dedo dele acariciou sua bochecha.

- Você é linda de qualquer jeito, sabidinha.

- Ok, nada de me deixar vermelha, vai lá, vai, cabeça de alga!

- Gênio.

Com mais um beijo, ele foi tirando a blusa para o banheiro, fazendo-a rir, e então estava sozinha. Não precisou de muito para fechar os olhos, caindo rapidamente em um sono cansado.

E a ultima coisas que ela notou antes de apagar por completo foi o braço dele em seu quadril e a voz rouca sussurrar.

- Eu te amo, sabidinha.


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Notas finais do capítulo

Só para o caso de alguém pensar que plagiei, também podem encontrar no meu tumblr (populesque-romanus).