Pov. Anne

Tudo bem respira Anne, respira... COMO PUDERAM FAZER ISSO COMIGO, EU ACEITAVA QUALQUER DE VERDADE QUALQUER UM QUE NÃO FOSSE ESSA PESTE CHAMADA JAMES QUE DROGA, eu quase não me aguentei e fui dar uns tapas naquele instrutor de araque que estava lá em cima ou quem sabe jogar a lasanha do almoço nele enfim, eu simplesmente não posso morar, dormir, chegar perto do James então sem chance de verdade. Fiquei reclamando e xingando todos o que poderiam estar envolvido nisso mentalmente até que a distribuição final mente termino e os casais deveriam ir para as cabanas, e para a minha sorte Brit “morava” na cabana ao lado da minha com o Raphael Grabit (um menino que ela me disse atualmente que era muito bonito e que estava meio que afim dele, aff que sortuda), me dirigi à cabana lentamente, não queria ficar perto do James, não agora que provavelmente eu vou ter que aguentá-lo por quase vinte e quatro horas (o que é provável que eu não aguente) então eu simplesmente não queria o ver neste instante, fui andando cabisbaixa xingando-o silenciosamente, eu o odiava e odiava o jeito que ele gosta de me irritar, de repente lágrimas começaram a sair dos meus olhos, eu não choro por muita coisa mas, isso era uma coisa séria. Quando me dei conta James estava ali parado ao meu lado me encarando de modo constrangedor, e ficou ali, eu enxugando minhas lágrimas estava pronta para retrucar seja no que ele fosse fazer, mas inesperadamente ele chegou perto de mim e foi chegando mais perto, de imediato a única coisa que consegui fazer foi corar e corar até ficar da cor dos meus cabelos, quem sabe até mais vermelho ainda, mas, (para o meu alivio) ele me abraçou e disse sutilmente:

- Eu sei que nem sempre você pode ser durona Baker, - Então pensou melhor e logo jogou sua piada. – E até pelo visto, acho que o capeta ta cansado de você.

Fingi estar brava, de algum modo aquilo me reconfortou, mesmo que um deboche, e soou até que bem, dito por palavras doces e macias, e... Ei, pera ai, Ele é James Crayn, JAMES CRAYN meu inimigo, ele nunca poderia ou tentaria me reconfortar, então agora vou simplesmente fingir que nada disso aconteceu. Levantei minha cabeça e andei mais rapidamente para a Cabana.

Pov. James

Realmente o que aconteceu foi estranho. REALMENTE ESTRANHO, eu apenas a vi, lá atrás cabisbaixa e triste, quando reparo que uma lagrima escorreu por seu rosto delicado, e um impulso me fez ir até ela e a abraçar, e eu acho que dizer alguma coisa legal, (que eu não sei como eu pude, afinal, ela é a Baker, não tem como dizer coisas legais para a Baker) mas, no fim acabou saindo meu velho deboche e ela saiu correndo para a nossa cabana, a Cabana 13, e eu apenas dei de ombros e caminhei em direção ao Josh que me olhava espantado:

- Você enlouqueceu? Cara, ela é Anne Baker você não pode simplesmente abraça Anne Baker, pensei que você soubesse disso mais que ninguém aqui.

- Eu sei ta, foi apenas um impulso, eu não queria chegar nem a cinco metros dela, mas, como eu disse, foi um impulso.

- Seja como for, aconteceu e, você a conhece, e ela não deixara isso assim, é provável que brigue com você.

- Como assim? Só por que eu a abracei?

- Claro né cara.

- Mas o que ela faria de tão horrível assim? Eu nem aprontei muito dessa vez.

- Sei lá, te bater a noite, principalmente porque vocês vão dormir juntos agora e...

- PEEEERRRAA AE... – O interrompi. – Ninguém falou que não iríamos ter que dormir juntos nessa droga.

- Me deixaeu terminar, por favor. – Fiz uma cara estranha e dei de ombros. – Muito bom, ou quem sabe ela tente tacar a lasanha do almoço ou os pratos, igual as outros cinco vezes que você a abraçou nos anos passados, é cara são muitas opções, só cuide.

- Vou tentar.

Pov. Anne

Eu me sentia incomodada a cada passo que eu dava minha mente e sei lá, meu coração (?), Brigavam para tentar manter um só pensamento em minha mente: “Será que James Crayn gosta de mim?”, sim, eu me enojo só de pensar nisso (e ai entra a luta do coração e mente), mas, isso continua na minha cabeça, pelo jeito que ele falou comigo será, será que entre nós poderia... ter alguma coisa? ECA, EU REALMENTE DISSE (ou pensei) ISSO?????? ECA ECA ECA ECA, esse sentimento foi me percorrendo por todo o caminho, ali sozinha (sim senhorita Britney esta fazendo um trabalho horrível como melhor amiga) e quando eu me encontrei cabisbaixa, um mão me tocou e eu fiquei tensa e preparei minha mão para dar um tapa no idiota do Crayn, mas, quando eu me virei parei minha mão no ar, felizmente não era ele era, ninguém mais ninguém menos que, Richard Moon, o Lindo do Richard Moon, (certo, não que eu tenha uma queda por ele mais, eu sou meio que afim dele desde que nos beijamos na quadra de basquete ano retrasado e é isso só), ele ficou paralisado com uma cara de “O que eu fiz” enquanto eu desviava o olhar daqueles olhinhos que me seduziram e me levaram ao segundo beijo, quando lembrei da mão, (ok eu sou tapada mais quem liga?) a abaixei lentamente enquanto puxei papo:

- Oi Chad. – Fala sério Anne isso é o melhor que você sabe fazer?

- Oi Anne, o que aconteceu?

-Ah... Comigo?... Nada, nada, só estava indo para o meu chalé quando veio uma poeira no meu olho, - Ou melhor, um James no meu olho.

-Bom posso assoprar?

- Claro. – Mas em seguida me arrependi, aquilo fez com que eu olhasse para seus olhos azuis que penetravam a minha alma enquanto ele simplesmente assoprava meu olho.

- Está melhor agora? – Ele perguntou.

- Acho que sim. – Respondi aliviada, ter sua alma sugada por dois olhos azuis era cansativo.

- Então eu preciso tirar essa acho daí. – Nisso ele olhou novamente nos meu olhos e do nada, me trouxe em seus braços e me beijou.

Eu encarei bem, afinal não havia sido meu primeiro beijo mas, ta estou mentindo, eu gostei, havia sido inesperado e com o Richard, mas o melhor foi abrir os olhos e ver James ali na frente de boca aberta para aquela cena.