A escuridão escrita por Catwoman
Notas iniciais do capítulo
Se houver algum erro peço que me perdoem.
Não tive tempo de revisar!
Boa Leitura.
Tudo parecia estar tão bem!
Por mais que meus encontros com Bruce tenham se resumido a um ou dois sem muita emoção, durante cafés da manhã, e com nada mais do que apenas um ''bom dia'', ''como está'' e ''preciso que me diga algo sobre tal pessoa..''. Mesmo assim, tudo parecia estar muito bem.
As minhas aulas haviam começado, eu estava começando a me acostumar com a vida que levava na mansão (quem não acostumaria?), e as vezes chegava a pensar que era melhor Bruce ficar afastado de mim mesmo. Havia tantas outras mulheres melhores, e eu não iria o impedir de ficar com alguma delas.
Eu continuava a ser sua informante, e mesmo que não soubesse o porquê e o para quê serviam tais informações, apesar de minha mente estar constantemente formulando teorias- sendo elas na maioria ligada ao misterioso vigilante - sobre aquelas informações, eu não me dava o trabalho de perguntar a ele.
Mas um dia de aula cansativo, Alfred fora me buscar, e mais uma vez as pessoas olhavam para mim como se eu fosse algum tipo de celebridade; Aquilo tudo me assustava de certa forma.
No caminho para a mansão perguntei a Alfred sobre Bruce e me surpreendi com sua resposta dessa vez, não esperava algo novo.
-Está em uma reunião na mansão, srta Kyle.
-Na mansão? - perguntei novamente, sabendo que ele não responderia. Aquilo era estranho.
Adentrei a casa, e no enorme sofá, no centro da sala de estar lá estavam eles, ou melhor: ele e ela.
Sim, não era uma reunião de negócios, pelo menos acredito que não uma de negócios formais.
Ao olhar ela, uma mulher ruiva, linda, grande decote, belas pernas e uma boca coberta por um batom rosa fortíssimo, claramente se insinuando para Bruce, algo dentro de mim se rebelou... ou pelo menos quis se rebelar, no mesmo instante que o sentimento desconhecido dentro de mim se debatia eu o suprimi e o omiti.
Olhando aquela cena, fortemente concentrada nos olhares que os dois trocavam - mas nenhum toque entre eles - uma súbita raiva se ascendia em mim, mas resolvi reprimi-la também. Bruce não era nada meu e blá-blá-blá, não vale a pena ficar repetindo isso, tentando enganar a mim mesma de que não temos nada... ou pelo menos, tínhamos.
Caminhando em direção a eles, por questão de que aquele era o caminho para meu quarto, exibi meu melhor sorriso. Bruce virou seu olhar para mim, e pude ver que era um olhar diferente do que ele lançava aquela mulher em sua frente, não sabia o que era exatamente e naquele momento a vontade de descobrir era: Não existente.
- Oh, esta então é sua prima Sr Wayne? - disse a mulher, agora com os olhos em mim. Prima, ãhm? Otimo! Agora sou prima dele. Ele estava abrindo sua boca para responder, e então eu mesma respondi:
-Sim, sou eu!
-Que maravilhoso! A entrevista terá uma exclusiva então!
-Ah não, não creio que Selina é muito chegada a entrevistas.. - Bruce disse, e devo assumir que isso até doeu um pouquinho
-Exatamente - disse, não querendo ficar para trás - detesto entrevistas.
-Ah querida, tudo bem! Prazer, meu nome é Victoria Vale, mas pode me chamar de Vicki. - apresentou-se
-Foi um prazer, Vicki - eu disse seu nome quase que pausadamente - Agora, deixe-me ir ao meu quarto, com licença! - E então, os deixei sozinhos, como estavam quando cheguei.
A cama do meu quarto não se mostrava tão confortável. Porém, acredito que o problema não era a cama, e sim o que estava sentindo. Será que eles tinham algo? E apesar de eu não ter nenhum interesse, por que será que Bruce não queria que eu desse a entrevista? Tinha vergonha de mim? Eu precisava saber.
Mergulhei meu corpo nu e cansado na banheira. Aquilo me fez sentir um pouquinho melhor, até que ouvi batidas na porta. Só podia ser Alfred, querendo me entregar algo. Certamente ele entregaria e iria embora. Sempre fazia isso.
-Pode entrar. - disse, quase gritando. Nada em resposta. Quase confirmei meu palpite sobre ser Alfred, até ouvir a voz de Bruce.
-Selina?
-Já acabou a entrevista? - falei, tentando esconder minha surpresa por ele estar ali, em meu quarto
-Sim. Gostaria de conversar com você. Poderia vir aqui um minuto?
-Estou de saída! - peguei um roupão, e sai do banheiro onde estava a banheira. Ao sair Bruce fez uma cara de espanto, ou foi o que pareceu.
-Ah, desculpe-me, não sabia que estava no banho...
-Não, tudo bem, só estava na banheira relaxando. O que quer?
-Só queria ter certeza de que não está chateada pelo fato de ter respondido por você sobre a entrevista
-Não se preocupe, não a faria mesmo... Até porque não sou sua prima, e não estou afim de passar por ela para Gotham inteira. Muito provável descobrirem quem sou de verdade. Uma prosti...
-Não! - ele me interrompeu, se aproximando de mim
-Não o que? É os fatos Bruce!
-Você foi. No passado. Agora você é...
-Sou o que? Sua prima? Ah, por favor! - disse jogando minha cabeça para trás enquanto ele se aproximava um pouquinho mais.
-Você é minha. - Fiquei estupefata, o que que ele estava dizendo?
O encarei, e ele, rapidamente, percebeu meu espanto.
-Por que o espanto? - agora ele estava a um palmo de distância de mim
-Não sei... Pensei que talvez... Você e aquela Vicki...- tentei me afastar, mas ele me segurou pelos braços e passou suas mãos para minha cintura.
-Você acha que eu e Victoria temos algo? Você está com ciumes Selina? - Minhas bochechas começaram a inflamar instantaneamente
-Ciumes? de onde tirou isso?
-Talvez de seu estado rubro neste exato momento...
-Não estou com ciumes, eu só achei que você estava com ela. E que...
-E que nossos beijos na adega não significaram nada? - ele me completou, e só me restou assentir.
-Selina - disse, se aproximando a minha orelha -, seus olhos verdes continuam a me hipnotizar, e seus beijos a me despertar coisas que nunca pensei que sentiria, portanto, não pense que não significaram nada, porque eles na verdade, significaram tudo.
Comecei a absorver suas palavras, mas suas mãos em minha cintura dificultava esse processo. Sua respiração sobre meu pescoço molhado me fazia querer esquecer meu nome, e apenas sentir aquilo. E foi o que fiz. Sua boca foi se aproximando de minha bochecha distribuindo beijos delicados, até chegar em minha boca. Meu olhos se encontravam fechados, sem contraste perfeito com o que eu queria agora... eu queria sentir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Próximo capitulo terá (de certeza) algo ''hot'', continuem acompanhando!
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