Amor À Primeira Vista❤❤ escrita por Denise Reis


Capítulo 18
Capítulo 18 - FIM


Notas iniciais do capítulo

Consegui chegar ao fim da minha primeira FANFIC.
Mas digo com toda sinceridade, sem demagogia: Eu só consegui chegar ao fim graças aos comentários fofos, meigos e gostosos, de vocês, que durante todo esse tempo sempre me incentivaram a prosseguir. Obrigada.
Fiquei contente por cada um dos comentários que eu lia e respondia. Fiquei emocionada e me diverti com todos.
Depois destes 18 capítulos eu me sinto próxima de cada uma de vocês que conversou comigo. É. Eu acho que foram mais que comentários. Foram conversas, porque nos divertimos muito independente da idade que temos. Podemos ter 15 ou 20 ou 30. Não importa. Aqui o importante é estarmos vivas(os) e a paixão saudável que nutrimos pelo lindo casal KATE & RICHARD CASTLE.
Tenho certeza que voltarei a encontrar algumas de vocês novamente quando eu voltar colocar em dia a leitura das FANFICS que vocês são autoras. Eu já havia começado a ler várias, mas parei para escrever, ou seja, vou ter que começar a leitura desde o capítulo 1, para ficar mais bacana a leitura. Dai vou voltar a comentar, porque eu estou amando falar com vocês.
Já estou com saudades.
Mais uma vez OBRIGADA.
Ah, quanto ao final desta minha primeira FANFIC, espero que não tenham feito muitas expectativas. Eu tentei fazer melhor e espero que vocês gostem. Leiam para conferir, depois comentem.
Bem, eu estou indo para o casamento.
A gente se vê por lá.
Mil beijos.



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Rick tinha a noiva-esposa mais linda e amada do universo. Ele era o noivo-marido mais feliz do planeta.

Interrompeu seus pensamentos porque os músicos e o coral iniciaram a melodia "Because You Loved Me". Rick arrepiou-se tendo em vista que só a harmonia já chegava à alma, tendo em vista a combinação perfeita das notas musicais, contudo a letra era profundamente emocionante e apaixonada. Richard deu um passo à frente para esperar Kate.

Quando a linda música se espalhou pelo espaço, os convidados levantaram-se e olharam comovidos para a noiva que, com o nervoso característico da ocasião, respirou profundamente na esperança de se acalmar e não chorar de emoção, pois não queria ser uma noiva chorona. Ela precisava sorrir. Respirou fundo novamente. Mais uma vez e foi se acalmando. Pronto. Conseguiu. Em seguida, respirou fundo pela última vez, olhou para Richard e encontrou seu olhar apaixonado. Aquele olhar transmitia um amor tão puro, que lhe deu uma paz tão grande que ela finalmente ficou mais calma. Era mesmo que um bálsamo. Sorriram um para o outro. Ele piscou para ela, dando coragem para encarar aquele tapete vermelho que a levaria até o altar, os dez metros que os separavam, pois ainda estava tremendo de emoção. O olhar de seu marido foi o bastante para saber que tudo estava bem. Tudo daria certo. Ela iria conseguir fazer o caminho sem tropeçar ou cair. Kate ergueu a cabeça, levantou os ombros, se aprumou, olhou e sorriu carinhosamente para o Sr. Christopher Burgerston, sendo imediatamente correspondida, deu o braço para ele oportunidade em que também segurava o seu lindo buque de tulipas vermelhas, e, juntos, fizeram lentamente o longo caminho até que chegou ao lado de Richard. Os dois homens se cumprimentaram, emocionados. Christopher entregou literalmente a mão de Kate para Richard, que a segurou com tanto cuidado como se fosse de cristal, beijando o seu dorso. Em seguida, terminou de conduzi-la ao último metro ao caminho do altar, onde o religioso deu início ao ritual do casamento.

Foram feitas leituras de passagens bíblicas com experiências interessantes, utilizadas palavras sábias acerca da união dos casais. O religioso, então, falou no presente e depois falou do futuro dos noivos, envolvendo ainda o amor, paciência, carinho, afeição e filhos. Kate sempre trocando olhares calorosos, apaixonados e amorosos com Rick.

Em seguida, o religioso anunciou:

— Pode mandar entrar as alianças.

Os músicos e o coral iniciaram a melodia "Over The Rainbow" e, de repente aparece no inicio do tapete vermelho a linda menina ruiva, Alexis, vestida com um lindo vestido branco longo com tecido armado rodado parecendo uma princesa de contos e fadas com uma larga faixa vermelha de um tecido leve e vaporoso. Os longos cabelos ruivos estavam com cachos soltos, salpicados de pequenas flores vermelhas entrelaçados nos cachos. No topo da cabeça, estava uma coroa de rosas vermelhas. A maquiagem da garota estava bem suave e linda. Completando o quadro, levava nas mãos um buque de rosas vermelhas. As alianças estavam amarradas no caule do buque por um laço vermelho. Alexis andava pelo tapete muito lentamente, emocionando a todos, principalmente seu pai, que apertava muito forte a mão de Kate.

Quando Alexia chegou ao altar, ao final da melodia, recebeu um beijo do pai e outro de Kate. Em seguida, entregou as alianças ao chefe religioso que disse:

— Deus irá abençoar as alianças,

Uma solista do coral começou a entoar a "Ave Maria", acompanhado por violinos. Rick e Kate estavam de frente um do outro, mãos dadas, olho no olho e, involuntariamente e coincidentemente começaram a pensar em tudo que já tinham passado no pouco tempo que estavam juntos. Lembram-se quando se esbarraram na livraria, quando se perderam nos olhares, quando conversavam animadamente como se se conhecessem há muito tempo, pois o assunto fluía com uma facilidade incrível e não acabava, tampouco a vontade de sair de perto do outro. Lembraram-se quando sorriam para o outro, simplesmente, esquecidos do tempo e de todos ao redor, lembraram-se do momento em que, de forma divertida, mas ao mesmo tempo tão séria, de quando Rick anunciara que ela iria se casar com ele antes mesmo dos homens da imigração aparecerem. Lembraram-se, principalmente, do momento em que Kate ficou sobressaltada quando os homens do Departamento da Imigração apareceram anunciando que ela iria ter que retornar à Croácia e, imediatamente, Rick anunciou-se como noivo dela dizendo que estavam de casamento marcado. Lembraram-se dos beijos roubados por Rick, da discussão no taxi a caminho do apartamento de Kate, dos primeiros carinhos, do primeiro beijo trocado e do momento mágico quando fizeram amor pela primeira vez. Lembraram-se e arrepiaram-se do momento terrível que foi o atropelamento de Kate que foi suavizado quando foi anunciada a gravidez e também quando souberam que eram gêmeos. Rick se lembrou, inclusive, do suplício que passou nos corredores do hospital esperando saber notícias de Kate após o atropelamento, onde os poucos minutos pareceram horas. Não se esqueceram dos inúmeros pedidos de casamento no tão curto período de tempo. Eles não só estavam loucamente apaixonados um pelo outro. Eles sentiam amor: amor verdadeiro, um amor que, com certeza era de outras vidas, pois nada justificava o calor, a emoção, a alegria, a eletricidade e a química que os unia.

Ao final da Ave Maria, o religioso pergunta aos noivos: - Vocês prepararam os votos?

— Sim – responderam simultaneamente.

Foi colocado, então, um microfone minúsculo na lapela do paletó de Richard e outro no decote do vestido de Kate.

Os músicos iniciaram a melodia "It is You I Have Loved".

— Kate, eu já te disse milhões de vezes que te acho a mulher mais linda da face da terra, a mais sensual desse planeta, a mais sexy da história da humanidade. Não tem outra igual. Isso só se falando da beleza física. Quanto a sua beleza interior, você também é incomparável. Você é extraordinária, é sensível, é maravilhosa, é tudo o que eu sempre desejei para minha mulher e mãe dos meus filhos. Kate, eu sou um escritor por profissão e por vocação. Já escrevi mais de vinte livros. Tenho facilidade com as palavras, mas, junto de você as palavras me faltam. O que eu tenho certeza é que eu nunca vou conseguir transcrever para as páginas de um livro o imenso amor que eu sinto por você, porque é inenarrável, não dá para mensurar quanto mais para descrever. Na verdade, eu não pretendo escrever a nossa história, pois eu pretendo vivê-la dia a dia, ano a ano com você e os nossos filhos e no futuro, com os nossos netos. – disse Rick, emocionado, que ao final, depositou um selinho nos lábios da sua amada.

— Rick, Deus fez você para mim e me fez para você. Não tem outra explicação, porque nós literalmente nos esbarramos algumas horas antes de eu passar por um momento muito delicado da minha vida. E por sorte minha, eu não vou mentir, eu fiquei encantada por você instantaneamente e não queria mais sair de perto de você para nada, por mais que não quisesse admitir, afinal de contas sou muito teimosa. Aliás, eu já era meio que apaixonada por você só por ler os seus livros, pois, como já era sua fã de carteirinha, tinha todos eles autografados. Agora, eu tenho você de carne e osso, esse é o nosso casamento, e nós nos amamos. Você transformou a minha vida, graças ao seu atrevimento, sua ousadia e sua coragem. Você me ajudou a enfrentar as garras da imigração e hoje, verdadeiramente apaixonados, estamos casados, por amor e já começamos uma família. Aliás, obrigada por me receber na sua família que agora, eu já sei e sinto, é também a minha família. Eu te amo.

Ao término da música, o chefe religioso falou:

— Chegou o momento da tradicional pergunta aos noivos. Richard e Katherine, todos aqui já têm conhecimento que vocês já estão casados perante a lei dos homens – todos, inclusive o próprio religioso, os noivos e os convidados sorriram - , mas, eu tenho o dever de perguntar mais uma vez: Richard, você aceita, Katherine Hougthton Beckett perante Deus, como sua esposa para amá-la, respeitá-la, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, por todos os dias de sua vida?

— Sim – respondeu Rick sorrindo para Kate.

— Katherine, perante Deus, você aceita Richard Alexander Rodgers-Castle como seu marido para amá-lo, respeitá-lo, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, por todos os dias de sua vida?

— Sim – respondeu Kate, sorrindo para Rick.

— Agora é a parte mais difícil – e mais uma vez todos sorriram. – É. Porque neste momento, é o momento mais silencioso da cerimônia. Vocês podem perceber. Ninguém nem quase respira, com receio de fazer barulho e ser confundido com o “impedimento”. – Neste momento todos riram. – Mas podem continuar em silêncio, que vou fazer a bendita pergunta. Eu sou obrigado a fazê-la. – E o silêncio profundo se fez novamente. - Existe alguém aqui presente que saiba de algo que possa impedir esse casamento?

Silêncio profundo.

— Então, já que ninguém se pronunciou, em nome de Deus, eu os declaro Marido e Mulher. Richard, pode beijar a noiva. – Disse, animado, o religioso.

E sob comoção geral, Rick beija Kate.

Os noivos deixaram o altar ao som da melodia “O Fantasma da Opera – Instrumental” ricamente executada pelos músicos.

A Chefe do Cerimonial do casamento instou os convidados a se dirigiram ao outro lado do jardim onde havia mesas redondas com dez cadeiras, cada. Kate e Rick se dirigiram de mesa em mesa para receber os cumprimentos dos convidados e, em seguida seria servido o jantar. Após o Jantar as moças solteiras são reunidas porque é anunciado que Kate vai “jogar o buquê”, então acontece todo aquele alvoroço e alegria e, depois de muito empurra-empurra, Kate vira de costas e depois de várias ameaças de brincadeira, ele finalmente joga o buquê ao alto, para a alegria das moças solteiras. Só que, sem nenhuma proteção, as flores caíram exatamente nas mãos estendias de Lanie. Parece mentira, mas foi a pura verdade.

— Eu não acredito, amiga – falou Kate para Lanie – você será a próxima. – e abraçou a amiga.

— É, mas só falta o mais difícil.... Arranjar o noivo. Onde será que ele está? Olhou para um lado, para o outro. Será que o Rick não tem um amigo bacana, Kate? – perguntou Lanie com cara de cachorro pidão. – e começaram a rir juntas.

Os noivos foram levados para executar a primeira dança, enquanto casados, abrindo assim a pista para os convidados.

....

Cumprimentos, jantar, primeira dança e agora os convidados estavam se esbaldando na pista de dança. Os garçons desfilavam com bandejas de champanhe, whisky e outros tipos de bebidas desejadas pelos convidados.

Aquela noite estava sendo perfeita. Sem que os convidados notassem, Kate e Rick estavam um pouco afastados. Tinham trocado abraços, afagos e beijos. Estavam se olhando apaixonados. Rick estava agora fazendo carinho na barriga onde Kate abrigava os dois bebes Castles. Sorriam apaixonados. Momentos Kasketts. A festa de casamento acontecera como Kate e Richard haviam planejado. A memória de ambos, com certeza registraram mais momentos do que os fotógrafos contratadas pelo Chefe do Cerimonial. Não que os profissionais fossem ruins, mas é que os noivos guardavam momentos que somente eles, com os olhos apaixonados, registraram. Eles estavam ali agora e para sempre na casa de praia deles, um na vida do outro. Mesmo pertencendo ao mundo moderno, sabendo também que cada um tinha uma formação diferente, cada um tinha um tipo diferente de trabalho, etc, etc, etc, tinham certeza que um pertencia ao outro. Sim, queriam e gostavam disso. Ele amava saber que pertencia a Kate e ela amava saber que pertencia a Rick. Se amavam, se queriam, se adoravam e se desejavam.

— Que tal, Kate, gostou da ideia da mamãe ir morar no seu antigo apartamento? É bom porque vai ser um espaço só dela, onde poderá receber os amigos, fazer reuniões até tarde como ela sempre gostou e lá em casa ela ficava constrangida. Deu tudo certo. E para completar, obrigada por você ter pedido a Alexis para continuar morando conosco no loft. Eu amei.

— Oh, Rick, eu achei muito natural fazer o convite, até porque eu também me apaixonei pela Alexis. Ela é uma fofa, muito simpática e sei que também gosta de mim. O loft é a casa dela, meu amor. Ela já tem o quarto dela lá. E, francamente, não vejo motivo nenhum para ela sair de lá. Além do que, porque eu iria separar o homem que eu amo da filhinha dele? Pois, é. Não tem sentido nenhum. É como eu disse. Ela é tão fofinha e amou a ideia de ficar junto dos novos irmãos. Não sei se vai continuar gostando tanto quando eles começarem a entrar no quarto dela e fazer bagunça. – começaram a rir.

— Rick, mudando drasticamente de assunto: você nunca pensou que eu poderia ser uma foragida da polícia da Croácia por ser uma serial killer perigosa e estar infiltrada na Livraria a procura de uma vítima perfeita? – Kate perguntou sorrindo muito e dando muitos beijinhos em Rick.

— Katherine Castle. Você andou bebendo? Cuidado com os nossos filhotinhos, viu? – Rick fingiu pensar que ela tinha bebido por falar tamanha besteira.

— Não, querido. Responda a minha pergunta.

— Kate. Pense só um pouquinho. Calma! Acho apenas que você está sendo tola ao fazer esta pergunta, sabe por quê? Se você fosse uma serial killer, uma perigosa foragida da polícia, os homens da imigração chegariam na livraria acompanhados de uma escolta armada da FBI e você, com certeza, sairia da livraria algemada para o xadrez e não algemada para o altar a fim de se casar comigo, minha cara. – Sorriram e se entregaram a mais um longo beijo.

— Veja, Rick, os convidados e os garçons, todos estão circulando prá lá, prá cá. Que bacana.

— É Kate, e dentro de alguns anos, quem vamos ver circulando prá lá e prá cá serão os nossos filhos – disse Rick sorrindo, alegre e satisfeito.

— Richard Alexander Rodgers-Castle, fale a verdade. Quantos filhos você pensa que vamos ter afinal? – Kate perguntou fingindo-se muito chateada.

— Já temos três filhos: Alexis e estes dois bebê – disse afagando a ventre de Kate levemente saliente. – Então, estes bebês tem que brincar com outras crianças porque talvez eu não tenha mais o pique para brincar da mesma forma como eu brincava com a Alexis, então.... mais uns três?... Quatro? – falou olhando para os olhos arregalados e assustados de Kate.

— Rick, será que ainda dá tempo eu correr e dizer ao chefe religioso que eu mudei de ideia e não quero mais casar com você? – Brincou Kate, fingindo-se arrependida de ter dito SIM.

— Já era, meu amor, o Religioso se despediu e já foi embora tem mais ou menos uma hora. – Sorriu e deu-lhe um leve beijo nos lábios. - Kate, fale sério, quantos filhos você ainda quer ter?

— Mais um ou dois, Rick, o que é que você acha? É que eu fui filha única e foi muito ruim. Mas eu quero fechar um acordo com você: por mais que tenhamos condições financeiras de contratar babás, eu quero cuidar dos nossos filhos, meu amor, e sei que você também vai querer cuidar deles do mesmo modo que cuidou de Alexis, estou certa? Mas eu não queria desistir da minha carreira, pois do mesmo modo que você ama seu trabalho, eu também não conseguiria ficar sem o meu. Vamos nos ajudar para que possamos ser pais presentes e continuar com nossas carreiras. Então contrataremos babás para cuidar deles quando estivermos no trabalho, ok? Outra coisa, vamos ser pais, mas nunca deixaremos de ser um casal apaixonado, tá certo, amor. - disse toda manhosa, se enroscando nele, passando os braços por seu pescoço. – Não vamos deixar no esquecimento o homem e a mulher que somos só porque somos pai e mãe, tudo bem, bonitão?

— Nunca vou esquecer disso, Kate, tenha certeza. Até nos momentos que estivermos de birra, chateados um com o outro – fez uma cara de mau - porque com certeza o mundo não é cor de rosa. Na hora em que formos deitar, eu vou me desculpar de qualquer coisa que eu tenha ou não tenha feito, e acho bom esquecer qualquer briga amor, porque eu vou te encher de beijo, vou te abraçar vou fazer tudo que estiver ao meu alcance, vou declarar meu eterno amor, vou me ajoelhar aos seus pés até você ceder e dizer que me ama, minha esposa linda e maravilhosa. – disse ele rindo e dando um selinho nos seus lábios.

— Como é que eu vou aguentar ficar chateada com ‘o bonitão’, espirituoso, esse meu marido atrevido e nada modesto a quem amo tanto e sou arriada os quatro pneus, perdidamente apaixonada e pai dos meus filhos – disse rindo e se jogando no seu pescoço.

Riram. Estavam em paz com a vida.

— Kate, o que você acha de deixar o pessoal se divertindo... A chefe do cerimonial já está sabendo que iriamos abandoná-los à francesa. Vamos começar nossa Lua-de-Mel? – falou sorrindo maliciosamente com segundas, terceiras e quartas intenções, sendo acompanhado pela esposa.

— Eu topo, só que você ainda não me falou onde será a nossa Lua-de-Mel, meu querido marido. Será que até hoje, no dia do nosso casamento, você não pode me dar o prazer de dizer onde será?

— Bem. Hoje no dia do nosso casamento eu posso te dar prazer... – sorriu maliciosamente e beijaram-se demoradamente.

— Sim, Rick. Também quero ter prazer... Mas quero o prazer também de saber o DESTINO da nossa lua de mel, amor.

— Ok. Você venceu, amor. Bem, eu poderia ter me saído melhor, mas como você está grávida e o susto que eu levei com aquele atropelo eu ainda não consegui me recuperar. Outra coisa, você está grávida de gêmeos, não sei se poderíamos ir para um local paradisíaco, etc, etc, etc... – disse abraçando e beijando sua esposa. – Pois é, Kate. Eu escolhi um roteiro comum, nada fora do normal. Eu prometo que assim que os bebês estiverem grandes, nós os deixaremos com a mamãe e com e a Alexis e aí, com certeza farei uma surpresa para você, escolhendo um roteiro realmente de lua de mel dos deuses. Mas, por ora, eu escolhi a França. Vou leva-la para passear em Paris e no Vale do Loire. O que você acha, amor?

Oh, Rick, primeiro, obrigada pela preocupação comigo e com os bebês, mas nós estamos muito bem. Depois, eu estou muito feliz com esse roteiro que você escolheu, querido. Mesmo tendo nascido na Europa, não conheço a França. Vamos aproveitar bastante.

Naquele momento, Ernest, o mordomo, entrega a Rick as chaves da sua Ferrari vermelha, já previamente arrumada com as malas para a viagem.

Com discrição e muito rapidamente eles entraram em casa e trocaram seus trajes de casamento por roupas informais próprias para a viagem. Eles entraram na Ferrari e seguem em direção ao aeroporto para a Lua de Mel, para a nova vida de casados, felizes, de bem com a vida, sendo seguidos, apenas pelas latas amarradas, característica peculiar nos carros de recém-casados. No primeiro semáforo vermelho, são observados pelas pessoas nas ruas, pois o carro está todo ornamentado com a inscrição em tinta branca lavável na chaparia “recém-casados”.

Enquanto a luz do semáforo está vermelha Kate e Rick se olham felizes e se beijam felizes da vida. Quando a luz do semáforo fica verde, eles não perceberam a mudança, e continuaram se beijando, esquecidos do mundo. Contudo, devido as latas que estavam amarradas em cordas presas no para-choque traseiro do carro e também a inscrição de “recém-casados” nas laterais e no fundo do carro, os veículos que estavam atrás deles entendem que o casal está apaixonado, não buzinam e, ao invés disso, desviam da Ferrari e seguem seus caminhos, deixando os pombinhos em paz.

FIM

"Quando existe o amor verdadeiro, nenhum relacionamento está fadado ao fracasso..." Já dizia Richard Castle


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?Comentem, please. Aliás, é a última oportunidade de comentar, lindinhas, já que a FANFIC terminou. :(Já estou com saudades e emocionada, mas não vou chorar. Prometo. Buá, buá, buá!!!!!Mentira, eu vou até rir. KkkkAh, saudadezinha!!!!!!!. *~~*Amanhã vou começar a colocar em dia as fanfics de vocês que eu já tinha começado a ler e parei para escrever.Beijão, Beijão, Beijão