Hanna II - The Dreams Can Be True . escrita por Chars
Notas iniciais do capítulo
Ooooooooi geeeeente! Sei que não vai ter muita gente lendo esse capítulo, mas espero que aqueles que estiverem lendo comentem e me façam feliz. hehe. Estava com saudades de escrever em Hanna, e escrevendo esse capítulo percebi o quão fácil é pra mim escrever nessa fic, demorei menos de duas horas pra escrever esse capítulo e na minha opinião ficou ótimo. Eu espero que vocês gostem tanto quanto eu. Beijinhos.
Enjoy
– Não acho que deva se meter nisso Hanna, estou te contando isso porque sei que se eu não contasse você ia acabar descobrindo de um jeito ou de outro.
– Tenho certeza de que tenho que me meter nisso, isso tudo é sobre mim. E eu já não aguento mais o jeito possessivo do Drake, o jeito como ele acha que eu sou dele e de mais ninguém e como o meu mundo tem que ser ele. – ela desabafou e eu a olhei perplexo, não estava acreditando no que ela disse, e eu aqui achando que estava tudo bem com eles e que ele estava prestes a pedir ela em casamento.
– Hanna, sei que isso tem a ver com você, e muito, mas não acho que ir atrás dele agora vá ajudar alguma coisa. Tá tarde e escuro, e o dormitório dele é bem longe. Não pode falar com ele amanhã? – perguntei e ela assentiu.
– Promete que não vai me deixar esquecer isso? – ela perguntou e eu ri.
– Acredite, eu nunca deixaria você esquecer disso.
Ela sorriu e voltou para cama, continuei indo até o banheiro para tomar meu banho e ir dormir.
– Me promete que vai fazer isso só amanhã? – falei antes de entrar no banho, estava com medo de que ela fosse enquanto eu tomava banho.
– Prometo. Boa noite. – ela falou, eu sorri e entrei no banheiro.
P.O.V. Hanna Blanco.
Não consigo nem sequer acreditar que o Drake fez isso comigo, é estranho pensar nisso desse jeito. Eu estava confiando nele, acreditando que ele estava do meu lado pra qualquer coisa e que esse jeito ciumento dele ia passar, que era só uma fase boba. Mas não, eu estava completamente errada, ele sempre seria assim, e se eu não estava pronta pra um relacionamento, quanto mais para um namorado maluco e possessivo. Ninguém merece.
Deitei em minha cama e fiquei pensando em quais palavras usar com o Drake amanhã, se falaria com ele de manhã, ou só depois da aula. Não sabia o que fazer, só o que eu conseguia fazer era pensar sobre isso.
Acabei pegando no sono, absorta em meus pensamentos. Na manhã seguinte fui acordada por berros, era como se o ano estivesse começando de novo e tudo o que aconteceu no começo do ano passado estivesse vindo a tona. Os berros de Maya na janela.
Mas sabia que não era ela, e mal conseguia entender o que a pessoa estava falando, abri os olhos com calma e encarei Josh, que estava tão puto quanto eu. Ambos levantamos e olhamos pela janela, era o Matheus, gritando algo inaudível.
– O que quer? – perguntamos e ele riu.
– Liguem o rádio. – ele falou e eu fiquei sem entender nada.
– Quem é que tem um rádio? – Josh me perguntou e eu comecei a rir, afinal, era verdade.
Josh pegou seu celular, colocou os fones e ligou o rádio.
– 105.06 – gritou Matheus.
Josh colocou na rádio, e uma música começou a tocar, estranhei, conhecia aquela batida de algum lugar.
– Conheço essa música de algum lugar. – comentou Josh.
– Eu também. – falei.
Até que a voz ecoou no som, e eu comecei a berrar. Não podia acreditar, era o melhor dia da minha vida, era como se eu estivesse sonhando. Quem diria que algum dia minha voz estaria na rádio.
Estava tocando The Way, e pelo visto esse seria nosso primeiro sucesso. Era incrível.
Fiquei pulando na cama como uma louca, eu ria e gritava, estava tão feliz.
– Parabéns. – Josh falou sorrindo, me estendeu os braços e eu pulei em cima dele. Nós dois caímos na cama dele, rindo feito doidos.
– Eu nem consigo acreditar, é como um sonho. – falei e ele assentiu.
– Eu imagino, deve ser incrível. – ele falou e eu sorri concordando.
Fui até a janela e gritei.
– Obrigada! – gritei e o Matheus sorriu.
Ele parecia tão feliz quanto eu, era incrível como alguns amigos ficam incrivelmente felizes quando veem você feliz.
Peguei o celular e mandei mensagem no grupo da banda, mal podia acreditar. E quando eles viram a mensagem, e depois o áudio da música que eu mandei, ficaram do mesmo jeito. Era um sonho se tornando realidade.
– Sei que agora você é uma diva do pop, mas ainda precisamos ir pra aula. – Josh falou e eu ri, concordando. Olhei a hora e corri para me arrumar.
Josh fez o mesmo, logo em seguida. Saímos do quarto, e o Matheus ainda estava lá em baixo, sentado nos esperando.
– Ficou esperando? – perguntou Josh.
– Sabia que não iam demorar. – respondeu.
– Vamos? Que eu estou faminta e quero um café da manhã de diva. – brinquei e eles riram.
– Ela tá se achando só porque tem uma música na rádio. Imagina quando ganhar um Grammy. – brincou Josh.
– Ah, vocês acham que vou ganhar um Grammy? São os melhores amigos do mundo. – abracei os dois e começamos a rir.
Continuamos andando até o refeitório. E vi algumas garotas correndo com uniformes de torcida, e junto com elas estava o espantalho do “fandangos”.
– Odeio ter que usar esse uniforme. – falei e os dois riram. - Me sinto um smurf feio. – brinquei e eles continuaram rindo.
– Nem me fale. – comentou Matheus, e Josh continuou a rir.
– Você ri porque não tem que usar. – falei e ele assentiu.
– O único jeito de não usar essa coisa horrorosa por aqui é entrando em algum time. E usando o uniforme deles. – falou Josh.
– O único time feminino que tem uniforme por aqui são as lideres de torcida. Não quero ser líder de torcida com aquela coisa. – falei com cara de nojo.
– Não é o único, o time de vôlei feminino também tem um uniforme, o de luta também.
– Tenho cara de quem sabe lutar?- perguntei e os dois riram.
– Pode tentar o vôlei. – Matheus tentou me animar e eu dei de ombros.
– Mas ainda acho que você ia arrasar na torcida. – Josh falou e eu ri.
– Arrasar no bom sentido, ou arrasar com a cara daquela espantalha?
– E os dois não são o bom sentido? – brincou Matheus, nos fazendo rir.
Pegamos a comida e sentamos, comemos e eu fiquei tão feliz de comer, estava faminta.
Depois que comemos, Drake apareceu.
– Finalmente. – ele falou e eu revirei os olhos, meu dia estava tão bom.
– Podemos nos falar depois? Eu tenho que ir pra aula, estou atrasada. – falei, me levantei e peguei minha mochila. Para logo depois sair andando.
– Me espera que nossa primeira aula é juntos. – falou Matheus e eu o esperei.
Fomos para aula juntos e tive que explicar pra ele no caminho o que estava acontecendo comigo e com o Drake. Disse a ele que não o aguentava mais, que estava cansada de todo aquele ciúme e tudo mais.
Ele simplesmente concordou e continuamos nosso caminho. Chegamos na sala, e a aula como sempre foi um tédio. Mas logo a hora do almoço chegou, e adivinhem? Eu estava faminta de novo. Fiquei fugindo do Drake o dia todo. Sempre que ele chegava perto eu saia fingindo que não tinha o visto ou que tinha algo muito importante pra fazer. Sinceramente não queria estragar minha sexta incrível com uma briga com ele. Ou com o ciúme doido por eu ir sair com as meninas.
A hora já estava chegando e eu estava colocando alguns vestidos em uma mala, e alguns sapatos pra decidir tudo na casa da Giu. E me arrumar com elas.
Alice me mandou uma mensagem pedindo um dos meus sapatos emprestados e foi um sacrifício para achá-lo. Parecia que estava escondido onde Judas perdeu as meias. Ou melhor, os sapatos.
Guardei tudo na mala e fui, achei melhor pegar um táxi porque tava carregando muita coisa. Chamei o táxi e fui para casa da Giu. Toquei a campainha e ouvi alguém correndo. Alice abriu a porta e já parecia histérica.
– Trouxe? – ela perguntou e eu fiz que sim. – Ufa. Não sei o que seria de mim sem você.
– Uma garota sem sapatos? – brinquei e logo entrei.
Fechei a porta e ela subiu as escadas correndo.
– Não sei o que fazer, esse vestido aqui não tá legal. E eu achando que eu ia arrasar. – Giu falou e eu ri.
– O que seria de vocês sem mim. – zombei e elas riram.
– Nada. – falaram as duas.
– Isso mesmo. – coloquei a mala no chão e fui até a Giu. – Parabéns amiga.
– Ah, obrigada Han. – ela suspirou enquanto me abraçava. – Agora socorro!
– Precisamos achar um vestido primeiro. – falei e elas concordaram.
– Depois um sapato. – falou Alice.
– Quero saber é do meu cabelo. – brincou Giu.
Começamos a guerra, eu procurava o vestido, enquanto Alice arrumava as coisas para fazer cabelo e maquiagem e procurava um vestido para ela. Finalmente achei o vestido perfeito e fiz Giu experimentar. Alice ficou super empolgada, mas Giu não se animou muito.
– Tenho que dizer que nunca te vi tão linda assim. Você está incrível. Não está Alice?
– Nunca te vi tão linda, se quer arrumar um namorado hoje é o dia pra isso. Como presente de aniversário. – brincou a morena.
– Parem com isso vocês duas, não quero arrumar namorado nenhum. – ela nos olhou com cara de brava e nós rimos.
Terminamos de nos arrumar, tiramos várias fotos pra comparar o antes e depois da balada. Estávamos lindas e rimos muito ao tirar as fotos e fazer caras e bocas.
– Vamos meninas? – falou Alice.
– Hoje nós vamos derrotar uns homens. – falei e elas riram.
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