Corpos, Almas, Mentes E Corações escrita por Mallu Lynx


Capítulo 2
Corpos


Notas iniciais do capítulo

Deu tempo de postar hoje UHU!!!!!!!!
Respondo o comentário lá em baixo



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Lílian Evans...

Tudo naquela ruiva gritava por ele, pela atenção dele, pelo carinho, pelo corpo, dele, tudo, exceto é claro, pelo essencial e mais importante, a própria Lílian Evans, a verdade era que ela fazia questão de ir contra tudo o que o corpo dela dizia para ele e se recusava a ser, pelo menos, amigável com ele, não importava o que ou o quanto ele fizesse, era difícil para ele.

Tiago Potter estava cansado da mulher da sua vida agir como se ele não fosse nada além de partículas de poeira, agora ele a observava na mesa do café da manhã da Grifinória no grande salão, a ruiva comia sempre morango e amoras, com água às vezes, era fabulosa toda manhã com aquela rotina continua e matinal e pelo resto do dia também, mas principalmente quando estava sentada ereta na cadeira.

Lílian entrava no salão comunal cedo, ela sempre acordava mais cedo do que a maior parte das pessoas usando o fardamento, a blusa branca mais aberta do que ele achava correto, afinal havia dois botões abertos ali, será que ela não percebia?, também havia a saia que ela usava, que não era muito curta, mas para ele as coxas deveriam ser completamente cobertas, o que não era o caso dela, aquilo aumentava a tentação.

Ele observava tudo nela de alguma forma ele acreditava em destino, suas aulas eram as mesmas, tudo bem não exatamente destino, ele havia pagado algum dinheiro a Sirius para que ele arrancasse de alguma forma, que ele pretendia não saber, de Marlene, a melhor amiga de Lílian, o horário de aulas dela, mas ele acreditava em destino do mesmo jeito, mas mesmo assim ele acreditava em destino.

Mas observá-la não era o suficiente, ele precisava tê-la, pelo bem da sua sanidade e por causa daquilo ele tomara uma decisão naquela manhã quando a vira entrando no salão, Tiago sabia que o corpo dela o queria, porque o chamava, berrava pelo corpo dele.

Lílian só queria estar com sono, o mínimo que fosse, mas não era o caso, nem mesmo um pouco, o que significava que teria que arranjar alguma coisa para fazer, e que de grande preferência lhe desse sono se não o conseguisse até o fim da ronda, como, por exemplo, os relatórios da monitoria, que como o Potter não fazia os dele sobrava pra ela 100 por cento do trabalho e que definitivamente não estava a fim de fazer. O principal problema era: a maldita ronda já estava quase no fim.

Virou no corredor e quase teve um ataque do coração quando encontrou parado no corredor onde eles tinham marcado como ponto de encontro quando a renda acabasse.

- Alguma coisa? - Ela perguntou escondendo o susto.

- Não tranquilo, e você? - Ele devolveu a pergunta sorrindo.

- Nada Potter. - Ela se mexeu desconfortável e os dois seguiram em frente, em direção a sala dos monitores.

Potter, ela sempre o achava insuportável, nos últimos tempos menos do que o normal, afinal agora ele era um monitor, mas algo nele, naquele modo insuportável dele bagunçar ainda mais os cabelos, aquilo era possível? No sorriso sedutor que não funcionava com ela, nos olhos, naquela boca, havia algo nele que fazia seu corpo se incendiar, ela não podia ceder, não podia, não devia.

- Lílian. - Ele a chamou quebrando o silêncio.

- Evans, Potter, é Evans pra você. - Respondeu seca, o problema era que até mesmo o 'Evans' parecia um carinho para ela quando saia da boca dele.

- Tudo bem, desculpe, mas quero fazer uma coisa antes de chegarmos à sala dos monitores. - Ele disse parando de andar fazendo com que ela acompanhasse o movimento dele.

- O que é? - Ela perguntou calma.

- Só vou te pedir um favor. - Ele se aproximou dela e segurou um dos punhos dele, ele estava tão quente, ela também. - Não grita não.

A confusão durou pouco tempo dentro da cabeça dela, foi puxada pelo pulso de modo que todo o seu corpo encostasse ao dele, o olhar dele se concentrou naquela boca rosada entreaberta antes de beijá-la.

O mundo parou de rodar, a terra tremeu aos pés dos dois, o sangue bombeava e eles o ouviam, o único som que eles ouviram quando Tiago invadiu a boca dela com uma língua louca para provar pela primeira vez a essência feminina daquela mulher possuía na boca, ela não parecia disposta a ficar apenas dando, ela provou da sua boca, sua língua foi delicada e cautelosa, quase pedindo licença.

Os corpos estavam colados, mas eles só se tocavam no ponto em que ele segurava o pulso dela com medo de que ela fugisse. O beijo acabou e ela ficou com medo de acordar do sonho, mas não pediria já que era realidade.

- Obrigado. - Ele disse sem se afastar, os olhos dela pediam mais.

- Tudo bem. - Ela respondeu quieta.

- Sem muitas palavras Lílian. Ele disse antes de voltar a beijá-la, mas sem tanto afeto, ele estava provando a ela que pelo menos seu corpo precisava do dele, ele mostrou a ela isso fazendo com que ela percebesse como ela ondulava o corpo em direção ao dela, como apertava seus ombros pedindo mais e ele dava, a saciava e matava ao mesmo tempo o seu desejo.

Ela se separou dele de repente e saiu correndo, tudo bem, ele já a fizera entender de quem o corpo dela precisava, era um bom começo. Pensou sorrindo.

Lílian estava decididamente confusa, muito confusa, os beijos de Tiago haviam sido bons demais, mais do que deveriam ser e estava se considerando a maior estupida por não tê-lo afastado, mas seu corpo, não queria, por um momento achou que seu desejo não havia sido compreendido direito pelo seu corpo, ela queria afastar-se, manter distância, depois percebeu que havia sim um desejo, o desejo do seu corpo, perceber que fazia algum tempo que vinha latejando por Tiago há algum tempo foi um pouco chocante no momento, mas depois lhe pareceu dolorosamente normal, ela não podia negar que havia sido bom, que gostara, a melhor experiência da sua vida até aquele momento. O imenso problema era saber que seria apenas aquele beijo... Ou haveria mais? Potter era bem conhecido por variar no 'cardápio' e ela podia ser simplesmente o 'prato mais difícil de comer na minha vida, mas que, agora que consegui, chega', tudo bem que fora um trocadilho infeliz e por isso ela corou.

Passara boa parte do tempo em Hogwarts, resistindo às investidas dele, que eram bem intensas e persistentes, mas foi só Tiago apelar para o maldito corpo dela que Lílian se desmanchou toda.

Provavelmente apenas mais uma aposta com os marotos, ela tinha quase certeza de que depois de agarrá-la eles deviam ter passado a noite toda rindo dela enquanto ela passara a noite toda se remexendo na cama do dormitório feminino, se não estava com sono antes daquele beijo de pois é que o sono resolveu ir dar um passeio pela Cochinchina e não voltar nunca mais.

Por só ter conseguido dormir, um pouco mais de uma hora e ainda assim cheia de sonhos nem um pouco relaxantes, por assim dizer, com Tiago, Lílian estava acordada antes de seu horário normal, que já era bem mais cedo, por isso não pegou o atalho que sempre pegava para ir ao salão, foi pelo caminho mais longo, precisava lidar com a situação o mais rápido possível, odiava fazer parte de algo sobre o qual não tinha controle e se nesse caso eram joguinhos aí era que odiava mais ain...

- Psiu . –Ouviu alguém dizer de algum lugar na tapeçaria, talvez estivesse com anto sono que estivesse ouvindo coisas, como, por exemplo, uma tapeçaria falante, devia mesmo estar com um problema sério.

- Onde? – Seriamente confusa, ela achou que não deveria ter respondido, afinal tapeçarias não falam, nem em Hogwarts, ela achava.

- Aqui. – Tiago colocou a cabeça para fora do buraco que a tapeçaria fechava na parede.

- O que esta fazendo aí? – Perguntou se aproximando dele.

- Você esta linda hoje. – Tiago ignorou deliberadamente a sua pergunta e a puxou para dentro do buraco, estava escuro ali, depois que a tapeçaria tampou toda a entrada, ela não conseguia ver um palmo a frente do seu nariz, mas podia senti-lo, ao lado dela, a mão quente no seu pulso o segurando com carinho e firmeza para que ela não fugisse, não que Lílian achasse que fosse conseguir. – Você acordou mais cedo hoje. – Ela pode sentir o hálito quente dele contra os seus cabelos, apenas um pouco acima de si, ele estava de frente para ela, mas não muito perto.

- Eu sei. – Tentou se afastar, mas isso fez apenas com que ele a trouxesse para mais preto, a segurou pela cintura e a puxou para si. – Me solte. – Não havia muita convicção na sua voz afinal.

- Você pode até querer que eu solte, mas seu corpo, ele não quer, ele já esta quente Lílian. – A ruiva se sentiu prensada contra a parede atrás de si, aquele corpo quente a prendendo as mãos ao redor de sua cintura, ela tremeu. – Porque não deixamos só nossos corpos se satisfazerem? – O sussurro contra a sua orelha a arrepiou completamente.

- Só os nossos corpos? – Perguntou sentindo os joelhos virarem geleia.

- Apenas por eles. – Ouviu a resposta com a cabeça dele contra o seu ombro, a boca quase encostada em seu pescoço, os lábios apenas acariciando-o.

Lílian apenas o beijou.

Tiago estava certo, seu corpo já estava quente, fervendo, ardendo em fogo por ele, o beijo da noite passada havia sido um tanto calmo, amas aquele estava sendo bastante perturbado, Tiago a prensou mais contra a parede e aprofundou o ângulo do beijo, e ele gemeu contra a boca dele, que estava exigindo alguma coisa dela que a deixou tonta, ele queria mais que o beijo superficial que Lílian oferecia por puro medo. Foi paciente, quando finalmente soltou a boca da dela trilhou beijos pela bochecha que tinha certeza estava corada, depois desceu fazendo Lílian gemer quando a boca dele encontrou a pele do pescoço delgado e branco, quando ele o mordeu levemente em vários pontos ela apertou-lhe o braço com força.

- Tenho que ir. – Disse interrompendo o beijo com dificuldade algum tempo depois.

- Eu sei. – Respondeu Tiago com dificuldade de deixar que ela tirasse a boca de seu queixo.

Lílian se afastou lentamente e um pouco relutante, deu um pequeno sorriso constrangido e saiu correndo de detrás da tapeçaria.

Tiago escorregou até o chão assim que o local voltou a ficar escuro novamente, sorrindo, completamente abobalhado. A ruiva ainda estava um pouco relutante, mas se continuassem daquele jeito em pouco tempo conseguiria que ele fosse dele, mas ele não esperava ter tudo aquilo que queria de vez, muito menos que ela se entregasse tanto daquela forma em tão pouco tempo, mas aparentemente a ruiva vinha ardendo por ele a mais tempo do que imaginava, isso era bom, muito bom para os planos dele.

Que corpo!

Ela era perfeita, quente, firme e deliciosa, tê-la em seus braços era bom, muito bom, muito melhor do que ele esperava. Tiago levantou com calma, respirou fundo por alguns minutos com a cabeça contra a parede, precisava se acalmar antes de aparecer a pulblico novamente.

Depois que se sentiu novamente estabilizado o suficiente para não responder a qualquer pessoa com quem falasse com um sorriso bobo ele saiu do buraco e rumou para o salão principal, só porque havia beijado a ruiva mais cedo não queria dizer que ele perderia o seu programa favorito da manhã.

Observar a ruiva comendo.

A boca dele era quente, muito quente, e ela gostava daquilo, mais do que gostaria, mais do que deveria ser permitido gostar de alguma coisa, qualquer que fosse ela, no mundo.

Ela sabia o quanto a boca dele era quente porque naquele exato momento ela estava sobre a dela.

O corpo dormente, a pele fervendo, a língua solta que trabalhava com um prazeroso afinco na tarefa de escorregar por entre os lábios dele, o lugar era o menos apropriado possível para o que eles estavam fazendo, mas no momento a sala dos monitores parecia boa o suficiente para eles, ou melhor, a porta dela.

Era tarde, a ronda havia acabado ha 10 minutos, exatamente o tempo em que eles estavam se beijando ali.

Tiago se afastou sem ar para tentar consegui-lo, aquela mulher conseguia deixa-lo aceso mesmo naqueles dias em que se sentia acabado. Como?

Sentou no sofá enquanto ela atacava os botões da blusa, a observava, era complicado ter que observá-la ir embora e ignorá-lo, mas era um começo, ele sabia.

Faziam três meses em que os dois estavam naquele relacionamento e ele já descobrira muita coisa sobre ela, sobre o corpo dela, como por exemplo que ao sardas que tinha no colo desciam até o vale entre os seios que ele sabia que eram mais fartos e macios do que pareciam e que ela sempre usava renda ou seda, descobrira o ponto sensível no pescoço e que ela ficava maluca quando ele a esmagava contra si com força enquanto a beijava.

Sim definitivamente era um começo, conhecendo aquele corpo poderia chegar mais fundo, a outros lugares, as palavras sobre aquilo raramente eram necessárias, mas ele sabia que os dois gostariam de ouvir.

Olhou para ela que estava ainda encostada a porta, os lábios vermelhos e inchados, ficavam lindos daquele jeito ele descobrira.

- Vem cá. – Chamou baixinho.

- O que? – ela perguntou como se não houvesse entendido o que havia dito

- Vem até aqui. – Ele tentou novamente.

Ela caminhou até ele parando de frente para ele e foi abraçada pela cintura, Tiago recostou a cabeça na barriga dela.

- De deu em você?

- Nada, só queria abraçar você. – Respondeu sem encará-la.

- Esta tudo bem com você?

Lílian não recebeu resposta alguma, só sentiu o impacto da boca dele contra a sua quando foi puxada para baixo, ele a beijou com calma enquanto a sentava no seu colo e colocava as mãos para dentro da blusa dela. A ruiva apoiou suas pernas no braço do sofá e bagunçou ainda mais os cabelos dele com as mãos pequenas e agitadas, ele esntava abraça-la com força, mas ela não estava de frente para ele e aquilo não ajudava muito. Ela deslocou as bocas para conseguir respirar um pouco.

- Esta desconfortável. – Ele constatou.

- Um pouco.

- Vamos melhorar isso. – O amaroto a deitou com cuidado no sofá e depois a cobriu com o seu corpo. – Melhor agora?

Ela o beijou enquanto desabotoava a camisa dele com força, ele não se importaria se ela rasgasse, mas isso não aconteceu, em segundos ele pôde sentir o seu tórax nu contra a camisa ainda fechada dela. O corpo dela queria mais e mostrava aquilo ondulando contra o seu quadril, o volume cada vez maio dentro da calça dele.

Estava tudo tão quente, ele a beijou no pescoço e em seguida a sua boca havia decido a trilha até o vale entre os seios que agora só possuía o pequeno sutian de seda para protegê-los do olhar e das mãos dele.

Daquele ponto ainda não haviam passado, não haviam tido tempo, mas agora ainda lhe faltavam horas para o sol nascer e ninguém para incomodá-los. Ele a olhou nos olhos quando levantou parte do tórax dela para desatacar o sutian, a deitou novamente e retirou com cuidado a peça incomoda para ele. Lílian olhava para ele como se estivesse procurando alguma coisa, algo que nem ela sabia o que era, ele não poderia adivinhar, nunca. Por isso voltou a tocar o corpo em chamas dela.

Suas mãos sedentas percorriam os seios dela, sua boca beijou sugou e mordeu, tudo desde o pescoço até o umbigo e depois subiu novamente até a boca. Havia algo ali, naquela boca, algo que Lílian procurara e finalmente encontrou, algo que ainda não estava disposta a abandonar, uma coisa que pareia ser apenas dela.

Quando achavam que não aguentaria mais alguém bateu a porta.


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Notas finais do capítulo

Resposta ao comentário, só foi um, mas eu postei muito mais rápido do que eu esperava:


Graaciellids: Obrigada XOXO



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