Broken escrita por Bárbara


Capítulo 12
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi gente desculpa pela demora, mas é que eu ainda estou sem computador e além disso a escola está tirando todo o meu tempo, sério tem dia que entro na escola 7hrs e saio ás 19hrs, assustador, não? de qualquer forma obrigada por lerem e por favor deixem um comentário lá em baixo.
Bjs Baby
Obs: este é o POV do Percy do capítulo 7



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Thalia POV:(cap. 7)

Eu o abracei o mais forte que conseguia e disse: “Pode chorar Percy, eu não sei o que aconteceu, mas se você quiser desabafar pode falar comigo”.

Naquele instante ele não se repreendeu e chorou a um ponto que soluços saiam dos seus lábios depois de alguns minutos, aos poucos, o choro diminuiu até que cessou.

Quando eu iria perguntar o que o abalou percebi que ele estava dormindo e não consegui acordá-lo, pois a sua expressão facial estava mais calma e pacifica do que eu havia visto desde que eu o conheci e pelas profundas olheiras que ele tinha estava mais do que obvio de que ele não tinha uma boa noite de sono a noites.

Percy POV:

Assim que acordei percebi que Thalia havia saído e a sensação de conforto havia ido junto com ela, e assim pensamentos obscuros que eu tentava afastar de minha mente me tomaram uma vez mais. Vozes que me amaldiçoavam desde quando fui capturado ficavam cada vez mais altas, elas zombavam de mim através de uma fonte interminável de insultos, me derrubando aos poucos.

Quando olho para as minhas mãos vejo algo que me assusta, vejo uma lâmina, mas não qualquer lâmina, era a mesma faca que fora usada em varias das minhas torturas, nela ainda havia vestígios do meu sangue que fora derramado nela, a faca ainda reluzia o veneno que quase causou a minha loucura, mas agora iria trazer o meu alívio.

Ver aquela lâmina me trouxe varias memórias que eu não queria, em hipótese alguma, me relembrar.

(Flashback):

A escuridão me encobria e pela milésima vez naquele dia eu me perguntava se havia realmente tal coisa como a luz solar, pois cada segundo que passava isso parecia cada vez mais irreal, a única forma que eu tinha de ter certeza de que não estava cego era quando os meus torturadores me faziam observar enquanto vários tipos de lâminas penetravam a minha pele.

Havia apenas dois sons que podiam me fazer deduzir de que não estava surdo o som da minha falhada respiração e o gotejar que de um liquido caindo em minha pele se alguém visse diria que era água, mas eu sabia mais do que ninguém que na verdade era um ácido que corroia a minha pele criando novas feridas e não deixando que as antigas cicatrizassem.

De repente as luzes se acenderam e eu fiquei cego por um instante, quando a minha visão retornou os meus torturadores estavam mais uma vez em minha frente desta vez apenas um deles havia uma lâmina em mãos, um alivio percorreu o meu corpo, se fosse apenas uma lâmina talvez eu desse conta de suportar ou assim eu pensava.

Quando eles se aproximaram eu pude perceber melhor a lâmina. Ela era o mais belo espécime que já vira, o punho era cravejado com rubis tão vermelhos quanto sangue e os mais puros diamantes, a lâmina era parecia ser feita de ouro puro, afiada como nenhuma outra, afiada apenas em um lado, não muito comprida, feita especialmente para cortes precisos e profundos, nela havia um brilho mortal que só poderia indicar que esta estava envenenada. A faca era o epítome de beleza, excentricidade e perfeição, mas acima de tudo isso também era o epítome de mortalidade.

Quando o torturador que carregava a lâmina se aproximou eu percebi um brilho assustador em seu olhar, um brilho que prometia dor então ele começou a falar. "Já ouviu falar na porção Olimpiana? Não? Essa porção foi feita especialmente para imortais, para matar imortais, mas quando utilizada em mortais traz uma dor insuportável, muito pior do que um mergulho no rio Estige. Ou assim dizem, nunca pude saber se esta teoria é verdade, mas quero descobrir."

Engoli em seco, minhas mãos ficavam mais geladas a cada passo que ele se aproximava de mim o medo me consumia aos poucos então ele me olhou nos olhos deu um sorriso sanguinário, calafrios percorreram pelo meu corpo, me apunhalou e a dor tomou conta de meu ser..."

(Fim do Flashback)

Balancei minha cabeça querendo me livrar destas horríveis memórias olhei para baixo, a faca ainda estava em minhas mãos fechei os olhos e vi minha mãe, o meu padrasto e minha irmãzinha e tomei uma decisão me apunhalei.

Ainda imaginando minha família comecei a conversar com eles enquanto icor manchava a minha blusa e disse: “Eu sinto tanto a sua falta mãe. Eu queria ao menos ter me despedido de cada um de vocês. Mãe eu sinto tanta falta dos seus abraços, carinhos e principalmente sinto falta do seu olhar sobre a vida, você sempre consegue sempre ver algo bom em tudo. Paul eu também sinto a sua falta, eu nunca consegui entender como você simplesmente abriu os braços para a nossa família mesmo com todos os problemas que nós tínhamos você foi a melhor figura paterna que eu tive em toda a minha vida. Maninha apesar de não ter te conhecido tenho certeza de que você é a melhor irmã que alguém poderia pedir, pois com os pais que você tem eu tenho certeza que qualquer coisa menos que isso seria impossível.”.

A cada palavra a minha voz ficava ceda vez mais falhada e mais baixa até que quando terminei de desabafar ela não passava de um sussurro incompreensível, só percebi que estava chorando quando soluços escaparam aos meus lábios, mas me lembrei que a cada segundo que passava eu estava mais próximo de reencontrar minha família e mesmo com todo o choro um sorriso veio aos meus lábios a minha visão começou a escurecer e a minha respiração estava mais pesada a cada segundo era mais difícil manter os meus olhos abertos então eu cai ao chão com lágrimas nos olhos e um sorriso nos lábios, iria ver minha família novamente.


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Notas finais do capítulo

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