A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 34
Segunda fase Cap 14 Clareira


Notas iniciais do capítulo

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2ª Fase

Cap. 14 Clareira

Bella

 _ Lilá, hoje depois da aula estava pensando em ir a La Push, você gostaria de vir comigo? – perguntei a Lilá que andava comigo rumo as aula. Era segunda-feira, mas mesmo assim eu iria, estava com saudades dos meninos, fazia duas semanas que a gente não via eles.

 _ É Lua cheia, melhor não arriscar, depois na hora de voltar pode acontecer algo ruim. – ela disse entrando na aula. Eu fui me sentar no lugar de sempre “ao lado de Draco”. Argh.

    Ele me olhou e não falou nada, mas como eu estava com clima de provocação...

 _ Oi, bom dia. – era uma alfinetada nele que nunca falava nada, mostrar como era bom ser educado, ele me olhou espantado.

 _ Bom dia. – ele respondeu ainda sem me entender, eu já tinha decidido que estava na hora de acabar com essa rixa ridícula.

 _ Como foram as festas de fim de ano? – continuei. Ele me olhou mais curioso ainda e respondeu normal.

 _ Boas. – ele olhou para a sala, eu já tinha me virado para o lado para pegar meus livros e escutei-o falando comigo.

 _ E as suas férias de fim de ano foram boas? – agora quem endureceu fui eu, ele estava sendo educado comigo? Olhei nos olhos dele, esperando ver ironia ou sarcasmo, mas só vi curiosidade mesmo, então respondi:

 _ Normais, a casa estava cheia como sempre, muita gente ruiva. – eu disse sacudindo os ombros. Primeiro pensei que ele não tinha entendido a piada, mas depois ele sorriu (um sorriso tão lindo que por um segundo fiquei sem ar, depois passou) um sorriso sincero que eu nunca tinha visto no rosto dele.

 _ Toda a sua família na casa dos seus pais? – ele perguntou ainda com curiosidade.

 _ Não todos, só ficamos eu e alguns irmãos, a maioria dos mais velhos já se casaram, então a casa está cada dia mais vazia. – enquanto falava me lembrei da minha mãe, ela andava triste mesmo com isso, mas os filhos crescem e vão seguir seus caminhos, ele me tirou do meu tagarelar interno.

 _ São sete irmãos não é?

 _ Agora seis, depois da morte de Fred. – ele encarou mais um pouco e continuou o assunto.

 _ Eu não sei o que é isso, uma casa lotada, sempre fui só eu. – depois a professora nos chamou a atenção e nos viramos para frente, mas pela primeira vez minha aula foi agradável ao lado dele, conversamos mais durante a aula, coisas bobas, nada ligado ao passado, coisas que gostávamos ou lugares para ir. Eu descobri um Draco diferente ali naquele momento. A hora passou muito rápido e depois me despedi dele. Mas antes de eu sair ele segurou meu braço e disse:

 _ Swan, se um dia, qualquer dia, você se ver em perigo e precisar de um aliado, amigo ou algo parecido estarei à disposição. – eu perdi a fala por um momento, mas antes de ele sair de vez, consegui dizer por fim.

 _ Bella. – ele se virou do nada estranhando o que eu disse, eu sorri como uma boba, me sentindo uma pateta idiota.

 _ Bella, eu prefiro à Swan. – ele concordou e saiu. Lilá que me esperava não resistiu.

 _ O que foi isso? – ela me perguntou. Eu ainda estava atônita comigo mesma e dei de ombros, se nem eu entendia, não conseguiria explicar pra ela.

    O restante das aulas se passou e eu não consegui prestar atenção em mais nada, eu fiquei todo o dia pensando na primeira aula e no que ela representou.

    Depois do fim fui para o carro, não mudei meus planos de visitar Jake mesmo Lilá não indo. Eu já estava acostumada com o percurso, então acelerei na auto-estrada para chegar logo. Depois de duas horas (um percurso de quatro horas. Eu sei, eu corro bastante.) estava na frente da casinha do Jake, estava tudo fechado, não tinha ninguém ali, eu chamei e bati, mas ninguém atendeu. E agora? Eu fiquei pensando no tempo que tinha perdido vindo até La Push, em plena segunda-feira, sem ao menos ter ligado antes. Mas fazer o quê? Entrei no carro e dei partida para voltar, quando estava virando o carro uma idéia surgiu do nada e eu tomei o rumo da 101 ao norte e fui num lugar onde eu tinha estado uma única vez e havia sido muito especial. Eu sentia que perdia a cada dia as lembranças e memórias a respeito dele e fazer isso me faria lembrar, claro que poderia ser doloroso, mas para vê-lo e lembrar-me dele eu faria qualquer coisa, então acelerei mais ainda.

    Eu me lembrava do caminho como se fosse hoje. Estacionei no acostamento e vi a trilha. Bom, eu não faria caminhando o mesmo percurso que fiz há muito tempo atrás, agora eu aparataria. Deixei que a lembranças do lugar inundassem minha memória e segurei minha varinha com força, depois que abri os olhos eu estava lá naquele lugar mágico, cheio de memórias de uma época feliz. A clareira estava morta, era inverno, o verde todo escondido embaixo da neve.

   Dei uns passos até a arvore que eu tinha restaurado naquele dia, fechei os olhos me lembrando da cara de bobo que ele ficou, ele é lindo de qualquer jeito. O ar me faltou um pouco, as lembranças eram fortes e poderosas. Era tão fácil, bastava um pensamento e eu poderia vê-lo de novo, era só me concentrar nele, depois me ajoelhar e implorar perdão, mas ele provavelmente não me ouviria, nem me olharia, eu sabia que o tinha magoado muito de todas as formas possíveis. “Não, não, não”, eu pensei. Não, gritei mentalmente.

    Virei-me para ir embora, eu ficaria louca ali, não sei mais quanto tempo eu suportaria. Estava saindo da clareira quando o vi, no primeiro momento pensei que fosse uma sombra, demorou. Ele vinha lentamente, me analisando também. A cada passo dele meu coração se acelerava mais.

    Quando ele já estava mais perto, eu vi quem era.

 _ Laurent. – eu disse em tom de pergunta, mas eu já sabia que era ele.

 _ Bella, que surpresa! – ele disse a palavra surpresa com uma conotação diferente. Eu fiquei alerta, a varinha estava na mão apertada junto à perna, ele ainda não tinha visto. Talvez ele fosse como os Cullens e não soubesse da existência de bruxos, se fosse o caso eu teria uma vantagem, se ele tentasse alguma gracinha.

 _ Pensei que estivesse no Alaska? – perguntei por curiosidade.

 _ Eu estava, mas essa dieta é um pouco difícil de manter, então eu trapaceio às vezes. – eu olhei nos olhos dele e entendi a piada. Ele deu um passo, para se aproximar mais de mim e foi quando o escutei na minha cabeça pela primeira vez.

 “Bella, não se mexa. Cuidado com ele” – era como se ele estivesse ali do meu lado e eu quase me derreti como manteiga. Mas fiz o que ele pediu, eu já estava alerta.

 _ Sim, imagino. – foi à única coisa que consegui dizer.

 _ Eu passei na casa dos Cullens, Alice tinha dito que Edward andava por lá, mas vi que não. Vocês não estão mais juntos? – ele falar esses nomes me falar de Alice e dizer que Edward estava por aqui me deixou zonza, mas logo a voz na minha cabeça explicou.

 “Alice mentiu para te proteger.” – eu concordei feito uma maluca.

 _ Não vi mais os Cullens, eu também me mudei. – eu falei a verdade, ele tinha um faro bom e descobriria a verdade logo.

 _ Eu sei, eu passei na sua casa. – ele disse e deu mais um passo.

 _ Por quê?

 _ Entenda eu vim aqui para fazer um favor para Victoria, ela quer te pegar e eu vim rondar a área para ela. Victoria ficou bem chateada com a coisa toda do James, agora ela quer vingança: um parceiro por outro. – ele me disse isso numa naturalidade que eu só pude pensar uma coisa “esse maluco não sabe com quem ta se me metendo”.

 “Descobre mais, faça-o falar mais.” – a voz mandou. Então eu continuei calma, meu coração tinha dado uma leve acelerada, mas Laurent não era um grande perigo.

 _ E depois que ela acabar comigo, o que ela vai fazer? – ele me olhou sorrindo e deu uma risada.

 _ Bella, tão calma. Victória depois vai atrás dos Cullens acabar com um por um. – eu arregalei os olhos e fiz a única coisa que eu podia, num único e rápido floreio.

 _ Petrificus Totalus. – ele juntou os braços e as pernas, totalmente duros, como uma pedra e caiu no chão de frente. Aproximei-me, eu sabia que ele estava consciente de tudo que acontecia, na verdade seus olhos mexiam e sua boca podia sussurrar seu eu permitisse, queria que ele me visse. Ele me olhou assustado. Claro, vampiros estavam acostumados a ter o controle de tudo.

 _ Agora vamos conversar. – eu disse me abaixando. Como ele não falou nada eu continuei. – Entenda Laurent, esses planos da Victória, vão todos dar errado. Eu vou impedi-la. Mas primeiro eu preciso saber onde ela está e você vai me contar.

    Ele me olhava com medo, medo profundo, ele estava a minha mercê. Como ele não disse nada, eu continuei meu monólogo:

 _ Olha só, você acabou de ter um gostinho do que eu posso fazer, não foi Edward que derrotou James, fui eu mesma, vocês estão mexendo com a humana errada. Agora me diz, onde Victória está e quais os planos dela? – ele me analisou, mas não respondeu.

    Talvez fosse a adrenalina ou o efeito “Draco” sobre mim, mas percebi que eu estava irônica. É claro que ele não conseguiria responder, ele estava totalmente travado, toquei com a varinha no rosto dele para liberar aquela área.

 _ Pronto, agora fala. – eu já estava sem paciência.

 _ Sua maluca, eu te mato quando eu sair daqui, porque eu vou sair e logo. – ele falou em fúria pra mim. Eu me abaixei ficando com um joelho no chão e o outro pé apoiado. Uma mão na perna e a outra com a varinha apontada pra ele.

 _ Laurent, você tem uma chance, eu tenho meios de arrancar o que eu quero, pode ser fácil ou difícil, você escolhe. Agora, pela última vez, onde está Victória e quais são os planos dela?

 _ Que raio de criatura você é? – ele falou alucinado, ele mexia a cabeça na esperança de se soltar, mas era inútil.

 _ Resposta errada. Eu não queria ter que usar isso, mas... – apontei a varinha para o rosto dele e fiz o que minha mente mandava. Eu não curtia essa de ser maligna nem torturadora, mas falou de machucar os que eu amo, eu viro uma fera. – Sectumsempra. – o feitiço saiu da varinha e raspou na orelha dele, caindo um pedaço na neve. Ele gritou como um louco, se ele estivesse livre, ele estaria arfando de dor, mas como ele estava ali duro a única coisa que ele fez foi me olhar com ódio.

 _ Sua vadia, eu vou te matar. – ele continuou soltando uns palavrões, mas eu abstraí. Dei um tempo pra ele entender que eu estava falando sério, mas ele parou e olhou do lado e sua cara de pavor me fez olhar para a mesma direção.

    Cinco lobos gigantescos entravam na clareira, com os dentes em formas de adagas arreganhados para nós. Eu me levantei e rapidamente lancei um feitiço de proteção.

 _ Protego Totalum. – disse várias vezes. Antes que o lobo negro viesse ao nosso encontro, eu automaticamente virei à cabeça me protegendo do choque, mas eu escutei um baque surdo e vi o lobo caído no chão a uns metros. Bom, o escudo estava funcionando. Os lobos começaram a rodear, cercando-nos.

 _ Me solta sua maluca, eles vão nos matar. – a voz de Laurent me tirou do transe. Eu estava olhando cada um deles, eram mesmo monstros enormes, eu nunca tinha visto lobos tão grandes. Eles pareciam outra coisa diferente de lobos, algo mais forte. Virei-me para Laurent.

 _ Você vai me falar agora o que eu perguntei ou vou ter que continuar nisso até você morrer? – ele me olhou furioso, mas não disse nada. Com muito esforço eu peguei no naco da orelha dele caída no chão, ele olhou tudo curioso, eu segurei o vômito, coloquei a orelha num ângulo que ele pudesse ver o que eu pretendia.

 _ Laurent, eu posso ficar nisso até eu me cansar, mas acho que você deve gostar do seu corpo. Eu aprendi na aula de trato das criaturas mágicas que vocês podem se colar de novo, então se você tivesse me falado onde ela está e quais os planos dela, eu te libertaria e você poderia colar a sua orelha de novo, não é? – antes de ele dizer sim, eu soltei fogo na orelha ela pegou fogo e se desintegrou. Escutei os lobos uivando. Antes que ele falasse qualquer coisa apontei a varinha para ele e fiz o extremo, minha última cartada antes de penetrar na mente dele, o que não seria bom, eu sentiria dor também com isso, era um feitiço exaustivo.

 _ Crucio. – disse calmamente, mas por dentro eu estava nervosa, eu não era assim. Ele girou a cabeça quase em 360º de tanta dor que ele sentia e o feitiço ainda fazia efeito enquanto eu apontasse a varinha para ele, o que meu corpo sentia era uma onda de prazer, o inverso do que ele sentia. Era odioso.

    Tirei a varinha de perto dele e vi que o impossível aconteceu, escorriam lágrimas de sangue dos olhos dele. Vampiros nunca choram, mas vampiros nunca são torturados por bruxos, pensei. Dei um tempo para ele pensar e respirar. Olhei para os lobos, eles estavam sentados, o preto de frente pra mim, atrás de mim um cinza que rosnava e de lado, o que estava mais perto, um avermelhado me olhava com tanta curiosidade que pensei que fosse um humano. Seu olhar me lembrava algo humano, ele tinha uma compreensão.

 _ Eu digo. – a voz de Laurent me distraiu. Eu me virei esperando.

 _ Victória está em Las Vegas, no deserto, ela está com outra vampira que se chama Maria, uma ex-namorada de Jasper, juntas elas vão criar um exército de recém nascidos para destruir os Cullens. Mas Maria só vai ajudar na fase inicial. A guerra será travada por Victória e os recém nascidos, porque depois da sua morte ela conta que os Cullens vão atacar. – ele disse tudo que eu precisava.

 _ Qual parte do deserto? – perguntei calmamente.

 _ No sul, numa caverna perto do desfiladeiro, não tem erro. Na cidade eles te indicam. – ele disse morrendo de medo de mim.

 _ Agora me solta, esses lobos vão me matar se você me deixar aqui. – ele me disse, mas eu não tinha planos de soltar ele. Se o que ele disse era verdade sobre os lobos o matar, eles me fariam um favor.

    Eu me levantei e pensei um pouco. Depois que eu saísse os feitiços parariam de funcionar e Laurent estaria livre, mas a mercê dos lobos, porém eu precisava ter certeza que eles o matariam. Se ele sobrevivesse eu corria o risco dele contar tudo a Victória e o fator surpresa seria perdido.

    Eu já tinha me decidido, eu iria atrás de Victoria e acabaria com ela, antes que ela acabasse com os Cullens, isso eu não deixaria acontecer. Antes eu só precisava fazer uma coisa. Eu precisava de ajuda e já sabia a quem recorrer.

    Os lobos estavam afoitos rodeando a bolha que eu tinha colocado. Eu me concentrei e aparatei. Não longe, só o suficiente para todos pensarem que eu tinha ido embora. Depois na floresta a uns cem metros, eu coloquei o feitiço de desilusão em mim mesma e senti minha cabeça gelada como se escorresse geléia em mim. Aproximei-me e vi que os lobos já tinham matado Laurent. Eu aparatei pela segunda vez e me concentrei nele.

    Parei em frente a uma casa de luxo num bairro nobre de Seattle, esse bairro não me parecia estranho, mas eu tinha coisas mais importantes na mente. Toquei a campainha, se eu tinha parado ali, era ali que ele morava, uma voz monótona saiu da boca da gárgula no muro. Era de arrepiar.

 _ Quem é?

 _ Isabella Swan, para falar com Draco Malfoy. – depois o portão se abriu e eu entrei.

Edward

    Não liguei para Ingrid ou Vivian avisando da minha chegada, simplesmente peguei meu carro e fui para onde eles se encontravam todos os dias. Estacionei e fui para a entrada, estava fechado, o que era estranho, eles nunca deixavam fechado desde que começaram a me ajudar. Como só estava fechado e não trancado eu entrei sem chamar mesmo. Desci as escadas e escutei uma voz feminina nova, como eu ainda não conhecia de quem era a voz, um alerta interno me mandou ir devagar e foi o que eu fiz.

 _Como vocês não sabem onde ele está? – a voz disse, eu me escondi atrás de uma pilastra e vi a mulher de costas, de frente estavam Ingrid e Vivian, Pedro e Julio estavam no outro extremo, mas pareciam nervosos.

 _ Ele volta, eu sei. – Vivian disse. A que estava de costas começou a andar de um lado para o outro eu tive um vislumbre do seu rosto, mas eu nunca a tinha visto na vida.

 _ Ah volta?! E como você sabe disso Vivian? – ela perguntou sarcástica.

 _ Sabendo, Edward me disse e ele cumpre o que diz. – elas estavam falando de mim, eu me encolhi mais ainda. O que elas tramavam? Eu era um idiota, eles deveriam estar juntos com Victória.

 _ Eu tenho um trabalho danado com a garota, até feitiço de perda de memória eu tive que usar, correndo o risco de estragá-la pra sempre e vocês aqui nessa calma, vocês sabem para tudo dar certo com ela, eu preciso dele e inteiro, Julio e Pedro. – ela disse olhando no fim para os dois.

    Que plano maluco elas estavam falando, elas tinha feito Victória perder a memória e precisavam de mim inteiro pra quê? Perguntas que eu teria que correr atrás para responder. Foi muita sorte minha ter vindo mais cedo e encontrado elas assim, agora eu entendi o desespero de Vivian e Ingrid me ligando esses dias e porque Godrico nunca confiou neles.

 _ Eu vou, eu ainda tenho que olhar ela de perto, ela tem aumentado seus poderes e logo vai recuperar a memória, eu tenho que estar por perto para cuidar de tudo. E vocês não o percam mais de vista. – ela disse e foi saindo.

 _ Morgause, o que vai acontecer com ele, quando tudo acabar? – Ingrid perguntou.

 _ Morrer, é lógico. – ela disse e saiu. Vi que Ingrid fez uma cara de choro, falsa, agora fica ai com cara de choro, mas me enganou esse tempo todo. Então elas precisam de mim vivo para algo que elas vão me usar e depois me matar, era isso que eu tinha entendido.

    Todos foram com a tal da Morgause e eu me esgueirei até a rua, peguei meu carro e fui para o hotel, eu tinha que colocar os pensamentos em ordem. No quarto eu pude analisar todos os ângulos da situação, eu podia fugir, mas eu não faria isso, com certeza eles viriam atrás de mim e minha família correria risco. Eu podia dizer que estava indo para a Europa atrás de uma pista e pedir ajuda dos Volturi, mas não, eles não eram a melhor opção. Ou eu podia ficar e tentar descobrir o que elas tramavam e onde estava Victória nessa historia toda. Decidindo isso liguei para Ingrid:

 _ Oi, eu acabei de chegar. – disse quando ela atendeu.

 “Edward, nossa eu estava falando agora mesmo de você.” – ela falsa como sempre. Que ódio deles, fizeram-me perder tanto tempo.

 _ Vocês vêem aqui ou eu vou aí? – perguntei inocente.

 “Eu e Vivian vamos te ver. Temos uma nova pista, vamos verificar?” – a falsa me perguntou.

 _ Claro, espero vocês então. – e desliguei. Agora eu tomaria cuidado triplo com todos eles.

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N/A: eu demorei mais voltei! Tai ai o tão esperado cap da clareira e “ginormico”, assim aproximando o tão esperado encontro ainda mais. Eu sei da um nervoso ver o Ed longe da Bells, mas gente sério me da um desconto. XP

Agora sério, eu escrevi a um tempão uma fic do mal que se chama 3 One, Two, Three, então se algum ai de vocês leu ela, e quiser acompanhar a continuação ta ai o link:

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/66890/Evil

Fico por aqui, e espero os reviews, eles são meu combustível! Valeu mesmo por cada um, e todas as recomendações que a fic tem, vocês são Super.

XD

N/B: U-a-u! Gente, to em estado de choque!

Como assim o povo do Brasil está envolvido com essa história toda de Covens? Como assim Morgause fez a Bella perder a memória (o bom é que ela ta quase se lembrando!)? Ainda bem que Ed ouviu tudo, mas que nervoso qndo ele pensou que estavam falando da Victória!!

E a Bella gente? O Malfoy foi um fofo com ela (amei a parte do sorriso!!)... e a cena da clareira? Cara, que emocionante, eu amei! Juro, esse cap foi tudo, nem sei o que dizer! To eufórica aqui! A Madu se superou cara, por isso que eu falo que essa autora é genial!

A história está desenrolando! To hiper curiosa pro próximo cap!

E vocês??? Gente, precisa mandar muitos reviews pra sair o próximo logo!!! Então, vamo que vamo comentar pra Madu escrever mais pra gente rapidinho!!

Ah, queria pedir desculpas pela demora... sei que todo mundo tava com saudades da fic, mas a beta ficou sem net, teve que betar do trabalho, virou um zona... juro que compenso no próximo ta?

E agora, corre comentar que to louca pra saber a opinião de vocês!

Madu, você é demais! Adoro você amiga, obrigada por tudo!

Mil beijos!

Fer!

=D


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