You Can't See Me escrita por Lady


Capítulo 2
Capítulo 1 - Eles São Os Três Grandes


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!Muito obrigada pelas pessoas que comentaram! Realmente gostei, muito obrigada mesmo! Olhe, tenho 18 leitores e apenas 10 comentaram. Como já disse sou movida a reviews, mas não abandonarei a fic, apenas irei demorar cada vez mais para postar caso não em mandem reviews... Poxa gente! Eu faço os capítulo com maior dedicação !Ok,ok, voltando aqui - a fic vai ser na terceira pessoa, pois nosso querido (a) A.M não se entregará assim tão facilmente HAHAHAHA!Enjoy!



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– Eu não acredito nisso, Annie! – Silena batia palmas animadamente ao ver o imenso cartaz pendurado em seu quarto – Esse menino não é aquele que você pegou no ensino médio? Ele é tão lindo! Não acredito que ele se tornou famoso.

Annabeth bufou e cruzou os braços.

– Cale a boca Silena Beauregard! Eu não peguei ele, ele que se aproveitou de minha fragilidade no momento.

Com um movimento não muito discreto, Silena franziu a testa e jogou seus cabelos castanhos para o lado como se dissesse “fala sério!”.

– Se é isso o que você diz – a morena começou a assobiar.

– Eu estava bêbada! – Annabeth tentou se explicar – Eu nem sabia que estava beijando o gostos... Digo, o estúpido do Jackson.

Silena sorriu, fez um movimento com a cabeça e murmurou um “hum, sei”.

Os olhos cinzentos de Annabeth pareciam poder queimar Silena a qualquer momento, mas da parte da morena nenhuma mudança de comportamento, apenas um sorriso para a amiga.

– Fala sério Annie! O Percy é o maior gato! Você pode tirar onda com todos falando que já pegou o menino! Olha que ia ser o maior sucesso!

Annabeth negou decididamente com a cabeça.

– Não, não e não Silena. Pode esquecer tudo se pensa que eu vou espalhar para todos que eu já beijei Percy Jackson. Nunca, nem em um milhão de anos!

Ambas ficaram alguns segundos em silêncio, até que Silena abriu um sorriso sádico. Annabeth arregalou os olhos e se afastou um pouco. Silena não faria algo assim... Ou faria?

– Ah não – a loira respirou profundamente – você não irá espalha para todos que eu... Silena Beauregard, nem pense nisso!

O desespero de Annabeth era tanto que Silena acabou desistindo da ideia, apesar de ainda acreditar que seria fantástico todos saberem que sua melhor amiga já beijou Percy. A reputação de Annie se elevaria em uma escala enorme, e depois BANG! Meninos babando em seus pés.

– Está bem Annabeth – Silena sentou-se na cama, claramente desapontada – uma pena, realmente uma pena...

Annabeth a fuzilou com o olhar.

– Está bem, está bem! – as mãos da morena se ergueram em um sinal de rendição – Vamos mudar de assunto, tá legal? Sabia que os Três Grandes irão fazer um show super demais hoje? Começará daqui a alguns minutos.

Sem paciência, Annabeth bufou e abriu a porta do quarto.

– Grande mudança de assunto, hein Silena – sua voz era arrastada.

Ela bateu a porta com força.

***



(Nos bastidores)

– Vamos, vamos! Terminem de arrumar logo estas falhas! – a voz imponente e autoritária de Reyna ecoava pelos interiores do teatro – Travis! Vá checar se os Três Grandes estão prontos e arrumados para o espetáculo. Connor! Vá agora ver se Tyson está a consertar a câmera número sete. Luke vá ajudá-los!

As ordens de Reyna, a chefe dos ajudantes dos Três Grandes eram obedecidas por seus auxiliares quase de imediato. Seus olhos escuros transmitiam medo e sua postura era de pura e total superioridade.

Seus olhos percorreram a grande tela que continha a visão de todas as câmeras do Teatro. Um sorriso vitorioso percorreu os lábios da mulher ao perceber que o lugar estava lotado.

– Senhorita Reyna – Luke Castellan chamou sua superior – Os Três Grandes estão prontos e arrumados para entrar.

Luke fez uma pausa e tocou no aparelho de comunicação em seu ouvido.

– Ah, e Connor acabou de me passar à informação que a câmera sete está em perfeito estado e pronta para ser usada.

Reyna concordou com a cabeça com a expressão facial séria.

– Então começaremos em cinco minutos, apenas preciso saber onde estão Jason Grace, Piper McLean e Leo Valdez – ela falou impaciente – Esses apresentadores são realmente uns inúteis e...

– Chamou alguém caliente, mi amor?

A morena sentiu uma mão tocar seu ombro e logo depois ela estava nos braços de Leo Valdez.

Rapidamente Reyna retirou os braços de Leo de seu corpo, logo depois lhe dando um chute no joelho.

– Não ouse tocar em mim seu grande inútil! Faça isso novamente e o senhor vai levar muito mais que um chute nas pernas – a mulher respirou fundo, se recompondo – e onde estão McLean e Grace?

Leo riu.

– Eles não poderão vir. Hoje serei apenas eu.

Lentamente, Leo começou uma tentativa de se afastar, lançando primeiro um aceno de cabeça para Luke, que ainda estava parado atrás de sua chefa e logo depois contornando o mesmo. Como o esperado, ele fora interrompido por Reyna.

– O que pensa que está fazendo, Valdez? Não irá me dizer ao menos o porquê da falta de ambos os apresentadores? – ela o encarou com raiva – Eu exijo saber agora.

– Oh querida... Você pode até exigir, mas isso não me obrigará a falar nada – ele sorriu vitorioso e arrumou o terno preto – agora se me dão licença, tenho um show para apresentar.

E sem se importar com a expressão de grande irritação da mulher, Leo saiu assobiando até a porta de entrada para o palco.

Leo acabara de se posicionar quando um homem vestindo um terno cinza passou correndo e gritando ordens para todos.

– Pessoal, o show começa em trinta segundos!

Reyna não se fez de rogada ao forçar um bocejo.

Não suporto esse idiota do Dakota – sussurrou ela para Luke – ele é realmente imprestável. Fica o dia inteiro tomando aquele suco Tang e depois começa a agir como se fosse importante.

Novamente, Dakota passou correndo.

– E o show começa em cinco, quatro, três, dois e...

***

(No palco)

–Boa noite queridos telespectadores! – Leo Valdez cumprimentou animado, recebendo como resposta uma salva de palmas e comemorações.

O público continuou batendo palmas por um tempo, até Leo levantar as mãos como um sinal de silêncio.

– Então, como vocês podem ver hoje eu não estou com meus parceiros Jason e Piper... - Leo franziu a testa - Mas acho que não temos nenhum problema quanto a isso, já que hoje teremos aqui no palco celebridades maravilhosas, não é mesmo pessoal?

Como resposta para a pergunta de Leo, o público foi a loucura.

– APRESENTO-LHES PERCY JACKSON, THALIA GRACE E NICO DI ANGELO! OS TRÊS GRANDES PESSOAL!

Os Três Grandes subiram no palco com sorrisos no rosto e foram recebidos de pé pelos telespectadores.

– Obrigado pessoal! – Percy abriu os braços.

Ainda com os aplausos ecoando pelo teatro, Thalia percorreu o mesmo até chegar ao canto direito. O mesmo se aplicou a Nico, que se dirigiu ao lado esquerdo. Já Percy permaneceu no meio.

– Muito obrigada pessoal! – Thalia sorriu.

Uma última salva de palmas, logo seguida pelo silêncio.

– Bem, hoje nós, os Três Grandes apresentaremos uma mágica totalmente diferente do que costumamos fazer, pois usaremos todo o nosso conhecimento para juntá-lo em apenas um grande e diferente truque!

Vários “oh” e “ah” foram escutados da plateia.

– Mas primeiro – Thalia fez uma pausa – precisaremos de voluntários.

No mesmo, instante várias mãos se ergueram no ar e coube a Nico escolhe quatro pessoas para fazerem parte da mágica.

– Pois bem – Percy sorriu com sarcasmo – agora, os quatro podem se posicionarem no meio do palco. Nico faça as honras.

Nico levou os quatro até o centro do palco, cada qual posicionada para um lado da plateia. Logo após ele prendeu os pulsos das pessoas em uma corda que ligava a um enorme balde erguido no ar.

– Eu irei hipnotizar eles, pois caso eles mintam ou omitam algo quando Percy os acusar, aquele balde cheio de cimento fresco cairá bem em cima daquela banheira, na qual Thalia estará presa por várias cordas. Dúvidas?

Uma mulher que possuía cabelos castanhos lisos e olhos escuros ergueu a mão.

– Mas como ela se livrará caso aquilo caia em cima dela? Cimento seca em alguns segundos e...

– Apenas veja – Percy sorriu.

Com um aceno de cabeça, Percy mostrou a grande banheira para o público. Um metro e meio de altura e dois metros de largura e comprimento. Thalia deitou-se na banheira com a barriga para cima e dois auxiliares entraram para amarrar seus pulsos e seus tornozelos com quatro cordas grandes. Quando terminaram de amarrá-la eles puxaram os outros lados da corda e ficaram segurando.

– Thalia ficará presa desta maneira, pois assim é bem mais complexa a saída – Nico explicou ao público – Nossos auxiliares são especializados em erguer pesos, portanto são demasiado fortes e farão o possível para que os nós fiquem bem presos. Já eu começarei a hipnotizar nossos quatro voluntários.

Rapidamente Nico se dirigiu ao primeiro participante e estalou os dedos em seu ouvido. O homem no mesmo momento fechou os olhos e pareceu um pouco dopado. O menino de cabelos negros sussurrou algo no ouvido do homem.

Nico realizou mais três vezes as mesmas etapas, e em menos de dois minutos os quatro estavam hipnotizados.

Ele bateu duas palmas e todos os participantes abriram os olhos.

– Pois bem... – Percy ergueu uma sobrancelha e se aproximou de uma voluntária com cabelos loiros cacheados – Bem, seu nome começa com a letra A... B... C... Sim, é com C. Caroline? Catherine? Crystal? Crystal, muito bem. Belo nome, aliás.

O menino vez uma pausa e ergueu uma sobrancelha em ar de desafio.

– Se sente culpada. Traiu o namorado com outro? Não? Ah, então você está com um cara que tem namorada. Amante? Oh, sim, é uma amante. Sobre sua família tenho pouco a dizer. Pai e mãe ainda casados e tem algum irmão? Não. Irmã? Sim. Quantas? Uma... Duas... Três... Isso mesmo, três irmãs – Percy respirou fundo e inclinou a cabeça para o lado - Mimada desde pequena, compra tudo que quer, mora em uma mansão. Tem particularmente a vida que toda garota de 17 anos deseja. Ah! Você tem 17 anos, não é?

Crystal balançou a cabeça em concordância.

– Então – Percy sorriu e se virou para o público – eu não disse uma informação de Crystal, apenas uma informação. Cabe a ela me dizer em alto e bom som esta informação. Nico a hipnotizou e tenho certeza que ela sabe o que deve falar.

A menina contraiu os lábios e ergueu uma sobrancelha.

– Nem pense em mentir – Percy falou – pois eu saberei caso você o faça.

As mãos de Crystal suavam e ela parecia engolir em seco.

– Eu... Eu sou... Eu sou inteligente e tiro notas boas.

Assim que percebeu o que disse, Crystal colocou as mãos na boca.

– Muito bem, Crystal – Percy falou – a verdade sempre ganha, não é mesmo? Agora reze para que nenhum de seus amigos esteja aqui, pois senão isso será no mínimo complicado. Ver sua popularidade cair não seria legal. Imagina ser considerada uma nerd?

O nervosismo de Crystal era aparente, mas ela pareceu mais calma depois de ouvir Percy. Provavelmente nenhum de seus amigos estava no lugar.

– Quem é o próximo? – Percy perguntou, olhando para os três voluntários.

Percy aplicou a mesma técnica em um homem com cerca de 40 anos e em uma mulher com 35 anos. Apenas restou um garoto com cabelos loiros cortados em um corte militar. Ele exibia uma expressão de superioridade.

– 19 anos, suponho – Percy o encarou de cima a baixo – e apesar de ter uma namorada... Duas namoradas... Uau! Três namoradas ainda está se imaginando ao lado de Crystal. Gostou da bunda dela? Bom saber.

Percy virou-se para Crystal e disse olhando nos olhos dela.

– Aquele cara gostou de você... – ele fez uma pausa – e da sua bunda.

Sem esperar para ver a expressão de horror de Crystal, Percy voltou a ficar frente a frente com o garoto.

– Seu nome. A primeira letra é A... Isso mesmo, A. Antony, Anderson, Andre, Andrew... Andrew. Nome ruim esse. Sua mãe te condenou cara, agora você tem nome de vagabundo para o resto da sua vida – a expressão de raiva de Andrew era absurda e Percy se divertia com isto – Sua mãe! Essa daí deve ser péssima. Barraqueira? Sim, até demais.

Risos foram escutados da plateia.

– E agora Andrew, eu vou ser bom com você. Você apenas precisa me dizer uma coisa, e você sabe o que é.

Andrew ergueu a cabeça com uma carranca de raiva.

– Eu tenho uma irmã – falou ele.

– Uh! Essa foi péssima – Percy balançou a cabeça negativamente.

Percy começou a andar para trás e olhou para Nico.

– Nico, Andrew não é bom com verdades. Como é a palavra mágica mesmo?

O sorriso de Nico era de lado a lado.

– Abracadabra.

O enorme balde virou, cobrindo Thalia por completo.

A plateia ficou abismada. As pessoas se levantavam para ver, e até os voluntários (incluindo Andrew) estavam olhando com curiosidade e medo para a banheira.

Cinco segundos se passaram.

– Onde está ela? – alguém na plateia gritou.

– Thalia morreu! – outro respondeu.

– Meu Deus! O que faço agora?

Um barulho foi escutado e as luzes apagaram, a não ser por um foco de luz que estava bem em cima de uma cadeira no teatro. Thalia estava sentada nela.

Palmas e assobios animados encheram o lugar. Pessoas gritavam animadas e até Andrew parecia empolgado.

Thalia levantou-se da cadeira que estava sentada e caminhou até o palco. Sua roupa e seu rosto estavam sujos com algo cinza.

– E ESSES FORAM OS TRÊS GRANDES, GALERA! – Leo Valdez apareceu e gritou para todos, e mais uma salva de palmas foi escutada.

****

A.M: Isso é apenas o começo, meus queridos. Um aviso: preste bem atenção nas entre-linhas, isso pode ser bem útil para o futuro.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam!Beijocas!