The Big Four-and The Lovely Redhead escrita por Cactus Saint


Capítulo 8
O Rapaz Dingwall


Notas iniciais do capítulo

E então..... Aqui estou!
Esse capítulo também foi betado pela super mega big diva Fada Zakuro Sakura! Hihi *-*
Entããão, esse capítulo é pra você, sua lindona!
Ah, e... Toooth, eu fiz uma parte Hiccunzel pra você! Eu ainda não sou muito boa nesse casal, mas pretendo melhorar!

Eu passei umas semanas doente aí então... Deu no que deu!
Maldita Ni (minha amiga)! Ela estava doente antes de mim, mas aí ela melhorou e foi a minha vez de ficar doente! E eu ainda fiquei pior que ela! Foi mais ou menos assim:

"Estávamos na aula de português, a professora corrigia algumas provas, enquanto eu (no meio) Ni ( a meu lado esquerdo) e Mell ( a meu lado direito) respondíamos uma das suas atividades de sempre. Bom, elas respondiam, eu tentava, mas minha cabeça não estava ajudando muito.
— Hey, Ni, você me passou sua doença. - faço uma careta meio pela raiva meio pela dor em minha cabeça.
Ela sorri radiante. Com aquela cara de pau morena, enquanto tira os cachos do rosto.
Olho para ela sem entender nada.
Que infernos ela tem na cabeça?! - penso comigo mesma, indignada.
— Sério? Que booom, amiga! - e me abraça.
E me eu solto dela e uso um tom mais alto - ou o quão mais alto minha voz rouca, causada pela garganta inflamada me permite.
— Qual é o seu problema, sua louca?
Antes que ela possa me responder alguma coisa; Uma de suas adoráveis piadinhas, Mell nos corta.
—Ei! Parem com isso, eu estava falando do meu namorado e vocês me deixam falando tagarelando sozinha pra brigar sobre a gripe das duas e o quão feliz a Ni se encontra por ter te passado um vírus, cara? Elle, Ni, pelamor, né?"

Okay, vamos parar de falar de mim, isso já está chato. Heheh

Imagem do capítulo:

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Merida acordou abraçada a algo. Era quente e ao mesmo tempo frio. Era bom. Provavelmente o travesseiro; Não havia o que temer. Então ela se apertou ainda mais contra o travesseiro.

Foi quando ela sentiu uma leve brisa gelada soprando em seu rosto , que ela estranhou.

Eu estou no meu quarto, de janelas fechadas... De onde vem essa brisa? – perguntou-se, confusa. Abre os olhos e se depara com os brilhantes olhos azuis.

O rapaz a olhava divertido, com um leve sorriso nos cálidos lábios. Ela sentia-se hipnotizada, quebrar o contato visual com o rapaz e desgrudar o corpo do dele era difícil. Era como na noite em que dançou com ele.

– Bom dia, princesa. – ele a saudou, ainda sorrindo. Nesse momento ela despertou do transe e o empurrou para longe. O que fez com que com que Jack caísse da cama, com alguns dos travesseiros em cima dele.

– Hey, essa doeu! – reclamou, levantado e massageando a nuca. A garota apenas riu. – Do quê está rindo, DunBroch? – perguntou, autoritário.

– Da sua cara de idiota! – e gargalhou.

– Ora sua... – foi cortado pela ruiva, que lhe acertou um travesseiro no rosto. – Ah, então é assim? – ela riu como uma garotinha sapeca – Pois bem, prepare-se para a maior guerra de travesseiros que você já viu! – e mandou o mesmo travesseiro nela. Merida soltou um grito divertido e murmurou:

– Frost!

E foi aí que a loucura começou. Eles se posicionaram em lados opostos do quarto, pegaram suas "armas" e atiraram um no outro . Tudo isso regado a boas gargalhadas e "gritos de guerra".

Jack começou a atirar travesseiros com as fronhas congeladas, fazendo Merida rir ainda mais. E revidar ainda mais.

Teve um momento que Jack distraiu-se e a ruiva partiu pra cima dele com uma almofada ainda congelada e acertou-a na cara dele. Depois ela colocou a palma da mão direita no peito do jovem e o empurrou – dessa vez, de brincadeira –, tentando fazê-lo cair. Mas, ela não se deu conta que era Merida DunBroch; Algo tinha que dar errado! E foi assim, dito e feito. Jack segurou a mão que o empurrava e puxou Merida junto.

Ela soltou um gritinho. Porem, não se importou, eles caíram e continuaram rindo. Eles tinham quantos anos, afinal?

Elinor e Fergus, Rapunzel, Grace e Peter (pais de Rapunzel), os Lordes e os outros pretendentes esperam Maude destrancar a porta. Quando ela o faz, eles entram e encontram os jovens no chão, em cima de um tapete, lado a lado, rindo como duas crianças danadas. Riam tanto, que nem notaram que havia um certo "público" no quarto.

– Você tem certeza que essas duas crianças estavam querendo se matar ontem a noite, Elinor? – Lorde Norte Frost perguntou, irônico, em um tom mais alto, fazendo Jack e Merida levarem um susto.

– Tenho absoluta certeza, Norte. Mas acho que tudo o que eles precisavam era ficar um pouco a sós. – Elinor segurava um risinho.

Já Rapunzel não se conteve, e riu leve, acompanhada por Soluço.

– B-bom dia para todos. – Merida falou, depois de recuperar o fôlego, um pouco corada.

– É, bom dia! – Jack concordou, animado. Levantou-se e quando já estava em pé, ofereceu a mão para a ruiva, que aceitou de bom grado.

– Então filha, esse clima leve entre você e o jovem Frost quer dizer alguma coisa? – a rainha, assim como os outros, parou de respirar, apreensiva com a resposta.

– Ahn... – a valente olhou para o garoto de belos olhos azuis, e o mesmo retribuiu o olhar.

Os olhos dele estavam ainda mais brilhantes que de costume. Ele sorriu para ela, o que fez o coração da garota martelar.

– Acho que nós dois chegamos a um acordo. – Jack estendeu a mão direita para ela.

– É, afinal, creio que se eu matar você, talvez eu sinta um pouco de remorso. – ela apertou a mão do rapaz. Os olhos dele tinha assumido uma expressão divertida.

– Ah, eu tenho certeza que você iria sentir muito se me machucasse, princesa. – ele aproveitou a mão que ainda segurava e a girou, como se estivessem dançando. Um giro rápido, que faz Rapunzel que – assim como todos presentes – olhava os dois, soltar um suspiro.

– Bobo. – Merida sorriu e deu um leve soco no ombro dele – E não fique se achando, porque talvez eu sinta sua falta. Taalvez.

– Tá, eu vou fingir que acredito.

Rapunzel cutucou ombro de Soluço, chamando a atenção do garoto para si. Depois o olhou com aquela cara de "eu disse, não disse?". O menino apenas sorriu em concordância.

– Merida, será que nós podemos conversar, filha? – Elinor pediu.

– Ah, claro mãe. – A ruiva deu de ombros, soltando a mão de Jack. Que pareceu não gostar muito disso.

– Então rapazes, peço que retirem-se e que deixem apenas as damas nesse quarto. – ordenou a rainha, apontando para a porta. Quando só haviam mulheres no cômodo, Rapunzel exclamou animada.

– Você gosta dele!

– Não, não gosto não, de onde tirou isso?! – Merida estava enraivada.

– Você quer mesmo que eu te diga? – Punzie jogou o longo cabelo loiro para traz. Fazendo Merida se lembrar de uma coisa que estava martelando em sua cabeça.

– Hey, Punzie, como você conseguiu todo esse cabelo?

– Na verdade, eu não sei. – a garota pegou uma mecha de cabelo dourado entre os dedos – Só sei que ontem eu acordei e BA! Meu cabelo já estava passando dos meus pés.

– Ah, tá. E.... Falando em ontem, você e o filho do Lorde Stoic... – Merida pretendia continuar, mas foi cortada pela amiga.

– Arg, Merida! – a loura caminhou até a cama da valente e sentou-se na mesma. – Primeiro, ele é o seu pretendente. – Merida iria cortá-la, mas ele usou um tom mais alto – Segundo, ele tem uma namorada. Ele não sabe que eu sei sobre a Astrid; Mas eu sei. – por fim soltou um suspiro desanimado.

– Okay, agora é a minha vez de enumerar os fatos, certo? – Rapunzel assentiu – Primeiro, se você quer o Espirro para você, não se acanhe, porque eu não tenho o mínimo interesse nele. Segundo, se você gosta mesmo daquele garoto, acho que não vai durar esse romance dele com a tal Astrid. Terceiro, esse namoro não vai durar porque qual é a criatura nesse mundo que não se apaixona por você, Rapunzel?! – Merida se ajoelhou em frente a melhor amiga e tirou uma mecha dourada que caía no rosto da jovem, a fazendo exibir um meio sorriso tímido.

– Ela tem razão, filha. Se esse rapaz gostar mesmo de você, nada vai destruir esse amor. Grace abraçou a filha.

– Bom, mas você ainda não me respondeu, dona Merida. – Elinor batia o pé, impaciente, enquanto olhava para o fogo, que ainda crepitava na lareira.

– Não estou entendendo, mãe.

– Ah, Merida. Você não me engana! É óbvio que esse garoto deixa você encantada, enraivada, ruborizada, aflorada e.. – a cada palavra, mais Rapunzel, Grace, e Elinor sorriam. A ruiva apenas grunhia.

– Arrg, que saber? Eu não vou ficar ouvindo vocês falando da minha vida assim! Vocês não me escutam! – ela andava de uma lado para o outro.

– Mas minha querida, se apaixonar é tão bom, depois de tanto tempo eu ainda amo o meu marido. – a rainha de Corona caminhou até a garota de rebeldes cabelos de fogo e a abraçou pelos ombros. A menina fez bico.

– Eu... Não sei...Eu simplesmente não sei! Até porque, você a minha mãe e a Punzie meio que nasceram pra casar, tia! – Merida correu até a porta, a abrindo logo em seguida. E deu de cara com todos os Lordes, os pretendentes, Peter Corona, e seu pai.

– Vocês... Estavam ouvindo a nossa conversa?! – gritou.

– Ah...Eu...Você...Eles...Merida! – Fergus gaguejou

– Nunca...Quer dizer...

– Eu peço desculpas..... E...Isso...

– Não deu pra ouvir nada mesmo...

– Eu... Nem... E... Esses... Não...

– Eu nem.. Eles... E elas.. E...

– Ah, calem-se! Agora já foi. E embora eu queira acertar uma flecha na cabeça de cada um de vocês, um por um, eu preciso de vocês vivos. Eu acho. – franziu as sobrancelhas – Bom, Lorde Dingwall, queria pedir sua permissão para que seu filho me acompanhe para um passeio pelas Highlands. – Merida achava que estava apenas começando a colocar seu plano em ação.

– Ah, tá, mas eu tenho que comentar, antes de tudo, que vocês consegue ser docemente feroz. – Soluço falou, antes que o Lorde briguento pudesse se manifestar em alguma coisa; Algo que não o deixou muito satisfeito. Mas como o garoto tinha um dragão que lhe dava arrepios...

– Vou considerar isso um elogio, Horredous. – ele deu um leve sorriso – Bom, Lorde Alan Dingwall, o que me diz?

– Mas é claro que sim. Não é mesmo, filho? – o lorde encrenqueiro pisou "levemente" no pé do lourinho, que rapidamente entendeu o recado.

– S-sim, claro pai. Princesa. – fez uma leve reverencia para Merida, que sorriu leve para os Dingwall.

– Merida? – Jack chamou a atenção da valente.

– Sim, Jack? – ela o encarou, e estranhou o fato de ele manter uma expressão que parecia ser uma mistura de raiva contida, indignação, revolta e... O que era aquilo mesmo?

– É que eu pensei que nós dois ... Nós.. dois...Iríamos.. Sei lá, fazer algo hoje. – a cada sílaba ele gaguejava. A ruiva apenas o olhava, mantendo nos olhos uma expressão divertida.

– Como o quê? – Pobre Jack Frost... Deixou-se levar pela esperança....

– Ah, não sei... O que você acha de arco e flecha? Ou simplesmente cavalgar? Ou pati... – o garoto já estava empolgado com a ideia de fazer tudo o que ele adorava com a garota que gostava das mesmas coisas, também. Já estava imaginando-se patinando em um lago congelado com ela, segurando suas mãos e...Porém, ela o cortou.

– Desculpe-me, Jack. Como você mesmo acabou de presenciar, eu vou passear pelas Highlands com jovem Dingwall.

– Mas...

– Eu tenho que ir, Jack. – a garota já estava com o arco e a aljava nas costas. Pegou a mão do Dingwall nas suas e começou a correr, puxando-o consigo. Deixou para traz Lordes confusos, pais intrigados, melhor amiga e garoto dragão gargalhando e... Bom, o Lorde Dingwall estava muito contente!

***************************************************************************************************************************************************

Depois que Merida saiu feito uma louca puxando o jovem Dingwall, Rapunzel juntou-se novamente a Soluço. Seu mais novo melhor amigo.

– Então, o que você quer fazer hoje, Punzie? – ele perguntou, enquanto tirava uma mecha dourada que caia nos olhos verdes da garota.

– Não sei...Você podia, sei lá, me levar para ver o seu amigo... Como ele se chama mesmo? Banguela, é isso?

– É isso mesmo. Parece uma boa ideia. Mas... Eu peço que não se apavore.

– Porque eu ficaria apavorada? Por que ele é um viking muito viking? – ele riu. Depois ficou sério. – Não, Rapunzel. É porque ele é um dragão.

Soluço esperava que a menina surtasse e toda aquela coisa quando ele fala para alguém sobre isso. Mas Rapunzel, embora doce e romântica, era corajosa. E confiava em Soluço, também.

– E o que estamos esperando? Vamos logo!

– Bom, para ser sincero, eu estava esperando você ter um ataque e correr para longe de mim. – a menina riu – Mas vamos, vamos logo!

Isso seria impossível. Seria impossível ficar longe de você, Soluço. – ela pensa,em devaneios. Suspira.

[...]

Assim que desceram todas as escadas, passaram na cozinha. E lá encontraram os trigêmeos.

– Hamish, Hubert, Harris, que bom ver vocês, anjinhos! – se existiam três crianças que dominaram o coração de Rapunzel, eram aqueles três. E eles também adoravam.

– Rapunzel! – e correram para ela, quase fazendo a garota cair quando a abraçaram.

– Você está loira, Punzie. – Hamish comentou.

– É, o que aconteceu com seu cabelo? – Hubert continuou.

– E por que ele está tããão graaande? – Harris tentou seguir o cumprimento do cabelo de Rapunzel. Hamish e Hubert pegaram umas mechas para usarem como peruca para suas cabecinhas. O que fez Rapunze rir dos meninos.

– Querem saber um segredo? – ela perguntou, chamando eles para mais perto dela. Eles assentiram, curiosos.

– O meu cabelo brilha quando eu canto uma canção especial. Eles a encararam com grandes sorrisos nos rostinhos.

– Sério?

– E você vai mostrar para a gente?

– Ah, mostra, vai!

– Agora não, meninos, – isso deixou os ruivinhos um pouco desanimados. – Mas eu prometo que assim que eu voltar do meu passeio com o Soluço, durante a noite, vocês vão para meu quarto e dormem lá comigo. Aí eu mostro meu cabelo brilhando, certo? – eles assentiram; E ela deu um beijo no topo da cabeça de cada um. Depois eles correram atrás de Maude, que carregava uma bandeja de doces. E Rapunzel caminhou até Soluço, que enchia um cesto com peixes.

– Isso tudo é pro Banguela? – ela colocou a mão no ombro dele, como se o usasse de apoio. Soluço se arrepiou, algo que não passou despercebido pela loira.

Quando alguém se arrepia com um toque tão simples quer dizer que se sente atraído por você, não é? – ela estava muito esperançosa em relação a isso – Porque eu rezo que sim. Minhas esperanças estão todas apostadas nele. – Rapunzel sentia-se, a cada segundo, mais e mais atraída por ele.

– Sim. Pode até parecer muito, mas ele é muito eficiente comendo. Bom, ele é eficiente em tudo, mas você entendeu.

– Sim – ela sorriu, fazendo o viking corar –, eu entendi.

– É, vamos, então? – ele chamou, fechando a tampa do cesto.

– Vamos.

[..]

No estábulo, a cada paço que Rapunzel dava, mais ela ficava ansiosa para conhecer o dragão do Soluço. Mais e mais.

– Certo, agora espere aqui. Eu vou conversar com ele. – o viking fez sinal para que a loira parasse de andar.

– Conversar? Como assim?

– Ora Rapunzel, ele é muito inteligente. Ele não fala nossa língua, mas ele compreende tudo o que eu digo. – o menino tinha tanto carinho na voz que Rapunzel o encarou ainda mais encantada.

Soluço é muito mais do que um garoto bonito com nome estranho. Ele é inteligente, tem um senso de humor sagaz, sabe apreciar as coisas simples da vida, é lindo, tem fofas sardas no rosto, olhos verdes (um tanto mais escuros que os meus) encantadores e... – a loura pensava, então foi tirada dos meus devaneios.

– ..... Rapunzel? Rapunzel? – o moreno sacudia a garota levemente.

– O- oi, Soluço. O que foi? – Rapunzel tinha absoluta certeza que estava mais vermelha que os cabelos de Merida.

– Eu já falei com o Banguela, você pode me acompanhar agora.

– A-ah s-sim, vamos, quero muito conhece-lo. – a menina estava começando a dar um paço, mas o rapaz a parou novamente. Rapunzel o encarou, desta vez confusa.

– Banguela! – Soluço chamou e o dragão apareceu.

A loirinha encarou o Fúria da Noite maravilhada. O animal aproximou-se da garota e a cheirou, fazendo Rapunzel rir leve.

– Você é tão lindo. – sussurrou.

– Ele é mais bonito que eu? – o moreno perguntou, divertido.

– É. – e o dragão se derreteu todo. Eles riram.

Banguela sentiu o cheiro dos peixes e foi na direção do cesto. Soluço percebeu isso e abriu o cesto para o amigo.

– Então – Rapunzel começou, fazendo Soluço olhar para ela –, Espirro, o que nós vamos fazer agora?

– Não sei, Punzie. Que tal voarmos com o Banguela? – o moreno ignorou a provocação.

– Seria legal... Mas eu tenho outra coisa em mente...

– O quê?

– Eu queria que você me acompanhasse pela floresta. Quero ver se Merida ainda não matou o jovem Dingwall. – ele riu

– É sério, eu conheço muito bem a cabelos de fogo, e ela sabe ser beem agressiva quando quer. E acredite: eu sei que ela quer ser agressiva com os pretendentes.

– Menos com o Frost, você sabe, não é? – ele olhou para o dragão, que agora estava enfiando a cabeça no cesto, e colocou as mãos no bolso da calça.

– É eu sei. E eu acho tão fofo! – ela deu uma giradinha. Fazendo o garoto sorrir imediatamente – De que está sorrindo?

– De você. – ela o encarou, confusa – Você é divertida, Rapunzel. – E linda. – ele pensou, estudando cada canto do rosto de querubim de Rapunzel.

– Bom, e o que você me diz?

– Sobre? – foi a vez dele ser tirado de devaneios.

– Sobre me acompanhar pela floresta.

– Ahn.... – hesitou – E se ao invés de irmos por terra, irmos por ar? O Banguela tem uma boa visão, sabe? – a menina ponderou por um segundo. Mas confiava no amigo. E e claro, via claramente que tanto Banguela quanto Soluço esperavam um "sim" dela.

– Ah, Por que não? – deu de ombros.

Soluço ajudou Rapunzel subir em Banguela. Subiu também e o dragão levantou voo.

Rapunzel nunca tinha sentido algo parecido. O vento no rosto, bagunçando os longos e lisos cabelos dourados... Livre. Pensar nisso a fez lembrar de Merida.

O Sol estava mais vivo agora. Olhou para Soluço. Embora ele estivesse de costas, sua bochecha estava colada a dele. Teve certeza que tinha a mesma cara de felicidade dele. E tocar as nuvens, então...

Banguela começou a descer, para que eles pudesse ter uma visão melhor da floresta.

– Ali! – Soluço apontou. E o Fúria da Noite seguiu na direção.

– Estou vendo, Soluço. Ah, e não pare logo ali, não. Pare mais dentro da floresta. É melhor. O Blane Dingwall pode ter um surto se ver o Banguela tão perto dele. – ele riu, mas fez o que ela pediu.


*********************************************************************************************************************************************************

Merida dava maçãs a Angus, que comia de bom grado. Ela comia uma, também.

O menino Dingwall – não, desta vez ele já tinha um porte de rapaz. Embora mantivesse a mesma cara avoada e... Então, reformulando: O rapaz Dingwall estava a seu lado e olhava para o chão, distraído; Como sempre.

– Então... ela murmurou, chamando a atenção do rapaz para si – Você gosta de cavalgar, Dingwall? – perguntou, até um pouco curiosa.

– Na verdade, eu gosto; Bastante. – respondeu ele, surpreendendo Merida.

– Jura?! Eu não imaginava que você gostava de disso! – ele riu.

– E o que esperava de mim, afinal? – a pergunta fez Merida corar de leve.

– Não vou responder isso, Dingwall. – ela estava um tanto envergonhada.

– Primeiro, não precisa me chamar de Dingwall o tempo todo. Pode me chamar de Blane, se quiser, é claro. E segundo, não precisa ter vergonha, apenas diga. – ele a encorajou.

– Eu não estou com vergonha! – bateu o pé. Agora ela estava um pouco mais vermelha, mas desta vez era por estar com um pouco de raiva do loirinho de grandes olhos azuis e cabelo em pé.

– Então responda. – ele arqueou uma sobrancelha.

– Eu achava que você tinha mais jeito pra... Sei lá, jogar xadrez, talvez. – confessou, corando mais um pouquinho. Entretanto, ainda assim, empinando o nariz.

– Bom, você estava certa e errada. Gosto dos dois. – ele deu de ombros.

– E de espadas, gosta? – ela estava até inclinada em conversar com o rapaz.

– Eu não sou tão bom com uma espada como sou cavalgando. – a ruiva o olhou divertida

– O que foi? – ele sorriu para a cara que ela fazia.

– Que tal se nós apostássemos uma corrida? Só por diversão?

– Acho que seria legal, por mim tudo bem. – ele olhou para a neve, e Merida seguiu o olhar dele.

– Gosta da neve?

Ele negou com a cabeça.

– Nem do frio. – disse por fim.

– Então como vive em um lugar que tem constantes visitas do Lorde Norte Frost? – ela o encarou sem entender.

– Já me acostumei.

A ruiva piscou.

– Ahn... Okay, vamos logo, então.

– Vamos. – concordou e subiu em um cavalo que já estava selado, ao lado de Angus. – que não usava sela, pois, assim como a dona, gostava de ser livre.

Merida imitou a ação e deu um impulso em seu amigo; O Clydesdale começou a correr. Blane seguiu seu exemplo, disparando com certa habilidade atrás da garota. Logo os dois corriam lado a lado.

– Hey, você é mesmo bom! – ela gritou para o loirinho, enquanto disparava uma flecha em um dos vários alvos. Blane sorriu em resposta; Ela retribuiu.

– Digo o mesmo. – gritou de volta,enquanto os cavalos pulavam um longo tronco de pinheiro que havia no caminho. – Mas eu já esperava isso de você, afinal, você não é como as outras garotas! – eles viraram para a direita, no sentido que o vento vinha. A brisa fria fez o loirinho tremer levemente e a ruiva suspirar em prazer. Ela se lembrou da hora em que acordou, que sentiu a respiração envolvente de Jack em seu rosto.

– Vou considerar isso um elogio! – e o garoto riu, sendo acompanhado por ela.

– Pode considerar, porque é. – ele disse, depois de recuperar o fôlego.

– Obrigada, Blane. Você é um garoto legal. – ela estava sendo sincera, realmente estava gostando de conversar com o garoto.

– Digo o mesmo, princesa. – ele usou o mesmo tom irônico que Frost usava quando a chamava de um jeito tão formal.

Ah, Jack... – pensar nele fez com que um sorriso bobo brotasse nos lábios da jovem.


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Notas finais do capítulo

Comentem!;
Recomendem!;
Compartilhem! Não, pera....


Beijos,
Elle!



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