The Big Four-and The Lovely Redhead escrita por Cactus Saint
Notas iniciais do capítulo
Heeey people! Como vão?
Sim, eu estou dizendo "hey" na cara dura. Mas o que eu posso fazer além de pedir "so sorry"? Ah, sim, um pouco de Jarida seria bom, né?
Imagem do capítulo:
http://fc08.deviantart.net/fs71/i/2013/216/6/c/jarida_argument_by_jarida-d6gl826.jpg
– Hey! – Jack chamou – O que está desenhando?
– Redemoinhos de vento. – ela respondeu, sem desviar o olhar do que estava fazendo, e soprando (inutilmente) uma mecha ruiva do rosto.
– E você já viu um? – ele tira a mecha teimosa do rosto da garota. A fazendo corar.
Que pergunta mais idiota! – pensa, se recompondo. Mas prometeu para Rapunzel tentar, ao menos tentar ser mais delicada e menos irônica.
– Já. Uma vez. No outono. Perto de um lago.
Pelos Deuses, prolonguem o momento em que ela vai me bater ou vai se tornar monossilábica! –– o garoto roga.
– E você gosta mesmo de desenhar, não é? – Jack, coitado, estava tentando arduamente ser gentil. Mas só estava piorando tudo.
Mérida suspirou.
– Vai, diga logo o que quer.
Curta, grossa e cortante. O que ela tinha prometido à uma certa loira mesmo?
Jack corou, envergonhado.
– Eu queria te chamar para um passeio. E eu ficaria muito contente se você...
– Olha, Frost – petulante, porque agir assim com a pessoa que você gosta? –, eu sei que está tentando ser gentil por causa do seu pai e toda essa idiotice de casamento – a palavra meio que se distorceu no meio, ela tinha pavor disso –, mas você não precisa fingir para mim. Afinal – ele tentou interromper, mas ela aumentou o tom de voz –, eu também não quero me casar com ninguém.
Ele a encarou por alguns segundos, e ela retribuiu o olhar com uma expressão que a deixava muito parecida com uma princesinha boba e birrenta. Sentada na relva que ainda continha de neve do dia anterior e com os cabelos ruivos balançando ao vento deixavam-na um tanto contraditória com suas atitudes momentâneas.
E Jack realmente pensou em dar as costas e deixa-la. Mas então um daqueles planos que só ele poderia bolar surgiu em sua mente. Mérida jurou ter visto um brilho intenso surgir em seus olhos enigmáticos com a mesma rapidez que suas bochechas coravam.
– Não! – ele tinha a completa noção de que estava sendo rude com a filha do rei – do seu rei. Mas, primeiro, ela tinha sido rude primeiro e segundo, já era muito tarde para voltar atrás. Mérida levou alguns segundos para entender o que ele havia dito. E ainda assim...
– O-o quê?!
Ele só pode estar brincando! – ela pensou.
– É exatamente o que você escutou, princesa – e o tom de escárnio estava ali, até um bêbado teria notado.
Mérida pôs-se de pé rapidamente, embora a diferença de altura fosse palpável – não que ela fosse baixa, longe disso –, a garota não deixava se intimidar.
– Você está falando com a princesa, Frosty. Seja educado! – ralhou, empinando o nariz, mais uma vez parecendo uma princesinha infantil. O que era aquilo, afinal?
– Eu não vou ser educado quando ela está sendo absurda.
– Absurda? Eu?! É você quem está sendo inconveniente e absurdo. Por que não consegue respeitar o meu espaço? Olha, eu realmente tentei ser educada e...
– Educada? Você? Faz-me rir. – debochou.
Ela bufou, exasperada, suspirando logo em seguida, tentando acalmar os nervos.
– Por que está dizendo que eu sou absurda? – inquiriu, agora um tom mais calma.
– Por que eu estou tendo tentativas falhas de chamar a garota que me deixa alegre quando não está gritando comigo ou me batendo – ele estava tentando animá-la, e até que consegui um leve sorriso de canto – para um passeio, como ela mesma diz: sem compromisso – ele imitou a voz doce da ruiva com sua voz grossa, o que não deu muito certo –, só que, ao que parece, nem como amigo ela me quer.
A jovem sentiu o coração pesar no peito. A sensação era tão desagradável que ela sentiu sua garganta apertar. Jack começou a dar as costas para ela, que em um movimento ágil e quase que inconsciente segurou-o pelos ombros.
– Jack. – ela chamou, mas ele continuou parado, sem se pronunciar, de costas para a menina, sorrindo internamente em como ele estava começando a entender aquela cabeça totalmente coberta por fios em um belo desalinho ruivo.
Eles passaram algum tempo assim – para Jack, uma boa e até curta tortura emocional, para Mérida, uma eternidade de insegurança. Ele não gostava mais dela? Tinha desistido? Ela era conturbada demais para ele?
– Sim? – ele falou, quando já tinha se divertido o suficiente.
– Humm, eu não sei como fazer isso, Jack. Você me deixa confusa e tentada à... – a garota parou de supetão quando percebeu que tinha falado demais. Já Jack sentiu seu cérebro parar por um segundo seguido de seu coração e então tudo votar a funcionar com uma intensidade tamanha que ele podia jurar que Mérida tinha escutado também.
– Eu te dei-deixo... Tent-tentada? Humm, quer dizer, isso é.. Ei, espera! – ele ergueu a mão para tentar segura-la, mas ela era tão rápida quanto o vento, só o que ele via era o cabelo que mais parecia fogo entre a neve derretendo o verde intenso das árvores.
O vento! É isso! – ele tomou um impulso e começou a voar atrás da cabeça de vento. – Ou será que é cabeça de fogo? – Eu preciso alcança-la e dizer como eu fiquei ao conhecê-la.
Ele a via perfeitamente com suas vantagens e poderes, então foi quase fácil alcança-la. Quase, porque até mesmo correndo aquela garota era quase tão rápida quanto o vento. Frost mergulhou no ar e a agarrou pela cintura, e bem, ele esperava que ela só se assustasse e no fim das contas ficasse quieta enquanto ele a carregava no colo, rosto perto o suficiente para tocarem e... E Mérida realmente soltou um grito sobressaltado (sim, nisso ele acertou. Bingo!), ele realmente consegui pega-la no colo, só que no fim ela não ficou quieta, e ele ganhou um belo e estrondoso tapa no rosto pálido. Aquilo deixa o jovem completamente desnorteado, mas ao mesmo tempo zangado consigo mesmo. Como ele conseguiu ser tão tolo?
Eu definitivamente tenho que parar de subestimá-la. – ele passa a mão no local dolorido, enquanto desce ao chão.
– Ai – reclama. – Por que fez isso?
Ela solta o ar com força, quase tanta força quanto à contida no tapa.
– Por que você é tão asno? – a ruiva põe as mãos em seus ombros, os forçando para baixo; forçando-o a sentar na neve, o que não era um incômodo para nenhum dos dois. – E pare de reclamar tanto, isso nem está tão ruim. – Em troca recebe uma careta, e ela o mostra língua. – Idiota.
Ele arqueia as sobrancelhas.
– E depois eu sou o absurdo?
– Arg, eu não acredito que nós dois voltamos para isso!
– Você tem algo contra?
– Você não?
– Bem, se esse é o único modo de falar com você... – dá de ombros, e quase que inconscientemente passa as mãos pelo cabelo branco – um sinal claro de nervosismo – o que fez a garota sentir vontade de infiltrar os dedos por aqueles cabelos que também eram um tanto desalinhados (não como o dela, é claro), queria saber se eram tão macios quando aparentavam....
Espera! Por que estou pensando em tocar o Frost de uma maneira... Hu, estranha? – Merida se questiona, preocupada com o próprio estado mental.
– Se é o único modo... Então eu aceito – Jack deu de ombros novamente, e desviou os olhos dos dela. Mesmo estando envergonhado, todo o seu ser torcia silenciosamente que ela entendesse aquilo da forma correta.
Mérida inspirou profunda e lentamente, mas não soltou o ar. Ela estava tomando coragem. Quando finalmente sentiu-se pronta, soltou ar a proferiu as perigosas palavras:
– E o que isso quer dizer, Jack?
O rapaz, que até agora estava dando o tempo necessário para a ruiva, encarou-a com uma intensidade que nunca, jamais seria direcionada a nenhuma outra garota e disse:
– Que eu estou inteiramente encantado em conhece-la.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpe-me novamente pela demora. sei que o capítulo está curto, mas é que estou tentando encontra a "Elle-louca-por-Jarida", sabe? Então, peço que tenham paciência, gente. Estou lutando arduamente para encontra-la.
Bem, é isso. Mesmo que esteja curto e sem graça, espero que comentem.
Beijos,
Elle.