It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 6
Cinco- Klaus.


Notas iniciais do capítulo

Bem, estou aki com mais um cap. pra vcs!! Me dêem parabéns pq hj faço quinze anos kkk
Olhem esse trecho do livro: Diários de Stefan, Origens

"...Olhando os dois, o modo com que os dedos de Katherine afagavam os cabelos de Damon, como Damon chorava no seu colo, entendi que esse era o verdadeiro amor..."

Awn, lindos!!!Datherine s2



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!

Katerina Narrando:

–Senhorita? Está perdida? –me virei para o dono da voz e quase perdi o ar. Ele era lindo, alto, forte, de cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor, pele branca, charmoso e os lábios estavam atravessados num leve sorriso. Seu rosto era um misto de preocupação e deslumbramento comigo, eu acho.

–Sim. Não consigo achar o caminho de volta. – falei sorrindo sem graça. ( N/A: Ela é mito sortuda mesmo! Eu não me importaria de ficar “perdida” com Elijah num floresta? E vocês garotas?)

–Como veio parar aqui?-perguntou se aproximando e constatando que eu não estava machucada.

–Vim pegar umas coisas pra Ayanna. Não viria se soubesse que as ervas ficavam num lugar que eu não conheço. - ele riu de leve

–Me chamo Elijah Mikaelson.

–É irmão de Rebekah. –Deus, eu agora dera pra encontrar os irmãos dela na floresta?

–Não foi uma pergunta. - observou ele. - Qual é o seu nome?

–Tatia. Tatia Petrova. – ele sorriu.

–É um prazer. –me ofereceu então, o braço que aceitei e começamos caminhar em direção a aldeia e combinamos de nos encontramos novamente . Fiquei olhando-o ir e vi Niklaus passar por ele e parar a minha frente com uma mão escondida nas costas.

–Bom dia Tatia. -falou fazendo uma leve reverencia, sorri e retribui a reverencia fazendo outra.

–Bom dia Niklaus. -ele parecia meio nervoso. - Algum problema?

–Sobre hoje de manhã... - começou ele mais o interrompi.

–Não precisa se desculpar.

–Preciso sim. Aceita meu pedido?-perguntou estendendo um buque de peônias pra mim. Sorri, eram lindas e as favoritas da minha irmã, o que fez meus olhos marejarem de lagrimas.

–Aceito. São... -não consegui achar uma palavra boa o suficiente, então apenas o abracei. - Obrigada Niklaus.

Despedi-me dele e voltei para a casa, coloquei as flores num jarro e comecei a ajudar Ayanna. Uns meses passaram e nesse tempo, tenho conhecido Niklaus mais um pouco, assim como Elijah. Conheci também Kol, outro irmão de Rebekah. Conheci também Esther e Mikael, que é um amor de pessoa comigo, mais a esposa dele não gosta nadinha de mim. Vadia.

Niklaus Narrando:

Eu estava apaixonado. Isso mesmo, Niklaus Mikaelson apaixonado, parecia que isso nunca aconteceria. Estava apaixonado por Tatia Petrova, a linda moça de cabelos longos e castanhos, de pele branca, olhos castanhos, que tinha o sorriso mais bonito que já vira e dona de uma simpatia e bondade incríveis. Minha mãe, no entanto havia usado o sangue dela pra nossa transformação em vampiros, sem que ela percebesse, eu tinha medo de que se ela soubesse o que eu era, não gostasse mais de mim. Mais, eu sabia que não era o único que suspirava e tinha medo por ela, Elijah também estava na mesma situação. Isso já resultou em pequenas discussões, mais sei que vai acabar em uma briga muito feia entre nós, e para piorar tudo nossa mãe a odeia. Eu dormi fora de casa esta noite novamente e quando entrei pela porta e sentei-me a mesa do café estava com um grande sorriso, eu sabia. Depois de um banho, fui para a ferroaria com Finn trabalhar, então vi Tatia passando. Ao olhar seu rosto enquanto ela ia à mercearia carregando o filho, pude constatar que estava muito pensativa e nem notaria que eu estava trabalhando na ferroaria se eu não dissesse:

–Bom dia senhorita Petrova. -ela se virou e seu rosto pensativo logo foi tomado por um sorriso a me ver, instantaneamente sorri também, pois era ótimo saber que eu causava ao menos um sorriso nela.

–Bom dia senhores Mikaelson. - falou cantarolando e acenando para Finn que estava mais adentro batendo com o martelo numa peça de metal, ele acenou de volta para ela e voltou ao que estava fazendo.

–Você está muito pensativa hoje senhor... - ela me interrompeu e disse:

–Tatia, apenas Tatia. Eu nunca fui muito com a cara das formalidades. - fez uma careta, dei risada.

–Certo então Tatia. –pausa. –Você tem mesmo estado muito pensativa. Aconteceu alguma coisa?

–Não, Nik. Está tudo bem. -falou, mais não senti firmeza em sua voz, eu sabia que estava assim por causa do nosso beijo.

–Eu a abraçaria mais estou todo sujo. - ela gargalhou gostosamente

–Não me importo nem um pouco. -falou colocando a cesta no chão, então venceu a distancia entre nós e me abraçou. Ainda meio atordoado murmurei:

–Não é qualquer moça que abraçaria um homem todo sujo.

–Cavalheiro. – corrigiu-me ela. -E não me importo, a vida seria mais simples sem todas essas formalidades. Sabe, eu queria aprender a luta com espadas. Fiz meu irmão me ensinar em segredo por um tempo mais quase fomos pegos, então tivemos de parar de praticar. –falou distraída ninando o filho e ao mesmo tempo em que eu digeria que ela gostava de mim mesmo sujo, me surpreendi em saber que gostava de vida simples e sem formalidades e também com o fato dela ter falado de sua família e que gostava de lutas de espadas.

–Lutas de espadas?- perguntei tolamente

–Eu o ajudava a treinar pra competições e coisas do gênero. E se quer saber sou melhor que ele nisso. - demos risada

–Podíamos conferir essa grande habilidade. -seus olhos brilharam e se possível, com isso ficou ainda mais bonita.

–Sério?- assenti. –Hoje então? A meia-noite, pois se nos pegam eu estou perdida.

–Combinado. - beijei-lhe a mão e voltei a trabalhar alegre, eu iria vê-la hoje à noite.

Katerina Narrando:

Não era apenas brincadeira, eu e Nichollas treinávamos lutas de espadas mesmo, esse era o nosso segredo. Fiquei ansiosa para a meia-noite e quando estava na hora sai da cama, coloquei uma roupa adequada e peguei a espada, eu havia ganhado do meu irmão, mas era segredo também é claro. Cheguei ate o lugar onde costumavam acontecer às lutas e entrei, era uma arena circular e haviam alguns bancos envolta para as pessoas assistirem as lutas. Pulei a cerca de madeira e fiquei esperando por Niklaus.

Niklaus Narrando:

O abraço que Tatia me deu esta tarde havia repercutido muito e infelizmente chegado aos ouvidos dos meus irmãos e de minha mãe. O que resultou numa cena no minuto em que cheguei em casa, meu irmão correu para mim e saímos no soco enquanto minha mãe berrava para que parássemos que aquela bruxa não valia a pena e que havia nos enfeitiçado, e então Rebekah saiu em defesa dela, pelo que fiquei grato e lhe disse que era para ter um pouco mais de respeito pela sua melhor amiga, e quanto a Finn e Kol, eles tentava apartar a briga, que era uma tarefa muito difícil já que éramos muito fortes, mais enfim fomos segurados por eles. Então meu pai entrou batendo a porta com fúria por algo e gritou:

–O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!?- todos pararam imediatamente e o encaramos, resolvi me pronunciar ao perceber que ninguém o faria:

–Elijah partiu para cima de mim apenas porque Tatia Petrova me deu um abraço hoje e a aldeia espalhou, mamãe estava dizendo que ela era uma bruxa e que havia nos enfeitiçado, Rebekah estava a defendendo, pois são amigas e Kol e Finn, estavam tentando apartar a briga.

Ele pareceu satisfeito comigo, Finn, Kol e Bekah, pois disse:

–Rebekah, Finn, Kol e Niklau subam, Elijah limpe o rosto está sangrando. -pausa. – Esperava mais de você Elijah. –depois se virou para minha mãe. - Esther, a moça não tem culpa de seus filhos gostarem dela. Ela não é bruxa coisa nenhuma, deixe-a em paz. Agora subam e você- falou apontando mim - Vai limpar essa bagunça. -Achei injusto mais não reclamei, depois dessa cena, jantamos normalmente e eu estava ansioso para dar meia-noite e quase que não consegui sair de casa, mais ao sair corri em direção à arena e entrei. Encontrei-a de costas, balançando levemente a espada.

–Ta..tia descul..pe pe...llo atraso. - Ela virou-se e sorriu, estava com uma roupa própria para lutas e disse:

–Achei que não vinha mais. Eu te espero recuperar o folego, afinal não tem graça alguma acabar com alguém sem folego. - me sentei e bebi um tanto de agua e logo já estava pronto para duelar, pulei a cerca de madeira e me coloquei a sua frente, ela sorria. Droga. Colocamos as espadas em posição e começamos o duelo. Ela realmente não brincou quando disse que era melhor que o irmão e também havia o fato de que eu me distraia demais em vê-la lutando e consequentemente não acabava me defendendo direito, numa dessas fui derrubado no chão e ela ficou deitada por cima de mim, a espada apontada para meu pescoço. - Sabe qual é a primeira regra nas lutas não é?

–Não. -estava bobo pela proximidade dela que respondi qualquer coisa, ela riu e sussurrou em meu ouvido:

–Nunca deixe seu adversário distrai-lo.

–Então, eu falhei miseravelmente. -falei e acariciei seu belo rosto, ela fechou os olhos e eu aproveitei para inverter nossas posições, ficando por cima, depois sussurrei em seu ouvido- Não tem como eu não me distrair com você, eu sinto muito.

–Niklaus... -murmurou ela de olhos fechados e isso foi o que me bastou para vencer a distancia e provar de seus lábios novamente. Nosso segundo beijo em dois dias. Não importava se alguém entrasse agora e nos pegasse juntos, nada importava. Havia apenas o beijo, o qual ela me correspondeu com a mesma intensidade com que eu a beijava, o que me fez sentir-me no paraíso. Ela soltou a espada que continuava apontada para meu pescoço e a jogou em algum canto, levou suas mãos aos meus cabelos e me puxou mais pra perto. Atendi seu pedido e aprofundamos mais o beijo, quando nos separamos seus lábios estavam vermelhos e seus olhos escurecidos, isso foi minha visão do inferno, o diabo em forma de anjo estava a minha frente, por assim dizer. Ela era tão doce e boa, mas naquele momento tive certeza de que ela poderia ser pior que meu pai se quisesse.

Katerina Narrando:

–Tatia... -falou Niklaus baixinho me olhando nos olhos, aquele beijo de segundos atrás havia sido explosivo e incrivelmente delicioso, porém ele deixou a frase morrer.

–Sim?-perguntei instigando-o

–Eu... Amo você. -Ah, não! Ele na verdade não me amava apenas a minha irmã. Deus eu preciso sair daqui e pensar, pensar muito.

–Desculpe, eu preciso ir. –falei me levantando depressa e sai correndo. Era o que? Nosso segundo beijo em dois dias? Disparei para a casa, deitei na cama, não sem antes dar um beijinho em meu pequeno anjo. Minha vida tem estado um turbilhão de pensamentos agora que um dos irmãos da minha melhor amiga (depois de minha irmã, Tatia ) disse que me ama. Abri meu medalhão que continha um desenho de Tatia de um lado e um de Arthur no outro e fiquei observando e pensado a noite toda.


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Notas finais do capítulo

Então, digam o que acharam?!?



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