It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 23
Vinte e dois.


Notas iniciais do capítulo

Sim, sei que to demorando pra postar e tals e sei q tão querendo me matar, mas mesmo assim espero q gostem do cap!!

Mil Bjs.



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Katherine Narrando:

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Depois do susto naquela tarde, voltei para a casa dos Salvatore e convenci Stefan a esquecer aquela cena na rua. Fiz de tudo pra evitar ver Elijah e Klaus, tinha quase certeza de que eles estavam procurando por mim, por isso ia até Withmore com Damon, ele ficava com Rick de quem passei a gostar e eu ficava com Caroline e Bonnie. Já tinha duas semanas que eu estava em Withmore com Caroline e Bonnie (Elena havia voltado para Mystic Falls e estava na mansão) e era véspera do baile dos fundadores em Mystic Falls acabei recebendo não um convite, mas sim quatro.

O primeiro veio de Damon que mandou-me uma mensagem dizendo:

‘Querida Kat, me daria a honra de sua companhia no baile dos fundadores?

Amor, Damon.’

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O segundo convite veio de Stefan, uma mensagem na caixa postal onde ele me convidava para ir com ele ao baile muito sem jeito coisa que sempre o deixava fofo e eu imaginava sua expressão falando quando não pude atender:

–Hmm...Me sinto ridículo fazendo isso, mas queria saber se gostaria de ir ao baile comigo, Katherine. –pausa. –Então... Me liga assim que pegar esse recado, ok?

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O terceiro convite veio de Elijah, uma rosa na cama onde eu ficava no dormitório com Bon e Caroline.

“Cara Katerina, me daria a honra de sua companhia no baile dos fundadores?”

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O quarto e último convite veio numa caixa preta que vinha com um bilhete:

“Estava passeando por ai um dia e vi o vestido, achei que ficaria perfeito em você...Quanto ao pingente do colar, contarei a história no dia do baile.

Passarei para busca-la ás sete,

Klaus.”

(http://cdn.shopify.com/s/files/1/0238/6797/products/bird-necklace_3.jpeg?v=1399059714

http://25.media.tumblr.com/01a72778090df23525ecf87a7d49cbb4/tumblr_mihd1yBOgQ1s48tl5o1_500.jpg

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTfIyZiJc8_-bc5VdcCv2LlYunDiX22AGnL30pmpE5kz_svLcjb3g )

Era um vestido simples num tom de verde claro que veio acompanhado de uma bolsa preta, um pingente de pássaro e um par de sandálias de salto prateado. Ao ver o pingente pensei no que se passava pela cabeça do loiro quando o viu para dá-lo a mim, mas fiquei grata pelo presente. No dia do baile depois de estar de banho tomado, coloquei o vestido e fiz uma maquiagem simples, mas que destacasse os olhos e passei um gloss calçando os saltos altos prateados e em seguida colocando o colar com o delicado pingente ao redor de meu pescoço. Por último prendi meu cabelo num penteado que havia aprendido há muito tempo atrás com Delly, sorrindo ao me lembrar da loira.

–Você tá linda!! –exclamou Caroline num belo vestido cor de rosa que era tão delicado quanto ela, sorri.(http://picture-cdn.wheretoget.it/wqjof7-l.jpg )

–Esse vestido é a sua cara, Barbie. –ela sorri de volta e correu até mim passando seu braço pelo meu.

–Obrigada. Agora vam... –começou ela sendo interrompida por Bonnie:

–Vão ficar ai até que horas? – indagou ela num belo longo azul com pedrinhas e ela usava também um colar com pingente de coração além dos saltos prateados. (http://media.tumblr.com/tumblr_lyuo9kRt9z1qdetvy.jpg )

–Bonnie... –comecei

–…Você tá linda!!! –completou Caroline e eu confirmei com a cabeça.

–Ah, bem... –disse ela corada correndo os dedos pela saia do vestido delicadamente. -Obrigado por me dar de presente, Kath. – agradeceu ela, sorri e a chamei para um abraço que se tornou triplo quando Caroline se juntou a nós.

–Não há de quê, Bon-Bon. -sussurrei de volta, quando nos separamos todas sorriamos. Eu havia me apegado a elas mais do que gostaria e agora elas tinham um lugar especial em meu coração. Eu as havia levado para ter um dia de princesa e nem Caroline nem Bonnie pareceram tristes quando eu voltei ao salão próximo a faculdade carregando as sacolas que continham seus vestidos desbancando o verde de Care e o rosa de Bon.

–Vamos lá, estamos atrasadas!!– chamou Care – A não ser que tenham mudado de ideia.

–Não, claro que não!! –exclamou Bonnie, sorri e apertei sua mão de leve, gesto que pareceu faze-la relaxar. Bonnie havia aceitado o convite de Kol Mikaelson para o baile e estava nervosa com o que o garoto Gilbert pudesse pensar já que ela o pegou dormindo com a tal filha de Zach Salvatore.

Descemos de braços dados até nossos acompanhantes, ou seja: Stefan que levaria Caroline, Klaus que iria me acompanhar e Kol que levaria a bruxinha que tremia de nervosismo ao meu lado. O queixo deles foi ao chão quando saímos para a noite do campus, sorri, mas logo o pensamento que Damon provavelmente levaria Elena veio a minha mente e meu bom humor foi pro espaço. Tínhamos tido um briga por causa de uma humanazinha peituda, loira e piriguete que deu em coima dele descaradamente. Só que o problema em si é que ele não fez nada pra afastá-la, por isso virei a cara pra ele e não aceitei seu convite. Quanto a aceitar o convite dos outros três foi algo que demorei a fazer. Pensei em Stefan, mas não acho que ele me ame de verdade e percebo alguns olhares seus para Caroline além de sua boca aberta diante a beleza dela. Também não quero encarar Elijah tão cedo por causa da nossa discussão e a visão, mas tampouco posso ir desacompanhada e ante a declaração de amor esquisita de Klaus (mas ainda assim uma declaração) resolvi dar uma chance dele provar o que disse sentir por mim na mansão dos Salvatore.

Vê-lo olhar para mim com o que parecia adoração no olhar era uma ótima sensação, porque ele é um dos seres mais poderosos que existe na face da Terra e ver que tenho esse poder sobre ele é muito bom.

–Você está...Perfeita. – disse ele tomando minha mão e depositando um beijo ali depois de sussurrar a última palavra, sorrindo pra mim como há muito não o fazia.

–Obrigada. –respondi fazendo uma leve reverencia, ele riu e mais que nunca apreciei o som melodioso de sua risada que me fazia sentir-me aquecida, leve e feliz. –Você está perfeito nesse terno.

–Obrigado. –pausa- Eu tinha razão sobre o vestido, ele ficou perfeito em você. –disse ele, imitei o gesto que Bonnie fizera segundos antes e corri meus dedos pela saia do vestido.

–Ele é lindo, obrigada por me dar de presente. – ele sorriu e indicou o carro preto elegante

–Vamos? – perguntou oferecendo-me o braço, aceitei e concordei deixando-me ser guiada para o carro para onde se encaminhavam os outros. Eu e Klaus fomos na frente, Caroline, Stefan e Kol nos bancos de trás. Kol com uma Bonnie muito corada em seu colo, virei-me pela milésima vez e ri ao mesmo tempo em que ela me deu um olhar raivoso que me fez rir mais.

Finalmente chegamos a mansão dos Lokwood onde Klaus entregou o carro a um garoto de uns dezesseis anos para que este estacionasse o carro quando saímos em direção as escadas. Dei um sorriso singelo ao loiro em apreciação a sua preocupação comigo quando ele entrelaçou sua mão na minha e começou a me conduzir escada acima com a mão livre apoiada em minha cintura de forma suave exercendo uma leve pressão e prevenindo uma possível queda já que o vestido chegava aos meus pés. Quando chegamos a porta vi que havia um homem ali e este anunciava os convidados, sorri pensando em como nesse ano deixaram tudo à moda antiga mesmo.

–Senhoras e senhores, gostaria de anunciar o Sr. Mikaelson e a Srta. Pierce. – bradou o homem que para sua baixa estatura de mais ou menos um e sessenta tinha uma voz bem alta. As cabeças se viraram para nós e os murmúrios preencheram o salão quando Klaus e eu cruzamos o salão até a pista de dança onde alguns músicos tocavam uma melodia suave.

–Me dá a honra? – perguntou-me ele quando entramos no meio dos casais.

–Sempre, meu lorde. – respondi com um sorriso usando o título que havia sido dado a ele na Inglaterra quando nos conhecemos. Foi então que começamos uma valsa de 1864 sem nos importarmos muito com os comentários que embora fosse feitos em tom baixo ainda podiam ser ouvidos por nós por causa da audição aguçada. A cada comentário o bom humor de Klaus parecia ficar ainda melhor, o que me fazia sorrir de leve.

Os olhares ainda estavam sobre nós e nem mesmo a entrada de Elena acompanhada por Damon num vestido vermelho foi capaz de desviar a atenção de mim e do loiro. Pessoalmente eu acho que o vestido vermelho que batia no meio das coxas da Gilbert, os brincos e a pulseira não eram o ideal para a ocasião (sem contar os saltos enormes) e algumas pessoas pareciam achar o mesmo, pois eles comentavam sobre sua roupa. Algumas músicas depois veio Rebekah acompanhada de Matt num vestido verde e que a deixava sexy, mas não vulgar como Elena no curto vermelho.

–Como acha que vão escolher a Miss Mystic desse ano? – perguntou Care quando eu e Klaus nos juntamos a ela, Kol, Elijah, Hayley, Stefan, Bonnie, Elena, Sarah, Jeremy, Matt, Liv, Tyller, Rebekah e Damon.

–Provavelmente, eles tem pessoas olhando as garotas mais bonitas do baile. – disse Klaus respondendo à pergunta, o que fez os olhares dos que estavam na mesa se voltarem para nós.

–Concordo. – disse Elijah e senti uma pontada de raiva quando percebi que sua intenção de me provocar vindo com Hayley havia causado em mim um ciúme maior do que eu imaginava que ele poderia despertar. Contive um rosnado ao perceber que os únicos lugares ainda vagos na mesa eram ou ao lado de Elena ou ao lado de Elijah.

Mas antes que eu pudesse me decidir sobre qual lugar ocuparia na mesa, Elijah o fez por mim quando se levantou e puxou a cadeira pra mim. Sorri ao ver Hayley ficando corada de pura raiva, sentei-me e Klaus contornou a mesa sentando ao lado de Elena e defronte a mim. Estávamos no sentido horário: Eu, Kol, Bonnie, Liv, Tyller, Matt, Rebekah, Damon, Elena, Klaus, Stefan, Caroline, Jeremy, Sarah, Hayley e Elijah. Fiquei batendo papo com a maioria deles até Bonnie chamar:

–Kath?

–Que foi? – perguntei-lhe inclinando-me um pouco para a frente para olha-la.

–Vem comigo até o banheiro? – pediu baixinho e assenti me levantando rápida porém graciosamente. Caroline logo veio atrás de nós com Rebekah, com quem eu não me dava muito bem, mas não tinha nada contra. Bonnie retocou a maquiagem assim como Caroline, não que ela precisasse disso. Ao sairmos do banheiro, as duas logo sumiram de vista e me vi ao lado de Rebekah.

–Aposto como foi de propósito. –disse ela de repente

–Também acho, mas por que elas nos juntariam? – perguntei, ela se virou para me olhar

–Porque nos odiamos. – respondeu simplesmente enquanto continuávamos andando pela festa.

–Não te odeio. - pausa. -Mas não gosto de você. –ela riu:

–Eu também, apesar de te achar vadia.

–Também te acho uma vadia. –respondi rindo quando avistamos a mesa e começamos a nos encaminhar para lá.

–E esse é o início de uma convivência mais ou menos pacifica. –disse ela quando chegamos sorrindo e ela logo aninhou-se nos braços de Matt fechando seus olhos em seguida. Já eu nem pude me sentar, pois Elijah estava me tirando para dançar. Durante as duas primeiras músicas seu olhar não se desviou de mim e isso estava começando a irritar-me profundamente, além de me deixar envergonhada:

–O que foi? – perguntei raivosa enquanto ele me guiava pela pista.

–Não entendo porque saiu correndo aquele dia. –disse ele, não precisei de muita inteligência pra saber que ele se referia ao dia da lembrança que compartilháramos de sua vida com Tatia.

–Estou assustada, Elijah. O que esperava que eu fizesse? – perguntei tentando me acalmar enquanto era girada lentamente pelo salão de baile.

–Que estivesse tão curiosa pra saber o porquê das visões quanto eu. –murmurou ele, suspirei e encostei a cabeça em seu peito largo.

–Não sei se quero conhecer a história de vocês com ela. –confessei fechando os olhos e inspirando seu cheiro, ele riu baixinho.

–Isso é ciúmes? – perguntou divertido, bufei.

–E se fosse? – devolvi

–Você deveria parar de responder os outros com perguntas, Katerina. – pausa. –Mas fico feliz que sinta ciúmes.

–Mesmo que seja dos dois? – perguntei ainda com os olhos fechados inspirando seu cheiro. Sorri muito de leve, adorava o cheiro dele. Ele grunhiu, mas ainda assim respondeu:

–Mesmo assim. – um longo e desconfortável silêncio se seguiu. – Katerina?

–Hmm?

–Olhe pra mim. – pediu calmo erguendo meu queixo delicadamente, abri os olhos e me vi contemplando seus olhos escuros repletos de amor e preocupação, além de uma pontinha de medo do que aquilo tudo podia ser.

–Você quer tentar descobrir porque eu posso ver. – soltei, ele sorriu triste.

–Não gosto de remexer o passado mas é ... Inquietante saber que você pode ver e não ter ideia da razão. – contornei os traços de seu rosto e parei no queixo, meus dedos roçando sua barba por fazer.

–E como pretende começar?

–Com hipnose, mas conversamos sobre isso depois, sim? – pediu e eu assenti. A música terminou e logo havia uma mão no ombro de Elijah. Sorri para Stefan que tomou o lugar de Elijah na dança e logo conversávamos sobre bobagens que me faziam sorrir e me sentir bem, dissipando o mau humor com o qual eu ficara depois da conversa com Elijah.

Já dançar com Damon foi quente e desagradável. Ainda estava possessa com o fato de ele ter convidado Elena, mas ele não deixou que eu me afastasse ao contrário, ele segurou minha cintura com mais firmeza e não deixou de dizer as coisas sujas nas quais estivera pensando fazer comigo no tempo em que ficáramos longe. Ao terminar de dançar com ele eu me sentia quente e precisava sair do meio da festa um pouco e tomar um ar.

Foi assim que me vi indo até a varanda do lado de fora do salão, suspirei satisfeita sentindo a brisa noturna balançar meu cabelo suavemente e ali fiquei olhando o lago a alguns metros de distância quando uma taça de champagne foi colada em minha mão.

–Katerina... –chamou Klaus em um tom de voz preocupado, logo sua mão direita tocou a minha esquerda e ele a apertou de leve. - Tudo bem? – perguntou com seu sotaque britânico que me aquecia por inteiro.

–Estou bem, só...

–Precisava sair um pouco. –completou ele com um tom aliviado, concordei com a cabeça e tomei um gole da bebida. Eu não o olhava e nem ele a mim, mas logo suas palavras sobre o cordão com o delicado pingente de pássaro em meu pescoço voltaram a minha mente.

–Não vai me contar? – perguntei mirando-o pela primeira vez, ele desviou a atenção da paisagem noturna e olhou para mim com uma expressão de dúvida. – Sobre o pingente, disse que ia me contar.

Ele sorriu, sua mão direita acariciou o pequeno pássaro de prata, sentamos num banco e ele começou:

–Havia um homem em 1476, chamado Andrew Falk e ele tinha uns vinte anos mais ou menos na época. Loiro, olhos verdes e apaixonado por Cassandra Gregio a filha de Henry Gregio, Rei de Alderney que retribuía seu amor. Mas como em todos aqueles romances sempre tem um vilão e este seria Jack Acker que era obcecado pelo trono e por Cassandra que era mais conhecida como Princesa Cassie. –pausa. - Ela era como você. –disse ele, franzi o cenho.

–O que quer dizer com isso? – perguntei não sabendo se aquilo era bom ou ruim. Ele riu de leve:

–Ela tinha cabelo longo e olhos escuros como os seus além de um tom de pele parecido. – disse ele como se estivesse lembrando-se dela. – Ela era boa, inocente, gostava de ajudar os pobres do Reino que no caso eram muit...

–Ela também gostava de ler? – perguntei o interrompendo, mas com um leve sorriso por ele ainda pensar que eu era boa e inocente. Talvez eu fosse boa, mas inocente... Realmente eu não era nem de longe uma inocente.

–Sim, Cassie gostava de ler também. –disse ele carinhosamente – Mas voltando a história, Jack Acker era obcecado por ela e mesmo ela o rejeitando ele ainda insistia que a conquistaria. Ele só não sabia porque ela o rejeitava, mas quando descobriu que era pelo pobre e humilde cuidador de cavalos do Castelo ele ficou furioso.

Um dia, Andrew convidou Cassie para cavalgar e quando chegaram ao penhasco onde sempre se encontravam debaixo de um enorme carvalho, ele deu um pingente de pássaro a ela que ele mesmo fez. Cassie adorou, ela amava os pássaros invejando sua liberdade de irem para onde quisessem. E Jack que estivera os observando por semanas, ficou ainda mais furioso e planejou o modo como mataria Andrew.

Na noite em que Cassie ganhara o pingente, Jack matou Andrew nos estábulos. Cassie sabia que fora ele e alguns dias depois o Rei Henry anunciou o noivado de sua filha com o Duque Acker deixando uma Cassie desolada e um Jack pulando de alegria. Duas semanas se passaram desde o anuncio do noivado e Cassie ficava cada vez mais triste, foi então que na véspera do dia de seu casamento ela saiu escondida do quarto vestindo o vestido de noiva da mãe que há muito havia falecido. Cassie cavalgou até o penhasco que dava uma linda vista pro mar onde também estava o túmulo de Andrew, dizem que depois de acariciar a lápide ela se levantou e disse que numa outra vida eles estariam juntos e que ninguém iria atrapalhar sua felicidade ou tirá-lo dela. Dito isso ela abriu os braços e voou como um pássaro até cair em direção ao mar onde ela morreu. Mesmo que a queda não a matasse o mar mataria, pois ela não sabia nadar. Cassie era a única filha de Henry e quando ele achou a carta de despedida dela contando o quanto amava Andrew ele ficou louco de tristeza, mas cumpriu o último desejo dela de ser enterrada ao lado dele.

–É uma história bem triste. – murmurei depois de muito tempo de silêncio, ele havia deixado uma lágrima solitária descer por seu rosto enquanto contava a história o que me fez abraça-lo procurando lhe passar conforto.

–Sei que sim. – no silêncio que se seguiu o vento frio soprou, mas eu não fui muito atingida por ter os braços do hibrido ao meu redor – Ela teria gostado de você, teria querido que ficasse com o colar.

–Obrigada. –agradeci apertando ainda mais o abraço. –Como a conheceu?

–Estava procurando por você. – contou ele, acariciei seu cabelo. – Ela foi uma boa amiga.

–Era um lugar bonito, não é? – perguntei. – O penhasco.

–Era, ainda deve ser. Eles viraram uma lenda que agora para as pessoas não passa de baboseiras antigas. –divagou ele. – Mas bem, ela me deixou o colar, disse para que eu não ficasse preso aos meus fantasmas e que me permitisse amar.

–É um bom conselho.

–Sei que sim. –disse ele com um pequeno sorriso e em seguida me beijou calmamente, fazendo-me perder a noção de quem eu era. Nada importava mais, exceto seus braços me envolvendo, sua boca na minha...


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