O final do ano letivo se aproximava, e com ele já trazia os sentimentos de alegria. Alegria, pois logo estaríamos de férias, e os alunos do sétimo ano iriam enfim se formar e da inicio a uma nova fase em suas vidas. Mas também trazia os sentimentos de tristeza, já que no ano seguinte eles não mais retornariam.

Harry, Ron e Hermione estavam bastante triste, principalmente Harry, já que iriamos ficar distantes. Por isso nos últimos dias passávamos o máximo de tempo juntos.

— Eu vou sentir muito a sua falta. – disse alisando seus fios rebeldes e olhando nos seus lindos olhos verdes.

— Eu também minha pequena. – e me beijou.

Nossos momentos de namoro eram sempre escondidos já que Snape não era muito a favor. Mas isso não nos impedia de vez ou outro se pegar nos corredores.

Naquele dia namoramos bastante ate Hermione aparecer para pedir a ajuda de Harry com alguns preparativos para a festa de formatura, por ser monitora chefe muitas coisas ela que tinha que organizar e a coitada já estava ficando doida.

 Como iria ficar sem o meu moreno por algumas horas, decidi chamar Rarvanne para visitar nossa querida amiga Vivian.

— Vivian amor da minha vida, estamos... – tentei abrir a porta de seu quarto mais estava fechada. – Ou melhor, não estamos entrando. – me virei para Rarvy perguntei. – Onde ela estar?

— Eu não sei talvez na biblioteca. Vamos lá ver.

Então seguimos para a biblioteca, mas ela também não estava lá, saímos da biblioteca e seguimos sem rumo a procurando ate que avistei meu querido paizinho.

— Olá professor tudo bom? – perguntei sorrindo.

— O que você quer? – ele perguntou com sua voz grave me olhando com uma sobrancelha arqueada.

— O senhor por acaso viu a Vivian? – perguntei sorrindo marota.

— Não. – ele respondeu indiferente, mas eu notei uma rápida mudança em seu rosto e também que ele ficou encabulado.

Desde aquele dia onde os deixei junto na cama, eles vinham se evitando ao máximo e quando por algum motivo se encontravam ficavam encabulados.

— Tudo bem então, obrigada. – disse sorrindo dele e segui com a Rarvy.

Andamos todo o castelo e não a encontramos, e no final da tarde quando já tínhamos desistido ela chegou do vilarejo.

— Eu não acredito que você foi a Hogsmeade e não nos levou. – disse indignada.

— Eu procurei por vocês, mas vocês estavam ocupadas. – ela se justificou.

— Isso não é desculpa, deveria ter chamado mesmo assim. – Rarvy falou.

— Ok me desculpem, na próxima levo vocês. – disse nos abraçando.

— E tem que ser antes do baile, pois preciso comprar um vestido bem bonito. – falei animada.

— Eu também estou super animada, Dino me convidou para ser sua acompanhante. – disse Rarvy. E claro que eu e Vivian não deixamos de zoar, fazendo a ficar vermelha.

Pov Snape

Depois de encontrar Lohane no corredor segui para minha sala, e do lado de fora estava Potter.

— Snape posso falar com o senhor? – ele falou.

— Entre. – disse abrindo a porta e dando passagem para ele. O garoto ficou alguns segundos em silencio, respirou fundo tomando coragem e falou.

— Sei que nunca nos demos muito bem... – eu fiz menção de interromper, mas ele não deixou. – Por favor, sem comentários já é bem difícil dizer o que tenho pra dizer, agradeceria muito se o senhor só escutasse primeiro. – ele falou bagunçando o cabelo, gesto que fazia sempre que estava nervoso. – Como eu dizia nunca nos demos muito bem, mas eu o respeito e admiro e sei também que mesmo não demostrando o senhor gosta bastante da Lohane e se preocupa com ela, sei que nosso namoro não o agrada, mas eu realmente amo sua filha e não quero desistir dela, e se pra ficar com ela eu tenha que conviver com o senhor eu irei conviver, nosso namoro começou sem sua aprovação, mas agora eu quero fazer as coisas direito, por isso eu vim aqui pedir aprovação para casar com sua filha.

Fiquei em silencio por vários minutos tentando absolver toda a informação, pois confesso que não estava preparado para isso. E foi ai que eu vi, na minha frente não estava mais aquele garotinho irresponsável de 11 anos e sim um rapaz formado com responsabilidade que já tinha planos e objetivos para o futuro.

Mesmo a contra gosto de admitir sabia que ele era um bom rapaz e que cuidaria muito bem da minha filha.

— Se algum dia você fizer minha filha chorar, pode se considerar um homem morto Potter. – ameacei sorrindo.

— Cuidarei muito bem dela. – ele falou sorrindo e estendeu a mão.

— Assim espero. – disse apertando sua mão.

— Só mais uma coisa, não conte a ela sobre isso, pretendo fazer uma surpresa. – eu assenti e em seguida ele saiu.

Eu caminhei ate minha mesa pensando em como a vida podia ser engraçada quem imaginaria que Potter um dia se tornaria meu genro.