A História De Alice Cullen escrita por Alice Whitlock


Capítulo 14
Capitulo 14 – O ataque


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.
Desculpem se este vos desiludir pois eu o escrevi eram 2 da manhã porque estava sem sono e não tinha mais nada para fazer.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/395070/chapter/14

Depois de Jasper me ter contado a sua história e das lamechices dos beijos e abraços (diga-se já que eu adorava essas lamechices), saímos da gruta, o céu exibia agora uma tonalidade de azul bastante escura, tinha anoitecido mas nem sequer pensamos em voltar para a gruta continuamos pela estrada deserta de terra batida.

Andamos a noite toda e com Jasper a meu lado nem sequer pensava na sede que me fazia arder a garganta, até que se tornou insuportável, já não comia á dias.

Parei e deixei-me cair no chão com as mãos á volta da garganta, estava esganada de sede.

Jasper, que tinha andado mais um bocado, voltou-se e correu para mim agachando-se.

- Alice, estás bem? – Perguntou-me num tom de preocupação estrema.

- Estou esganada de sede. – Articulei a custo, olhando para Jasper.

- Vamos, já caças. – Disse-me levantando-se e estendendo-me as mãos.

Pensei que fosse para me puxar mas ele agachou-se de novo e pegou-me delicadamente ao colo.

- Larga-me Jasper – gritei esperneando – Não gosto de andar ao colo.

- Não sabes – disse com um ar manhoso – não te lembras.

- Parvo, não vires as minhas palavras contra mim. – Disse desta vez sem gritar tão alto.

 Não me debati mais, em vez disso aninhei-me no colo de Jasper e encostei a cabeça no seu peito frio e duro.

Descortinei um sorriso manhoso na sua fase.

- Eu sabia que ias gostar! – Disse encostando a sua cabeça ao meu cabelo e beijando-o.

- Agora estás a armar-te em visionário – disse tentando mostrar-me ofendida.

- Longe de mim roubar-lhe o talento, adorável senhorita. – Desculpou-se no mesmo tom cortês e gentil que usou quando nos conhecemos.

Estiquei-me e beijei-lhe o pescoço sem nada dizer e depois deixei-me estar quietinha no seu colo tentando abstrair-me do ardor que sentia.

Tinha amanhecido e a nossa pele brilhava em contacto com o sol.

A minha sede tinha aumentado, Jasper encolheu-se um pouco ao sentir o desconforto que se apoderava de mim devido ao ardor na minha garganta.

- Desculpa… - disse num murmúrio quase imperceptível.

- De quê? – Perguntou-me parecendo admirado.

- De te estar a causar desconforto…

Jasper impediu-me de continuar a falar.

- Chiu… Pára eu estou bem tu é que estas a morrer de sede… - disse-me.

Ele começou a correr. Mais á frente, eu e Jasper sentimos cheiro de uma humana, Jasper continuou a correr comigo ao colo.

Quando chegamos perto da humana pouso-me delicadamente no chão.

- Vai… - disse-me apontando com a cabeça para a rapariga que estava sentada debaixo duma árvore a ler. Tinha cabelos loiros e ondulados pelo meio das costas, envergava um vestido azul claro pelos pés e estreito não aparentava ter mais de 16 anos.

Olhei para a menina e depois para Jasper que continuava parado atras de mim.

O ardor na minha garganta continuava a aumentar e sem conseguir pensar se devia ou não me alimentar daquele pequena indefesa saltei-lhe em cima.

Ouvia gritar e senti Jasper se retraindo atras de mim, não me importei continuei a sugar cada gota de sangue daquela miúda até que ficou exangue.

Só ai me apercebi do que tinha feito, não pela menina mas sim por Jasper, eu acabara de matar um humano em frente dele, mesmo depois de ele me contar a sua história e como era difícil para ele matar pois sentia o pânico da sua vítima, e além de ter de sentir o pânico da sua vitima quando se fosse alimentar tinha sentindo também o pânico da minha.

Virei-me mas não o consegui olhar-lhe nos olhos, baixei a cabeça fintei o chão.

- Ainda tens fome? – Perguntou-me esboçando um pequeno sorriso.

- Estás bem? – Perguntei sem tirar os olhos do chão.

- Porque não havia de estar? – Perguntou-me surpreendido.

- É porque…

Não pode acabar de falar pois uma outra voz soou por detrás de mim.

- Estas são as nossas terras não podem caçar aqui. – Disse a voz, era grave portanto devia ser de um homem.

Virei-me e deparei-me com um vampiro alto, corpulento de cabelos compridos.

- Desculpe mas a minha companheira estava esganada de fome e a terra mais próxima que encontramos foi estas. – Mais uma vez Jasper exibia a sua fantástica educação e cavalheirismo.

- Não quero saber – disse o vampiro sem maneiras nenhumas - caçaram e vão ter de pagar por o terem feito…

O vampiro estava a exagerar era só um humano, ele estava a fazer uma tempestade num copo-d’água.

- Que quer dizer? – Jasper continuava a exibir os seus óptimos modos.

- Lutar pela chefia da zona… - disse o vampiro assumindo uma posição ofensiva.

- Não queremos a chefia da zona… - começou Jasper a falar.

Mas o vampiro não se importou com o que ele dizia assumiu a lançou-se sobre Jasper que caiu no chão, de trás das árvores saíram mais dois homens com a mesma constituição do primeiros e lançaram-se sobre mim.

Jasper rosnou vendo aqueles homens a agarrarem-me, lançou o que o atacava pelo ar fazendo-o embater numa árvore, chegou-se aos outros dois e fez-lhes o mesmo, levantou-me e empurrou-me para trás dele.

- Jasper, eu sei defender-me.

Ele não me ouviu e investiu contras os três, um dos dois que tinham chegado depois do primeiro investiu contra Jasper no mesmo momento, os dois embateram um no outro provocando um ruido parecido com um trovão. Eu estava horrorizada eles iam acabar por se matar e Jasper não me deixava fazer nada pois tinha medo que me magoa-se. A luta continuou e desta vez era o meu amor contra os três brutamontes. Eles rebolavam pelo chão esmorrando-se, ouvi alguém gritar e gemer, não conseguia tirar os olhos daquela cena e se quem gritou fosse o meu Jazz? O que podia eu fazer?

Ouviu-se mais dois gritos seguidos de gemidos ténues. Do meio da nuvem de pó que se levantara saiu Jasper triunfante esfregando distraidamente o antebraço direito.

- Estava tão preocupada… - disse correndo para ele e abraçando-o – Pensei que tinhas sido tu a gritar e gemer…

- O primeiro fui eu… - disse mostrando ainda o sorriso vitorioso com que emergira da nuvem de pó.

- Hã, mas como se estás aqui tão bem?

Jasper olhou-me e depois parou de esfregar o antebraço direito mostrando-mo. No meio das marcas de batalha que tinha na pele havia outra ainda mais realçada. Olhei para ele e depois voltei a fintar a marca com a pele mais pálida que o normal.

- Foste mordido? Estás bem? O que acontece quando um vampiro é mordido por outro? – Bombardeei-o com perguntar.

 - Calma, eu não sou eléctrico! – Exclamou soltando uma risada. – Sim fui mordido, sim estou bem e nada acontece.

- Mais descansada… Mas o que aconteceu aos outros vampiros?

- Digamos que vão estar um tempo desactivados… - Jasper respondeu-me encolhendo os ombros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

BJ amores!
Mandem comentários.