Disgusting escrita por Reed


Capítulo 5
What goes around, comes around.


Notas iniciais do capítulo

"O que vai, volta."

Boooa tarde, leitoras (e leitores, se tiver algum boy aí, embora eu duvide um pouco c:) lindas! xD
Abaixem as armas, por favor o-o" adivinhem quem esqueci de postar o capítulo ontem? D: é, ok, podem me bater ç.ç
Tenho a impressão de que tinha alguma coisa importante pra falar, mas não lembro o que é... Ah, sim! Pedi uma crítica de fanfic no Perfect Design, e ganhei um nove! Nove, gente! *u* estou muito feliz ♥ (e, pra ser sincera, ver a postagem foi o que fez eu me dar conta de que não tinha atualizado ontem x-x)
Anyway, vou parar de enrolar vocês aqui, e deixá-las com o capítulo c:
Espero que tenham uma boa leitura!

P.S.: Estarei respondendo os comentários ainda hoje :3
P.S.²: Pra quem não sabe, azul cobalto (vai aparecer ali embaixo no... Oitavo? Parágrafo do texto) é tipo um azul escuro (muito lindo) *u*
P.S.³: O navegador fica de viadagem comigo, cortando algumas palavras do texto que eu digito, mas se alguma parte ficar estranha, tipo faltando a continuação da frase, é só avisarem que eu arrumarei, certo? ♥



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Já passava das dez horas quando Lily e Albus finalmente deixaram A Toca. O céu estava quase negro por completo, com apenas algumas estrelas solitárias o enfeitando aqui e ali. O clima estava ameno, nem muito quente, nem muito frio, e, de fato, bastante agradável.

O caminho até a casa deles foi feito em silêncio, quebrado por poucos comentários esparsos sobre o jantar. Nada muito fora do comum havia acontecido, então, não havia muita coisa a ser dita. Ainda assim, era bom ter aqueles momentos de calmaria. Lily se sentia confortável com Albus ao seu lado.

Talvez cruel pensar dessa forma, mas ela sabia que ele jamais a deixaria sozinha.

— Será que a dor de cabeça da mamãe melhorou? — a ruiva questionou em certo ponto do trajeto, apenas para quebrar o silêncio que se instalara depois de algum tempo.

Albus sorriu de leve.

— Você sabe que ela é forte como um tanque de guerra, Lil. — comentou, e voltou os olhos para o céu.

Ela se deu por satisfeita com a resposta.

***

A casa dos Potter se erguia como uma construção colonial americana, com paredes de tijolos alaranjados, e um telhado no mínimo esquisito, num tom de azul cobalto. Tinha uma varanda parecida com aquelas dos filmes, onde os personagens sempre se sentam no final para observar a paisagem e pensar na vida. Apesar do visual rústico, porém, era um lugar bastante bonito.

Lily Luna amava aquela casa. Mesmo que, quando criança, ela sempre esbarrasse nas paredes e acabasse saindo com dois ou três hematomas. Mesmo que tudo ali trouxesse lembranças das quais ela não gostava muito, mesmo que durante a adolescência ela odiasse o cheiro dos jasmins que sua mãe começara a cultivar depois do desastre das begônias.

Inconscientemente, um sorriso desenhou-se em seu rosto. Ela podia enxergar a cena com clareza, conforme se aproximava — James Sirius correndo desembestado pela varanda, tropeçando, e caindo sobre os vasos, destruindo todas aquelas flores lindas. Lily devia ter uns... No máximo, seis anos? Por aí. Não se lembrava com exatidão do motivo pelo qual seu irmão corria, mas com certeza era outro daqueles ataques de adrenalina que ele tinha, e que não o deixavam parar quieto por mais de dois segundos.

Ao seu lado, Albus franziu o cenho ao percebê-la sorrindo. O moreno analisou de relance a casa, e sabia exatamente o porquê daquela expressão sonhadora. Se ele se esforçasse, também veria as cenas se desenrolando à sua frente, quase como um filme antigo.

Mas ele não queria. Tudo o que pudesse fazer para evitar pensar em James Sirius, ele faria. Era algo que sempre traria à tona velhas mágoas, perguntas para as quais ele não tinha resposta, e culpa.

Por que ele fora embora? Não sabia. Por que nunca dera noticias? Não sabia. Por que sequer dera sinais de se importar com o sofrimento da própria família? Não sabia. Albus poderia ter impedido, se soubesse o que o irmão faria? Com o passar dos anos, ele se conformara com o fato de que nunca teria resposta para aqueles questionamentos inúteis.

A única pessoa que poderia lhe dizer tais coisas se fora há muito, muito tempo.

***

Quando a mão direita de Lily tocou a maçaneta, ela soube que havia alguma coisa errada. Um arrepio percorreu sua coluna, fazendo os pelos dos braços se eriçarem.

— Li... — ela ergueu a outra mão, pedindo silêncio, e seu irmão baixou o tom de voz, sussurrando: — O que há de errado?

A ruiva encolheu os ombros, e tateou os bolsos. Albus pareceu notar, e ao abrir a porta, ambos tinham as varinhas erguidas.

O hall estava vazio e escuro, o que, por si só, já era algo estranho. Ginny nunca, jamais, apagava todas as luzes da casa. Uma iluminação azulada vinda de uma das portas do corredor indicava que havia alguém na sala de estar.

O coração de Lily retumbava no peito, tão alto que ela não se surpreenderia se Albus pudesse ouvi-lo. Com a garganta seca, tentou dar um passo à frente, mas a mão de seu irmão a impediu. Ele lhe lançou um olhar de advertência, e tomou a frente na caminhada. Ambos se moviam com cuidado, fazendo o mínimo barulho possível.

Um passo foi ouvido, fazendo ecoar um som oco no silêncio do ambiente. E, logo depois, outro. Um suspiro.

— Eu sei que estão aí.

A mão de Lily apertou a varinha com tanta força, que as pontas de seus dedos ficaram brancas. Aquela voz era ligeiramente familiar... Como uma música cuja letra você conhece, mas não consegue se lembrar do nome. À sua frente, Albus parecia igualmente confuso. Ainda assim, nenhum deles deixou a postura defensiva de lado, e ao entrarem lado a lado no campo de iluminação do Lumus, os irmãos tinham feitiços nas pontas das línguas.

Não foi preciso. À frente deles, o estranho mantinha a varinha acesa baixa, quase que relaxado; como que para provar que não estava ali atrás de confusão. Era alto, talvez mais alto que Albus, e com certeza mais alto que Lily. Usava um casaco pesado demais para o clima de Ottery St. Catchpole, e embora seu rosto estivesse parcialmente encoberto pelas sombras, sua face aparentava calma.

Olhos amendoados. Lábios finos. Queixo triangular. Havia algo naquele conjunto de características... Lily Luna apertou os olhos. Tinha certeza de que o conhecia. Certeza absoluta.

Por que, então, não conseguia se lembrar?

Quando os lábios do estranho se retorceram num sorriso — um sorriso que ela jamais esqueceria —, porém, ela soube. A varinha escorregou de suas mãos, os lábios se entreabriram em choque.

— James?

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Notas finais do capítulo

Quero reviews! u_u sexta-feira que vem, ou sábado (melhor deixar assim, vai que eu começo a atrasar todos os capítulos para o sábado? ç.ç não tão provável, mas é uma possibilidade) eu postarei o próximo, ok? :3
Ah, e, para os leitores fantasminhas: só não cobro review (do tipo "quero x comentários ou o próximo capítulo não sai") porque sou uma pessoa muito legal, e acho sacanagem (com quem comenta, com quem não comenta, comigo mesma, e com minha inspiração fdp), mas adoraria saber a opinião de vocês, viu? u_u