Você Merece Ser Feliz escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 2
Duas Vidas


Notas iniciais do capítulo

olá...... bjkas.



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Duas Vidas


– E aí Masen, conta logo. Foi ou não com aquela ruivinha?- perguntou Jacob pela milionesima vez. Estavamos no vestiario pondo o uniforme.


Noite passada haviamos ido na nova boate de um primo de Jacob; o local era até legal mas estava apinhado de periguete. Já estava acostumado com isso. Não porque era bonito, longe disso,mas porque elas não podiam ver o unifoirme, era uma coisa de louco. Logo aparecia uma meia duzia com palavras e frases prontas como “ai preciso de alguém pra molhar o meu jardim” ou “nossa, será que sua mangueira apaga o meu fogo?” Fala sério.


As mulheres hoje em dia eram muito atiradas mesmo. Eu não sou contra a umm jogo sexy entre casal mas esse assanhamento todo com um cara que você nunca viu, era demais pra mim. Acho que a idade estava me deixando ranzinza, procurava agora uma coisa mais seria nada de problemas com uma aqui, outra ali.


– Deixa de ser besta você acha que eu vou lhe dar algum motivo para ficar tricotando com as velhas mexeriqueiras da sua equipe?- falei já me levantando e fechando o armário.


– Ah qualé...até que ela era filezinho – ele não perdia essa mania de chamar as mulheres que saia com nomes de carnes e seus derivados. Já tinha ouvido falar de filé- mignon até de mulher salsicha.


– Chega de besteira, se não quando D. Bree chegar aqui ela ficará sbaendo das peraltices de seu noivo. - bastou tocar no nome dela para ele ficar logo amuado.- Além do quê, a ruiva era só uma bisteca.


– Seu filho da...- sai do vestiario antes que o cuturno que Jake jogara me atingisse. Estava já pronto para mais um dia na turbilhada Seatle.


Nosso corpo de bombeiro local contava com quatro equipes divididas em dois turnos.Jack e eu somos capitão e coronel das equipes noturnas. Cada equipe tinha entre quinze e vinte homens que dividiamos conforme os problemas em nosso lado da cidade. Somente quando o incendio era algo mauito alem é que pediamos reforço dos outros batalhões, como o incendio no Shopping Town Center de Seatle, há quatro anos atras; foram precisos quase todos os batalhões nesse incêndio.


– Uooooooooooo Uoooooooooooo (http://www.youtube.com/watch?v=w1N6kigW0RI )– disparou o alarme.


– É...parece que a noite começou cedo hoje. - disse Jacob saindo do vestiario.


– Atenção, todos os homens a postos – disse Tania pelo alto falante - incêndio em dois predios na Rua Saint Filed. - há feridos no local. Repito... todos a postos – há feridos no local.


– Minha equipe já está completa, deixe comigo- falei com Jacob e reuni rapidamente os homens. Em menos de dois minutos já estavam todos os carros pipas e caminhões a caminho do local. La era um dos locais mais umildes de Seatle e provavelmente um curto provocado por alguma ligação clandestina teria dado inicio ao incendio. Rapidamente chegamos ao local e se tratavam de um predio desocupado e outro residencial. Ele era dividido em o seis andares sendo que o quinto e sexto estavam com as chamas saltando por quase todas as janelas.


– Atenção, a segurança das vitimas em primeiro lugar, mas não se esqueçam que se vocês estiverem em igual perigo, nenhum dos dois sairá vivo. Tenham a responsabilidade de se manterem seguros e assim trarão em segurança as vitimas.- falei com a equipe.


Todos já estavam se posicionando nas auto escada e outros puxavam mangueiras espessas em direção as chamas. Pelo comunicador e com oslhos de aguia supervisionava a todos ajudando as vitimas trazidas ao solo como de meus homens no interior do predio. O fogo se alastrava rapidamente e uma grande explosão foi ouvida do lado sul do predio.


–Coronel … não conseguimos passar para o quinto. - disse Embry pelo comunicador -O andar está todo coberto com a fumaça e o fogo dominou a entrada para o andar. Não podia deixá-los ali correndo riscos teriamos que encontrar outro jeito.


– Ok desçam. Rápido!- ordenei.


Do lado de fora era possível ver que dificilmente conseguiriamos atingir o local pela altura das chAmas. Precisava tirar meus homens dali em segurança e tentar com a mangueira diminuir as chamas para que assim pudessemos subir.


A rua estava toda tomada tanto de curiosos como dos moradores vitimas tirados do predio. Eram em sua maioria crianças e idosos. Quatro ambulancias atendiam os feridos e mais eram pedidas para o local.


– Senhor, os andares superiores estão todos tomados pelo fogo se ainda tiver vitimas dificilmente as encontraremos com vida. - disse Jared ao meu lado. Embry vinha logo atras trazendo um gato no colo, resgatado dos escombros. Logo um menino correu feliz da vida para pegar o animal.


E foi nessa hora que olhei pra cima. Foi como se visse um vulto no meio da fumaça de uma das janelas , era uma das ultimas janelas que seria consumida pelo fogo do quinto andar. Só que foi tão rapido pois logo em seguida uma pequena explosão cobriu-a totalmente devido as labaredas.


– Tem alguém.- murmurei pra mim mesmo.


– Coronel não tem mais....- antes que Jared continuasse corri em direção ao caminhão, puxei uma das capas próprias para as altas temperaturas e entreguei para Paul.


– Atenção quero todas as mangueiras naquela direção. – apontei para a janela em que vi o vulto.


– Mas coronel, não há como entrar ali.- Paul disse ainda com a capa nas mãos. Olhei para ele e já estava com o semblante cansado devido aos salvamentos da noite. Não tinha como mandá-lo de novo assim como nem os outros. Como coronel eu era um dos ultimos a subrir a não ser em casos extremos e esse era um deles.


Puxei a capa e vesti-a rapidamente.


– Vire a escada magirus pra cá- ordenei.


– Coronel.


– Cale-se e vá cuidar dos seus ferimentos. - ordenei. Subi rapidamente e logo atingi o topo da esada e esperei apenas uma pequena brecha ente as labaredas que agora haviam diminuuido com a força da agua. Me inclinei e e atingi com força o interior do aposento. As chamas estavam pelo alto teto do quarto. Puxei a mangueira enroscada na magirus e molhei o teto e as paredes tentando afastar as chamas para que tivesse mais tempo para achar a vitima.

Consegui ver a cama e o armario mas não conseguia ver ninguém. A fumaça tomava o comodo e rapidamente apertei a mascara contra o rosto puxando o oxigenio.


– Tem alguém ai? - Perguntei com a voz abafada pela mascara.


– Coronel precisa sair daí.- ouvi pelo comunicador preso na orelha. Mesmo assim algo ainda me prendia no apartamento. Foi então que ouvi alguém tossindo. Era um som abafado mas que vinha da pequena porta ao lado da cama; era bem estreita e devido a fumaça prejudicou minha visão de ve-la logo assim que entrei.


Apenas toquei a maçaneta e a porta se abriu revelando o local. Um minusculo banheiro onde no canto um amontoado de coberta cinza se remexia.


Não tive duvidas, havia achado a vitima. Puxei a cobertae vi então que se tratava de uma mulher bem jovem, estava meia sonolenta o que era um mal sinal, devido a fumaça que inalou e ela poderia perder os sentidos a qualquer momento. Em seus braços havia uma menina ainda bem pequena com uns tres ou quatro anos de idade. Tirei a mascara e coloquei no rosto dela.


– Ei moça qual é o seu nome?- Perguntei enquanto com a outra mão segurava o pulso da criança. A mulher respirou fundo inalando uma grande qauntidade de oxigênio . Seus olhos se arregalaram e pela primeira vez acho que se deu conta de que eu estava ali. Tirei a mascara e ela começou a tossir . Coloquei a mascara na menina e igualmente inalou o oxigenio.


– Por favor...tire minha filha daqui....- pedia em meio a tosse.


Peguei a menina em meus braços e estava com a pulsação fraca mas ainda presente. Não sabia quanto de fumaça elas já haviam inalado apenas precisava tirá-las dali o quanto antes.


– Não se preocupe vamos sair daqui. - disse lhe entregando a mascara novamente. Ela empurrou a mascara para colocar no rosto a menina.- Você tambem precisa ou não conseguirei tirar vocês duas desmaiadas daqui. - alertei. Ela ainda relutou e vi a decisão em seu olhar. Não se importava se ela conseguisse sair daqui apenas a menina.-Eu não vou deixá-la aqui. Ou saimos os tres ou ninguém sai. - disse de modo intenso não sei porque, mas algo nessa mulher parecia despertar um desejo de proteção sobre elas.


Não era apenas pela ocasião, é claro , mas ela tinha um semblante de que algo mais abalador havia acontecido.


Ela finalmente prendeu a mascara inalando e logo depois passou para a filha. Não precisei me virar para saber que por onde entrei seria agora impossivel passar. O quarto já estava completamente tomado.


– Não vamos conseguir...- ela disse trêmula e senti que faltava pouco para que entrasse em choque. - Não tem saida....


– Sabe moça... - disse pasando a menina para seus braços junto com a mascara.- ainda não me disse seu nome. - ela me olhou como se perguntando do que eu estava falando – Ei o seu nome. - balancei a mão em sua frente.


– Isa...Isabella – respondeu. Segurei seu ombro sentando-a na privada.


– Ah ...sabe Isabella ...não é a toa que eu sou o coronel do 8o batalhão do corpo de bombeiros – puxei com força o basculhante do banheiro. Ainda bem, que já era antigo e apesar da pintura estava enferrujado. - Vamos providenciar nossa saida.


O tempo em que fiquei do lado de fora comandando a equipe pude ter conhecimento de cada pedaço que envolvia os predios e sabia que ao canto havia uma grande lixeira , entupida de sacos negros e grandes de lixo. Como era um predio residencial sabia que não teria o desagrado de encontar entulhos como vigas de ferro ou pedras, mas poderia encontar alguns cacos de vidros ou latas de conservas abertas.


Primeiro passei minhas pernas pela pequena abertura, ficando com elas apoiadas no beiral inferior passando o resto do corpo.


Ainda bem que parei de beber no mês passado ou minha barriga de chope ficaria presa aqui.pensei; assim que me equilibrei chamei por Isabella.


– Venha, me entregue a menina e traga a coberta.- gritei.


– Assim que as duas estavam do lado de fora enrolei-as na coberta virando meu corpo de frente para elas no estreito beiral. Com uma mão segurei-as firmemente junto ao meu corpo para que conforme caissemos eu ficasse por baixo para absorver o impacto, com a outra segurava a fragil abertura.


– Está preparada ? - perguntei olhando de relance para a lixeira abaixo de nós. Não sei se ela já estava em choque já que não me respondeu ou se pensva em como esse cara é louco, mas sua respiração estava muito acelerada. - Vamos ficar bem, eu prometo. - sussurrei antes de tomar impulso e soltar a parede.


A queda durou poucos segundos e senti apenas uma dor miserável em odo meu corpo.


– Ai, minhas costas, caralho. – disse entredentes. Antes que desmaiasse pela enorme dor ainda vi minha equipe correndo para onde eu estava com mais duas vidas agarradas a mim.





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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, um grande bjo e até o próximo.