She Will Be Loved escrita por Carol Munaro


Capítulo 32
Luv Ya


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Acabei de terminar o cap e não quis esperar até amanhã pra postar pra vcs. Espero que gostem do cap. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/394904/chapter/32

Alice dormia com a cabeça apoiada na minha barriga. Pensei no oitavo item da lista de desejos. Thinking Of You... Essa me daria um pouco mais de trabalho porque eu não quero ver a Alice depressiva de novo. E não sei como ela vai reagir. Peguei a cabeça dela e coloquei em cima de um travesseiro. Levantei e fui tomar banho.

Quando saí, Alice ainda dormia. Peguei meu celular e vi as horas. 17h35 ainda. Saí do quarto e fui pra área da piscina. Ainda estava todo mundo lá.

– Não vai entrar na piscina, Andy? - Bia perguntou.

– Outro dia, Bia.

– Seu irmão tá cansado, princesa. - Peter disse rindo.

– Cala a boca, inútil. E como eu vou entrar na piscina com o gesso na perna? Tem alguma coisa pra comer? - Perguntei chegando perto da mesa que ficava lá.

– Tem um doce que a sua mãe fez. - April me respondeu. Vi que ela tinha acabado de sair na piscina e que ia pra cozinha. Fui até lá também. Abri a geladeira e procurei pelo refrigerante. Escutei o barulho da porta do armário abrindo e espiei. Ela estava com uma saída de praia, mas dava pra ver bastante coisa ali. Escutei um barulho e bati o ombro na porta da geladeira.

– Porra. - Resmunguei.

– Bateu a cabeça? - April perguntou franzindo a testa.

– O ombro. - Dei um risinho.

– Falo nada, Andrew... Falo nada... - Peter disse atrás de mim. Ah, então quem fez o barulho foi ele.

– Quer refrigerante? - Ele negou com a cabeça. April saiu da cozinha ele riu.

– Sua sorte é que não foi a Alice que entrou na cozinha.

– Não joga praga. E eu só olhei. Não tem nada de mais nisso.

– Sei...

– Eu gosto da Alice, Peter. Isso não quer dizer que eu to morto.

– Hm... Tá. Vão sair hoje?

– Daqui a pouco vamos no cinema e depois num restaurante de comida japonesa. - Disse sorrindo.

– Ah é. A aposta de vocês.

– Cara, é uma barca!

– Seu sonho? - Ele perguntou rindo de novo.

– Sem dúvidas.

– Oi. - Disse uma voz sonolenta. Vi a Alice entrar na cozinha com os cabelos desgranhados e com cara de sono.

– É disso que você gosta? Eu teria medo desse cabelo. - Peter falou. Alice socou o braço dele. - Que violência! - Ela me abraçou.

– Eu tenho que me arrumar. - Ela disse pra mim.

– Não quer comer nada? - Ela fez que não com a cabeça. - Vou chamar a Bia, então. - Voltei pra área da piscina.

– Agora você vai entrar, Andy? - Bia me perguntou.

– Agora vou te levar pra casa.

– Mas já?

– Eu vou sair. - Ela fez bico.

– Quando eu vou vim de novo?

– Quando você quiser. - Katherine ajudou a Bia a sair da piscina e a se secar. - Tchau. - Falei pra elas, que me responderam. Saímos de casa e entramos no carro.

– Andy… Eu preciso contar uma coisa pra você. - Alice me disse quando já estava dirigindo. To tentando não reparar nisso. - Seu pai veio falar comigo. - Sabia que vinha merda.

– Que?! O que ele queria?

– Ele disse que sente sua falta.

– CUIDADO COM O CACHORRO! - JESUS! Eu vou enfartar!

– Eu to prestando atenção. Nada ia acontecer. Para de drama. E você me ouviu?

– Ouvi. E duvido muito disso.

– Ele disse que não quer mais ficar brigado com você. - Olhei pro retrovisor e vi a Bia brincando com a boneca e olhando pra janela.

– Não quero falar mal do meu pai na frente da minha irmã. Depois a gente fala disso.

– Tá. - Ela dirigiu em silencio o resto do caminho. Quando chegamos, Alice foi se arrumar e eu fui levar a Bia.

– Eu senti saudades. - Ela disse. - Por que você teve que se mudar? - Pedi pra Bia sentar na minha perna boa.

– É complicado.

– É coisa de adulto? - Sorri de canto.

– Você é esperta demais. E sim, é coisa de adulto. É que… É complicado pra eu te explicar.

– É por que nosso papai briga com a sua mamãe?

– Não exatamente.

– Por que você não dorme aqui? - Nessa hora minha madrasta me salvou abrindo a porta.

– Oi, meu amor. E oi, Andrew.

– Oi. - Respondi. Dei um beijo na bochecha da Bia. - Eu venho te ver na semana. Melhor! Eu posso busca-la na escola amanhã?

– Pode. - Minha madrasta respondeu dando de ombros.

– Então, até amanha, Bia. - Ela beijou minha bochecha e entrou em casa.

– Seu pai sente sua falta, Andrew. - Toso mundo vai me falar isso?

– To sabendo…

– Por que não conversa com ele?

– Tenho motivos suficientes pra não falar com ele. Até outro dia. - Virei a cadeira e fui pra casa da Alice. Assim que abriram a porta, lembrei que a mãe dela queria falar comigo.

– Olá, senhora, Mendler. - Dei o meu melhor sorriso.

– Oi Andrew. Entre. A Alice ainda tá no banho.

– Imaginei. - Segui-a até a sala. Observei que o senhor Mendler não tá aqui. Graças a Deus!

– Andrew, você sabe que eu gosto e confio muito em você. - Ela começou dizendo.

– Sei...

– Você também deve imaginar que eu sei que não é a primeira vez que você entra pela quarto da Alice pela janela. - Meu rosto ficou quente de vergonha. - Não me importo de você entrar no quarto dela, mas a cena que vi hoje não foi nada agradável. Eu sei que a Alice não é mais criança, mas imagina se fosse o pai dela e não eu?

– Desculpa, senhora, Mendler.

– Espero que tenham se cuidado.

– Mãe, eu já to ouvindo tudo! - Alice berrou do quarto dela.

– É bom que escute mesmo!

– Sempre nos cuidamos. - Disse baixo ainda envergonhado. Ouvi passos vindo do corredor.

– Você vão sair? - O pai da Alice perguntou.

– Vamos comer e ir no cinema.

– Hm... - Ele resmungou. Fiquei olhando a paisagem, que era o teto e a parede. - Espero que não voltem tarde. - O senhor Mendler falou tão do nada, que eu até sobressaltei.

– Vamos voltar cedo.

– To pronta. Tchau, mãe Tchau, pai. - Alice disse passando rapidamente pela sala e pegando a minha cadeira. Entramos no carro. Ela sorria. - Vou dirigir de novo!

– Só hoje, Alice. Só hoje! - Ela me olhou.

– Lembra da nossa conversa de antes? - Revirei os olhos.

– Minha madrasta falou a mesma coisa.

– Por que não tenta uma conversa com ele?

– É que... Alice, você não sabe o que aconteceu. Eu não vou falar com ele.

– Ele é seu pai, Andy. Não custa tentar. - Não respondi. - O que aconteceu entre vocês? - Não respondi de novo. - Andy?

– Nada, Alice. Nada.

– Mentir é feio, sabia? - Não falei nada de novo. - Tudo bem... Mas se um dia você quiser contar...

– Vamos no cinema primeiro? - Ela suspirou.

– Tanto faz. Mas eu to com fome.

– Então, vamos comer.

– Falei com a Emily no telefone ontem.

– E aí?

– Vou sexta de tarde pra lá. - Alice disse sorrindo. Sorri também.

– Fico feliz que vocês tenham voltado a se falar.

– Mesmo? Ou é só por causa da barca? - Ri.

– Não sou tão interesseiro assim.

– Hm... - Ela tirou a mão da marcha e pegou na minha. - Se você não tivesse começado a falar comigo, minha vida não iria se ajeitar.

– Eu só dei um empurrão pras coisas acontecerem. - Ela fez que não com a cabeça.

– Você fez as coisas acontecerem. - Sorri.

– Te amo. - As palavras quase embolarem quando estavam saindo. Alice sorriu. Só sorriu.

*RESPOSTA DA PERGUNTA DO CAP PASSADO NAS NOTAS FINAIS*


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gente, aqui todo mundo me pediu uma fic nova. E no anime, a maioria me pediu a segunda temp no POV do Andrew (amo esse nome cara. Enfim...). Decidi fazer a fic nova E a segunda temp no POV dele. Acho que começo a postar a fic nova quando acabar i hate you. Só vou fazer isso se eu tiver uns 5 caps no minimo já prontos. Enfim, bye!