She Will Be Loved escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Hello! Era pra eu ter postado a sexta da semana passada. Então, culpem o Nyah. E ontem postei i hate you e quando vim postar she will be loved, o site só dava erro (: Fiquei puta da vida. Mas enfim né... Boa leitura! :3
– Tá tudo bem? - Perguntei pra Alice. Como eu não podia nem descer as escadas, estava dormindo na sala de estar. E estávamos vendo filme.
– Tá.
– Achei você estranha no hospital.
– É que… Eu to pensando em uma coisa.
– E o que seria?
– Não quero mais ir na psicóloga. Mas minha mãe não quer que eu pare o tratamento. Ela quer que eu vá até o fim.
– Fala com ela.
– Já falei.
– Quer que eu fale com ela?
– Não precisa.
– Já que eu não posso mais treinar, vou em todas as consultas com você, então. Aí depois vamos no Mc Donald’s.
– Até o fim do mês eu não vou mais andar. Vou rolando pros lugares.
– Exagerada. Mas… Aceita?
– Claro. Você que vai pagar.
– Ah… Então você quer me ver vendendo até as calças pra pagar dívida? - Alice rolou os olhos.
– Exagerado.
– Minha mãe vai falar com o treinador amanhã cedo. E se eu não for pra faculdade, Alice?
– Como assim “se eu não for pra faculdade”? Tá pensando que vou te sustentar pra sempre? - Lá vem… Não sabe nem a metade da história e quer dar opinião.
– To com a perna quebrada, se você não percebeu. Não posso jogar desse jeito.
– Se as suas notas fossem boas, não teria esse desespero no final do seu ultimo semestre na escola. - Vi de canto de olho que a Alice revirou os olhos disfarçadamente.
– Se não tivesse gente enchendo o saco, também não.
– Tá folgado demais pro meu gosto. Tá achando que é quem, moleque? - O telefone começou a tocar. Meu pai atendeu e logo depois jogou no meu colo, saindo da sala.
– Alo?
– Filho, to passando pra te pegar. Achamos melhor você ficar aqui enquanto estiver com a perna quebrada. Sabemos que seu pai vai implicar com você.
– “Achamos”? “Sabemos”?
– Eu e o Paul.
– Ah… O cara lá. - Falei revirando os olhos. Minha mãe riu.
– Você é tão bonitinho com ciúmes.
– Mãe!
– Tá, tá. To saindo daqui. Daqui a pouco chego.
– Tá. Até daqui a pouco. - Desliguei. - Aquele cara já foi morar com a minha mãe.
– Ele pareceu ser legal. E trata você bem.
– É… Menos mal. Agora eu tenho que subir pra arrumar minhas coisas.
– Vai passar a noite lá?
– Até minha perna melhorar. - Alice fez bico.
– E minhas escapadas de noite? - Ri.
– Não é tão longe daqui.
– Ah, claro. Vou de pijama até o outro lado da cidade.
– Não. Iam mexer com você.
– Você acha? - Ri de novo e puxei ela pro meu colo.
– Para de drama. Vou te ver toda manhã.
– Só no colégio.
– Peço pro Peter te levar lá. E hoje você vai comigo. Nem terminamos de ver o filme. - Apontei pra televisão.
– Tá. E como eu volto?
– Peço dinheiro pra minha mãe e você vem de táxi.
– Não. Eu peço pra minha.
– Tanto faz. Só me ajuda a subir.
– Pode deixar que eu faço uma mala pra você. - Alice levantou e subiu as escadas.
– Não quero que você vá. - Escutei uma vozinha vindo de trás do sofá.
– Vem cá, Bia. - Chamei. Ela botou a cabeça pra fora e veio até mim com um bico do tamanho do Monte Everest na cara.
– Por que você vai?
– Porque eu já fiquei muito com o pai. Minha mãe também precisa de mim.
– Papai não precisa de você. - Hm… É. Ele não precisa. - Mas lá não tem eu.
– Você vai me ver sempre.
– Mas não todo dia. - Bia, não complica…
– Vou vim te ver sempre que possível. E você vai lá também.
– Eu vou poder levar minha Barbie?
– Pode levar até a casa, se você quiser.
– Posso montar no seu quarto? - Ri. Peter ia zoar até a minha quinta geração.
– Pode.
– Quero levar minha bicicleta também.
– Pode levar o que você quiser, Bia.
– Até meu travesseiro de fada?
– Sim. Até seu travesseiro de fada. - Ela saiu do meu colo.
– Mamãe! Quero levar meu travesseiro de fada também! - Bia disse correndo pra cozinha.
(…)
– April já está em casa. - Minha mãe disse animada no carro. Alice bufou sem fazer barulho. Reprimi o riso.
– Quem é April? - Bia perguntou. - É aquela que vai virar irmã do Andy?
– Ela não é nem vai ser minha irmã, Bia. - Falei.
– Acho bom mesmo! - Bia disse cruzando os bracinhos. Rimos.
– E… Chegamos. Seu quarto continua a mesma coisa, Andy. Tá aquela bagunça de sempre.
– Quando meu quarto não tá bagunçado, mãe? - Perguntei rindo. Paul saiu e me ajudou a levantar e entrar em casa. Quando eu já estava sentado no sofá, vi ele entrando com a mochila da Bia e com a minha mala. Me senti inútil. To odiando essa perna quebrada.
– Onde eu deixo? - Alice perguntou sobre a mochila dela pra minha mãe.
– No meu quarto. Paul tá indo pra lá. - Respondi.
– O que seu pai falou da perna quebrada? - Minha mãe perguntou quando estávamos sozinhos, já que a Bia foi pulando atrás da Alice.
– Que ele não vai me sustentar pra sempre. Dane-se.
– Dói?
– Não.
– April! Vem cá, querida. - Olhei pro corredor. Vi uma menina ruiva, alta, bonita e envergonhada vindo até nós. - Esse é o meu filho. Andrew.
– Oi. - Disse pra ela, que só sorriu. Ainda envergonhada.
– Tá com fome? - Minha mãe perguntou pra mim. - Vou pedir pizza. Quer de que?
– Não sei. Pede de calabresa. - Lembrei que a Alice gostava.
– E você, meu bem? - Minha mãe perguntou pra April.
– Pra mim tanto faz. O que pedirem tá bom. - Minha mãe pegou o telefone e foi pra cozinha acho que pra procurar o telefone. E o silêncio se instalou. A televisão estava ligada em um jogo qualquer de futebol.
– Então… - Comecei a puxar assunto. - Seu pai disse que você estava num internato. Saiu quando de lá?
– Ontem. Ele me disse que me matriculou na mesma escola que você.
– Hm… - Alice chegou resmungou na sala. - Oi. - Ela falou sorrindo irônica. Segurei o riso.
– Oi. - April cumprimentou sorrindo.
– Sou Alice. Tem namorado? - Meu Deus… Mais direta, impossível.
– Não. Vocês namoram né?
– Sim. - Alice respondeu. Gente, to namorando!
– Hm… - Alice ficou encarando a coitada da April.
– Peguei de brócolis também. Preciso manter minha dieta. - Minha mãe disse voltando pra sala.
– Dieta? Pra que dieta? - Perguntei.
– Pras gordurinhas. - Revirei os olhos.
– Cadê a Bia? - Perguntei pra Alice.
– No teu quarto.
– Não. To aqui. - Ela pulou em cima de mim! Meu Deus! Vou morrer!
– Bia! Qual é! - Reclamei.
– Tá com vergonha? - A cara de pau perguntou pra April, que sorriu ainda envergonhada. Juro que nunca vi uma menina tão tímida que nem ela. - Quero montar minha casa da Barbie.
– Sério que você trouxe isso? - Perguntei.
– Sim! E mamãe disse que vai me dar outra. Aí deixo uma aqui e outra em casa.
– O quarto é meu, sabia?
– Sabia. Mas e daí?
– Sua folgadinha, meu quarto. Meu espaço. - Ela me deu a língua! Absurdo.
– Tá folgada demais. Sério. - Bia escondeu o rosto no meu pescoço. Ela sempre fazia isso quando levava bronca.
– Você deixou.
– Só a casa da Barbie. Mais nada. - Bia sorriu. Alice continuava encarando a coitada da April. Dei um cutucão nela. To com medo dessa menina com ciúmes. E algo me diz que essa noite vai ser longa. Muito longa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O prox cap já tá postado no anime. Porém, quero meu reviews, claro rerere Então, se um numero razoavel comentar, amanha tem cap novo uhu Bye! ♥